Fire! escrita por zoe potter lightwood


Capítulo 4
Knowing Distric 4


Notas iniciais do capítulo

Desculpem a demora, prometo que posto os outros capítulos mais cedo!
Betado



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Acordei com os raios de luz em meus olhos que as frestas nas folhas de nosso esconderijo deixavam entrar. Acordei minha irmã.

Peguei tudo o que precisava na mochila, e fomos nos lavar.

Felizmente, eu havia visto um pequeno lago perto de nosso “acampamento” na noite passada, fomos até lá e nos e nos esfregamos o máximo possível. Aquela parte da praia era deserta, então a probabilidade de alguém nos encontrar era mínima.

Lavei minhas roupas e as de minha irmã. Depois de colocarmos as roupas mais limpas que tínhamos, eu ouvi alguém chegando. Peguei todas as nossas coisas, agarrei a mão de Solence e nos escondi nas árvores mais próximas.

Infelizmente, as árvores costeiras eram diferentes das que eu estava acostumada, eram maiores e mais finas e eu tive que dividir as coisas em duas árvores, eu e minha irmã também tivemos que ficar em árvores separadas.

– Virgínia, você acha que são pacificadores? Acha que nos descobriram e vieram nos pegar?

– Acalme-se, Solence, vamos descobrir em pouco tempo.

Agora os passos estavam mais próximos e eu já conseguia discernir algumas coisas: eram mais de uma pessoa, não eram um grupo grande, talvez quatro ou cinco pessoas. Não se pareciam com passos de pacificadores, estes eram duros e firmes e aqueles passos eram cuidadosos e quase silenciosos, como se... Como se não quisessem ser ouvidos, estavam falhando evidentemente, mas não era o como, era o porque que me interessava.

Então eu finalmente vi as pessoas das quais estávamos nos escondendo. Eles eram cinco homens, três adultos, um velho e um garoto provavelmente da minha idade, 17 ou 18 anos, talvez.

O mais velho se abaixou e começou a analisar o chão, então disse:

– Alguém esteve aqui.

Eu fiquei paralisada nessa hora.

– Como o senhor sabe?

– Venha Matt, deixe-me mostrar. – O garoto se abaixou ao lado do velho e este continuou – A areia ainda está molhada e o lago ainda está um pouco agitado. Eles provavelmente saíram ás pressas quando ouviram o barulho que vocês estavam fazendo.

– Talvez eles ainda estejam por aqui – disse um homem alto e musculoso que se parecia um pouco com o velho – É melhor procurarmos por eles.

O homem começou a se mexer. Eu estava pronta para correr quando outro disse:

– Estamos perdendo um tempo que não temos, vamos pegar logo essa água e ir embora daqui – o homem que o disse parecia um pouco mais velho que o primeiro, eles pareciam uma família, eram todos bronzeados, com cabelos claros e olhos azuis, um típico visual do Distrito4.

– Ninguém sabe sobre este lugar, Mike – disse o primeiro.

– Agora não importa mais, vamos levar a água.

O garoto Matt, o velho e o outro homem já estavam colocando água em alguns baldes e os outros se juntaram a eles.

Descobri, durante as conversas, que o homem que queria ir atrás da gente se chamava Julian, o outro se chamava Dean, além do garoto Matt e o homem Mike.

Eu ainda não sabia de qual lado eles estavam.

Quando eles já saíram e nós não mais conseguíamos ouvir seus passos, eu e minha irmã saímos de nosso esconderijo, pegamos nossas coisas e fomos para a cidade descobrir de que lado a maioria da população estava.

Primeiro, eu passei na padaria e troquei alguns enlatados por pães fresquinhos, queijo e consegui até um sonho, parece que eles estavam precisando de enlatados.

Enquanto esperava o pão sair do forno, eu comecei a conversar com uma senhora baixa de cabelos brancos e pele morena que havia entrado.

– O dia está incrivelmente ensolarado hoje, não acha?

– Está sim, um ótimo dia para dar uma caminhada e conversar – respondi tentando incentivar a conversa.

– Absolutamente.

Depois de dez minutos de conversa afiada, meu pão já havia saído do forno e eu estava quase saindo quando a senhora me chamou e disse:

– Seu cabelo está muito bonito.

Vi minha oportunidade, de meu melhor sorriso e soltei:

– Obrigada, eu queria fazer um trança, mas elas não ficam tão bem em mim quanto ficam... Enfim, tenha um bom dia!

Ela ficou boquiaberta olhando para mim, então eu simplesmente me virei e fui embora. Fiquei aliviada, mas ao mesmo tempo um pouco desapontada, achava que ia descobrir algo útil, mas esta era apenas a manhã do primeiro dia.

Encontrei minha irmã no local combinado, nós nos sentamos perto de nosso esconderijo, um lugar muito estratégico, onde podíamos ver todos mas ninguém podia nos ver.

Perguntei a Solence se ela conversara com alguém enquanto eu comprava nosso café da manhã, mas ela disse que ninguém nem a notou.

A tarde, eu pretendia deixa-la na escola local onde ela poderia descobrir alguma coisa, talvez os pais deixem escapar algo sobre a revolução para as crianças de 11 anos, afinal, elas não eram tão inocentes assim.

Depois de termos uma bela conversa sobre o assunto, ela me garantiu que seria o mais discreta possível, mas que ficaria atenta a todos.

Assim que voltamos a nosso esconderijo, eu peguei todo o que precisávamos para Solence entrar na escola e para nós duas nos passarmos por simples cidadãs do Distrito4.

Assim que Solence entrou na escola, eu fui procurar os lugares mais movimentados para eu poder conversar e conseguir extrair o máximo de informações possíveis.

Eram provavelmente três da tarde quando eu decidi entrar no “Anzol Aquático” como eles diziam, até ali só tinha conseguido especulações e teorias, eu precisava de fatos.

E assim, eu entrei, o lugar não eram grande coisa considerando sua reputação, era sujo e desarrumado, pelo que eu soube o Anzol Aquático era como se fosse o mercado negro de lá, e como todo freguês de mercado negro que se preze, era preciso levar coisas e dinheiro para trocar e negociar, e eu me sentia preparada para o mais experiente dos vendedores, me sentia com sorte.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Ela ainda vai ter algumas surpresas no próximo capítulo!



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