I Love a Murderer? escrita por Price of Reality


Capítulo 6
A Selfish Person


Notas iniciais do capítulo

Yo depois de muito tempo vou postar o capítulo, aleluia irmão! Bem como sempre esper que gostem :D



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 Iria faltar. Não estava se sentindo bem o suficiente para encará-lo. O que sentia não era medo e sim insegurança. Havia passado a noite em claro pensando que o que havia deixado acontecer poderia estragar uma das amizades mais importantes que teve. Alexia nunca a perdoaria.

 Aquilo estava a matando por dentro, teria que resolver aquele problema logo, mas como? E o pior de tudo... aquela cena não deixava sua cabeça... Connor sem mais nem menos tocava-lhe os lábios de forma carinhosa e cuidadosa, ainda podia sentir o calor que aquele beijo transmitiu.

  -Não, não, não! Para de pensar nisso sua idiota! - gritava consigo mesma.

  Deveria ter vergonha daqueles pensamentos, deveria se preocupar com os problemas que teria. Não conseguia encontrar outras alternativas além de fugir. Já havia fugido do passado por que não fugir agora? Parecia covardia e era, mas qualquer pessoa em seu lugar faria o mesmo, aquela história de enfrentar os medos não existia de verdade... Histórias... como queria voltar naquele tempo em que acreditava nelas... se apenas sua mãe ainda estivesse ali ao seu lado saberia o que fazer.

  Connor sabia onde morava, não sabia? Sim ele sabia, e não tinha outro lugar para ir afinal não tinha mais uma família e nem adiantava pensar em Alexia, ela era a última pessoa que teria coragem de ver agora.

  -O que faço?...

  Ficou rolando na cama pensando por um longo tempo. Connor provavelmente apenas iria procurá-la quando a aula acabasse então antes da aula terminar Alice pensou em ir para a escola e cuidar da gata abandonada e enquanto isso Connor iria até a sua casa e não a encontraria, sem opção ele voltaria para a casa dele e quando ela terminasse de cuidar da gata ela voltaria sem problemas.

  -Perfeito! - ela disse olhando a folha de papel em que havia escrito seu plano.

 Enquanto esperava as horas passarem iria arrumar a casa e fazer compras no supermercado, afinal mesmo com todos os problemas ainda tinha que cuidar da casa sozinha. Primerio arrumaria os quartos, então a sala, a cozinha e o banheiro por último. Planejo tudo na cabeça mas não sentia vontade de fazer nada.

  Com um suspiro se levantou e começou a fazer as tarefas da casa.

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  Já havia terminado de arrumar a casa, agora só precisava fazer as compras. Lembrou-se de fazer uma lista dessa vez, na última vez esqueceu que precisava comprar detergente e teve que sofrer as consequências depois com o dobro de louça para lavar depois de dois dias.

  -Sabão, pasta de dente, arroz... - disse enquanto escrevia.

  Pegou a carteira e saiu de casa. Mesmo realizando todas as tarefas, sua mente mantinha-se ocupada com seus problemas e tinha medo do que poderia acontecer caso seu plano não funcionasse, caso encontrasse Connor...

  Chegou no supermercado a fim de terminar logo aquilo. Ainda não prestava muita atenção no que fazia parte sua ainda estava pensando em como evitar o assassino. Enquanto andava não viu que havia mais uma pessoa no mesmo corredor e sem querer esbarrou quase caindo no chão mas alguém havia a segurado antes que pudesse sentir o piso duro.

  -D-desculpe, eu não vi você. - disse complemante envergonhada.

  -Não foi nada. - disse a pessoa - Está bem?

  -Ah, sim obrigada. Eu já vou indo. - disse com pressa.

  -Você... Onde eu já a vi? - se perguntava enquanto via a garota se afastando.

  Estava tão envergonhada que nem sequer havia olhado no rosto da pessoa. Precisava parar de pensar em seus problemas um pouco pelo menos enquanto estava em lugar público. Pagou sua compras e saiu do supermercado.

  Finalmente havia terminado o tempo passava devagar quando se estava preocupada mas o dia não duraria muito apartir daquele momento. Estava voltando para casa carregando sacolas para repor o estoque da casa, desde materiais de limpeza à própria comida, havia passado em um petshop também trazendo consigo um brinquedo e ração para a gata ainda sem nome.

  Quando chegou em casa guardou tudo em seu respectivo lugar, olhou para o relógio e já tinha que sair de casa. Pegou a mochila e a esvaziou colocando dentro a ração, o brinquedo e um pano. Saiu de casa com pressa quanto antes saísse menos chance de encontrá-lo teria.

  Chegando na escola, olhou seu relógio. Em vinte minutos todos estariam saindo das salas, se apressou mais um pouco e foi até o lugar abandonado nos fundos da escola. Ao se aproximar das caixas onde havia encontrava a gata, não a encontrou.

  -Onde ela está? - se perguntou.

  Mexeu em algumas caixas em vão, a gata havia desaparecido. Estava ficando preocupada, ela ainda não estava recuperada ainda andava com certa dificuldade e toda vez que tentava tocar a pata ela miava de dor. Olhou em volta do lugar mas não havia nem sinais dela. Resolveu então esperar e ver se ela retornava se sentou entre as caixas e ficou ali em silêncio.

  Passaram se minutos e sua preocupação apenas aumentava já não estava mais sentada andava de um lado para o outro procurando pela gata foi então que reparou, a cesta não estava ali. Não imaginava quem poderia ter a encontrado.

  -"Será que algum funcionário a encontrou?" - pensou - "E se a levaram embora?!"

  Alice saiu do local e começou a perguntar para os funcionários que encontrava pela escola mas todos negaram ter encontrado uma gata, ela havia desaparecido.

  Sem esperanças, Alice voltou para casa se sentia roubada. Alguém havia tomado algo que era realmente importante para ela, algo que ela tratava com carinho e sentia vontade de proteger. Não, ela não se sentia roubada, foi ela mesma quem falhou em proteger a gata e cuidar dela. A responsável foi ela, se estivesse protegendo-a de verdade isso não teria acontecido.

  -Eu sou uma pessoa egoísta, não? - disse a sí mesma.

  Estava começando a pensar porque queria proteger a gata. Simplesmente se sentia uma egoísta. Queria se sentir importante para alguém, queria que aquele pqueno animal apenas dependesse dela e de mais ninguém, mesmo que a pessoa tenha a levado embora fosse melhor ainda que ela, Alice não ficaria feliz porque ela queria se sentir importante pelo menos para alguém.

  Alice estava chegando em casa e as lágrimas começaram a cair pelo rosto lentamente impedindo-a de olhar em frente apenas para o chão.

  -Alice?... Por que você você está chorando? - ouviu a voz doce soar com preocupação.

  Olhou para frente e viu Connor sentado no chão em frente a porta de sua casa com a gata abandonada dentro da cesta ao seu lado.

  Connor se levantou e foi até ela dando um abraço confortante em Alice.

  -Me desculpe foi por causa da gata? - ele perguntou - Eu percebi que você não tinha vindo hoje e resolvi trazer ela até você. Você se preocupa bastante com ela, não é?

  Com as palavras de Connor, Alice começou a chorar mais ainda.

  -Você é uma pessoa gentil, por isso é a Alice. Única e a mais importante...

  Chorava pois havia percebido que era impossível odiá-lo mesmo com todos os crimes que havia cometido, Alice percebia que ela não se importava com o que acontecia com as pessoas que haviam sido mortas apenas sabia que no senso comum matar é errado mas não se importava com quem morria de verdade. E contanto que Connor apenas a tratasse daquela forma já era o sucifiente, não sabia o porque mas amava ele. Teria problemas mais tarde mas por enquanto apenas queria chorar enquanto via que o mundo em que uma vez viveu aos poucos caia aos pedaços.


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Notas finais do capítulo

Então? O que acharam?



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