Esposa de Mentirinha escrita por Alyh


Capítulo 2
E agora?




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ooiiee Lindinhas *-* Dedico esse capítulo a todas as que comentaram e adc aos favoritos, oobrg meninas *-* Desculpa a demora para postar, eu estava sem tempo, tinha provas e precisava estudar, mas consegui escrever um capítulo hoje e postar para vocês, espero que gostem ;* E COMENTEM!!!

Os dias foram passando, cada vez mais o meu tempo se esgotava, e eu ainda não sabia como ter a guarda dos meus filhos. Em uma semana a Bella fez uma mudança incrível no Pietro.

Ele anda muito mais calmo, te feito menos pirraça, e ta se comportando na escola. Cheguei em casa um pouco mais cedo, assim que abri a porta, dei de cara com a Bella que de costas para mim, brincava com minha filha, tocando para o alto, e a pequena dava risada, enquanto Pietro brincava de carrinho no tapete.

Então senti aquela coisa estranha novamente. Era essa a família que eu queria quando eu chegasse em casa, queria ver meu filho brincando como uma criança saudável, minha filha dando risada, e ela... A mulher dos meus sonhos, com eles, na sala de estar, e a me ver, vir me dar um beijo, deixar seu cheiro me inundar, era isso que eu queria isso que eu precisava.

-Pai! -Escutei o grito do Pietro, que veio correndo ao meu encontro.

-E aí garotão, como foi seu dia? –Perguntei sorrindo cansado.

-Foi legal pai, a tia Bella nos levou no parquinho, eu brinquei com os meninos de lá, nós comemos sorvete e brincamos com o meu helicóptero, mas aí a tia Bella deixou ele cair e um carro passou por cima. –Disse a última parte entristecido.

-Er... Desculpa, mas eu compro outro pra você. –Desculpou-se Bella, aparecendo e me cumprimentando com um aceno com a cabeça.

-Não tem problema, eu compro outro pra ele. E você princesinha do papai? Não chorou muito? Não incomodou a tia Bella? –Falei sorrindo e brincando com a minha filha, que retribuiu sorrindo e jogando os bracinhos para que eu a pegasse.

Peguei-a no colo, soltando minha mala cheia de papéis no chão. Brinquei um pouco com ela e devolvi para a Bella, precisava de um banho urgentemente.

Quando cheguei no meu quarto, tirei minha roupa e entrei para baixo do chuveiro. Eu precisava de uma água quente no meu corpo para esquecer as preocupações, para relaxar os músculos tensos.

Senti um alívio quando saí do banho, sacudi meus cabelos, sequei meu corpo, coloquei uma roupa confortável e desci. Eles estavam a minha espera para jantar, o que eu raramente faço, porque ter tempo é difícil.

-Eu não quero isso. –Disse Pietro, olhando para a salada em seu prato e fazendo cara feia.

-Come Pietro. –Mandei.

-Mas eu não gosto! –Rebateu.

-Você já comeu? –Perguntou Bella.

-Não, mas tem cara de ser ruim.

-Prove, se não gostar não precisa comer.

Ele colocou um pedacinho na boca, e por sua cara, tinha gostado, tanto que comeu até o fim. Saiu da mesa, e foi para o seu quarto. A Marie já estava dormindo, no carrinho ao lado, então tomei coragem para tocar no assunto do casamento, que não me saía da cabeça.

-Tudo bem Senhor Cullen? –perguntou, percebendo minha tensão.

-Edward. –Falei. –Bom, Bella, eu tenho só mais duas semana com os meus filhos, os pais da minha... Meus sogros querem a guarda dos meus filhos, alegando que eu não tenho tempo para eles e as crianças vivem com babás.

-E o que o senhor tem em mente para evitar isso?

-Poxa Bella, me chamando de Senhor você me envelhece trinta anos.

-Desculpe. –Sorriu fraco.

-Para manter a guarda dos meus filhos, eu preciso me casar, só que não tenho namorada, e a única pessoa que confio à segurança dos meus filhos... É em você.

-O Senh-você quer que eu me case? Com você? –Perguntou incrédula.

-Quero, mas se você não quiser tudo bem, não se sinta pressionada ou muito menos chantageada.

-Se for pelo bem da Marie e do Pietro... Sim eu aceito.

Eu levantei num pulo, a abracei, senti choques passarem por todo o meu corpo quando a toquei, além de linda, ela tinha um cheiro maravilhoso, que me hipnotizou, e que não dava mais vontade de soltá-la.

-Mas e o Pietro? Contaremos para ele?

-Vou dizer que te pedi em casamento, não vamos contar sobre a guarda porque ele não sabe.

Ela tinha as bochechas vermelhas, seus olhos estavam tão lindos, pareciam que sua cor era como chocolate. Dei boa noite e fui para o meu quarto, ela fez o mesmo.

No outro dia já fomos até o cartório e “casamos”. Agora ela não era mais Isabella Swan, era oficialmente Isabella Cullen. Quando o Pietro soube disso, ficou tão feliz, que no mesmo dia já começou a chamar a Bella de mãe, e isso me deixou feliz também, eu não poderia ter escolhido uma pessoa melhor que ela para fazer isso por mim.

Escutei uma voz, fui até o quarto da Bella, e era de lá que a voz vinha, ela falava ao telefone, perguntava sobre uma criança que eu não sei qual era, perguntava coisas como “ele está bem?” ou “Você tem o visitado?”.

Decidi não escutar a conversa, fui para o quarto do Pietro, jogar videogame com ele, depois disso, fui trabalhar. Eram duas horas da manhã e eu ainda estava naquele escritório, esperando alguma ideia para fazer a propaganda de um novo energético.

Eu riscava e riscava o papel e nada, nenhuma ideia boa, até escutar uma tímida batida na porta do quarto. Falei para entrar, era a Bella com uma xícara de café.

-Eu trouxe para você, imaginei que estivesse precisando. –Disse entrando e me entregando o café.

-Obrigado, eu tava mesmo, nenhuma ideia me vem à cabeça agora. –Respondi.

Ela chegou ao meu lado, seu cheiro de morangos me inundou, me hipnotizou, ela me olhou fixamente, fui chegando mais perto, até delicadamente encostar os meus lábios nos dela.

-Não... Não posso! –Ela saiu correndo do escritório, e foi para o seu quarto.

Logicamente eu fui atrás, mas cheguei tarde demais, a porta estava trancada. Bati várias vezes, a chamei e pedi para abrir a porta, mas ela não abria de jeito nenhum.

-Bella, por favor, abra a porta! –Pedi, encostado na porta, sentado no chão.

Silencio.

-Eu quero te pedir desculpas! Eu sei que fui longe demais, só... Aff, não era pra ter acontecido isso.

Ela abriu a porta, com uma mala na mão, eu a olhei, seus olhos vermelhos, lagrimas corriam, a outra mão estava na barriga, ela apenas negou e saiu da minha presença.

-Onde você vai? –Fui atrás dela.

-Vou embora.

-Não! Você não pode! –O Desespero bateu em mim.

-Posso sim! Eu devo! Nem devia ter vindo.

-Por que? Por que você fez isso? Por que fez meus filhos gostarem de você? Por que me fez me apaixonar por você? Por que se casou comigo? Por que nos iludiu?

-Eu... Eu não posso mais ficar aqui! Você não entende.

-Por favor, me explica...

-Não dá Edward. Desculpa.

Ela foi no quarto dos meus filhos, deu um beijo em cada um, e com lágrimas nos olhos, e sem nada a fazer, a vi ir embora, vi o amor da minha vida sair pela porta da minha casa e eu NÃO TINHA NADA A FAZER!



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