Fire! escrita por zoe potter lightwood


Capítulo 17
Will we figth again?


Notas iniciais do capítulo

Heey! Voltei rapidinho né! A inspiração resolveu aparecer esses dias! kkk
sem mais delongas, vamos ao capítulo!

Leiam as notas finais, por favor!



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Seguimos Paylor até o interior da prefeitura e nos deparamos com um imenso salão. No meio do salão havia uma mesa redonda, onde muitas pessoas estavam sentadas, em uma das pontas do salão estavam dispostas várias cadeiras, na outra eu vi uma grande escadaria e, para finalizar, uma janela imensa que ia desde o chão até o teto, coberta com uma linda cortina cheia de sobreposições estava localizada atrás da mesa. A prefeitura do Distrito 8 poderia ser mais antiquada do que a do Distrito 3, mas com certeza era mais sofisticada.

Paylor nos indicou algumas cadeiras vazia à mesa, onde nos sentamos e eu pude observar melhor as pessoas. A maioria tinha marcas escuras sob os olhos ou rostos cansados, mas não deixaram de nos cumprimentar e serem gentis. Aquele cenário me lembrava um dos livros proibidos que eu lia escondida, Rei Arthur e os cavalheiros da távola redonda, eu acho que era esse o nome.

Avistei Kent em algum lugar da mesa, que me lanço um sorriso caloroso e uma piscadela. Dei-lhe um sorrisinho torto e, acho que foi impressão minha mas talvez Matt tenha lhe lançado um olhar ameaçador (?)

Eu ouvia conversar e burburinhos por todos os lugares, mas quando Paylor começou a falar todos se calaram.

– Boa tarde a todos. Eu não convoquei essa reunião com o propósito de mudar os esquemas de segurança, se houvesse algum problema, todos já estariam sabendo.

– O que gostaria de conversar conosco então, senhora prefeita? - perguntou um homem com olheiras profundas, uma barba rasa e grisalha e com algumas rugas de preocupação, apesar de provavelmente ser um pouco mais velho que Paylor.

Eu achava que quado chegasse aqui acharia pessoas mais ou menos na faixa etária de Mike, mas havia desde senhores mais velhos que Steffano até adolescente mais novo do que eu (afinal, eu já tinha dezoito anos), mas nenhuma criança. Talvez os outros também pensassem como eu, as crianças são muito puras para se envolverem com política.

– Eu não os convidei para tomar chá, se é o que está pensando senhor Gray. - respondeu Paylor, referente a pergunta do tal homem, senhor Gray, pelo que parece. - Eu os chamei aqui hoje por duas razões.

– Que são...? - perguntou senhor Gray.

– Direi assim que o senhor me permitir responder.

Silêncio.

– Ótimo - continuou Paylor - Primeiramente quero que deem boas vindas ao novo grupo que acabou de chegar ao nosso Distrito - disse apontando para nós.

Todos nos olharam e eu me senti um pouco desconfortável, mas não era como se estivessem me julgando, a maioria dos olhares eram bondosos. Recebemos boas vindas de todos e depois, Paylor continuou a falar:

– Estes são Steffano, Mike e Matt Crowell - uol eu tinha esquecido do sobrenome deles! - e esta é Virgínia...

– Bennet, Virgínia Bennet - respondi. E foi aí que eu me dei conta de que nunca havia dito meu sobrenome, a ninguém, nem mesmo Steffano ou Matt sabiam.

Pensando nisso, olhei para a direita, onde Matt estava sentado, ao meu lado, e o vi me olhando com um misto de curiosidade e hesitação.

Paylor continuou o discurso, depois da nossa apresentação

– Bem, eles vieram nessa reunião a meu convite, depois de uma conversa com Steffano, concluí que eles estão aqui para nos ajudar e pelo mesmo propósito que o nosso: a rebelião, a queda da capital. - ela fez uma pequena pausa e depois perguntou - Todo concordamos de que eles são nossos aliados e de que poderão continuar nessa reunião como tais? - houve um consentimento geral e Paylor continuou. - Ótimo. O segundo assunto que teremos de trarar é sobre o Distrito 13.

Agora o salão da prefeitura estava estranhamente silencioso, não um silêncio com os de antes, não um silêncio agradável ou de consentimento, mas um silêncio sepulcral, que me fez arrepiar até os ossos. Olhei em volta e parecia que todos se sentiam do mesmo jeito que eu, talvez até piores.

Foi Paylor quem cortou o silêncio.

– Todos nós sabemos que o Distrito 13 existe, e isso se confirmou com a revolução e todos os acontecimentos recentes, mas esse Distrito sempre nos pareceu distante, apesar de estar ativo na revolução, sempre nos pareceu inalcançável, apesar de estar um local físico. Pois ontem eu recebi um chamado deles.

Todos estávamos surpresos, inclusive eu. Não achava que o Distrito 13 precisasse de ajuda, depois de anos vivendo escondidos e montando planos para a derrubada da Capital, pelo menos era isso que eu pensava que eles faziam.

– Eles nos perguntaram se nós estávamos a favor da revolução e eu os respondi afirmativamente. Eles também nos perguntaram sobre a situação em nosso Distrito, e eu disse a verdade. Para quem não está a par de nossa situação ou ainda acha difícil de acreditar eu direi, agora concretamente e com as mesmas palavra que disse ao Distrito 13 - eu me senti um pouco desconfortável, é claro que a situação no Distrito 8 estava complicada, assim como em todos os outros, e eu estava prestes a descobrir o quanto. - Há feridos de mais em nosso hospital improvisado, muitos morreram e muitos outros estão à beira da morte, calculamos suprimentos suficientes para dois meses e algumas semanas talvez, e não fazemos ideia de como está a situação na Capital ou nos distritos que ainda não aderiram a revolução... O Distrito 13 disse que mandaria suprimentos e ajuda... uma ajuda um tanto inesperada pelo que posso dizer, mas fora isso, não tenho permissão para divulgar mais nada.

As pessoas pareciam exasperada e começaram a falar ao mesmo tempo. eu ouvia trechos de conversas como "o que ela quer dizer com isso?" "Paylor não quer revelar informação importantes sobre a revolução para seu próprio Distrito?" "Será que está acontecendo algo grave?"

Paylor permaneceu em silêncio por algum tempo e depois pediu para prosseguir.

– Eu também não fiquei contente com a ordem de sigilo para com meu próprio Distrito, mas recebi ordens diretas de Coin, presidente do Distrito 13, para que não revelasse nada ainda até que o momento certo chegue. Agora pergunto-lhes: confiam em sua representante? confiam que sei quando será o momento certo a revelar um informação ao meu Distrito?

Acenos afirmativos de cabeça confirmaram o que eu já sabia, Paylor era uma boa líder, uma boa guerreira e estrategista, e as pessoas de seu Distrito confiavam nela, confiavam em seu julgamento e confiavam que Paylor não os decepcionaria.

Ela deu um meio sorriso.

– Obrigada por sua confiança.

E como se fosse uma deixa, todos se levantaram e foram em direção as enormes portas entalhadas da entrada, alguns foram cumprimentar Paylor e outros apenas acenavam com a cabeça para ela.

Depois que a maioria já havia ido embora e só havia um pequeno grupo em volta de Paylor , Steffano e Mike foram falar com ela, e eu e Matt fomos atrás.

– E então senhorita Bennet? - provocou Matt

Lancei-lhe um olhar afiado e perguntei:

– E então senhor Crowell?

– Só para você saber, eu gosto do meu sobrenome.

– Eu também.

– Por que você nunca havia me dito? - perguntamos ao mesmo tempo e depois fizemos menção de responder ao mesmo tempo também.

Rimos.

– Por que eu nunca achei que fosse importante - respondi primeiro.

– Nem eu - disse Matt.

– Hey, invente sua própria desculpa! - disse, fingindo uma falsa exasperação.

Paramos de rir quando vimos que Steffano e Mike já estavam conversando com Paylor, que tinha dispensado os outros, e nós corremos para alcança-los.

– ... Querem dizer exatamente? - pegamos parte do que Mike estava perguntando a comandante do Distrito 8.

– Como eu disse anteriormente, eu não tenho permissão para divulgar, mas acho que os senhores já tem uma ideia do que pode ser tão sigiloso.

Eu estava começando a me fazer essa pergunta quando ela nos chamou, quando digo "nos" me refiro eu e Matt. Fomos mais para perto, e acho que perdemos mais do que imaginávamos, por que Steffano e Mike disseram para voltarmos a casa que estávamos depois que terminarmos.

– Virgínia Bennet e Matt Crowell - ops, ela falou nossos sobrenomes, será que fizemos algo errado? Olhei para Matt e acho que ele estava pensando no mesmo que eu, pois engoliu em seco - Eu gostaria de saber se querem faze parte do exército do Distrito 8.

Aquilo me pegou de surpresa. Quer dizer que Paylor nos queria no exército, e ela nem nos viu duelar nas aulas no Distrito 4. Aquela lembrança me fez dar uma risadinha anasalada e acho que Matt também se lembrou disso pois sorriu e me olhou como se dissesse que teríamos uma revanche. Vi que Matt estava prestes a confirmar quando eu o parei com uma mão em seu ombro.

– E se concordássemos..

– Vocês teriam que, obrigatoriamente, ir em todas as reuniões do exército até que o grupo de vocês resolva partir ou haja alguma emergência, mas não são obrigados a vir as reuniões políticas com essa.

Era algo assim que eu esperava, que nós só tivéssemos ligados ao exército enquanto estivéssemos aqui, e que ela não nos obrigaria a ficar.

Olhei par Matt, que tinha os olhos brilhando, é claro que ele queria outra chance de praticar com a espada, assim como eu, apesar de que na prática as armas de fogo sejam as mais utilizadas.

– Nós aceitamos - disse a Paylor que nos deu um meio sorriso e nos conduziu para fora.

– Vou mostrar-lhes o centro de treinamento. Como nosso Distrito nunca foi muito ligado a armas, nós só as recebemos depois que a rebelião começou. Mesmo assim ainda temos poucas, a maioria são armas de fogo, mas também temos algumas outras...

– Nós temos nossas próprias armas - disse Matt - Virgínia e eu. Podemos usa-las.

Paylor nos olhou curiosa.

– Armas de fogo?

– Não - respondeu Matt - Espadas e adagas.

– Podem utiliza-las se assim desejam.

Ela nos guiou até um lugar um pouco isolado daquilo que já vimos, até uma estrutura mais ou menos do tamanho da fábrica onde guardam suprimentos.

– isso também já foi uma fábrica? - perguntei.

– Isso já foi um armazém de tecidos e roupas, e achamos o local adequado para treinarmos os integrante de nosso exército. Está vendo mais ao fundo? - disse Paylor, apontando para um terreno que parecia abandonado aos fundos da fábrica - nós o utilizamos para o treinamento também.

Ela nos levou até a porta e deu uma série de batidas, que parecia um código, e a porta se abriu. Do outro lado estava um homem da idade de Julius talvez, e tão grande e forte quanto o próprio.

– Tenente Gray. - disse Paylor.

Então ele era filho do senhor Gray? eu não percebi de imediato, mas agora eu notava algumas semelhanças, como os olhos azuis e os formato quadrado do rosto.

– Comandante Paylor - respondeu o tenente, batendo em continência, enquanto entrávamos.

– Descansar, tenente. Quero que mostre a base de treinamento a Matt e Virgínia, seus novos soldados.


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Notas finais do capítulo

Mereço reviews por te postado tão rápido! u.u kkkk
gostaram? Nesse teve uma pitadinha de Mattínia *-* kk
Gente, eu queria pedir a opinião de vocês sobre qual atriz vocês acham que se parece com a Virgínia e qual ator se parece com o Matt. Eu meio que já sei os atores que representariam todos os personagens menos eles! me ajudem please!!

kisses



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