No Beco Diagonal, os garotos olharam bem todo o material e quando já estavam de partida da última loja, a Floreios e Borrões, ouviram algo estranho num cantinho lá fora, na verdade mais parecia um beco (...).

— Tá certo! Farei o que está pedindo, mas com uma condição.  – falou então Hagrid.

Harry olhou muito assustado para um Rony ainda mais confuso que olhou para uma Hermione pálida.

Hagrid falava com Lucius Malfoy.

— Não me venha bancar o espertinho Hagrid! – exclamou Lucius. – Não tem condição nenhuma. Ou faz o que eu digo, ou divulgo no Profeta Diário o seu segredo! Que você anda cultivando plantas venenosas contra as leis de Hogwarts e exportando para seu irmão Grope e para madame Maxime!

Hermione, que estava escondida com os garotos ouvindo tudo, soltou um gritinho abafado.

 Fred e Jorge ficaram cuidando da loja Gêmeos Weasley.

— NÃO! – gritou Hagrid – serei expulso de Hogwarts se Dumbledore souber! O Grope não tem ninguém além de mim e da Madame Maxime que agora cuida dele na França... Essas plantas são raras e só com elas o Grope pode se curar...

— Não tente me enganar Hagrid. Você está em minhas mãos.

        - Tá bem, tá bem Lucius! Direi ao Dumbledore que você mudou e que seus conhecimentos com as leis bruxas me ajudarão em minhas aulas de Tratos de Criaturas Mágicas, satisfeito? Mas não vá me arrumar nenhuma encrenca!

        - Hum! Assim está melhor. Logo poderei pôr meus planos em prática.

        Hermione arregalou os olhos espantada erguendo as sobrancelhas.

        - Harry, o-que-está-acontecendo-aqui???

Harry já ia responder quando ouviram ruídos vindos do beco e logo correram novamente para dentro da loja.

Hagrid e Lucius saiam desconfiados e em seguida Lucius aparatou.

— HAGRIIID! – Gritaram Harry, Rony e Hermione juntos, ao mesmo tempo que Hagrid dava um pulo desesperado olhando para todos os lados, muito confuso. – O que foi aquilo?! Você de planos com Lucius?! E ainda mais para enganar o Dumbledore?! – esbravejou Harry.

— Hagrid, você nos deve uma bela explicação! – falou Rony já muito irritado. Suas orelhas já estavam mais vermelhas que o próprio sangue!

— Calma... não é o que parece...

— Confiávamos em você Hagrid. E não diga que tudo o que ouvimos foi mentira! – Hermione já estava com olhos cheios d’água.

— Vocês ouviram tudo?! Ah, não era para ninguém saber! – Disse Hagrid aflito.

— Claro, Isso nós percebemos! – disparou Harry.

 E nessa discursão em pleno beco diagonal, todos passavam olhando curiosos para aquela cena constrangedora.

Rony bufou.

— Tá ok! Eu conto tudo à vocês. Precisamos ir para um lugar tranquilo.

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Malfoy já caminhava pelos corredores mal iluminados da sua mansão até que por fim dobrou a esquerda e subiu uma pequena escada.

— Ah! Chegou o tão esperto Lucius Malfoy. – falou debochado Macnair, um dos Comensais ali presentes.

Todos estavam sentados em uma grande mesa de madeira bem polida e brilhosa iluminada por uma fraca luz bruxuleante.

— Me poupe da sua ironia barata Macnair. Tudo está de acordo com meus planos. Hagrid aceitou tudo e me colocará dentro de Hogwart. Assim podemos afastar o Dumbledore e tomar a escola pondo um fim em todos os sangue ruins...

— Completando o que Milorde começou há quatro anos com o Basilisco. – continuou o Comensal Crabbe.

— Mas e que certeza temos de que o Hagrid fará todo o combinado? O que ele quis em troca? Isso está muito arriscado, Lucius. – comentou o Avery. Mais um Comensal dentre os tantos sentados à mesa.

— Não se preocupe Avery. Descobri um ótimo segredo do Hagrid e isso o faz ficar calado.

— Ora, ora, ora... – falou uma voz grave e arrastada – vejamos se assim o Lucius não conquista a confiança do Lorde da Trevas, não é mesmo? Coisa que até o Rabicho conseguiu. – Observou Snape.

Ao ouvir seu nome, Rabicho se encolheu no canto da grande sala.

Lucius olhou ferozmente para Snape, mas nada falou. Se sentia envergonhado demais pela sua situação humilhante diante de Voldemort e de sua família que inclusive estava presente.

Uma gargalhada ecoou na sala e em seguida:

— Esta emboscada será maravilhosa! O Milorde ficará muito satisfeito. – falou com um semblante louco a Belatrix.

De repente uma grande névoa preta pairou lentamente na sala e assim se materializou Voldemort. Todos estremeceram, mesmo que discretamente. Belatriz foi a única a levantar-se e beijar aas mãos do seu tão idolatrado Lorde.

— E olhem o que temos aqui... Todos estão presentes! Nott, Jugson, Rodolfo, Crabbe, Rabastan, Dolohov, Macnair, Avery, RookWood, Mulciber, Goyle,  Lobo Grayback, toda família Malfoy… - e dizendo o nome de cada Comensal, apontava a varinha fazendo com que todos se curvasse à ele. - e minha fiel Belatrix. – apenas a olhou e continuou:

— Como andam nossos planos Malfoy? – falou secamente.

Malfoy cheio de receios falou rápido:

— Como o esperado. Hagrid aceitou tudo e logo estaremos dentro de Hogwarts.

—Hum... Não quero falhas desta vez. – Nagini se aproximava e ele a acariciou. – senão serei obrigado a tomar medidas drásticas.  

Todos se entreolharam.

A quilômetros de distância, Hagrid, Harry, Rony e Hermione, já estavam sentados à mesa do Caldeirão Furado.