Lua de Sangue escrita por BiahCerejeira


Capítulo 13
Capítulo 13


Notas iniciais do capítulo

Uolll capitulo novinho e fresquinho para vcs!!!!

Este vai ter o tão esperado bju... Espero q gostem...



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Piney Cobb deu uma longa tragada no ultimo cigarro de seu maço, pensativo. Observou a caminhoneta parar na beira da estrada ao lado da pickup de Sasuke. Viu a mulher descer e pela cor dos cabelos só poderia ser Sakura Haruno, a garotinha que voltara depois de crescida. Continuou a observar enquanto a via se dirigir aquela direção pelo meio da plantação.


Ao seu lado estava Sasuke observando a plantação. O garoto tinha idéia estranhas a seu ver, mas estavam dando certo.


- Bem que poderíamos ter outra noite de chuva como o da passada. – Murmurou Sasuke.


- É verdade. – Coçou o queixo sentindo a barba por fazer. – Mas a plantação esta maior do que as outras.


- O algodão orgânico cresce mais depressa. – Comentou Sasuke distraído. – As substancias químicas tolhem o crescimento.


- Foi o que eu disse.


E a informação foi comprovada na pratica apesar das desconfianças de Piney.


- Chefe? – Piney deu a ultima tragada antes de jogar o toco de cigarro ao chão. – Tem problema com mulher?


- Como?


- Eu procuro me manter longe das mulheres, mas já vivi bastante para saber quando estou vendo uma prestes a explodir.


Ele virou o rosto contraindo os olhos devido ao sol e pode ver Saki vindo em sua direção.


- Lá vem uma agora. E pela sua aparência você está na sua mira, chefe.


- Não tenho problemas.


- Eu diria que agora você tem.


Piney deu um passo para trás para não ser atingido pelo impacto.


- Sasuke...


Era um prazer vê-la.


- Saki, mas que surpresa agradável.


- Acha mesmo, é o que veremos. Preciso falar com você!


- Claro.


- A sós.


- Posso me afastar.


Sakura respirou fundo lembrando-se das boas maneiras.


- Peço que me desculpe senhor Cobb.


- Não precise se incomodar. Pensei que não se lembraria de mim.


Ela não se lembrara, o nome apenas saíra. Agora o observando podia lembrar-se de um senhor magro, que cheirava a álcool e fumo, trabalhando com seu pai.


- Lembro-me que costumava me dar balas e trabalhar no campo com meu pai.


- Isso mesmo. – Ele sorriu mostrando seus dentes amarelados pelo tabaco. O rosto velho e maltratado pelo sol e a idade. – Trabalho agora para o moço que fez universidade. Paga mais. E agora tenho que ir. Ate mais, chefe.


Inclinou o boné que usava e depois tirou do bolso um dropes de menta e ofereceu a Saki.


- Pelo que me lembro era seu preferido.


- E ainda é. Obrigada.


Enquanto ele se afastava Sasuke comentou.


- Piney ficou feliz por você ter se lembrado dele.


- Papai costumava beber com ele uma vez ao mês. E nos demais dias lhe dava broncas por beber demais.


Sakura sacudiu a cabeça para tirar as imagens que vieram à mente. Olhou para Sasuke.


- Mas não estou aqui para viajar ao passado. Porque disse a Suigetsu que estamos nos vendo?


- Não tenho certeza...


- Não estamos nos vendo!


Sasuke arqueou as sobrancelhas e tirou os óculos escuros pendurando-o na camisa.


- Neste momento estamos sim. Parado a sua frente não posso deixar de lhe ver.


- Sabe muito bem o que estou falando. Não estamos namorando!


Sasuke reprimiu a vontade de sorrir.


- Acho que é quase isso. Afinal, saímos juntos quatro vezes nos últimos dez dias. E na minha maneira de pensar quando um homem e uma mulher vão jantar juntos, é um encontro romântico.


- Pois está errado.


- Esta bem.


- Não fique aí com esse sorriso de canto! E mesmo que estivesse pensando isso precisava dizer a Suigetsu que estamos envolvidos? Ele contou a Karim que agora esta crente que estamos tendo uma ardente ligação amorosa. Não quero que fiquem pensando que sou mais uma aventura sua.


- Mais uma aventura? – Sasuke engatou os dedos no bolso da calça jeans e se balançou para frente e para trás. – Quantas aventuras você acha que já tive?


- Não tenho o menor interesse em saber.


- Foi você que levantou o assunto. – Lembrou ele só para vê-la enfurecendo-se.


- O fato é que você disse a Suigetsu que estamos envolvidos.


- Não, não disse. E não entendo... – Sasuke lembrou-se de repente. –Ah, sim, só pode ser isso...


- Pronto! – Com uma expressão triunfante Sakura apertou o dedo contra o peito dele. – Já é adulto já deveria ter passado das conversas de vestiário.


- Foi um mal entendido. – E fascinante na opinião dele. – Karim não consegue ver um homem solteiro ainda mais se é amigo de Suigetsu. Entao fica o tempo todo querendo me arranjar uma namorada. Na ultima vez que tentou armar um encontro romântico para mim, pedi a ele para que inventasse algo. Dissesse que eu tinha uma ligação amorosa e sigilosa com algume.


- Uma ligação comigo? – Ela bufou de raiva. – Entre todas...


- Não falei que era você. Suigetsu deve ter dado seu nome, pois nós estávamos em sua loja quando tivemos esta conversa. Mas, sinceramente não vejo motivo da irritação, somos ambos solteiros e estamos nos vendo... – E antes que ela replicasse prosseguiu. – É verdade, Saki. Se nosso relacionamento estivesse progredido para um estagio natural, qual é o problema?


 Sakura não tinha certeza se seria capaz de falar algo. Ela notara através da sua voz que ele achava graça daquilo tudo.


- Acha que é engraçado?


- Uma autentica piada.


- Não tem a mínima graça. A Karim irá espalhar por toda a cidade, isso se não o fez já!


- Acho que deveríamos fazer um comunicado na imprensa negando tudo.


Ela soltou um grunhido e tentou se afastar, mas Sasuke segurou o seu braço.


- Procure se acalmar Sakura.


- Não me diga para me acalmar. Estou tentando abrir um negocio aqui, um lar, e não quero ser alvo de fofocas.


- Essas fofocas são o combustível de pequenas cidades. Morou tanto tempo fora que se esqueceu disso? Fora que as pessoas irão a sua loja só para lhe ver e saber de mais fofocas, o que lhe fará mais vendas. Que mal a nisso?


- Não gosto que as pessoas me olhem com curiosidade. Já passei por isso.


- Sabia que isso aconteceria, pelo menos um pouco as pessoas lhe olhariam. E se querem ver o porquê de você ter atraído Sasuke Hyuuga Uchiha, basta olharem.


- Agora mudou tudo. – Sakura sentia que não pisava mais em terreno sólido. – E Hinata estava na loja quando Karim fez o comentário.


Sasuke estremeceu, o que a fez soltar um comentário.


- Não é mais engraçado agora, não é mesmo?


- Se Hinata vai me aborrecer, e sei que vai por isso. Esta na hora de eu tirar algum proveito desta situação.


Ele apertou o braço dela fortemente e retirou os óculos jogando-o para o lado. Aproximou-se de Sakura fazendo soar campainhas de alarme no interior desta. Espalmou o peito dele.


- O que esta fazendo?


- Não precisa ficar nervosa. – Com a outra mão, Sasuke segurou a nuca de Sakura. – Só vou saboreá-la.


- Não!


Ele sorriu de canto e roçou os seus lábios nos dela.


- Não vai doer. Prometo.


E cumpriu com a palavra. Não doeu, muito pelo contrario atiçou as necessidades que ela comprimira com tanto cuidado.


A boca dele era suave, gentil, persuadindo-a a aproveitar como ele estava aproveitando. O calor espalhou-se pelo ventre de Sakura, no momento que fios invisíveis de tensão e percepção se emaranhavam. E, quando esta mistura subiu para o coração, Sasuke recuou.


- Tive um pressentimento. – Sasuke tocava e acariciava a nuca dela. – Logo que tornei a vê-la.


 A cabeça de Sakura girava. Não era uma sensação que gostava de sentir.


- Isso é um erro. Eu não...


Ela deu um passo para trás escutando o som de algo se partindo.


- Droga é o segundo par te óculos essa semana.


Sasuke tornou a beijá-la enquanto acrescentava:


- A vida é cheio de erros. E esse não parece ser mais um, mas teremos que experimentar para ver.


- Não sou boa neste tipo de coisa, Sasuke.


- No tipo do que? De beijo?


- Não. – Sorriu algo que a espantou. Como ele conseguia fazê-la rir quando estava apavorada? – Estou falando de relacionamento.


- Bem, então terá que praticar.


- Não quero praticar. – Ela suspirou ao senti-lo beijar sua testa. – Há uma coisa a meu respeito que você não sabe Sasuke.


- O inverso também acontece. O que acha de darmos uma volta mais tarde?


- Isso não é lidar com o problema.


- Podemos parar e comermos algo quando quisermos.


Sasuke virou-a e seguiu com ela pela plantação.


- Um paço de cada vez Sakura, sou um homem paciente. Se olhar ao seu redor confirmará o que disse. Levei três anos para lavrar a plantação do jeito que queria. Há pessoas que ainda apontam na rua para mim. Tudo porque não aceitei a maneira como todos fazem as coisas já que é a maneira mais fácil e menos assustadora.


- Sei disso. É um problema com o qual sempre convivi.


- Então porque não nos considera dois desajustados vendo ate onde um relacionamento nos leva?


- Não sei do que está falando. Nenhum Hyuuga Uchiha é um desajustado em Progress.


- Pensa assim porque ainda não lhe cansei, falando das maravilhas do algodão orgânico. – Beijou a mão de Saki. – Mas pode ter certeza que irei lhe falar, já que não tenho uma vitima há alguns meses. Vamos fazer o seguinte. Você vai para casa. Eu preciso tomar um banho. Dentro de uma hora lhe buscarei.


- Tenho coisas para fazer.


- Deus sabe que não há um único dia que não possui coisas para fazer. – Ele abriu a porta da caminhonete dela. – Passarei lá dentro de uma hora.


Quando ela sentou no volante ele acrescentou:


- E mais uma coisa, Saki. Apenas para não haver confusão: será um encontro romântico.


Ele fechou a porta e foi para a pickup.


 


 


 


 


 


 


 


 


- Sasuke, não seja egoísta.


Hinata fazia beicinho vendo o irmão, colocar a camisa. Costumava se refugiar no quarto dele em busca de companhia após a morte de Hope.


- Eu só quero o carro emprestado!


- E eu já falei querida irmã que usarei o carro esta noite.


Hinata soltou um grunhido.


- Te odeio!


- Humn. – Ele sabia como era a irmã, usaria todas as táticas possíveis para ter o que queria. Mas com ele nunca funcionava.


Pegou o relógio de cima da mesinha e colocou no pulso, e depois a chave do carro.


- Idiota! – Hinata pulou da cama onde estava deitada em direção a Sasuke.


Ele apenas segurava os braços da irmã para cima, lhe dando o sorriso de canto.


- Por que não luta como um homem?


- Se lutasse como um homem, neste momento você já teria levado um soco. – Sorriu e depositou um beijo na bochecha da irmã casula.


- Eu te odeio! – Ela grunhiu, fazendo força, mas já sabia que aquela batalha não poderia vencer. Então começou a chorar. – Por que você é assim, custa usar a pickup hoje. – Fez beicinho.


- Hinata isso não funciona comigo. Você usa o carro amanhã, certo?


Ele virou as costas e sentiu quando ela lhe acertou um chute na canela.


- Ah, garota traiçoeira.


Abaixou-se para alisar a canela, quando Hinata em sua ultima tentativa se jogou contra o irmão para pegar as chaves. Sasuke foi mais rápido e se esquivou fazendo-a cair no chão.


- Ai. – Hinata esfregava os cotovelos.


- Sasuke e Hinata o que está acontecendo aqui?


- Mamãe...


Sasuke engoliu em seco ao escutar a voz de Margaret.


- Todos da casa estão escutando essa gritaria. Não quero que pensem que criei gurilas.


- O Sasuke não quis me emprestar às chaves do carro. – Hinata tentava mais uma vez.


- Seu irmão empresta o que ele bem entender, já que o carro é dele. – Falou fria fazendo com que Hinata tremesse involuntariamente. – E você Sasuke, pare de agir como um orangotango.


- Ele me machucou mamãe. – Ela derramou uma pequena lágrima, mas não teve o efeito que quis. 


- Está certa mamãe. E eu peço desculpas. – Sasuke falou frio como o tom de voz da mãe.


- Ótimo. – Margaret fez menção de se retirar.


- Ah mamãe ele podia usar a pickup, já que o que ele quer mesmo é ficar de sacanagem com Sakura Haruno.


Sasuke fechou os olhos e respirou fundo. Lançou um olhar reprovador para Hinata.


- Como é? – Margaret havia se virado novamente e encarava os filhos.


- É isso mesmo que ouviu. – Hinata falou. – Todos da cidade estão comentando que Sasuke e Sakura estão se gostando.


- Você pretende sair com a Haruno, Sasuke?


- Pretendo. – Frio como o gelo.


Hinata tremeu diante da troca de olhares de Sasuke e Margaret.


- Tudo bem você colocá-la em sua vida, mas não a quero na minha. Ouviu bem Sasuke?


- Com certeza.


Margaret se retirou e Sasuke encarou a irmã.


- Satisfeita, Hinata?


Virou as costas para ela e saiu do quarto. Queria não ter visto o desespero no olhar da mãe.


Hinata se sentia mal, como se tivessem aberto um buraco em seu peito. Saiu correndo do quarto e parou no alto da escada na hora em que a porta da frente fechava.


- Me desculpe. – Sussurrou. – Não me odeie Sasuke. Por que eu já estou me odiando.


Sentou no ultimo degrau debruçando a cabeça nos braços.


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Notas finais do capítulo

OoOoOo q acharam???
hehehehhh
Depois de tanta coisa finalmente o bju e eh claro mais cedo ou mais trade haverá hentai deste casal fofo!!!
Bom, agora q fiz muitos felizes, podem me fazer tambem... Review onegai!!!!



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