Lua de Sangue escrita por BiahCerejeira


Capítulo 3
Capítulo 3


Notas iniciais do capítulo

Mais um capitulo fresquinho para vcs. Finalmente Sakura volta, quem sera que ela encontrará?



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Passou o resto do dia conversando com a avó e a noite com Cecil, que muito simpático contou sua historia. Foi dormir muito tarde e cansada do dia cheio, logo o sono veio sem sonhos.


Acordou animada e pensando na avó. Arrumou as poucas coisas que havia tirado da mala no dia anterior e foi para a cozinha onde já estavam esperando-a.


- Bom dia vovó, Cecil... – Sorri timidamente para eles.


- Bom dia querida. – Chyo olha-a tristemente.


- Olá Sakura. Dormiu bem? – Cecil sorriu tímido para ela.


- Muito bem, obrigado. – Sorri o encorajando. – Hum, que cheiro bom. O que temos aí?-Perguntei olhando para minha avó.


- Weffles e torradas, com suco de laranja fresquinho. – Sorria enquanto colocava os comes na mesa.


Sentei na cadeira mais próxima e olhei para o outro lado da mesa onde estavam meus avôs. Acho que já poderia chamar Cecil assim, pensei.


- Coma antes que esfrie. – Me estendeu um prato com uma grande torrada.


- Obrigado. – Aceitei o prato e por incrível que pareça comi como se não ouvesse colocado nada na boca há muito tempo.


- É melhor ir com calma, se não vai passar mal. – Cecil me olhava divertido.


- Ow. –Sorri tímida. – Desculpa, estou parecendo uma louca de fome. Mas sinceramente é assim que me sinto hoje!


Todos nos sorrimos e continuei a comer.


- Não é para menos. Você esta muito magra, não deve comer direito a muito tempo querida.


Minha avó sempre preocupada. Acho que a responsabilidade dos avôs são nos manter gordos. Sorri intimamente ao pensar nisso.


- Não se preocupe, estou muito forte. E se continuar a comer assim vou virar uma baleia. – Sorri animada.


- Acho difícil, o seu corpo é miúdo como de sua avó. Vocês se parecem muito.


Cecil nos olhava com um pequeno sorriso. Acho que devido ao fato de que Chyo e eu nos encarávamos com carinho após o seu comentário.


- Tenho orgulho de ser parecida com ela. – Falei para Cecil ainda olhando minha avó nos olhos.


Percebi que ela começava a fungar.


- Você precisa ir mesmo, Saki?


- Sim, estou indo depois do café como já havia dito.


- Mas você poderia ficar mais tempo, temos espaço e...


- Não Cecil. Tenho planos que devo colocar em ação logo. Minha loja deve estar pronta no dia previsto se não ficarei totalmente decepcionada comigo mesma.


Queria animar minha avó, mas não sabia como.


- Mas vocês irão me ver na estréia da loja certo? – Falei empolgada.


- Claro que sim. – Cecil falou primeiro.


- E com certeza levarei o meu futuro marido aqui a falência! – Chyo apertava levemente a mão de Cecil que estava levemente corado.


- Hum.-Disse engolindo o resto da minha torrada.- Quer dizer que vão se casar?


Estava curiosa e dava para notar.


- Quem sabe não é mesmo? – Sorria para ele.


Levantei-me da mesa e fui ate eles, que também haviam se erguido. Abracei os dois e sorri.


- Obrigado por tudo.


- Esperamos que nos visite logo Sah.


Quem falou foi Cecil, o que me deixou incrédula. Ele me chamou por apelido. O abracei por impulso, parecia que o conhecia há muito tempo.


-Obrigado.


- Ei, eu que agradeço. Afinal você deu apoio a nosso relacionamento.


Sorri e abracei minha avó.


- Querida, você sabe que pode voltar sempre que precisar. Ligue-me se precisar de qualquer coisa, escutou bem? Não seja teimosa e faço o certo que é me comunicar!


- Sim vovó. Eu sempre soube que poderia contar com a senhora.


Nos separamos e fomos em direção a minha caminhonete. Paramos ao lado desta enquanto colocava a minha pequena necesserie na cabine.


- Por favor não conte a eles onde estou.


- Claro. – Não precisava dizer quem eram o eles, minha avó sabia que falava de meus pais.


- Visite seu tio Jiraya e Tsunade. Mande um beijo para Naruto, estou com saudades daquele pentelho.


Sorrimos ao lembrar o quanto Naruto podia ser inconveniente e totalmente divertido ao mesmo tempo.


- Pode deixar vovó.


- Tenho certeza que ele vai querer lhe aporrinhar como fazia quando eram crianças.


Ela sorria vendo minha cara ficar extremamente irritada.


- Ele era muito chato, não sei se mudou muito, mas espero sinceramente que sim. Se não vou ter que dar uns bons socos nele.


Falei com o punho erguido. Percebi a cara de desentendido de Cecil.


- O meu primo costumava puxar meus cabelos e falar o quanto eu era anormal.


Cecil sorriu.


- Não tem graça. – Falei abrindo um pequeno sorriso. – Ele realmente me incomodava. Afinal ter cabelo cor de rosa deve ser anormal. – Informei.


- Pois acho diferente e muito bonito. – Cecil sorria encabulado.


Fiquei rubra e escutei minha avó sorrir alto de nós dois.


- Vocês estão se dando muito bem.


Sorri ficando mais vermelha, observando Cecil passar o braço pelos ombros de minha avó enquanto esta o enlaçava pela cintura.


Entrei na caminhonete feliz ao vê-los daquela forma. Abaixei o vidro e girei a chave escutando o barulho do motor.


- Obrigado mais uma vez.


- Verei você em breve posso sentir isso! – Chyo sorria meigamente.


- Sim. – Mudei a direção do olhar para o avô. – Você cuide bem dela para mim!


- Vou cuidar e obrigado.


Sorrimos um para o outro.


- Bom tenho que ir, a estrada é longo.


Acenei e saí pelo caminho que me levaria a Progress.


 


 


 


Dirigia tranquilamente pela rua principal de Progress. Realmente a cidade continuava a mesma, com pequenas mudanças de cor das paredes de algumas residências e a construção de alguma loja nova. Mas nada que fizesse a cidade parecer outra, e isso estava me deixando alarmada. Espera encontrar uma cidade diferente talvez assim as lembranças não me atormentassem.


Sorriu ao parar na Market Street, a Handson’s ainda existia um pouco maior, mas estava ali. Lembrou-se imediatamente de sua infância e do doce sabor de refrigerante barato.


Desceu do carro e dirigiu-se a vitrine de sua futura loja. O calor do meio dia deixou suas costas úmidas. Parou olhando a larga vitrine, agora empoirada. Mas ela daria um jeito nisso. Colocaria um banco no lado de fora e vasos de flores convidativas e acolhedoras. Observou o vidro quebrado e anotou em seu caderninho, deveria falar ao dono para que este concertasse.


Em cima do banco mandaria pintar o nome da loja: SOUTHERN CONFORT. E seria exatamente isso que ofereceria aos clientes, um ambiente confortável com mercadorias expostas com elegância e discretas etiquetas de preço.


Estava tão entretida com seus pensamentos que não escutou o seu nome ser chamado, ate ser suspensa no ar.


O sangue fluiu para sua cabeça, ressoando estrondoso, na pulsação do pânico.


- Saki! Sabia que era você! Estava lhe esperando há dois dias.


- Naruto...


O nome saiu em um sussurro.


- Eu a assustei? – Largou-a no chão. – Desculpe. Fiquei muito empolgado em vê-la.


Sorria feito um menino.


- Deixe-me recuperar o fôlego.


Sorri timidamente.


- Enquanto isso eu aproveito para admirá-la. Já se passaram tantos anos? Nossa você esta linda e maravilhosa!


- É mesmo?


Era bom ouvir isso, apesar de não acreditar. Colocou uma pequena mexa rosada para trás da orelha, enquanto sua pulsação voltava ao normal.


Inclinou a cabeça para trás para poder contemplar o rosto do primo, já que este possuía cerca de 1,85 de altura. Pode observar o quanto o rosto dele havia amadurecido, mas seu sorriso continuava o mesmo, grande e acolhedor como de uma criança. Seus olhos pareciam mais azuis do que se lembrava e a boca rosada em contraste dos belos dentes brancos. O cabelo loiro estava mais curto e muito arrepiado. Sorriu ao lembrar que quando jovem eles eram levemente moldados em seu rosto o deixando com cara de anjo, apesar de ser mais para o diabinho. Usava uma calça jeans e camiseta social branca de mangas curtas com os dois primeiros botões desabotoados.


 Agora percebeu que seus lábios tremiam levemente enquanto ela o observava. Parecia jovem e bonito, com ma discreta prosperidade, concluiu ela.


- Se eu pareço maravilhosa, não tenho palavras para descrevê-lo. Ficou com toda a beleza da família Naruto.


Ele reagiu abrindo seu imenso sorriso infantil, mas resistiu à tentação de abraçá-la novamente. Sabia que a prima era um tanto arisca para caricias. Contentou-se em puxar levemente seus cabelos rosados e macios.


- Ei! – Sorri levemente para ele.


- Fico contente por ter voltado.


- Não poderia querer recepção melhor. – Gesticulei para a cidade que continuava igual mas parecia progredir.


- Ah claro o progresso chegou aqui. – Sorriu. – Graças aos Hyuuga Uchiha e ao prefeito. Por falar nele, lembra-se de Suigetsu?


- Há sim, o tímido. Um dos três poderosos, junto com você e o Uchiha.


-Suigetsu mudou na escola secundaria, virou um astro do atletismo e casou-se com a rainha do baile. Começou a trabalhar com o pai e ajudou a mudar Progress. Como pode ver somos ótimos cidadãos hoje em dia.


Parada ali escutando os carros passarem na rua e o ritmo familiar da voz do primo, lembrou-se do porque de gostar tanto de Naruto.


- Sente saudade da bagunça que fazia, não é?


- Às vezes. – Sorriu e olhou para o relógio. - Tenho que ir, estou no intervalo entre as consultas, tenho que convencer um dinamarquês a tomar a vacina contra a raiva.


- Antes você do que eu, Senhor Uzumaki.


Sorri para ele.


- Se a Senhorita me acompanhar, no final da rua esta meu consultório e minha humilde casa, então posso lhe oferecer chá gelado.


- Vou ter que recusar o convite apesar de ser tentador. Tenho que ir ver o corretor e as casas que têm disponíveis.


Um súbito brilho passou pelo olhar de meu primo, o que me fez ficar desconfiada.


- Não sei se vai gostar da idéia, mas sua antiga casa esta vazia.


Um frio passou por minha espinha.


- Minha antiga casa?


O destino estava agindo rápido de mais.


Instintivamente cruzou os braços segurando os cotovelos.


- Acho que nem mesmo eu sei o que pensar. Mas vou ter que descobrir.


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Notas finais do capítulo

Pessoal eu gostaria muito que me falassem o que estao achando entao mandem Reviews!!!!!
Bjs



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