Esposa de Mentirinha escrita por Alyh


Capítulo 1
O encontro




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Sou Edward Cullen, tenho 26 anos, sou gerente de uma empresa de publicidade, minha esposa, morreu ao dar a luz a minha filha mais nova, que agora tem sete meses.

Victória era tudo para mim, me deixou de uma forma dolorosa, triste, e com dois filhos para criar. Marie de sete meses e Pietro de seis anos. Os pais de Victória, nunca gostaram de mim, e por achar que tenho tempo insuficiente para meus filhos, querem a guarda deles.

Eu preciso casar urgentemente, mas não encontro ninguém confiável. Amigas? Não tenho. Namorada? Não tenho tempo para isso. A audiência é mês que vem, e se até lá eu não casar, perderei a guarda dos meus filhos.

Contratei diversas babás, mas nenhuma era "boa" o suficiente para aguentar o Pietro. É meu filho é um terror. Ele faz birra, chuta e esperneia, todas as babás duraram no máximo uma semana, as vezes, nem isso.

Mas a Marie é um amor de criança, está sempre calminha, sorrindo. Victória dizia que Pietro herdou o meu comportamento, minha beleza, meus olhos, em fim, ele é uma copia idêntica do pai.

Hoje vem uma nova babá pra cá. Uma jovem de vinte e um anos, ela vem do Brasil, mais precisamente, Rio de Janeiro. Nunca fui lá, mas fazem uma propaganda imensa do lugar.

Consegui tirar folga, pois por falta de babá tive que cuidar das crianças. Resolvi eu mesmo ir buscar a Senhorita Swan no aeroporto, preciso passear um pouco com meus filhos.

-Papai papai! - Pietro adentrou a sala de estar correndo.

-Oi filho. - Falei, enquanto assistia um desenho animado com a Marie.

-Vamos ao parquinho?

-Vamos, de lá ja vou buscar a nova babá de vocês no aeroporto.

-Ela é chata e velha como as outras?

-Não filho, ela é nova.

Ele pegou a sua bola de futebol americano, eu arrumei as coisas da Marie e entramos no carro. Passamos a tarde no parque, comemos sorvete, pipoca e outras besteiras que o Pietro quis comprar. Logo a hora de pegar a Senhorita Swan no aeroporto chegou.

Troquei a fralda da Marie e coloquei uma roupa um pouco mais quentinha, pois apesar de ser um dia quente, o ventinho da tarde ja tava dando o ar da graça. Como eu não tinha trazido roupa para o Pietro, ele foi todo sujo mesmo.

Chegamos no aeroporto, o Pietro viu um helicóptero de controle remoto e quis comprar, falei que não ia, e então ele começou a chorar e gritar na loja. Para não passar vergonha, tive que comprar o brinquedo que ele queria.

Eu segurei uma plaquinha com o nome dela escrito, e então, quando olhei para minha filha no carrinho, levantei a cabeça e uma linda mulher estava parada na minha frente.

-Olá Senhor Cullen? -Disse com seu ingles carregado de sotaque brasileiro.

-Sim. Senhorita Isabella Swan? - Falei fitando seus lindos olhos cor de chocolate.

-Sim. - Suas bochechas tingiram num leve tom rosado. -Er... Pode me chamar de Bella.

-Oi Bella! - Disse Pietro, radiante de alegria por ter conseguido o seu brinquedo.

-Oi querido, quando seu pai me falou de você, não imaginei que fosse tão lindo. -Ela deu um lindo sorriso.

-Senhorita... Er... Bella, essa aqui é Marie. -Falei olhando para o carrinho onde minha filha, agora dormia.

-Linda menina, deve ser bem calminha.

-Ela é sim tia, eu que expulso as babás lá de casa. -Disse Pietro, agarrado a caixa do helicóptero.

Todos rimos, ela pegou o carrinho com suas malas, colocou o brinquedo do Pietro em cima e assim fomos para o carro. Ela foi atrás com as crianças, dando mamadeira para a Marie, que acordou chorando.

Por alguns minutos eu me senti completo. Senti como se eu tivesse uma familia completa denovo, agora sem Victória, por alguns minutos, a dor da perda abandonou meu coração e deu lugar a um sentimento que eu não consegui identificar.

-Esse é seu quarto Bella, fica ao lado do quarto da Marie, caso ela chore durante a noite, e ao lado do dela, fica o do Pietro. Ele raramente acorda durante a noite, e se acorda, logo dorme denovo. -Explquei.

-Sim, muito obrigada Senhor Cullen. -Disse e então novamente, o tom rosado coloriu suas bochechas.

-Pode chamar de Edward. -Sorri.

Deixei-a em seu quarto, mandei o Pietro tomar banho, ele não quis, começou a espernear novamente, me deixando impaciente.

-Deixa que eu resolvo isso. -Bella apareceu do nada, sussurrando em meu ouvido, me afastei e a vi entrar no quarto.

Ela entrou, encostou a porta, mas deixou um pouco aberta, para que eu pudesse escutar o que ela diria ali dentro.

-O que aconteceu pequeno Pietro? -Perguntou carinhosa.

-Eu não quero tomar banho! -Ele falou bravo.

-Mas por que não quer?

-Porque eu quero brincar com o meu brinquedo novo!

-Pode fazer isso depois do banho não?

-Pode... Mas eu tenho que dormir depois.

-Então brinque amanhã, ele é seu, vai estar aqui amanhã quando você acordar.

-Você brinca comigo amanhã tia?

-Brinco, claro que brinco.

-Então tá.

Ele abriu a porta segurando sua roupa e foi direto para o banheiro, não sei o encanto que ela tem, mas ela hipinotizou meu filho, e acho que não foi só ele. Os dias foram passando, eu saía logo cedo, pela manhã, e voltava apenas quando meus filhos já estavam dormindo.

Tinha tempo apenas de dar um beijinho de boa noite, e ia tomar um banho para dormir. Escutei poucas vezes o choro da Marie durante a noite. O calor estava me agonizando, levantei para tomar um pouco de água, resolvi olhar a Marie. Ela não estava no berço, calmamente entrei no quarto da Bella, e a vi de pé, de costas para a porta, perto da janela, fazendo minha pequena dormir.

Durma minha pequena,

Eu prometo estar aqui quando você acordar, 

Assim como estava quando você adormeceu...

Não tenha medo, eu estou aqui,

Não vou sair enquanto você dorme...

-Linda canção. -Falei baixo, após ela começar a cantarolar.

-Meu pai cantava para mim... Antes de... -Ela disse ainda de costas.

Entrei no quarto, com uma mão ela segurava minha filha, agora adormecida em seus braços, e com a outra ela secava a lágrima que insistia em cair. Peguei minha filha e a levei até seu quarto, após voltar até o quarto de Bella, a porta ja estava fechada, e com medo de ser inconveniente, decidi não encomodar.

Pequeno P.D.V. Isabella

Ele pegou a pequena de meus braços e a levou até seu quarto, fechei a porta, sentei na cama e ali chorei. Deixei as lágrimas correrem deliberadamente, eu não sei o porquê, mas eu o esperava voltar. Senti um aperto no coração quando percebi, ele não voltou.

Comentem *-* posto o próximo ainda hoje se tiver comentários *-*


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