Fire! escrita por zoe potter lightwood


Capítulo 3
The Doors


Notas iniciais do capítulo

Outro Capítulo! Aproveitem!

Betado



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Estávamos á um dia de caminhada para chegarmos ao Distrito 4, e várias questões ainda martelavam em minha cabeça, mas principalmente: Por que a Capital ainda não nos pegou?

Eu não tinha muitas esperanças, precisava ser realista, mas se depois de todo esse tempo eles não nos pegaram, só poderia haver duas explicações: ou eles realmente não tinham acesso a essa parte da floresta, como eles diziam (o que é muito duvidoso) ou eles achavam que nós não tínhamos importância e nos deixaram escapar.

O dia estava acabando, e logo nós estaríamos no Distrito 4 e precisaríamos colocar o plano em prática.

Primeiro: Nos misturar, precisávamos que as pessoas pensassem que nós éramos de lá, essa era nossa única chance de conseguirmos aliados, agora que só restamos eu e minha irmã.

Segundo: Saber se existiam grupos revoltosos naquela região e como eles agiam e se a maioria da população estava contra ou a favor da Capital.

Terceiro: Fazer o possível para que as pessoas se juntem a nossa causa (essa parte ainda não estava muito bem definida de como faríamos)

Subi em uma árvore alta enquanto minha irmã descansava.

Eu já conseguia ver os portões do Distrito 4, espera, os portões! Como passaríamos por eles? Só havia um jeito, mas sem nossos amigos seria muito difícil: Teríamos que entrar no Distrito 4 pela água.

Eu peguei minha irmã e contei sobre o que teríamos que fazer, ela assentiu. Quando chegamos no local planejado, estava praticamente tudo escuro, felizmente isso era uma vantagem para nós.

Eu amarrei as mochilas bem juntas ao meu corpo e peguei a mão de Solence, então nós entramos no mar.

A água estava muito fria, eu não conseguia ver um palmo a minha frente, a única coisa que me fazia saber que minha irmã estava lá era sua mão encostada na minha. A medida que fomos nadando mais para frente, mais forte eu sentia sua mão na minha. Nós não nadamos nem muito fundo nem muito raso, nós subíamos apena para respirar e ter certeza de que seguíamos o caminho certo.

A praia estava cheia de pescadores, mas eu só conseguia ver alguns pacificadores, isso era relativamente bom, mas será que essas pessoas estavam a favor da rebelião? Seja como for, nós logo descobriríamos.

Nadei até uma parte da praia onde não havia ninguém, felizmente nossas mochilas eram impermeáveis e as roupas e comidas conseguiram sobreviver intactas ao nosso “pequeno passeio”.

Eu montei um pequeno acampamento improvisado para passarmos a noite. Tínhamos que ser muito cuidadosas, se alguém nos visse seria o fim. Consegui encontrar o lugar perfeito, junto de algumas árvores litorâneas.

Depois de estarmos perfeitamente camufladas, nós comemos alguma coisa e fomos dormir, teríamos que ter muita disposição para enfrentar o dia de amanhã.

O plano já estava montado, agora restava saber como se sairia na prática, em algum momento nós teríamos que improvisar, e se fizessem perguntas como quem eram nossos pais, ou onde morávamos, nós já saberíamos o que responder, mas se não, seria preciso improvisar.

– Boa noite, Solence, você já sabe o que terá que fazer amanhã, certo?

– Sim, eu já sei. Boa noite, Virginia.

E terminadas essas palavras nós fomos dormir, apenas um pequeno período de descanso, antes de descobrirmos o que o destino tramou para nós, antes de descobrirmos se esse Distrito era a favor da rebelião e antes de descobrirmos o que a Capital está fazendo.

Por via das dúvidas, eu olhei pra fora de nosso esconderijo mais uma vez, para ter certeza de que estávamos sozinhas, mas não tinha ninguém à vista.

Isso não era a floresta, era um Distrito bem vigiado, tínhamos que ser muito mais cuidadosas, ter certeza de que não sabem que estamos aqui. Se eles descobrirem nosso plano de tentar arrumar aliados nos distritos, nós não teríamos chance. Acho que só não fomos pegas ainda pois acham que nós desistimos da ideia, mas a ideia, estava sendo posta em prática bem no nariz deles, não podíamos deixá-los suspeitar de nada, um único deslize e nós colocaríamos tudo a perder.

Mas eu tinha um pressentimento de o próximo dia, serviria para algo.


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Notas finais do capítulo

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