Harry Potter - Novos Caminhos escrita por Carol Stark


Capítulo 31
O Início do Fim – A Guerra


Notas iniciais do capítulo

Oiê galerinha!
Sem mais comentários... À Guerra!

#Espero realmente que vocês gostem! Nunca escrevi cenas de guerra antes! OMG!!!

Até os reviews, ok! **)



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Harry e Rony corriam ofegantes a procura de Gina e ainda, nenhum sinal da garota. Os garotos começavam a pensar mil e uma coisas sobre o que poderia ter acontecido a ela.

Muitos alunos estavam caídos pelo caminho, desmaiados ou feridos devido a tamanha correria minutos antes. Será que a Gina poderia estar dentre estes alunos? Mas não podiam passar e simplesmente deixá-los lá desmaiados e junto com outros alunos e monitores ainda pelos corredores agora mais vazios, resgatavam esses estudantes. Faziam isso com pressa e preocupação. Enquanto que no andar da passagem para Hogsmeade ainda muitos faltavam ser organizados.

A aflição batia em cada professor e em cada ser ali presente. Sentiam que o momento se aproximava.

Chegava a tarde, cada vez mais sombria.

A Armada conseguira se reunir. Não todos, mas alguns estavam lá e naquele alvoroço ajudavam também os professores.

Harry e Rony continuavam ajudando os monitores nos andares de cima, esperançosos também em encontrar a Gina. E nisso passara-se muito tempo. Muitos precisavam de cuidados e funcionários da ala hospitalar foram chamados.

Fortes estalidos foram ouvidos vindos dos terrenos além dos portões.

A barreira de Hogwarts fora rompida.

A tarde caíra dando lugar a um céu escuro sem estrelas.

Imediatamente todos os centauros, posicionados escondidos pelas sombras da Floresta, arremessaram suas flechas contra o inimigo. Comensais aparatavam a todo instante nos jardins prestes a invadir a Escola e muitos pegos de surpresa jaziam na grama.

– ATAQUEM! – Gritava o centauro Magoriano na linha de frente apontando seu arco para cima. Centenas de flechas riscaram novamente o céu, velozes, atingindo vários comensais. Estes percebendo de onde vinham as flechas saíram em disparada em direção à floresta. Neste mesmo segundo surgiram silenciosas as diversas aves enormes com pedaços de rochas e jogando-as em meio a correria dos comensais enquanto outras os puxavam do solo com suas garras e os levavam para o alto soltando-os em seguida sem pena.

Parte da Escola agora ardia em fogo.

Os alunos lá dentro amontoavam-se medrosos enquanto a passagem para a vila bruxa era fechada para que não corresse o risco de ser violada pelo inimigo. Grande maioria havia passado e ficaram apenas alguns mais velhos do sexto e sétimo ano.

– HAHAHAHAHAH... – Ria Belatrix estrondosamente adentrando a escola com um grupo de comensais. Queimavam e quebravam tudo que viam pela frente. – Mas onde estão todos?! – Perguntou a bruxa sarcástica com olhar doentio. Sedento de destruição. Caminhava com leves pulinhos gritando e rindo de satisfação. Via-se agora no grande Salão Principal.

Neste momento surgem detrás das colunas e dos corredores, os professores que ficaram.

– Estamos aqui. Belatrix. – Falou Minerva firme lançando um violento feitiço em direção a bruxa.

– Aha! – Gritou ela se desvencilhando do mesmo e caminhando friamente em linha reta mirando Minerva que começara a andar em círculos com a varinha empunhada.

Enquanto as duas se encaravam e se preparavam para um duelo, os demais professores lutavam com garra contra o grupo de comensais e que aumentava a cada instante. A briga ia se espalhando pelo salão e atingindo outras áreas da Escola.

Podiam-se ouvir ruídos, quedas, estrondos, gritos e explosões por toda a parte.

A Armada lutava unida e estavam se saindo bem. Lino fora ferido, mas continuava com os amigos. Sentiam falta de Harry, Rony e Gina que até então não haviam retornado. Ana lutava com o comensal Avery e transformou-o incrivelmente em um minúsculo e inofensivo Avery, que saiu correndo transtornado pelos corredores procurando a saída. Outros foram mobilizados, inflados, feridos, mas um membro da Armada também fora ferido: A Hermione. Ela lutava com outro comensal quando de um ângulo na lateral, um raio roxo a atingiu, fazendo-a urrar de dor e cair no chão ensanguentada para o desespero de Draco Malfoy. Todos gritaram por ela, mas a garota não respondia. Draco procurou como louco de onde tinha vindo aquele feitiço e deparou com o rosto pálido e irônico de seu pai.

– POR QUE VOCÊ FEZ ISSO?! – Berrou Draco Malfoy para o pai cheio de cólera.

– Você não poderia ter me traído assim Draco! – Falou Lucius andando em direção ao filho.

– SE AFASTE DE MIM! NÃO SOU COMO VOCÊ!

– Junte-se a mim filho... Junte-se ao lorde das Trevas!

– NUNCA! VOCÊ NÃO PODIA TER FEITO ISSO! VOCÊ A MATOU! – E se abaixou para ver a garota.

– Draco, deixe-me levá-la daqui! – Disse Ana agora se aproximando e com um feitiço, levou Hermione para um canto mais seguro.

– Você é um monstro! - Draco estava de frente para o pai que ao ouvir aquelas palavras deixou-se tomar de uma raiva sem igual. Seu rosto ficou ruborizado ao mesmo tempo em que empunhou a varinha para o próprio filho.

– Ah, é?! É isso que você quer? Vamos, me ataque! – Falou Draco. Narcisa vendo isso correu passando na frente do filho e recebendo todo o impacto do feitiço. Caiu com um baque surdo.

– NÃO! – Gritou o filho, Draco.

Lucius ficou paralisado com o que acabou fazendo e saiu correndo covardemente para fora da Escola.


Uma legião de bruxos e seres de todas as espécies da propriedade lutavam ferozmente neste triste cenário em meio ao fogo.


Desciam correndo a largas passadas os gigantes das colinas a favor de Hogwarts segurando seus pesados bastões enquanto chegavam demais gigantes que lutavam para o lorde das trevas. As aves continuavam seu trabalho diminuindo consideravelmente a quantidade de comensais.

Foi então a vez das Plantae. Agora em número menor, os comensais se desesperavam e tentavam pôr fogo ao redor da Escola. As gigantescas Plantae então, defenderam a propriedade correndo desengonçadamente em direção aos comensais também se misturando na guerra e com suas raízes os esmagava e envenenava. Mordiam e atacavam quem viam que fossem inimigos. Muitas foram atingidas pelo fogo, jazendo na grama queimada. E como uma corrente, as aranhas emergiram da escuridão da floresta, dando reforços e junto com algumas Plantae e gigantes entraram na Escola a fim de ajudar os que lá estavam.

Outra parte de comensais tentavam adentrar Hogwarts pela ponte do Lago Negro. Foi a vez dos sereianos.

Como uma grandiosa barreira transparente, metade da água do lago foi manipulada pela líder dos sereianos impedindo que, mesmo com seus feitiços, os comensais atravessassem ou aparatassem, ao mesmo tempo, seu povo com seus bastões e cetros lançavam-lhe feitiços, até que com um longo movimento de braço, a líder deu vida à água e assim fez uma própria projeção. A então enorme sereia de água arrastava muitos dos comensais para dentro do lago que tentavam lutar com os demais sereianos, mas sem sucesso. Eles, os sereianos, eram muito mais fortes e dominavam a magia das águas que apenas eles conheciam tão bem. Uma grande luta, também acontecia no gélido Lago Negro.

E a guerra estava deixando de acirrada para favorável aos moradores de Hogwarts.

Mas algo ainda acontecia lá dentro...


– Ah, Dumbledore... Olhe só o que você fez... Quem sabe, se não tivesse me tirado daquele orfanato isso agora não estivesse acontecendo não é mesmo... Perceba agora sua propriedade! Tomada de chamas e destruição! – Pronunciou em um sussurro a voz gélida como um silvo do lorde das trevas.


– Não me culpe pela sua ambição Tom. – Falou calmo o diretor. – Estavam em sua sala.

– Você agora verá pela última vez sua... Escola. – Voldemort gargalhou.

Dumbledore mirou a janela vendo lá em baixo toda a guerra. Nos campos da propriedade, no Lago e na Floresta. Era realmente uma cena lamentável. Dumbledore chorava por dentro. Tudo o que havia conseguido construir em séculos... Agora se indo...

– Isso Alvo, grave bem isto na sua memória... – Ria irônico Voldemort fingindo gentileza. Algo que ele nunca conhecera e levantando sua varinha para pôr um fim no diretor.

Neste momento Dumbledore viu um pontinho vermelho se aproximando de sua janela e se tornando cada vez maior e maior. Logo atrás desse ponto vermelho, sua fênix, via-se enormes cavalos alados presos às suas carruagens azuis, prata e branco. Com um violento estrondo, as janelas e paredes foram quebradas dando lugar aos cavalos alados e pego de surpresa o lorde das trevas foi atingido em cheio nas costas pelas patas magnificamente grandes dos lindos cavalos da Beuxbatons e caindo no chão, soltou-se de sua varinha, tempo suficiente para que Dumbledore subisse em uma das carruagens e partisse rumo a torre mais alta de Hogwarts.

– Cheguei em boa horra, mon chéri? – Falou Madame Maxime com um leve sorriso de dentro de sua carruagem. Havia também mais quatro gigantes sentados ali.

– Ah, não poderia ter sido melhor, mon ami! Sempre tão agradável! – Respondeu Dumbledore contente pela ajuda. Mas explique-me, - começou Dumbledore agora retirando o sorriso do rosto – Para onde estamos indo exatamente? Vejo que estamos chegando na Torre de Astronomia...

– Sim! Não acontece nada bom lá. A garrota Weasley foi capturrada! Vi ao passar porrr cima da Torre.

O Cavalo pousou na Torre e ambos desceram mais os quatro gigantes e deram de cara com um Harry e Rony assustados encarando Snape que prendia a Gina de forma ameaçadora.


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– Argh!!! Não acredito que ele me escapou! – Proferiu Voldemort. E em sua habitual nuvem negra, voou também até a Torre, onde sabia que seu outro plano, o de pegar o garoto Potter, estaria dando certo com o seu fiel professor Snape.



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– Snape?! – Pronunciou decepcionado Dumbledore.


Os dois garotos estavam desesperados. Não podiam reagir, com medo do que o professor poderia fazer.

– Madame Maxime, devemos fazer alguma coisa? – Perguntou um dos gigantes com sua voz estrondosa e pastosa.

– Não Goule. Não devemos pôrr a menina Weasley em mais perrigo! Vá até lá em baixo, certifique-se de que as outras carruagens já pousarram e ajude-os na luta.

O gigante assentiu e com um salto da própria Torre, foi se segurando nas aberturas das janelas abaixo e assim foi descendo em ágeis saltos até o chão.

– Ora, ora, ora, mas quem temos aqui... – Snape olhou para Dumbledore. Mas seu olhar foi diferente. Foi um olhar sério. Preocupado.

– Harry... – Gemeu Gina aflita presa pelo professor.

– Quieta menina! – Snape deu um leve chute na garota.

– É melhor medir seus atos, seu... – Rony dera dois passos a frente disposto a atacar o professor no que Harry o segurou firme.

– O que significa isso Snape? Você que sempre me ajudou... Porque isso agora? – Dumbledore se pronunciou.

Snape fez que ia falar. Abriu a boca, mas fechou-a rapidamente com o discreto susto que tomou ao ver Voldemort se materializar no meio deles.

– Vejo que tem mais pessoas aqui do que eu esperava... – Começou o lorde das trevas com seu sarcasmo venenoso. Olhou ao seu redor os gigantes, os garotos e Dumbledore e deu uma tenebrosa gargalhada.

– Como esperava milorde, aqui está seu banquete – e apontou para Harry que agora estava pálido como cera e mais gelado que o Lago Negro. – e ainda um lanchinho para Nagini. - A cobra sibilou se arrastando para Gina e depois para Rony.

– Vejo que fez muito bem seu trabalho...

Maxime olhou expressivamente para os três gigantes, como um sinal de, com um mínimo movimento, atacarem.

Dumbledore percebeu e apertou inconscientemente sua varinha na mão.

Voldemort agora caminhava para Harry que sentiu sua cicatriz arder violentamente e pôs instintivamente a mão sobre ela. Voldemort segurou o queixo do garoto firme e olhando bem em seus olhos sussurrou em língua de cobra:

– Sinto o medo em você Potter. Hoje finalmente será seu fim e de toda essa Escola.

– Nunca! – Cuspiu Harry em sua cara ofídea também falando em língua de cobra.

–Ousado. Será que ainda não percebeu que não é páreo para mim Potter?! - Falou entre risos o senhor das trevas ainda em língua de cobra.

Você não é páreo para mim Riddle! – Harry falou feroz também em um sibilo. - Conheço uma magia antiga que você nunca conheceu e nunca saberá usar!

Voldemort soltou-o de repente virando-se para os outros e abaixou-se para segurar Nagini maquinando malevolamente quem ele destruiria primeiro.

Nesta fração de segundos, Snape apontou sua varinha para Dumbledore que recuou um passo.

– Creio que o lorde das trevas não iria se importar se eu o matasse primeiro. – Snape fala friamente mirando o coração do diretor.

Todos estavam temerosos.

Voldemort que segurava Nagini parou perto da enorme janela virando-se para Snape e com um sorriso no canto dos lábios assentiu satisfeito. Seus olhos de contas, assim como o de sua cobra, brilharam.

Mas não foi o que ele imaginou.

Severo Snape num piscar de olhos virou sua varinha para Voldemort já pronunciando as palavras proibidas e mortais:

AVADA KEDAVRA!

O rosto do lorde das trevas congelou de surpresa, medo e ira, no mesmo instante em que perdia seu então último sopro de vida, e pelo impacto do irremediável feitiço, aquele corpo horrendo caía pela janela estraçalhando-a e num baque surdo chegou ao chão chamando a atenção de todos que lutavam lá em baixo. Comensais e habitantes de Hogwarts.

Percebendo o que acontecera, Nagini foi sem pena e sem demora atacar Snape, desejando destruí-lo, vingar-se por seu dono, mas foi impedida por Harry que com um poderoso Sectusempra cortou sua cabeça fora. Sangue vermelho vivo espalhara-se pelo chão daquela sala e agora sim, Voldemort estava completamente destruído.

Dumbledore cambaleou, mas foi amparado por Madame Maxime. Os gigantes pareciam atordoados. Rony libertou sua irmã que chorava incontrolavelmente e Harry foi até um Snape também aturdido:

– Nos deve explicações.


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Notas finais do capítulo

Uhhh e então gente?!! 'Tô aflita aqui... O que acharam???

Logo postarei o próximo! :D



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