Alice No País Dos Horrores escrita por AndréFics


Capítulo 2
Capítulo 2 - O Vale das lagrimas


Notas iniciais do capítulo

Alice chega ao país das maravilhas e lá ela é toltalmente diferente.



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Do nada o gato some mais uma vez.

Capítulo 2 – O Vale das lagrimas

No país das maravilhas Alice é outra pessoa, é corajosa e muito forte.

– Este lugar mudou, na última vez que estive aqui era mais bonito e eu não precisava me lembrar de coisas tristes. E afinal, onde está o coelho? – ela falou consigo.

Alice parou alguns instantes e seguiu adiante.

De repente ala avistou uma casa transparente no chão e decidiu tocar a campainha, após tocá-la ouviu a voz de sua Irmã, a qual também foi morta no incêndio.

– Alice, você tem algo de sapo! Pula muito bem. – a irmã dela disse.

Alice continuou seguindo o caminho e avistou um porco rosa com asas de anjo, mas não se distraiu com o deslumbrante porco e continuou seguindo até encontrar outra casa, do mesmo jeito da outra. Agora Alice ouve a voz de sua mãe

– Alice! Se voltar a pular a mesa eu vou ter um treco. Você é tão imprudente minha pequena menina. – A mãe de Alice se exaltou.

Alice não deu importância e continuou andando até que avistou um grande cogumelo, ela precisará saltar sobre eles para conseguir atravessar. Ela não teve medo nenhum e pulou o cogumelo gigante, porém, pulou de olhos fechados e quando os abriu já estava em uma sala trancada com varias portas e insetos.

– Já estive aqui antes. – Ela disse com convicção.

Do nada o gato aparece.

– Embora você seja uma menina que não gosta de água, aconselho que beba este frasco – O gato disse.

Alice olha para o lado e aparece um frasco escrito, e nele estava escrito “Beba-me”. Alice rapidamente bebeu, pois já sabe o resultado.

– O meu deus! Estou encolhendo será que vou sumir? – Sua voz soou com pavor.

– Quase, mas o bom é que quanto menor você for melhor irá ver as coisas quase invisíveis. – o gato tentou acalmá-la.

E novamente o gato some.

Alice agora ficou pequena e segue seu caminho passando por portas minúsculas em formatos de chave. Depois de passar por essas portas ela desce degraus e passa por mais portas.

Quando as portas acabam Alice chega a um cogumelo que brilha intensamente, pra ela não faz sentido algum. Ela analisa-o até decidir pisar nele, após tocá-lo suavemente com o pé ele a arremessa para longe e acaba ficando de frente a um escorregador gigante.

– Este escorrega faz lembrar o papai, sempre me levava para brincar. – Ela disse consigo.

No fim do escorregador ela cai em um lago raso que não consegue nem cobrir seus pés, este lago foi criado por lagrimas, mas Alice não se importa e segue seu caminho até avistar um esqueleto de dragão.

– Eu me lembro deste dragão, na minha ultima visita precisei lutar contra ele. – Alice falou em um tom suave e calmo.

O gato aparece novamente, dando um susto em Alice

– Burra! Sua chorona vai à merda, você inundou todo o país dos horrores. – O gato usa de um linguajar que não fora usado antes.

– Burra? Burro é você gato estúpido! E como assim? País dos horrores? – Ela retruca.

– Sim, a nova rainha deu a noticia! O nome deste lugar se chamará “País dos horrores”, isto por culpa sua e agora você deve se responsabilizar em trazer paz a este mundo novamente. – O gato disse em um tom voraz.

– Não acredito! A rainha desgraçada que faz coisas maléficas e eu que tenho que resolver? Tenho vontade de mandá-la beber todas minhas lágrimas! – Alice soltou grande parte de sua ira.

– Preciso ir, mas fique atenta, pois o coelho quer muito vê-la. – O gato desapareceu logo após suas ultimas palavras.

– Oh droga! Sozinha novamente e o que me resta é andar ainda mais... Às vezes sinto falta de Dinah nessas horas ela poderia estar comigo. – Alice resmungou.

E sem pensar ela continua seguindo em frente. Ela ainda estava meio confusa, não lembrava totalmente daquele lugar, por isso este lugar é novo, o qual ela nunca havia ido no passado... Às vezes ela se recordava de coisas que tinham acontecido em sua antiga viajem! Quando ela menos espera chega a um penhasco, que tem pequenas pedras do outro lado. Ela analisa o penhasco e vê o coelho do outro lado.

– Senhor Coelho! – Alice grita desesperadamente.

– Oi... Oi, quem me chama? – Ele olha para trás e avista Alice - Oh minha querida, venha pule, aqui você faz o que quer! Lembra-se?

– Não me lembro de nada, só me recordei da sala do frasco “Beba-me” e afinal como faço para crescer de novo? – Alice perguntou.

– Pule que te explico tudo, venha! – O coelho a chamou.

Alice fechou os olhos e pulou, quando os abriu já estava do outro lado, peto do senhor coelho.

– Hahahaha, menina maluca... Fechou os olhos para pular – O coelho cai na gargalhada.

Ele estava com várias partes de seu corpo dilacerado e ainda por cima louco, ri sem motivo e fala coisas que Alice raramente entendia.

– Você está bem? – Alice perguntou confusa.

– Estou muito bem sim, sim bem estou eu – Ele falou com muita confusão e ainda deu uma longa gargalhada.

– Cale a boca seu estúpido e me diga como aumentar. – Alice foi rude com o coelho.

– Quando você realmente precisar irá voltar ao seu tamanho, mas enfim preciso te explicar algumas coisas... Após sua saída um grande mal tomou conta do país das maravilhas e agora ele se chama o país do horror e só você pode salvá-lo. – O coelho disse temendo o mal.

– Como assim “Quando eu sai”? Eu nunca estive aqui antes. – Ela ficou ainda mais confusa que antes.

– Você é burra mesmo, sua burra, burra – ele soltou uma gargalhada bizarra.

– É indelicado de sua parte chamar as pessoas assim sabia? – Alice se sentiu ofendida.

– Cala a boca e senta. Eu imploro, peço que, por favor, fique para ajudar o “País dos horrores”

– Ajudar em que?

– Acho que não foi uma boa ideia chamá-la novamente. Você é tão estúpida.

– Como assim me “chamar novamente”?

Alice sentou e se recordou de 10 anos atrás quando foi ao país das maravilhas, antes de se tornar país dos horrores.

– Será que este lugar é aquele país lindo que eu vim a 10 anos atrás. – Alice se perguntou.

– Falando sozinha querida? Eu disse que aqui somos todos loucos, inclusive você – e mais uma vez ele soltou uma gargalhada estonteante.

Antes que Alice pudesse falar algo o coelho saiu correndo.

Enquanto corria disse - Ah, tenho uma dica, encontre o chapeleiro cachaceiro e maluco que ele irá te explicar melhor.

– Eca, Cachaceiro. Recuso-me a andar com essas pessoas.

Alice se levantou e continuou sua caminhada... De longe se depara com uma casa e vê pela janela uma mulher gorda e grande cozinhando. E ela novamente tem suas recordações malucas, acaba lembrando que o nome da mulher é Duquesa.

– Nunca, eu nunca voltarei lá. Nunca mesmo! Aquela mulher queria me comer. – Alice disse consigo.

Enquanto Alice voltava a caminhar a Duquesa a avista.

– Alice! Está de volta. – Duquesa fala com felicidade.

Alice retorna e vai até a Duquesa, mas com um pouco de medo.

– Porque está feliz? Vai me comer?

– Não, eu me recuso a comer pessoas loucas, isso faz com que eu engorde muito mais. Agora sigo a dieta de apenas carne de porco.

– Bacon? Eca, eu não como este tipo de comida isso engorda. Alias você sabe como posso voltar a ser grande?

– Vá... Busque alguns porcos que estão espalhados pelo país dos horrores.

– Não, eu não sou nenhuma pessoa que fica caçando animais por ai. Aliás, eu seria incapaz de matar alguém e muito menos um animal indefeso.

– Está bom, fico triste em vê-la assim tão pequena e inferior, sua... Sua... Anã - A Duquesa soltou uma enorme gargalhada

No embalo Alice solta um riso, mas diferente do da Duquesa o dela foi falso – Sim, poderia me fazer crescer?

– Tome coma isso. – Duquesa lhe entrega a fatia de algo.

– É de quem?

– Ninguém, mas vou logo avisando o gosto é horrível!

Alice engole tudo de uma vez para não sentir o gosto e logo após cresce, depois alguns segundos ela começa a vomitar, e não foi pouco, até se poderia nada em seu vomito.

– Não sua fraca, é um pedaço de bolo ruim, e você vomita? Terá de limpar tudo! – Duquesa ordena.

– Não! A culpa não foi minha, você que me deu esse bolo horrível.

– Saia já daqui, ou irei comê-la.

Alice não pensa e pula em seu vomito e nada até chegar a uma cachoeira de vomito, porém sua cascata eram lágrimas. Alice cai cascata a baixo... Ao chegar em terra firme, ela se levanta e senta em um gramado macio e vê a lebre correndo. Ela se lembra da lebre e a segue por muito tempo até chegar a uma caverna cheia de monstros com garras, as quais tem a intenção de atacá-la, sem pensar ela fecha os olhos e quando os abre se vê com uma faca na mão. Alice luta e corta todos os monstros, porém sua cara fica toda suja de sangue.

– Argh, sangue que nojo preciso me lavar!

Quando ela se aproxima de uma pequena fenda de água o gato aparece.

– Alice, eu sabia... Dou-te uma simples faca e você mata esses monstros. Acho que já está pronta! Encontre o chapeleiro agora que ele irá te dizer.

– Todos estão me dizendo isto! Vou encontrá-lo.

O gato some e ela começa a se limpar.

Próximo Capítulo: O Chapeleiro cachaceiro e louco.



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