Harry Potter - Novos Caminhos escrita por Carol Stark


Capítulo 29
Ocultos na Noite


Notas iniciais do capítulo

AHhhhhhhhhhhhhh oi gentee!!!!! :D Tô feliz porque consegui postar até que rapidinho este capítulo pra vocês!

—A partir deste cap. as coisas vão rumando para o grande final! (Teremos uma baita guerra pela frente) Pois é... peninha, tá chegando ao fim.... Mas tô pensando em escrever outras! :p

Mas voltando ao assunto, vamos à mais um delicioso capítulo e rumo à guerra!
P.S.: Ah, nesse capítulo tem também um romancezinho básico, blz?! :p Só pra descontrair... Bjkss cheias de sapinhos de chocolate!

Até as Notas Finas! ;) Hahahah......



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Passada a tão festejada vitória da Lufa-Lufa, que mais parecia ser de toda a Escola, cá estavam novamente os alunos na Torre de Astronomia para mais uma aula durante a madrugada.

– Hum, Harry me passa seu pergaminho? – Fala Gina apontando para o objeto.

A sala mais alta e espaçosa de toda Escola com suas enormes janelas dando uma ampla vista do céu, estava cheia com alunos, desta vez, das quatro casas e mais dois professores para dar conta de tudo. Cada dupla ou trio com seu telescópio, pergaminhos, mapas e anotações diversas sobre constelações.

– Claro Gin. – Responde Harry entregando seu pergaminho à garota e roubando-lhe um beijo.

Gina ri.

Rony que fazia dupla com Ana, ao ver aquilo, esbugalhou seus olhos incrédulo.

“Mas o que Harry acha que está fazendo?!” – pensou Rony cheio de ciúmes e foi caminhando silenciosamente em direção ao amigo.

– Ron, vem cá! – Falou Ana mais baixo tentando chamar sua atenção sem que ninguém percebesse. – Você vai fazer o que? – E foi atrás dele.

– An, fique aí. – Disse Rony já vermelho.

– Claro que não! Olhe só como você está...

– An, não farei nada de mais, caramba. Fica aqui baixinha – Falou segurando o rosto da mesma, delicadamente o que fez Ana corar, e franzindo o cenho ela falou:

– Não fico.

Rony revirou os olhos.

– Sr. Weasley e Stra. Hiddles! Para onde vão os dois? – perguntou Firenze dirigindo-se a Rony e Ana que estavam um pouco distantes de suas mesas encontrando-se deslocados no meio dos demais alunos.

Ana se assustou com a voz do professor e olhou para Rony confusa.

– Err... Nós vamos... Ficamos, vamos entregar a pena que pedimos emprestada do Harry.

– Não tinha nada melhor para dizer?! – sussurrou Ana.

– Certo. – Respondeu Firenze de longe sem acreditar. Mas deixou-os ir mesmo assim.

Harry e Gina estavam distraídos mirando a constelação de Órion e escrevendo algumas conclusões, assim como todos os outros alunos ali presentes.

Era a vez de Harry agora no telescópio que logo se posicionou no aparelho. Gina aproximou-se do garoto encostando sua cabeça levemente no braço do mesmo.

Foi aí que Rony o cutucou na barriga.

– Au! Rony? – Harry mirou o amigo e olhou em volta o movimento.

– Oi Ana! – Cumprimentou Gina.

– Olá Gina! – Sorriu alegre a pequena ruiva.

– Ei cara, o que é isso aqui hein?! – Rony sussurra de forma nada simpática.

– Ron, se controle, oras! – Ana interferiu.

Rony a olha e sem pensar passa seu braço pelos ombros da garota que segura sua mão caída sobre seu ombro.

– Rony, você não tem que se meter. Já sou grandinha suficiente... – Gina começa elevando a voz.

– Gina... – Fala Harry na tentativa de acalmá-la. - Olha Rony, é melhor conversamos depois. – Harry continua, olhando para todos na sala.

– Quer saber?! Estamos namorando sim! – Sussurra Gina assim como os outros.

Rony fica pálido.

– Íamos te contar cara. E para a Mione também... – Começa Harry quase sem pronunciar som algum. – Não há nada de errado nisso, ok?!

– Ron?- Ana fala apertando a mão do garoto - Ron, depois vocês conversam com calma... – Diz Ana vendo a expressão do mesmo.

Rony pisca algumas vezes e sem dizer mais nada vira as costas junto com Ana.

– Ah, Harry, ‘tá vendo só isso?! – Fala Gina balançando a cabeça negativamente.

Todos faziam suas observações e conversavam empolgados sobre o que viam. Até que alguém grita:

– Professores! Professores!

– Qual o motivo de tanto espanto Sr. Firth?

– Veja o senhor mesmo!

Alguns alunos perceberam no mesmo momento o motivo do susto do Firth e neste mesmo segundo, Hermione corre para Harry e pede para seu amigo verificar também. Rony já fazia isso lá de seu telescópio.

Os três professores tomaram cada um, um aparelho e miraram quase em vertical na direção do céu. Mesmo na noite era possível ver a milhões de distância, nuvens negras movimentando-se rapidamente.

Firenze deixa-se tomar de profundo pesar e tirando os olhos do telescópio mira tristemente o lindo céu estrelado e pensa:

“Já nos espionam ocultos na noite (...)”

– Firenze, o que é isso? Devemos dispensar os alunos? – Pergunta um dos professores.

– Sim, devemos. – Responde Firenze em sua voz calma e grave.

Logo em seguida, o terceiro professor vai à frente da enorme sala e expandindo a voz com um feitiço pede para que todos voltem para seus dormitórios sem demora.

– Harry, isso não é nada bom. – Fala Hermione apreensiva para o amigo.

– Mione! Mione, - vem ofegante Rony do outro lado da sala junto a Ana – são comens...

– Shhhhh! – Faz Gina para o irmão que vira o rosto emburrado.

– Ainda não terminamos nossa conversa. – Rony diz ainda irritado.

– Hermione, vamos. – Se aproxima Draco segurando na cintura da namorada.

– Você sabe de alguma coisa Draco? – Pergunta Harry.

– Sim. É isso mesmo que vocês devem estar pensando. – Draco responde em voz baixa – Voldemort. – Fez sem emitir som algum.

Todos eles se entreolharam temerosos e seguiram rumo aos dormitórios com os demais alunos tão assustados quanto os professores.

Firenze foi sem demora comunicar à Dumbledore o ocorrido.

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Chegando na entrada da Sala Comunal da Grifinória, Draco se despede de Hermione. Rony acompanha Ana até a Sala da Corvinal enquanto Harry e Gina entram e seguem para os dormitórios.


– Hermione, não sabemos o que vem pela frente. Não sei realmente o que meu pai anda fazendo esses últimos tempos desde que saiu daqui de Hogwarts... Mas para estarem nos espionando, não é nada bom. – Draco parecia muito preocupado.

– É verdade... Mas não estamos sozinhos. Dumbledore foi avisado e já deve estar tomando alguma atitude. – Fala Hermione parte dos fatos. Não deveria contar o que soube por Harry e Hagrid sobre os planos do diretor e reuniões.

– Mione, não sei o que pode acontecer comigo... Meu pai me cobrará atitude ao lado dele...

– Mas não é isso que você quer!

– Não. Não é...

Os dois se encaram por alguns segundos que pareceram longos minutos até que Draco finalmente completa:

– Não quero te perder.

– Não vai Draco. Estarei com...

Draco a interrompe beijando-a calorosamente. Mergulhavam em seus sentimentos e assim permaneceram por algum tempo (...). Hermione, encontrando-se naquele mundo azul cintilante dos olhos de Draco e ele no tão desejado mundo castanho (...).


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Os corredores já estavam bastante vazios à medida que dobravam os mesmos para suas Salas Comunais. Todos os alunos falavam medrosos sobre aquelas nuvens negras acima da Escola, inclusive Ronald e Ana.


– Ron, estou com medo. Estamos treinando na Armada, tudo bem, mas uma coisa é fazermos isso como aulas outra coisa é termos que aplicar isso na realidade... Me entende? É demais para minha cabeça... – Desabafava Ana enquanto caminhavam. Ela que sempre esbanjava tranquilidade e sorrisos, estava pensativa e um tanto triste.

– Ôow baixinha, não gosto de te ver assim. Onde está seu sorriso? – Rony tenta animá-la.

Ana enlaça seu braço no de Rony como costumava fazer o que ainda deixava o garoto vermelho e extremamente tímido.

–Ron...

– O-oi. – Gaguejou.

– Nós não vamos nos separar não é?

Rony olha para a garota e responde com outra pergunta:

– E por que isso aconteceria An?

– Não sei... Se tivermos mesmo uma guerra...

Rony a interrompe.

– Ana, vou sempre te proteger. Somos amigos não é?!

Ao dizer isso, Rony sente como se lhe faltasse algo. Ana era especial demais para ele para ser apenas uma amiga.

Pararam no meio do corredor da Corvinal já para Rony voltar.

Ana baixou a cabeça evitando o olhar de Rony ao responder:

– Sim, somos amigos.

Rony sorriu para ela com um sorriso amarelo, virou as costas e foi andando.

Ana ficou ali parada observando-o se afastar quando sentiu seu coração saltitar dentro do peito ao ver que o garoto voltava em sua direção, e sem lhe dar tempo para pensar, Rony levantou seu rosto com as mãos e beijou-a ternamente deixando-a na ponta dos pés o que fez os dois rirem.

– Minha baixinha. – Falou Rony com um leve sorriso, olhando-a nos olhos.

Ana apenas o abraçou satisfeita.


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Rony caminhava de volta para a Sala da Grifinória. Tudo já estava deserto. Passou pelo buraco do retrato, olhou o ambiente em volta. A lareira ainda estava acesa. Sentou-se na poltrona de frente para o fogo e entregou-se aos seus pensamentos, agora agradáveis.


Amava a Ana. Isso era tão bom... Era um amor sincero, tranquilo e sem empecilhos. Gostava de seu jeito sereno e divertido ao mesmo tempo. Ela o deixava calmo, coisa que nunca acontecera com Hermione (...).

De súbito, lembrou-se da irmã. Teria que falar com Harry.

Levantou-se rapidamente e saiu decidido da sala vazia ao dormitório.

Harry estava deitado assim como os outros, mas ainda estava acordado fitando o teto pela fina cortina, com as mãos por baixo da cabeça.

– Harry.

Harry vira a cabeça de lado.

– Ah, oi Rony.

– Harry, você me deve explicações.

Harry vendo que o amigo não desistiria ou adiaria isso para depois, sentou-se na cama pronto para qualquer pergunta.

– E o que você quer que eu fale?

– Tudo!

– Ah, Rony, tudo o que cara? Não tem “tudo”!

– Harry, a Gina é MINHA irmã! – O ciúme ia tomando conta de Rony novamente.

– Tá. Eu sei.

– Não seja ridículo Harry!

– Mas olha bem quem é o ridículo aqui! – Harry estava se irritando.

–O que é isso aqui?! Queremos dormir! – Falou Dino Thomas com sua voz embargada de sono.

– Calem a boca... – Disse Nerville quase adormecido.

– Puxa vida vocês! – Completou Simas.

– Arr! – Exclamou Rony sacudindo a mão e continuou, fechando os olhos por alguns segundos:

– Harry, veja bem, cara, por que você não me contou nada? – e abriu os olhos para encarar o outro.

– Rony, não planejávamos isso. Simplesmente nos... Envolvemos. Nós já nos amávamos, mas nunca confessamos isso a ninguém muito menos um ao outro. Você sabe melhor do que ninguém disso. A Gina desde que me viu com você na Plataforma no nosso 1º ano que me olha estranho, diferente. No nosso 2º ano aconteceu o que aconteceu com ela por ela ter confiado naquele maldito diário, do Riddle e o que ela dizia à ele? Que me amava! Sabe, isso não é nada agradável pra mim. Ficar expondo a Gina assim... Mas você sempre percebeu isso também! Quando dormi na sua casa antes do início do nosso 2º ano, Gina bastou me ver para sair correndo. Mas como nunca conversávamos muito, nunca a entendia direito. Até que ela começou a demonstrar isso e... E eu percebi que também sentia algo diferente por ela.

Rony não sabia o que pensar sobre aquilo.

–Me sentia com ciúmes quando ela namorava outro garoto... Mas nunca tive coragem de assumir isso para mim mesmo até pouco tempo. Encantei-me sim, por outras meninas daqui, mas era a Gina que sempre estava por perto... Argh, cara! – Soltou Harry impaciente agora – Mas você entende muito bem! Não preciso fazer isso. Ficar aqui te explicando... Sabe do que mais?

– O que? –Rony pergunta sem muita expressão, porém aturdido com tantas coisas antes nunca ditas pelo Harry.

Harry falava tudo com a maior naturalidade.

– Você deveria agradecer... ficar feliz por SUA irmã estar com o seu MELHOR amigo.

– Mas é justamente isso que não consigo engolir, inferno!

– Não posso fazer nada. – Harry fala simples.

– Harry, toma juízo hein...

Harry ri.

– Vamos acabar com isso, ok?! Já está ficando sem sentido isso tudo, nós dois aqui falando sempre as mesmas coisas. Você viu que horas são?!

– Tô com vontade de vomitar. – Diz Rony fazendo careta o que faz Harry rir.

– Cansou?! – Harry fala divertido e irônico.

– Ah, Harry, vê se me erra! – Deu uma pausa – Mas, faz muito tempo que vocês estão juntos...?

– Não, Rony. – Diz Harry voltando a se deitar na cama e relaxando.

– Bem... – Começa Rony com suas orelhas vermelhas – Até que você tem razão. Antes você do que os carinhas imbecis oportunistas, idiotas, aproveitadores que a Gina já namorou. – Assume finalmente o Rony trocando a camisa para deitar-se também.

– Valeu Rony. – Fala Harry de forma sarcástica pelo que o amigo falou que não só o elogiou indiretamente como também fez despertar em seu íntimo um imenso ciúme da garota.

Depois de alguns minutos, Rony já deitado em sua cama...

– Ei, Harry.

–Huum?

– Cuidado hein!

– Argh! Vai dormir!

E ambos se viram em suas camas, os dois com sorrisos sapecas no rosto.


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Notas finais do capítulo

E então? O que acharam desse capítulo?
Vocês tão gostado do jeito dos personagens? O Rony, Harry, Ana, Gina... ?
Querem que eu mude alguma coisa?
Acrescente alguma cena que vocês gostariam de ver..? Mais algum personagem... ?

Ahhhh..... Ansiosa! Olha, comentem por favor! Escrevam se estão gostando ou não! Me deem sugestões, aceito com prazer! :D
Até vocês leitores/as fantasmas, apareçam aqui pelos reviews! Nós escritores precisamos de vocês!

Já pensei várias vezes em desistir porque poucos comentam ou interagem comigo aqui! Mas 1º: Tenho uma baita amiga que me dá a maior força, né Biia?! e 2º que até gostei do rumo que dei pra essa minha fic... Mas repito gente, vocês são essenciais! A história sempre está na mão de vocês!

Até os reviews hein?!!
**) Bjsss minhas tortinhas de abóbora!



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