O natal fora outra data péssima para o garoto, agora eria sempe assim, saia de casa, todos queriam mostrar seus dotes de magia para ele? Teria que falar sobre voar com todos? Teria que aguentar aquilo por quanto mais tempo? Quando a magia começaria a dar sinais em seu corpo? A magia daria sinais em seu corpo? Ele tinha magia? Essas perguntas corriam em sua cabeça por toda parte. Faltava um dia para a virada do ano. E como em todo fim do ano da família, eles iam comemorar em uam praia, onde vários trouxas, iam também. Seus pais não gostavam muito da convivência com eles, mas eles sempre faziam um espetáculo de fogos de artifício muito belo. Que agradava todos da familia a ir ver. Nicolas jogava bola como sempre no terreno da sua casa. Seu pai estava no trabalho, seu irmão e sua mãe faziam alguma coisa que não lhe importava. A bola ia para um lado e para o outro, e ele corria atrás, fazia dribles sozinhos com a bola, e algumas acrobacias. O tempo passava rápido e ele não se cansava, tinha vontade de jogar mais, ia cada vez aprimorando mais tecnicas. Os dias se passavam e chegou o dia do fim do ano. Seu pais se prepararam, e por cerca das 20 horas foram para a praia ver o fogos, apesar que demoraria bastante, eles costumavam chegar cedo, pois, alguns bruxos costumavam ir lá ver os fogos também. Eles aparataram em um local onde os trouxas dificelmente veriam e caminharam para a praia.

▬ Boa noite!

Cumprimentou um senhor que andava pela praia e o Sr Permett sorriu para ele. Todos ficaram ali juntos, menos Nicolas que resolvera ir até beira da água molhar os pés. Logo ao lado de Nicolas estavam três garotos jogando pedrinhas na água, todos aparentemente trouxas. Ele ficou ali olhando para água, até que um garoto veio em sua direção, era gordinho, e um pouco mais baixo que Nicolas.

▬ Oi, quer jogar futebol de botão com a gente?

Perguntou ele apontando para os amigos. Nicolas nunca tinha brincado daquilo com ninguém. Ele confirmou com a cabeça sorrindo.

▬ Claro!

E os quatro foram até a casa de um dos meninos, que ficava logo depois da faixa de areia.

▬ Vamos é ali!

Disse o gordinho apontando para a casa, e os quatro entraram na casa. Nicolas não pode deixar de notar que a casa do trouxas, era bem diferente das dos bruxos. Logo o gordinho voltara para a sala com uma mesa e uma caixa.

▬ Você sabe jogar?

Perguntou um menino do seu tamanho.

▬ Érr... Não.

Respondeu e logo o menino abriu um sorriso. Eles deitaram a mesa no chão e abriram a caixa.

▬ É assim. ▬ Ia explicando o garoto para Nicolas. ▬ Você tem 5 botões desses, você arruma eles na parte do seu campo, e coloca o goleiro na parte do gol ...

E assim eles explicaram a Nicolas como se jogava. Nicolas estava adorando fazer novo amigos, quase nunca brincava com ninguém e quando brincava era sempre com bruxos, aquelas brincadeiras bruxas muito complexas e enjoativas.

▬ Então, qual seu nome cara?

Perguntou um dos garoto para ele.

▬ Meu nome é Nicolas e o seu ?

Respondeu, enquanto conseguia marcar um gol em cima de seu adversário. Deu uma risadinhaa, era legal a brincadeira.

▬ Ah, meu nome é Matt, o dele é Paulo, e Dylan.

Estranhou um pouco a cultura dos nomes trouxas, mas não se importou, eles eram legais isso que importava. Os trouxas eram muito mais legais de como eram julgados pela sociedade bruxa, pelo menos aqueles trouxas ali sim. Nicolas tinha conseguido fazer mais um gol, e perder de apenas 3x2 para o menino gordinho.

▬ Não foi nada mal pra quem nunca jogou!

Disse o menino, agora era a vez dos outro dois jogarem. Eles ficaram ali, conversando e jogando até um bom tempo. Quando faltava poucos minutos para o fim do ano e a queima de fogo eles foram até a praia.

▬ Que tal brincarmos de pega-pega?

▬ Vamos!

Respondeu ele a pergunto do garoto, aquela brincadeira pelo menos ele sabia. Ficaram correndo ali, até que termionou o ano. Foram os quatro sentar na beira da praia para ver os fogos. Fora uma noite muto agradável. Depois dos fogos, eles brincaram mais um pouco até a hora de ir embora.

▬ Nicolas!

Chamou o pai pelo garoto.

▬ Já vou!

Gritou o Nicolas em resposta. Foi até os garotos ali e se despediu.

▬ Tchau amigos, até qualquer dia!

Disse ele e foi em direção até aonde estava a família. Eles aparataram para casa Nicolas foi se deitar. Tinha feito amigos naquele dia, amigos trouxas, que eram felizes sem magia. Aquilo o confortara de mais, já estava com saudades de brincar com os troxas.