Ciúmes É Fogo escrita por MandyLove


Capítulo 1
Carro, Cara, Carona?


Notas iniciais do capítulo

Oi Pessoal ^-^ Olha eu aqui com mais uma fic como prometi para comemorar mais um ano aqui no Nyah.
Hoje faz dois anos que eu faço parte do Nyah e que eu postei a minha primeira fic aqui, Drowning, e além desse terão mais dois capítulos.
Bom, melhor eu parar por aqui. Espero que gostem do primeiro capitulo. Enjoy...



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POV Percy

Acordei me sentindo bem... mal. Sim, mal. Ontem tinha sido um dia muito conturbado para mim. Acho melhor eu fazer um pequeno resumo de tudo antes de continuar.

Meu nome é Percy Jackson, tenho 16 anos. Meus pais são Poseidon, Deus dos mares – sim, tudo sobre a mitologia grega é verdade e os deuses ainda têm filhos com mortais – e minha mãe é Sally Jackson, casada atualmente com Paul Blofis.

O motivo de eu estar assim é que ontem eu briguei com minha namorada, Annabeth Chase, filha de Atena. Pois é, um filho de Poseidon namorando uma filha de Atena, quem diria, não? Afrodite com certeza.

Annabeth havia se mudado para Nova York, seu pai mora em São Francisco e por causa dela ser a Arquiteta oficial do Olimpo, que fica acima do Empire States, ela tem que ficar perto do Olimpo para vistoriar a reforma.

Acabou que o pai de Annabeth assinou uma declaração de emancipação de menor para Annabeth e com isso ela pode morar sozinha e não precisou ir para um internato. O apartamento dela fica perto do Empire e foi o primeiro “pagamento” dela pelo trabalho no Olimpo que atualmente esta quase no final.

Sim, ela tem um salario. Segundo a mãe dela, Annabeth não pode dedicar o tempo dela por algo que não será paga e disse mais um monte de coisas que eu não lembro mais. Com isso Annabeth pode se sustentar em Nova York sem ter que precisar achar um outro emprego, o que é muito bom.

De manhã ela estuda, para minha felicidade na mesma escola que eu. A tarde ela vai para o Olimpo e só sai de lá depois das oito da noite. Quando ela sai ela vem para minha casa para a gente ficar mais um pouco de tempo juntos e depois, por volta das onze da noite ela vai para o apartamento dela, claro que eu levo ela, Paul me empresta seu carro.

Enfim, faltava uma semana para o final das aulas e ontem, segunda-feira, Annabeth teve mais um de seus ataques de ciúmes, Annabeth é MUITO ciumenta. A gente acabou discutindo, falamos coisas desagradáveis um ao outro e Annabeth saiu me dando às costas chorando depois que eu disse que era insuportável namorar ela.

Ok, eu sei que mandei muito mal, mas entendam, eu amo a Annabeth o que é insuportável nela é esse seu ciúme bobo. Qualquer menina que chega perto de mim ela acha que esta dando em cima de mim. Como se eu fosse dar bola para qualquer outra garota que não ela.

Como eu disse antes, eu amo minha Sabidinha. Não faria nem um mal a ela, não queria que ela ficasse triste principalmente por minha causa e isso estava me corroendo porque ontem brigamos muito feio mesmo e eu ainda disse aquelas coisas e a fiz chorar.

Tínhamos brigado a noite depois que ela saiu do Empire e eu a estava esperando em uma loja perto de lá. Foi ai que uma menina veio falar comigo e eu e Annabeth começamos a brigar enquanto íamos a minha casa. Nunca chegamos à minha casa, eu cheguei, Annabeth não.

Eu iria pedir desculpas para ela e eu tentei ontem mesmo depois de ficar um tempo pensando em tudo que tinha acontecido e nas palavras nada amigáveis trocadas.

Enquanto ia até o seu apartamento a vi no Central Park e corri atrás dela, mas Annabeth me viu e começou a correr também, para longe de mim. Ela era mais rápida do que eu em um momento de distração minha a perdi de vista.

Tentei ligar para ela, mas seu celular sempre dava sinal de que estava desligado como às vezes ela deixava, sei que meio-sangue não pode usar telefone ou celular, mas era uma emergência.

Fui ao apartamento dela, mas ela não estava e isso me deixou triplamente preocupado. A onde Annabeth poderia estar em Nova York? Pensei no Olimpo e fui para o Empire States, mas o porteiro havia dito que a senhorita Chase, é assim que ele chama Annabeth, não havia voltado para lá naquele dia, já passavam da uma da manhã quando fui lá.

Ouvi duas batidas vindas da porta do meu quarto. Apoiei meu corpo nos meus cotovelos e olhei para a porta que se abria devagar. A cabeça da minha mãe surgiu e ela sorria encorajadoramente para mim.

Eu tinha contado para ela o que tinha acontecido entre mim e Annabeth, também cheguei quase duas horas da manhã sem avisar se eu não contasse o que estava fazendo até aquela hora minha mãe faria pior do que me colocar de castigo.

Minha mãe me escutou atentamente e disse que compreendia a situação, ela sabia como Annabeth era ciumenta, e que não iria se meter, mas ficou brava comigo e me deu um sermão por eu ter deixado Annabeth ir daquele jeito depois do que eu disse.

– Já esta acordado, que bom. – disse minha mãe se aproximando da minha cama. – Bom dia.

– Bom dia. Não dormi muito bem. – disse eu desanimado e minha mãe suspirou.

– Se troca, eu já fiz o café, quanto mais cedo chegar, mais cedo vai poder falar com a Annabeth e resolver as coisas entre vocês dois, ela sempre chega cedo na escola, não é? – perguntou minha mãe tentando me animar bagunçando um pouco meu cabelo.

– Claro, em alguns minutos eu vou para a cozinha. – falei me levantando da cama.

Minha mãe me deu um beijo na testa e saiu do meu quarto. Mesmo desanimado fui tomar um banho, no qual não demorei muito. Depois fiz minha higiene pessoal e troquei de roupa. Peguei meu material de escola e fui para a cozinha.

– A senhora quer me aninar mesmo. – comentei para a minha mãe, que estava lavando louça, com um sorriso ao ver a mesa do café da manha. Tudo azul.

– Sempre, meu filho, sempre. – disse minha mãe com um sorriso.

Comi um pouco de tudo do que tinha na mesa e depois fui para a escola junto com Paul, Paul havia se juntado há mim uns minutos depois de eu ter chegado à mesa. Eu estava no segundo ano no Goode High School, um milagre se pararmos para ver o meu currículo em estadias em escolas, e Paul era um dos meus professores.

Chegamos à escola e ainda faltavam quarenta minutos para começar as aulas, Paul sempre chegava cedo para arrumar suas coisas antes das aulas. Eu nunca tinha chegado tão cedo na escola na minha vida. O que o amor não faz hein.

Tinha só uma turminha de alunos sentada em um canto com seus cadernos abertos e escreviam freneticamente. Não estava interessado no porque deles estarem escrevendo assim, quando vi que Annabeth não era nem um dos cinco voltei minha atenção para a entrada da escola esperando Annabeth chegar.

Sentei em baixo de uma arvore e me recostei nela. Deixei minha bolsa jogada ao meu lado e esperei. Os minutos foram passando e nada de Annabeth. Vários alunos já tinham chegado, mas Annabeth nunca chegava e isso estava me deixando muito mal e preocupado.

Faltavam dez minutos para começar as aulas quando o ronco de um motor auto soou chamando a atenção de todos na escola. Imediatamente todos olharam para o carro. Um Fisker Karma prata.

– Carrão, meu amigo. Quero um desses para mim. – disse alguém se sentando ao meu lado me assustando. Olhei para o lado e vi que era Edwin acompanhado de sua namorada Mandy e de Marvin. Os três riram da minha cara de susto.

Esses três são os únicos que podemos, Annabeth também, chamar de amigos mesmo. Edwin é filho de Apolo. Mandy é filha de Afrodite. Marvin é filho de Atena. Não precisamos inventar nem uma mentira quando os assuntos envolvem o mundo grego, nossa verdadeira identidade.

– Sonha, Edwin. – falei brincando e voltei a olhar em direção ao carro. – Mas o carro é lindo.

Assim que o carro parou um cara moreno com óculos de sol saiu do lado do motorista e correu para o lado do passageiro do carro. Algumas meninas, que estavam não muito longe de mim, suspiraram e murmuraram que o cara era bonito.

– Garotas podem ser bem frescas. – murmurou Edwin e eu ouvi o som de um tapa o que me fez olhar em direção aos meus amigos.

– Sua namorada aqui, senhor “garotas são bem frescas”, é uma garota e ela achou esse moreno encorpado lindo e ele se veste muito bem também e eu não sou fresca.– disse Mandy brava fazendo um bico para o namorado.

Marvin e eu caímos na risada quando Edwin fez uma careta desgostosa, mas logo essa careta desapareceu e em seu lugar ficou um rosto surpreso.

– Minha santa, que de santa não tem nada, Afrodite. – disse Edwin e apontou para frente.

Olhei para aonde ele apontava e imediatamente minha boca se abriu em um perfeito ‘o’, chocado e surpreso, quando vi Annabeth usando um óculos de sol em pé ao lado do carro do cara com sua mochila pendurada em um ombro.

A porta do passageiro ainda aberta e o cara moreno se apoiava nela enquanto conversa com Annabeth. Estava na cara que Annabeth havia vindo com esse cara.

Fechei a boca rapidamente e meus punhos também. Agora eu estava com raiva. Como assim ela veio com esse cara e conversava como se eles fossem amigos? Eu nunca tinha visto esse cara na minha vida, como Annabeth o conhecia sendo que eu moro em Nova York mais tempo do que ela e nós dois conhecemos os amigos uns do outro?

Senti olhares sobre mim, mas não me importei. Eu estava concentrado vendo Annabeth e esse cara, que eu já estava querendo era picar em pedacinhos não sei por quê, conversando. Nem ouvi quando os meus amigos falaram comigo.

Meu sangue ferveu quando o cara abraçou Annabeth apertadamente e murmurou alguma coisa em seu ouvido que a fez rir e depois ela deu um beijo demorado na bochecha do cara.

Annabeth se afastou do carro e o cara fechou a porta. Falou mais alguma coisa para Annabeth e depois de dar um beijo na bochecha da MINHA namorada o cara foi para o lado do motorista entrando no carro e saindo de marcha ré. Annabeth acenava para ele com um sorriso gentil no rosto até que o carro sumiu de vista.

Me levantei abruptamente pegando minha mochila e caminhei em direção a Annabeth, mas uma mão em meu ombro me impediu. Me virei pronto para despachar quem quer que fosse, mas uma mão tapou a minha boca rapidamente.

– Nem pense em gritar comigo, Percy, o sinal já bateu e todos já estão entrando. – disse Mandy. Vi Marvin e Edwin a alguns passos atrás dela. Tirei a mão dela da minha boca.

– Não me interessa, eu tenho que conversar com Annabeth e descobrir quem era aquele cara para dar uma surra nele. – falei dando as costas para Mandy e correndo atrás de Annabeth que já estava indo em direção à porta da escola.

– Mas ele é lindo de mais para levar uma surra, mas mesmo assim se quiser bater nele, poupe o lindo rosto dele e eu ainda quero saber a cor dos olhos dele. – ouvi Mandy gritar e Ediwn soltar um monte de exclamações nada educadas.

– Annabeth, espera. – chamei ela não dando bola para a pequena discussão entre Mandy e Edwin que se seguiu, mas como pensei Annabeth não me esperou e continuou a andar em direção a porta.

Soltei minha mochila no chão e corri em direção a Annabeth passando por ela e ficando na sua frente fazendo ela parar e suspirar desanimada. Todos já tinham entrado menos os meus amigos que estavam no mesmo lugar em que Mandy e Edwin discutiam.

– O que você quer Perseu? – perguntou ela entediada. Odeio quando me chamam assim, principalmente se for a minha mãe e Annabeth, nunca é um bom sinal quando elas me chamam assim.

– Sabe que eu não gosto que me chame assim e quem era aquele cara que estava com você? – perguntei cruzando os braços olhando com os olhos semicerrados para Annabeth.

– Grande coisa que não gosta. – disse ela rolando os olhos e isso me fez bufar. – E o cara que estava comigo é um amigo, Bryan.

– Bryan, grande. – murmurei irritado. – Que amigo é esse que eu nunca conheci?

– Você conhece sim, ele é meu vizinho. – disse Annabeth impaciente.

Pensando melhor agora no que ela tinha falado e constatei, o obvio se considerando que era Annabeth com quem eu estaca conversando, ela tinha razão. Eu conhecia o cara, mas só tinha visto ele uma vez não é atoa que eu não me lembrava dele.

– Porque esta perguntando tudo isso? – perguntou ela ajeitando sua mochila no ombro. – Creio que o que aconteceu ontem te tira o direito de ficar me fazendo esses tipos de perguntas. Perguntas essas que eu só estou respondendo por educação.

– Olha Annabeth, você entendeu errado o que eu te falei ontem. – falei e Annabeth sorriu sarcástica. – É serio.

– Com certeza. – disse ela com a voz carregada de sarcasmo. – Você disse que era insuportável namorar comigo, mas na verdade queria dizer outra coisa? Boas escolhas de palavras, Perseu. – disse e tentou passar por mim, mas a segurei a impedindo. – Me solta.

– Nunca. – falei a prendendo em meus braços. – Me desculpa por ontem, me expressei errado. Não queria dizer aquilo daquele jeito. Por favor, me desculpa. Eu te amo sabidinha, só você, sempre vou te amar. Foi por você que fiz coisas impossíveis e farei se for preciso novamente.

– Percy...

– Eu só quero que entenda que não tem porque ficar com ciúmes. – falei interrompendo ela. – Você é o motivo de eu ainda estar vivo. Eu sou seu, sempre serei. Eu te amo.

– Ahhh que coisa mais fofa. – ouvi Mandy falar e suspirou sonhadoramente, mas eu não tirava os olhos de Annabeth.

Os olhos de Annabeth estavam com uma tonalidade mais clara e brilhavam de uma maneira que eu nunca vi. Ela fechou os olhos suspirando pesadamente e abaixou a cabeça de modo que sua testa encostou em meu peito.

Ficamos assim em silencio até que eu me atrevi e tentei abraça-la, eu só estava segurando os braços dela, mas Annabeth foi rápida e se afastou de mim me olhando com atenção. Quando ela abriu a boca para falar alguma coisa o som de uma musica começou a soar.


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Notas finais do capítulo

É isso, espero que tenham gostado do primeiro capitulo da fic. Reviews e recomendações me fariam muito feliz se quiserem me mandar é claro...
O próximo capitulo será postado no mesmo dia que eu postei As Love Is My Witness, dia 06/11 e o ultimo capitulo será postado correspondente ao mesmo dia que eu postei I Miss You, dia 13/11.
Muito obrigada a todos que leram esse capitulo. Bjs ^.^



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