Harry Potter - Novos Caminhos escrita por Carol Stark


Capítulo 30
O Aviso da Fênix


Notas iniciais do capítulo

Ooooi!!! Mais um capítulo recheado de surpresas!
Espero que gostem e aproveitem esse finzinho de fic... Confesso que minha imaginação saiu voando mas preparei esse capítulo com muito carinho pensando em vocês! Fiquei um pouquinho triste pela ausência de reviews, mas mesmo assim, terminarei o quanto antes.
Acredito que em mais dois ou três capítulos, Harry e cia está dando "tchau" aqui (...)

Bem, ótima leitura meus docinhos de abóbora!
...E a guerra se inicia...



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– Vamos! Vamos! Corram logo! Avisem na sala dos professores e chame-os aqui agora! – Gritava Dumbledore esbaforido para os quadros, correndo pela sua sala de um lado para outro. Passava seus longos dedos freneticamente pela sua barba.

– Dumbledore, - começou Minerva com a voz trêmula – será que agora é definitivo?

Dumbledore apenas a encarou.


TUM! TUM! TUM!



Batiam apressadamente a porta da sala de Dumbledore e sem esperar resposta, adentraram todos os professores no que pareciam ter ido correndo até lá.


– Eles nos vigiavam. – Começou Dumbledore sentando-se aflito na pequena escada que dava para a Penseira. – Temos que nos preparar para o pior a qualquer momento.

– Eles sabem que foram vistos diretor? – Pergunta Sibila Trilone.

– Provavelmente Sibila.

– Não tenho bons pressentimentos (...) – Falou Firenze – Temos que ficar a postos. O ataque será adiantado.

– Temos que proteger nossas crianças. – Falou agora a professora Sprount.

– É melhor acordarmos todos e mandarmos para Hogsmeade. Não há tempo para o trem. – Opinou o professor Flitwick.

– Explêndido! Farremos agorrra. – Disse Fleur com seu sotaque francês e saiu junto a Hagrid para organizar a saída de todos os alunos.

– Professor! – Entrou correndo Argo Filsh – Esta coruja acabou de chegar endereçada ao senhor. – Filsh segurava uma coruja de penas levemente azuladas, porém escuras e discretas e preso em sua pata, um minúsculo rolo de papel.

– Argo, – começou Dumbledore pegando a coruja – preciso de sua ajuda. Vá até a floresta e avise aos centauros que haverá uma guerra a qualquer momento.

Filsh gaguejou por minutos até que conseguiu pronunciar:

– Guu-u-guerra?!

–VÁ!!! – Berrou Dumbledore apontando para a porta com a mão livre.

Leu o pequeno rolo de papel que dizia em duas palavras apenas:


Esta noite.


S.S-PM.



– Príncipe Mestiço... – sussurrou Dumbledore ao ver o “PM”.



Minerva, Firenze, Spront, Flitwick, Barão Sangrento e Sibila olhavam Dumbledore estupefatos com tamanho desespero do diretor.

Este foi direto para o ninho de sua bela fênix, tomou-a no braço e falou:

– Sabe o que fazer! Avise.

Soltou a ave pela janela com um pequeno impulso e esta seguiu madrugada adentro pelo céu noturno, percorrendo todo o terreno com seu canto agora profundamente triste e melancólico. Era um canto diferente o daquela ave mágica. Ela dizia algo além do que nossos ouvidos poderiam ouvir e mesmo os bruxos não sabiam ao certo decifrar todos os cantos de uma fênix. Podiam sentir, pressentir o tipo de canto, mas decifrar, ah não, isso é para poucos.

Dumbledore depois de sua agitação acalmou-se ao ver sua ave cantar em um voo distante. Mirava aquele pontinho vermelho pelo céu. Permaneceu em pé na janela dourada com as mãos para trás, o olhar vago, mas o pensamento a mil.

Uma lágrima escorreu por aquele rosto aflito. Ele entendia a fênix. Entendia seu canto e foi ainda com a lágrima escorrendo que se virou para os professores ali presentes e encarando aqueles rostos assustados falou:

– Snape me enviou este pergaminho – levantou a mão para que todos vissem o papel. - É esta noite.

As professoras choravam, Firenze cobriu o rosto com as mãos silenciosamente deixando que seus longos cabelos loiros caíssem para frente, Flitwick pôs a mão na boca abafando um grito e o Barão Sangrento pela primeira vez, deixara toda sua arrogância de lado e de cabeça baixa, flutuou até Dumbledore segurando seu ombro, passando-lhe apoio.

– Professora Sprount. – Chamou Dumbledore – preciso que transporte as Venenum Plantae para a Floresta imediatamente.

– Claro diretor! – Spront passou firmeza na voz e saiu determinada a fazer o que lhe foi incumbido.

Minerva escrevia agora ás pressas um bilhete para Madame Maxime enquanto os outros se retiravam apressados depois do choque, para ajudar os demais a organizar os alunos a se direcionarem para a passagem secreta da bruxa corcunda de um olho só.


Já ao longe por sobre o Lago, a fênix também deixara escorrer uma pesada lágrima durante seu melodioso canto tristonho (...).



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Enquanto Fowkes, a fênix, sobrevoava levemente a Floresta, o Lago e todo o terreno, os seres habitantes saíam de seus esconderijos pasmos com aquele canto, que como havia ficado combinado na reunião entre as seis raças, Dumbledore a usaria como sinal de alerta. E lá estava aquele sinal. Mais cedo do que imaginavam.


Sereianos ouviram a milhões de quilômetros de profundidade aquele som único emitido pela ave e logo subiram à superfície, pondo suas cabeças para fora da água a fim de constatar tal acontecimento. Voltaram para as profundezas gélidas tão rápido quanto subiram.

As aranhas em suas teias, ao ouvirem o aviso, se agitaram incontrolavelmente chamando umas as outras para um mesmo local.

Os centauros também ouviram muito atentos desde que Dumbledore a soltou de sua janela, mas Argo já havia chegado lá e passado o recado de Dumbledore. O mesmo aconteceu com os gigantes das colinas próximas e as aves das mais altas montanhas que cercam a Escola.

Todos estavam avisados (...)

A professora Sprount recebera ajuda dos centauros para acalmar as Plantae que agora andavam agitadas pela Floresta de com suas enormes e fortes raízes.



Enquanto isso dentro da Escola...




– Mas que alvoroço é esse?! – Acordou Simas assustado. – Não são vocês de novo hein Rony...


–Ahhr, claro que não! – Respondeu Rony que também ouvia o barulho lá fora.

– Ei cara, o que é isso? – Harry sentava na cama.

– Ah, não acredito! Não dormi nem três horas desde a aula de Astronomia! – Bufou Nerville olhando o relógio e levantando-se de roupão, seguindo para descer as escadas passando pela sala comunal.

Os garotos já acordados se entreolharam e resolveram seguir Nerville.

Chegando ao buraco do retrato esbugalharam os olhos inevitavelmente.

– MAS O QUE É QUE ESTÁ ACONTECENDO AQUI?! – Gritou Lino na entrada colocando as mãos no rosto.

O barulho e a agitação estava tão grande que não era possível nem se ouvir o próprio pensamento.

–Vem! Vamos chamar as meninas! – Disse Harry para Rony.

Os dois subiram de volta e chamaram do lado de fora, pois não podem entrar no dormitório feminino, acordando todas as garotas. Hermione se viu extremamente assustada com tudo aquilo e foi junto com a multidão já nos corredores, seguindo os professores e monitores. Todos se aglomeravam no corredor da bruxa de um olho só e lá se encontraram as casas.

–Roooon! – Gritou Ana assim que o avistou. Saiu empurrando uns e outros até que chegou perto dele que a recebeu com um forte abraço.

– Você está bem? Sabe o que é isso?

A garota apenas fez que não se aconchegando nos braços de Rony.

– Potter! – Chegou Draco ofegante – Hogsmeade. Estão nos levando para lá. Hermione! – Draco falou assim que a viu. A beijou rápido e expressivamente no que Hermione pôde sentir a preocupação do garoto.

– FAÇAM FILA! AQUI! AQUI NA MINHA ESQUERDA... – Gritava um dos professores estirando o braço para frente indicando o lugar para a fila.

– Ah, então é isso! – Falou Harry olhando para Draco. – Mas então...

Draco balançou a cabeça positivamente.

– Sim Potter. Começou a guerra.

–ALUNOS DO PRIMEIRO ANO!!! PRIMEIRO ANOOO! VAMOS, VAMOS! ENTREM LOGO!

– Não podemos simplesmente partir... – Começou Hermione olhando para Harry que entendeu a que ela se referia. A Armada.

– Gina! Onde está a Gina? Rony, cadê sua irmã? – Harry percebeu de súbito que ela não estava junto ao grupo. Sentiu sua falta. Não a via por perto.

Rony bateu na testa.

–Arggg... – Bufou alto mudando totalmente de expressão. – Não sei Harry! – Falou desesperado.

– Vamos! – Gritou Harry puxando Rony.

– Ana, - Rony deu uma pausa olhando para a garota – preciso ir procurar minha irmã. Fique aqui! Volto o mais rápido possível! – Deu-lhe um beijo urgente – Te amo minha baixinha. E saiu correndo junto com Harry voltando os corredores e andares a procura de Gina Weasley.



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Já eram mais de nove horas da manhã e segundo o bilhete de Snape, a Escola seria atacada naquela noite.



A fila estava no terceiro ano, faltavam mais três grupos de muitos alunos para chegar até eles, mas continuavam aguardando esperançosos, um pouco afastados, se a Armada se encontraria naquela agonia.


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Notas finais do capítulo

Reviews please!



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