Sim, Sou Um Aborto. escrita por BruxoAbortado


Capítulo 4
Conversa atrás da porta.


Notas iniciais do capítulo

Então eu já to no quarto capítulo, sei que tem algumas pessoas lendo, mas queria mais Reviews. Mas tirando isso ta de boa vamos lá!



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O fim de ano fora ótimo, já estava com vontade de jogar futebol de botão novamente, correr na praia. Estava com saudades dos trouxas, sim, durante a noite planeijara uma fuga de casa, iria correndo até a praia. Sua casa ficava perto de um barranco gramado. A frente tinha várias arvores, sem caminho algum, pois sempre que quiseram sair dali ou chegar eles aparatavam, Nicolas atravessaria aquelas árvores sozinho de pé, e depois caminharia cerca de 500 metros até a praia. Era um plano de fulga bom, agora era só colocar em prática. O dia sucessor amanhecera com um belo sol esquentando o lugar. Ele acordara cedo, colocara roupas leves, e mais nada. Fez alguma coisa para comer e saiu de casa comendo e correndo. Sua mãe nem chegara a lhe ver, seu pai ia para o trabalho muito cedo. Então tinha sido uma fulga perfeita. Com dificuldade passou todas as árvores que levavam até a estrada. Atravessou a rua. E foi caminhando rapidamente para a praia. Onde achava que iria encontrar os garotos. Depois de algums tempo caminhando ele chegou. Olhou em volta, e viu os garotos jogando futebol em um canto da praia. Foi correndo até eles com um sorriso enorme no rosto.

▬ Hey!

Se antecipou um garotinho do seu tamanho.

▬ Oi!

Cumprimentou ele, educadamente.

▬ Vai querer jogar futebol com a gente?

Disse o gordinho que vinha correndo lá de trás, com um anorme sorriso no rosto, lembrava-se bem daquele gordinho, ele que lhe convidara para brincar de futebol de botão na noite anterior.

▬ Claro.

Respondeu rapido sem nem pensar. Nunca tinha jogado futebol com ninguém, adiquirira sua paixão sozinho, e sempre praticara sozinho. Agora estava prestes a jogar com os trouxas, a amizadecom aqueles trouxas estavam se saindo melhor do que esperava.

▬ Eu fico no gol!

Gritou o gordinho e eles separaram os times. Começaram a jogar, jogar com outras pessoas, eram um pouco mais diferene e divertido, estava gostando, os trouxas eram sem dúvidas, dez vezes melhores que os bruxos, pensava.

▬ Gooooooool!

Gritavam quando conseguiam fazer algum gol e saiam para a comemoração. Estava sendo uma manhã agradável jogando futebol ali com eles. Quando o relógio se aproximou das 12 horas. Ele resolvera voltar para casa, pelo mesmo caminho. Depois de quase uma hora andando calmamente, ele chega em casa. Seu pai estava na porta, quando viu ele, foi correndo em sua direção.

▬ Onde você estava? Garoto folgado!

Disse o pai lhe depositando vários tapas no corpo inteiro .

▬ Tava jogando bola.

Respondeu ele já entre lágrimas.

▬ Quer dizer que você fugiu de casa para jogar futebol com trouxas? Fez eu e sua mãe morrerem de preocupação pra jogar futebol com trouxas? Fez eu sair do trabalho para jogar futebol com trouxas?

Gritava o seu pai com raiva. Ele estava tremendo de medo da fúria do pai.

▬ Sim.

Disse breve, caminhando rápido para dentro de casa.

▬ Você nunca mais vai jogar futebol na sua vida!

Ouviu o berro do pai, e subiu as escadas para seu quarto chorando. Ouviu então dois barulhos de pequenas de explosões. E deduziu que seu pai dera fim nas suas bolas de futebol. O choro agora foi ainda maior, tinha perdido suas duas bolas de futebol. Ficou um bom tempo ali chorando. Até que resolvera descer para tomar alguma coisa. A porta do quarto de seus pais estava entreaberta. E não pode ouvir o grito de seu pai vindo lá de dentro. Ele encostou a cabeça na porta e ficou ouvindo a conversa.

▬ Garoto inútil! Onde já se viu um bruxo apaixonado por futebol? Que gosta de amigos trouxas? ▬ Gritava ele para sua esposa. ▬ Pensa que eu não noto? Nunca fez nada de diferente acontecer, nenhum vestigio de magia! Não conseguiu voar!

Ia gritando ele, o coração de Nicolas parecia que estava sendo esmagado, ouvindo aquelas palavras do pai. As lágrimas enxeram seus olhos e transbordaram.

▬ ... Merlin queira que não! Mas pra mim ele é um tremendo de um aborto! Um inútil!

A cada palavras que seu pai falava, parecia que um aca era enfiada em seu peito. Optou por nem escutar mais a conversa. Foi para o seu quarto se trancou, seu pai tinha destruído seu pequeno coração.


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Notas finais do capítulo

Então, acabei, era pra eu postar atarde, mas resolvi postar de manhã mesmo. Deixem Reviews please, e qualquer coisa falem comigo no @BruxoAbortado



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