Fire! escrita por zoe potter lightwood


Capítulo 18
Some times is good to laugh


Notas iniciais do capítulo

Hey! Estou aqui com mais um cap pra vcs! Não é o melhor, mas foi o que eu consegui depois que perdi TUDO o que eu escrevi... é, eu tava escrevendo e a luz acabou... trágico, trágico.

Any way espero que dê pro gasto por enquanto.

Vejo vcs nas notas finais!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/283987/chapter/18

O “centro de treinamento” do Distrito 8 era ótimo para um Distrito não carreirista. Tudo bem que o arsenal não era tão bom quanto o antigo do Senhor Steffano, mas havia um bom espaço para treino e armas de fogo, e isso era muito mais do que vários Distritos tinham, inclusive o meu. Eu só sabia manejar armas por causa das antigas aulas do meu pai, Beetee foi responsável pela outra ´parte da minha educação (e por me trazer livro sproibidos), a educação de Solence ficou com a minha mãe, ou seja, eu era praticamente “o homem da família”.

Tenente Gray nos mostrou tudo e por último nos mostro os uniformes, que eram uma calça e botas pretas e uma blusa e uma faixa cinzas para amarrar no braço. Nós estávamos indo pega-los quando tenente nos parou.

– Vocês só poderão usar esses uniformes quando se mostrarem dignos. Primeiro veremos seu nível – dizendo isso ele foi até um balcão onde algumas armas estavam e pegou duas, que escolheu aletoriamente e jogou para nós. As armas eram uma espada, que ele jogou para Matt e um revólver, que ele jogou para mim. Pegamos as armas como se sempre jogassem armas letais nas nossas caras.

Eu achei aquilo completamente injusto, pois Matt sabe manejar uma espada muito melhor do que eu sei usar uma arma de fogo, mas quem sou eu para reclamar?

– Hmm. Talvez não tenha sido uma boa ideia escolher aleatoriamente – comentou o tenente, olhando para a gritante diferença das nossas armas. – Matt, devolva a espada. – Quando Matt o fez, tenente Gray jogou-lhe um revólver exatamente como o meu. – Treinem tiro ao alvo primeiro.

Ele no posicionou em frente a alguns alvos e nos mandou atirar.

Eu não estava muito familiarizada com um revólver, então foi um pouco difícil no começo, mas logo eu me acostumei com o peso da arma em minha mão, o modo como ela trincava, de como ia um pouco para o ledo esquerdo quando eu atirava e, é claro, com o barulho.

Minha mira ainda não era uma das melhores, mas eu estava me saindo bem para três horas de treinamento intensivo, e Gray ajudava muito com lições e dicas.

– Vamos dar uma pausa agora – grito o tenente em dei ao barulho dos tiros.

– Sim, senhor – dissemos eu e Matt.

Fomos comer e beber o máximo de água que conseguimos, e eu coloquei gelo no meu braço direito e o usei o mínimo possível para que não ficasse doendo depois.

Perguntamos para o tenente Gray se poderíamos ir para casa, mas ele apenas nos olhou de soslaio e perguntou:

– Já estão cansados? Essa foi apenas a primeira parte do treinamento.

Depois daquilo nós tivemos que treinar com todas as outras armas que haviam lá. Eu e Matt nos saímos bem, pois já sabíamos usa-las.

Ao final do treinamento o tenente nos parabenizou e disse que já nos colocou em um nível e que amanhã teríamos que voltar às 14:00h para conhecer e treinar como nossos novo colegas. Mas quando perguntei sobre os uniformes ele disse que ainda não.

Eu e Matt voltamos para casa conversando animadamente sobre o dia.

– Meu braço estaria terrivelmente dolorido se eu não estivesse tão acostumado a treinar por muito tempo. – disse Matt, quando já estávamos um pouco afastados do centro de treinamento.

– E não se esqueça de que teremos que repetir a dose amanhã, e talvez seja até pior, teremos que conhecer nossos “coleguinhas de time” – brinquei.

– Bem, eles devem ser muito bons para estarem no mesmo nível que EU!

Cruzei os braços e arqueei uma sobrancelha para Matt.

– O que foi? – perguntou – É a pura verdade!

Revirei os olhos e ele deu uma risadinha.

– Ah! Matt posso te perguntar uma coisa?

– Já está perguntando, não é?

– Haha, muito engraçado – disse sarcástica – Mas, sério.

– É claro Virgínia, você sabe que pode me perguntar o que quiser!

– Por que você e Mike não deixaram Estela ir para a reunião? Ela tem tanto direito quanto todos nós! – fui direto ao ponto.

– É estranho ouvir você chamando meus pais de Estela e Mike.

– Por quê? Como eu deveria chama-los? Hey, não fuja da pergunta!

– Tudo bem, eu não estou fugindo. E a resposta é que nós a queremos protegida, nós ainda não conhecíamos muito bem esses Distrito, não sabíamos se era confiável. Antes de você e Solence minha mãe era a única mulher na nossa vida, nossos instintos super protetores já estão melhorando e ela entende isso. Além disso nós não a impedimos de ir, só dissemos que poderia ser perigoso e que queríamos ela segura, então ela decidiu ficar e disse também que faria companhia a Solence.

Solence. Eu me dei conta de que fazia a mesma coisa com ela.

– Ah. Se ela concordou... Mas por que você não tentou...

– Convencer você a ficar? – terminou ele por mim. – Por que eu sabia que não ia adiantar nada, você só ia gritar comigo e dizer que eu estava sendo ridículo.

Era verdade.

– Parece que você me conhece mesmo – aquela constatação foi estranha par mim.

– Você acha que estamos em um nível bom? – Matt mudou de assunto.

– É claro que sim, afinal é o mesmo nível que o MEU! – ironizei, fazendo uma imitação fajuta de Matt.

Ele cruzou os braços e arqueou uma sobrancelha para mim, o que ficou muito engraçado, eu não aguentei mais segurar a risada e gargalhei.

– Então você pode rir de mim e se eu não posso rir de você. Isso é um absurdo! – Matt falou com uma falsa exasperação.

– Eu nunca disse isso. E eu só ri por que você fez uma cara hilária! Não tinha como não rir, você tinha que ter visto!

– Haha, muito engraçado!

Ele começou a rir de qualquer jeito.

Aquilo era bom. Quando nos esquecíamos do mundo real e ríamos. Era muito bom ouvir sons de risada. Era ótimo rir com alguém.

Como Havíamos passado o dia inteiro no centro de treinamento, a noite já havia chegado e nós não estávamos muito longe da casa. O céu estava com uma cor espetacular, uma mistura de azul marinho com cobalto escuro e várias estrelas no céu. A lua brilhava lá no alto, iluminando o meu caminho. A noite no distrito 8 era linda! E fria também.

– É bonito, não é? – perguntou Matt, me vendo observar o céu.

– É. Muito bonito mesmo. Eu quase não conseguia ver a lua ou as estrelas no Distrito 3.

– Você tem que ver como o céu ficava no Distrito 4 quando o verão chegava. Era incrível! Quando voltarmos, depois que tudo isso acabar, eu te mostro.

– Então você pretende voltar?

– É claro. Você não?

– Sinceramente. Eu não faço a menor ideia de pra onde eu vou depois que tudo acabar.

– Você sabe que sempre será bem vinda com a gente. Você e Solence.

– Eu sei. É só que... Eu queria trilhar meu próprio caminho. Não sei, talvez visitar todos os Distritos. Quem sabe até a Capital.

– Solence também?

– Eu ainda tenho que conversar com ela sobre isso. Só sei que não posso arrasta-la para onde quer que eu vá. Ela mesma tem que escolher onde quer ficar.

– É claro.

Andamos mais um pouco e chegamos à casa.

Depois de tomarmos um bom banho, comermos e contarmos para todos o que havia acontecido, fomos dormir para poder recuperar as energia para amanhã.

– Tem certeza de que não quer dormir na cama hoje, Virgínia? Você precisa descansar mais do que eu. – insistia Estela, depois de umas cinco vezes.

– Mas é claro que não, durmam vocês, esse colchão já está bom de mais para mim.

– Tudo bem. – suspirou, vencida – Boa noite, querida.

– Boa noite, Estela.

– Boa noite, Ginny – disse minha irmã, dizendo o apelido que ela usava comigo quando era mias nova. Eu preferia meu nome.

– Boa noite Solzinho – respondi, revidando com o antigo apelido dela.

Demos a língua e depois nos abraçamos.

Estávamos indo dormir quando alguém bate na porta do quarto.

Era Matt.

– Oi gente! Só vim dar boa noite. Boa noite mãe. – ele foi até Estela, a abraçou e deu um beijo no rosto dela. – Boa noite pestinha – ele se virou para minha irmã, bagunçou o cabelo dela e lhe deu um sorriso. – Boa noite Virgínia. – E veio até mim e me abraçou. E foi como da última vez. Aquele abraço.

– Boa noite Matt – respondi, mas ele não me soltou.

– Até amanhã. – disse ele, ainda me abraçando e me apertando cada vez mais, mas era um aperto bom, de segurança, amizade, confiança.

– Até amanhã – respondi.

Acho que ele se deu conta de que ainda estava me abraçando e me soltou. Eu também não havia me dado conta, mas ele me ergueu um pouquinho do chão. Eu sempre fui alta, mas ele era mais alto do que eu.

Ele se abaixou um pouquinho e depositou um leve beijo na minha bochecha, na verdade ele apenas roçou os lábios no local, e depois foi embora.

Virei-me para deitar no colchão e vi que Estela e Solence observavam a cena de longe com olhos curiosos.

– O que foi? – perguntei.

– Nada. – responderam juntas.

Não dei importância e fui dormir. Eu tinha a leve impressão de que amanhã seria um dia... interessante.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E ai, o que acharam? Não pude resistir de colocar o antigo apelido dela de Ginny ♥ kkk
Eu não ia colocar o abraço no final... Mas eu tava me orturando de vontande de clocar, então saiu isso! kk

Ah! E saibam que eu estou de madrugada, em uma droga de terça-feira só pra postar esse cap pra vcs, então é melhor eu ganhar reviews u.u kkk

kisses



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Fire!" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.