Bleeding Again escrita por Kiyuu


Capítulo 4
Energy


Notas iniciais do capítulo

Bem, nada a mais pra avisar por aqui desta vez. Apenas aproveite a leitura! ^w^



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Ao toque do sinal para o fim das aulas diárias, toda a classe se alvoroçou para logo fugirem para suas moradias, longes daquele martírio. Arthur, acostumado com a solidão, já adianta o passo, arrastando-se porta afora com desânimo. Mas ele é surpreendido de costas por um braço sendo enroscado no seu, de repente, o que faz seu rosto corar por completo.

Alfred acompanha-o caminhando, de braços dados como um cavalheiro, e abre um sorriso inocente apenas para tentar arrancar alguma reação do rosto daquele inglês abatido.

– Artie, aconteceu alguma coisa? – Ele pergunta com um bico, inclinando a cabeça com uma careta adorável. – Você parece tão triste...

– E-eu? – Arthur gagueja, nervoso. – Não... Não aconteceu nada, não. Estou bem!

Alfred o intimida de volta por um longo minuto, com uma expressão séria a propósito de lhe arrancar uma resposta digna. Ele passa um tempo tentando aguentá-lo encarando seu rosto, mas não consegue conter a tensão por muito tempo.

– Eu estou falando sério, não há nada! – Titubeou de volta, meio alterado.

– Calma, não se irrite. – O americano acalma-o com uma voz doce e baixa, que fez o outro derreter-se por dentro.

Arthur não respondeu nada, encarando o ar de propósito – mesmo que quisesse, na verdade, olhar para ele – e o silêncio reinou ali por um tempo, flutuando pelos corredores cheios de alunos afoitos, até chegarem à saída da escola, mas caminhando ainda na mesma posição.

Ao pisar afora do prédio da Academia Mundial, um vento resolve soprar forte, sacudindo as árvores de folhas alaranjadas – e formando um lindo tapete delas sobre o chão da rua -, as típicas daquele outono. O céu estava azul-pálido, e o ar estava um pouco mais frio e úmido, mas não tanto como o que ainda iam passar, provavelmente.

Eles seguiram de braços dados, hesitando. O inglês, para não ter que olhar para o outro, fingiu prestar atenção à paisagem que estava disposta à sua volta, as árvores do outono, mas a que estava caminhando com ele tinha os olhos mais azuis que aquele céu, e os cabelos num tom mais bonito que aquelas folhas. Droga, estava vacilando com aquilo novamente.

– Artie – Aquela voz deliciosa era como uma música para seus ouvidos, mesmo não admitindo. – Você... Já sentiu algo diferente, como... Como... Uma ligação, digamos...?

– Uma... Ligação? – Ele indaga num murmúrio, ainda processando o que ele havia perguntado.

– ...Sim, uma ligação. Como se fosse uma energia entre duas pessoas – Alfred explica, exatamente como um intelectual.

– Eu... Bem... Acho que já, talvez.

– É estranho – Ele aperta um pouco mais o braço dado ao dele, mas forçando-se para não corar ao lhe declarar isso. – Eu também sinto isso... Quando estou com você.

– C-comigo...? – Arthur fica arregalado. Não porque Alfred sentia isso apenas, mas porque ele mesmo tinha o mesmo intuito.

– Sim... Você pode estar achando muito estranho eu dizer isso, mas... Sinto como se nós fôssemos ligados desse jeito, só não entendo o porquê.

– Ah. Eu... Entendo – Arthur resmunga, mirando o olhar fixo para o chão novamente, tentando disfarçar o fato de seu rosto estar completamente vermelho. – Mas... Pra falar a verdade, Al, eu acho que já tive esse mesmo pressentimento certa vez... – Assume depois de um instante, tentando não olhar para ele, ou perderia o jogo.

– Espera, sério? – O americano se surpreende. – Caraca, isso é realmente...

– Esquisito...? – Arthur completa a frase.

– Muito... Esquisito. – Essas últimas palavras ecoaram, numa voz suave, como se ele falasse em câmera lenta.

Como num instinto, a mão que apoiava o braço de Arthur desce gentilmente, entrelaçando os dedos uns nos outros. O coração do loirinho insiste em rebater-se agitado com aquela ação inesperada, e sente suar de nervoso ao vê-lo sorrindo pacificamente para ele, para acalentá-lo como antes. Era incrível como até os espaços entre os dedos eram preenchidos pelos do outro, como se encaixassem feito as últimas peças do quebra-cabeça.

Então estava provado que os dois tinham uma ligação. Ninguém entendia o que, como, porquê ou qualquer explicação sobre isso, mas o que eles sentiam era uma energia mutual, magnética, que queria unir aos dois como um ímã. Ambos ficaram a raciocinar sobre aquilo, ali, de mãos dadas balançando na brisa gelada de outono, enquanto caminhavam sob copas alaranjadas, que deslizavam suas pérolas secas caindo pelo chão.


Aquela última semana de outubro sucedeu-se normalmente. Como típico, a maioria das casas da cidade já estavam ornamentadas com decorações assustadoras para o Halloween, além dos estoques de abóboras e fantasias que estavam zerando rapidamente. Crianças e alguns adolescentes animavam-se para vestir a mais terrível das roupas e sair por aí cobrando doces, ou em troca iriam lhe devolver as travessuras.

Arthur estava indiferentemente despreocupado com aquilo. Ele não achava proveitoso todas essas preparações apenas para uma noite idiota, apenas feita pelo interesse de doces e criada por lendas e coisas inexistentes. Aliás, nenhuma data comemorativa como aquela sequer lhe trazia interesse. Sua personalidade normal era séria e um pouco anti-social quanto a isso.

Por outro lado, o alegre garoto que lhe vinha fazendo companhia estava tão animado para a data quanto todas aquelas crianças.

Eles aproveitavam um passeio pelo Shopping Center principal da cidade – o qual também seguia o clima “assustador” do Halloween próximo -, caminhando juntos pelos corredores cheios, entre vitrines caras e baratas exibindo itens atrativos, dos quais os preços tinham sido escondidos para os clientes não se assustarem. Alfred observava cada um deles atenciosamente, e propõe a ideia que surgira na sua cabeça a Arthur, de repente:

– Artie, Artie, que tal se nós nos fantasiarmos pra pedir doces também, hein? Eu quero ir de Jason, mas sozinho seria meio chato...

– Meu deus, Alfred, qual a sua idade mental? – Ironiza o mal-humorado.

– Aw, Artie, por favor, por favor, por favooor, vai? – Ele insiste com voz infantil e expressão doce, já sabendo como tocar no ponto fraco do inglês. – Vai ser tão legal...

– Eu... – Ele desvia o olhar, esforçando-se para não vacilar de novo. – E-eu não me sentiria bem fazendo isso, Al...

– Ué, e quem disse que era pra você se sentir bem? – O outro exclama numa risada vitoriosa. – Eu só quero que você venha comigo para eu não ficar sozinho.

O quê? Ah, seu idiota! – Arthur se revolta, se esticando para lançar socos falsos no americano que ria, convencido. Sua risada era deliciosa, tanto que tornava-se uma música aos ouvidos do inglês, que não conseguiu evitar cair no riso junto.

De repente, enquanto andavam, Alfred enxerga um quiosque de sorvetes no fim do corredor, levando a mão acima dos olhos com uma pose observadora. E então, do nada, dispara até lá sem aviso algum, deixando o outro para trás, ainda sem entender o que havia acontecido. Mas ao vê-lo parar na fila não muito grande da lojinha, como uma criança animada, logo lhe cai a ficha, e segue normalmente em passos cavalheiros até ele.

– Ah... Artie? – Ele parece despreocupado em se desculpar por ter corrido do nada no meio de tanta gente, como fazia jus de um digno cavalheiro como Arthur. Mas bem, ele não era nada cavalheiro. – Você poderia me emprestar... Uns trocadinhos? – Alfred tapeia os bolsos, sem encontrar nenhuma moeda.

Era tão bobo que Arthur riu ligeiramente, virando-se para o lado, e vencido, retira do bolso uma nota de dez dólares, entregando na mão do outro. Os olhos do americano brilharam ao pegar aquela nota, e sem hesitar, logo trata em solicitar um McColosso misto com cobertura extra e bastante amendoim.

Logo um garotinho alegre devorando sem espera um potinho de sorvete surge à frente do inglês, com uma gota de calda de chocolate escorrendo pelo canto da boca, e solta de novo aquela risada gostosa.

– Tee-hee-hee, muito obrigado, Artie – Alfred agradece, para a surpresa dele.

– Não foi nada.

Sorrisos humildes surgem nos rostos de ambos.

Decidem então se sentarem num dos bancos do Shopping, mais por conta da criança que insistia em lambuzar-se enquanto saboreava aquela delícia gelada nas mãos. Ele infiltra no silêncio por um minuto enquanto se ocupa em comer, enquanto Arthur apenas observava o movimento das pessoas pelo lugar, calmamente.

– Artie...? Não quer um pouco?

Arthur vira-se e encontra um rosto adorável, lhe esticando uma colher de plástico coberta de sorvete de baunilha.

– Hum, tudo bem – Ele sorri, meio envergonhado, e fecha os olhos ao abrir a boca fazendo um som de “Aah”, para receber o doce sabor na língua.

Mas o garoto travesso se atreve e lança a colherzinha bem certo na ponta do nariz dele, sujando o seu rosto totalmente de branco, e depois cai numa gargalhada incontrolável.

Ao dar de conta com a situação, o inglês abre os olhos, cerrando as sobrancelhas numa expressão zangada enquanto limpa o rosto grudento com as mãos.

– Ora, seu desaforado... – Ele resmunga, mas não consegue manter o mau-humor ao ver Alfred chorando de tanto rir da sua própria travessura, e cai no riso novamente com ele.

Riram juntos, tanto a ponto de perderem o ar. Ao cansarem, as risadas vão se dissipando, e arfando, Arthur deixa sua cabeça escorregar pousando no ombro largo e forte do rapaz ao seu lado, e permanece ali, confortável, até conseguir retornar ao seu normal.

– Você é tão besta, ahaha... – Zomba o mais moreno, adorando cada segundo daquela posição aconchegante, embora não quisesse admitir.

– Ei! – Exclama o loirinho, franzindo a testa. – Agora você está me devendo esse sorvete. Eu vou cobrar, hein? – Ele cai junto na brincadeira idiota.

– Ai, tudo bem... – Suspira o outro, retirando uma colher cheia da casquinha e levando-a aos lábios dele, que abre a boca para receber o doce gelado. Ao senti-lo na língua, aprecia o sabor, mesmo sentindo o choque gelado lhe agoniar os nervos, logo então lambendo os lábios um pouco sujos.

– Isso é muito bom – Ele murmura, e levanta o rosto deitado na clavícula de Alfred, tentando alcançar o sorvete, mas ele o estica para longe. – Ah, idiota, eu paguei isso pra você!

– Hunf – Arfa o americano com um bico, cerrando os olhos levemente. – Só porque eu não sou egoísta, ok? Um herói não pode ter defeitos, você sabe... – Ele resmunga sarcástico, trazendo a casquinha para perto dos dois, de modo que ambos pudessem alcançá-la com a língua. Mas Arthur se aconchegou tão perto do rosto oposto, que sentiu seu rosto corar novamente de vergonha, porém estica-se para dar uma lambida no sorvete ao mesmo tempo que Alfred. Era uma cena vergonhosa, todavia bem divertida, a qual ele iria se lembrar por um bom tempo.

– Até parece, “herói perfeito”, que você só faz essas coisas pra manter sua pose. – Ele murmura, e logo depois se pergunta por que não tinha ficado calado sem quebrar aquele silêncio confortável, o rosto ainda pintado de vermelho.

O americano ergue o reluzente olhar azul por instinto, encontrando-se com aquele par de pérolas verdes, e aquela energia surge novamente. A respiração de Arthur vai ficando mais rápida e entrecortada, e suas bochechas parecem queimar ao notar que eles estavam realmente muito próximos, apenas a alguns centímetros de distância.

– A-Alfie...? – Ele sussurra nervoso, o coração sacudindo a ponto que querendo saltar do seu peito.

– Artie... – Alfred sussurra de volta num sopro, os olhos pesando levemente enquanto encaram fixamente aqueles lábios a poucos centímetros dele, e deixa a cabeça pender suave para o lado.

E então tudo vai apagando-se ao seu redor, todas aquelas pessoas caminhando normalmente, aquelas crianças comprando fantasias, as lojas caras, todavia lotadas, além do barulho de vozes que ecoava em todo o lugar, tudo se tornou um borrão, como se não existisse nada.

Bloody... Hell”, Arthur se encontra com seus pensamentos aflitos, gritando como mil vozes em sua mente. “Ele... Esse clima... Eu... Meu deus, o... O que ele está fazendo...? Ele vai...Vai... Me beijar?”

Sem escolha, o loiro se força a fechar os olhos, e fica ali, parado, esperando qualquer coisa. Aquilo faz o moreno rir num murmúrio, futilmente.

– Você está vermelho – Alfred aponta num tom baixo, enganando-o com sua intenção anterior ao lamber rapidamente um pouco da baunilha.

Arthur levanta as pálpebras, confuso e envergonhado – de si mesmo, por ter acreditado que Alfred estava prestes a... Beijá-lo, naquele momento.

– H-h-Hã? Quem, eu...? I... Imagina, hehe... – O loirinho solta num riso nervoso, desviando o olhar para todos os lados apenas para evitar dar de cara com aquela face lhe encarando seriamente.

Aquele borrão uniforme e indistinguível vai voltando à sua realidade normal, mas o sentimento de borboletas a pairar em seu estômago permanece a lhe incomodar constantemente. Por um momento teve a certeza de que seus lábios iriam se tocar naquele exato instante, mas aquela expectativa quebrou-se em pedaços, de alguma forma levemente o ferindo, como os cacos do espelho que lhe fizera sangrar.

Ambos permaneceram mergulhados ao silêncio, enquanto revezavam mordidas à casquinha de biscoito que sobrara. O resto da tarde sucedeu-se agradável, com piadas, sorrisos e brincadeiras idiotas – todavia, como sempre, alguns desencontros que logo se dissiparam.

Nem mesmo o clima – entediante, para o garoto inglês – das preparações assustadoras para o Halloween conseguiu abatê-lo.

Bastava estar com ele.


Últimos dias anteriores à festa. Todas as casas da vizinhança já estavam devidamente enfeitadas, e provavelmente todos estavam ansiosos para o próximo sábado de Halloween.

Arthur estava com uma súbita pontada de dor de cabeça, e não havia ficado para o hambúrguer – que se tornara diariamente necessário – com Alfred, mas só conseguiu convencê-lo a deixá-lo regressar após muita insistência.

Deitava no sofá macio da sala, aconchegado a um cobertor de cerdas de algodão que lhe acariciavam a pele, enquanto sorvia uma xícara de chá preto sem pressa, soprando levemente o líquido quente disposto dentro de uma xícara de classe. Seu cabelo loiro-claro estava bagunçado despreocupadamente, e ele usava uma camisa lisa, branca e larga, meio desgastada – porém bem confortável –, além dos pés despidos de sapatos.

Aquele momento prazeroso de paz interior é interrompido de repente por um som estridente e irritante, repetindo do aparelho de telefone fixo. De modo preguiçoso, o inglês levanta e arrasta-se para pegar o objeto e posicioná-lo próximo ao ouvido.

– Alô...?

– TIO ARTHUUR! – Grita uma voz infantil do outro lado da linha, a qual chegava a lhe importunar os tímpanos de algum modo.

– ...Olá? Quem...

– Aqui é o Peter! – O garotinho se apresenta ao parente, animado.

– Ah, Peter...! Há quanto tempo não o vejo... Deve ter crescido muito...

– Sim, sim, sim – Peter o interrompe, não muito interessado àqueles papos chatos que os parentes usam para irritar as crianças – Então, tá pronto pra pedir muuuitos doces aí esse sábado?

– H-hein? Como assim...?

– Ué, você não vai sair pro Halloween comigo, tio? – Ele pergunta com voz manhosa.

– Halloween? – Arthur faz uma cara de desgosto, ainda não compreendendo nada. – Não estou sabendo! Espera... Você tá vindo pra cá...? – Ele raciocinava, a preocupação já tomando conta dos seus nervos.

– O tio Scott não contou pra você? – A criança agora fica intrigada. – Que merda...

– Não... – Murmura Arthur secamente, mas logo leva um choque ao notar o vocabulário do garotinho. – Ei, Peter! Que palavreado feio é...

Antes de Arthur conseguir satisfações, uma voz paralela à de Peter surge do outro lado, tentando penetrar na conversa. “Peter! Já disse para parar com isso!”, foi o que ele conseguiu entender. A pessoa parece arrancar o telefone do garoto sem dó, que tomou-se a gritar, em teimosia, mil palavrões.

– Alô...? Ah, Arthur, me desculpe por isso, esse garoto fica pior a cada dia – A voz forte e máscula de Scott toma conta da linha.

– Ah, não foi nada, Scott. – Arthur aceita calmamente. É assim com as crianças, só uma fase. – Aconselha numa frase de um pai digno, orgulhoso interiormente.

Scott. Há quanto tempo eles não haviam se falado? Bem, pelo que Arthur se lembra de sua infância, Scott Kirkland era um de seus irmãos, o segundo mais velho dos três. Não eram lembranças muito agradáveis – Recordava-se de ser importunado e xingado por eles até uma boa idade, onde já estavam mais maduros para desculpar-se com ele. As desavenças foram esquecidas no momento que cada um cresceu e tomou seu lado. De qualquer modo, Arthur odiava assumir que alguma parte dele ainda guardava certo rancor do que sofreu na infância.

– ...Ok – Ele aceita, e prossegue. – Enfim, me desculpe por não ter falado antes, eu estava bastante ocupado com o trabalho. Eu gostaria que ficasse com o Peter por um tempo. Irei para uma viagem a negócios e ele não pode ficar sozinho em casa com apenas sete anos, entende...?

– Perfeitamente – O loirinho assente, e acrescenta – Posso ficar com ele, é claro.

– Ah! Que bom. Sabia que poderia contar com você, irmão. – O escocês agradece calorosamente.

– Mas, por quanto tempo, ao certo...? – Ele se sente meio culpado ao perguntá-lo isso, mas era necessário. – É que eu tenho... A minha formatura, está bem próxima, e...

– Não sei bem, exatamente, mas em média de um mês estarei de volta – Scott explica. – Mas se você não puder, entendo perfeitamente...

– Não, imagina! – Arthur assente. – Não se preocupe, tomarei conta dele pelo tempo que você estiver fora.

– Ufa, ainda bem! Obrigado, cara – Ele expira, aliviado. – Estarei o deixando por aí nesta sexta-feira, ok?

– T-tudo bem... – O inglês é forçado a concordar pela consciência em si, engolindo em seco.

Tomar conta de uma criança – ainda mais se ela se chamar Peter Kirkland – exige atenção, paciência, e bastante tempo... Ia ser um desafio para ele, do alto de seus 18 anos e ainda no colegial, assumir todas essas funções, geralmente ordenadas a um adulto. Talvez com essa missão ele amadurecesse um pouco mais, ainda que fosse um pouco desafiadora para a sua responsabilidade. Ia ter menos tempo para os estudos, para a formatura, para as suas próprias atividades rotineiras, e - o pior de tudo - seria obrigado a dar bem menos atenção a um certo americano amante de hambúrgueres...

A dor de cabeça só tinha aumentado.



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Notas finais do capítulo

Pra quem não conhece, o Scott (na verdade seu nome real é Allistor) representa o Escócia (oh não me diga, mais óbvio que isso não existe) em Hetalia, um dos três irmãos do Inglaterra (junto com o Irlanda e o País de Gales). E o Peter, pra quem não sabe, é o nosso amado Sealand hehe >3
Enfim, ansiosos para o Halloween (da fic, porque o real foi ontem euheuehueu)? Algo irá acontecer, hein? ouo



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