Ela estava emergida em uma escuridão sem fim. Seus músculos dormentes, as pálpebras pesadas, apenas sua consciência para estar acordada. Rose lutava contra a corrente, contra a escuridão na qual estava envolta. Ela precisava de ar, ela precisava respirar.

Abriu os olhos rapidamente e respirou fundo. Seus pulmões doíam e seu coração estava acelerado. Uma mão gelada agarrou seu pulso, fazendo Rose se acalmar.

– Tom? – Disse ela em um sussurro

– Sou eu Rose, agora se acalme. – Pediu Tom

Ele parecia cansado, mas Rose não podia negar que ele parecia incrivelmente irresistível . Ele não usava camisa, seus músculos não eram avantajados, mas eram bem definidos. Os cabelos estavam desgrenhados, e as olheiras eram profundas.

As unhas de Rose estavam cravadas na palma de sua mão que provavelmente ficaria marcada. Assim que sua respiração normalizou, Rose encarou a janela aberta. Não sabia identificar que horas eram, apenas que já estava amanhecendo.

– Está melhor? – Tom perguntou dessa vez, eu um tom mais neutro.

Rose apenas assentiu.

– Que horas são?

– Por volta das seis da manhã. – Ele respondeu

Um silêncio constrangedor se postava dentro do quarto. Tom a encarava e Rose encarava seus dedos, envergonhada demais para dizer algo. Havia chorado na frente dele e deixado ele em claro a noite inteira. Sentia-se fraca e as lembranças da noite passada caiam sobre seus ombros, havia acredito em uma mentira por tempo demais.

– Rose olhe pra mim. – Ordenou Riddle novamente

Ela encarou seus olhos imediatamente. Seu corpo se arrepiou, a voz dele causava efeitos sobre ela, principalmente quando ele ordenava. Riddle não havia nascido para receber ordens, ele havia nascido para dá-las.

– Aproxime-se – Mandou novamente.

Rose chegou mais próxima dele, sua respiração agora estava acelerada novamente. Tom encarou seus olhos, eles estavam a milímetros um do outro.

– Prometa-me que nunca irá chorar novamente. – Disse Tom

– Prometo. – Ela lhe respondeu

COLOQUEM PARA TOCAR (xx)

Tom selou seus lábios com os de Rose, começando um beijo lento. As mãos pequenas de Rose foram até os cabelos dele, bagunçando-os levemente. Suas línguas travavam uma batalha deliciosa. Rose deitou-se na cama, com Tom por cima de si e suas mãos passeando por seu corpo, apertando suas coxas, acariciando sua cintura. Riddle mordeu o lábio inferior da ruiva, fazendo a soltar um baixo e rouco gemido. Rose não sabia o que estava acontecendo, nunca havia passado por isso, apenas sentia seu corpo em chamas a cada toque.

When I was younger I saw

My daddy cry and curse at the wind

He broke his own heart and I watched

As he tried to reassemble it

And my momma swore that she would

Never let herself forget

And that was the day that I promised

I'd never sing of love if it does not exist

Quando eu era mais jovem eu vi

Meu pai chorar e xingar ao vento

Ele quebrou seu próprio coração e eu assisti

Enquanto ele tentava remontá-lo

E minha mãe jurou que

Jamais se deixaria esquecer

E aquele foi o dia em que prometi que

Nunca iria cantar nada sobre amor se ele não existisse

Seus corpos estavam entrelaçados, Rose sentiu as mãos de Riddle por debaixo de sua blusa, estavam geladas e causavam mais arrepios em seu corpo.

Aquilo era tão bom e Rose não sentia-se errada em fazê-lo. Seu interior estava quente, ela sentia-se quente, ela ansiava por mais, ela ansiava por Tom, não queria que ele parasse jamais. Rose arranhava-lhe as costas, os beijos de Tom lentamente foram descendo para o pescoço, cada vez mais lento, cada vez mais torturante. Pequenos gemidos escapavam de sua garganta fazendo com que ela corasse fortemente.

But, darling, you are the only exception

Well, you are the only exception

Well, you are the only exception

Well, you are the only exception

Mas, querido, você é a única exceção

Bem, você é a única exceção

Bem, você é a única exceção

Bem, você é a única exceção

Tom não sabia direito o que estava fazendo, havia deixado-se levar. Não que nunca tivesse feito isso antes, acreditem se quiserem, já havia. Já havia deixado-se levar pelos desejos carnais com uma ou outra garota da Sonserina, nada muito especial. Mas aquela era Rose, ele podia fazer algo daquilo com ela? Afinal, ele havia odiado ver ela chorar por causa de seus pais, ele podia fazer ela chorar depois por causa dele? Não, ele queria Rose para si. Não a amava, Tom Riddle jamais seria capaz de admitir que amava, nunca. Mas seu egoísmo deixava-o no direito de querê-la somente para si.

Riddle tirou devagar a camisa de Rose, deixando-a apenas de sutiã, seus seios avantajados roçavam contra a pele de Riddle.

Tom estava prestes a tirar a saia de Rose, quando um grito agudo foi ouvido no andar de baixo, era a sua avó. Rose separou-se rapidamente de Tom e o encarou confusa, Riddle nada disse, apenas jogou a camisa de Rose em cima dela e vestiu a sua rapidamente.

– Fique aqui, Rose. – Ele mandou segurando sua varinha

– Não Tom, a minha avó, ela... – Rose foi interrompida por Tom, que juntou seus lábios brutamente.

– Fique aqui Rose, isso é uma ordem, se tranque aqui e somente saia se eu vier te buscar, entendeu? – Ele perguntou friamente depois de separar-lhe os lábios.

– Sim...

– Fique com a varinha em mãos, eu volto logo. – Ele disse antes de sumir pela porta silenciosamente.

Rose trancou a porta e empurrou uma cadeira para frente da mesma, caçou sua varinha entre os lençóis da cama e apontou para a porta, respirando fundo. Os estrondos lá embaixo continuavam. E Rose ficava cada vez mais nervosa.

Outro grito foi ouvido, dessa vez, não era a sua avó. Era Riddle.

– Avada Kedavra! – Ele gritou sonoramente a maldição da morte.