Fire! escrita por zoe potter lightwood


Capítulo 16
District 8 is different


Notas iniciais do capítulo

Heeey! Quero mandar um obrigada (mais uma vez) à todas as minhas leitoras e à minha leitora nova Lexie White por comentar!
Ah! viram a nova capa?? o que acharam?? Eu que editei! Kkk



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Assim que descemos do trem, nos deparamos com um Distrito 8 em ruínas. As ruas estavam praticamente desertas, com vestígios de destruição por todo lugar. As poucas pessoas nas ruas estavam passando por todas as casas ainda inteiras para procurar por suprimentos e provavelmente por mais pessoas vivas.

Fomos andando e, aos poucos, fomos achando lugares ainda inteiros ou não completamente destruídos. Mais para o centro da cidade, as coisas estavam mais estáveis, percebemos que a prefeitura se transformou em uma espécie de QG e vários outros prédios permaneciam intactos, nos dando uma ideia do que o Distrito 8 já foi, antes de tudo isso.

Olhei para Steffano ao meu lado e lhe fiz uma pergunta silenciosa com o olhar - devemos ir até a prefeitura? - ele me respondeu com um pequeno aceno de cabeça e continuou a andar, com os outros em seu encalço. Apertei um pouco mais forte as mãos de Solence e os segui.

A prefeitura/QG do Distrito 8 era mais ou menos do mesmo tamanho da prefeitura do Distrito 3, a diferença era o estilo. Enquanto a do Distrito 3 era uma construção moderna e sempre atualizada devido à função de nosso Distrito, a do 8 parecia bastante antiga, tanto em sua conservação quanto em sua arquitetura.

Estávamos em frente a prefeitura, mas antes que pudéssemos dar mais um passo, a porta se abre bruscamente e uma mulher, talvez da mesma idade que Mike, com cabelos cinzas e olhos azuis e grandes, estavam em nossa frente e parecia tão confusa quanto o resto de nós. Ela deu um passo à frente e perguntou:

- Quem são vocês? Não são desse Distrito, certo? O que estão fazendo aqui?

Olhei para os outros, esperando que respondessem, então Steffano tomou a frente:

- Não somos daqui, e viemos para tentar ajudar. Apenas responderemos sua outra pergunta se disser quem é.

A mulher franziu o cenho.

- Não é como se tivesse uma escolha. Está no meu Distrito.

Steffano estava prestes a retrucar quando interferi, querendo acabar logo com aquilo, a longa viagem de trem não havia sido extremamente agradável para ninguém, dizendo o mínimo.

- Somos revolucionários também, viemos para tentar ajudar.

Steffano me olhou reprovador por eu tê-lo interrompido e a mulher arqueou uma sobrancelha.

- Eu já entendi essa parte, garota. - Ai - Estou perguntando seus nomes - disse com uma voz mais suave dessa vez.

- Ah! - respondi um pouco surpresa - Bem, meu nome é Virgínia e essa é minha irmã Solence - continuei, indicando minha irmã ao meu lado com a cabeça.

Enquanto os outros se apresentavam e Steffano conversava com a mulher, Solence puxou a manga da minha camiseta e eu me abaixei um pouco para que ela falasse em meu ouvido.

- Por que você me apresentou? - olhei confusa para ela, que continuou - por que você nunca deixa que eu me apresente sozinha? Você sempre me apresenta e eu fico só olhando, sem fazer nada - terminou com uma cara emburrada.

Ah! Entendi tudo agora! Ela estava naquela fase em que você já tem idade suficiente para querer saber e participar das coisas, mas não tem idade suficiente para que os outros deixem.

Dei uma risadinha, entendia bem como ela estava se sentindo, eu era curiosa até de mais na idade dela.

- Tudo bem, Solence, da próxima vez eu deixo você se apresentar sozinha - disse, com uma piscadela no final.

Ela deu um sorrisinho de lado e eu percebi que todos já haviam parado de conversar. A mulher, então, olhou para cada um de nós e finalmente disse:

- É um prazer conhece-los. Me chamem de Paylor, eu sou a comandante dos revolucionários do Distrito 8. E nós realmente estávamos precisando de alguns soldados. (N/A: lê-se carne nova! kk)

Estávamos todos olhando para ela, que continuou.

- Primeiro quero que se recuperem de sua viagem, depois conversaremos mais. Espero poder encontra-los amanhã às 14:00 horas, aqui em frente a prefeitura.

Ela virou-se para as portas ainda abertas da prefeitura e gritou:

- Soldado Kent.

Um garoto, mais ou menos da minha idade, talvez um pouco mais velhos, com cabelos pretos e olhos puxados também pretos com um sorriso maroto, apareceu.

- Sim, comandante?

- Quero que leve nossos aliados - disse, apontando para nós - até um lugar em que possam descansar, também quero que arrume roupas e comida para eles.

- Sim, senhora! - respondeu Kent, batendo continência.

Ele nos guiou até o que parecia uma fábrica e pediu para que esperássemos enquanto ele pegava os suprimentos. Kent voltou com uma pilha de roupas e uma sacola com o que pareciam enlatados. Ele deu meia volta e começou a andar novamente.

- Aquilo era uma fábrica? - perguntei. Parece que eu nunca vou deixar de ser curiosa.

- Sim, o Distrito 8 produzia tecido e muitas roupas. Quando nos revoltamos, a fábrica virou nosso depósito, deixamos praticamente todos os nossos suprimentos lá - explicou.

- A Capital mandou bombas para cá? Quer dizer, quando chegamos, uma parte do Distrito estava toda destruída e...

- Sim, eu sei. Eles mandaram aerodeslizadores com bombas, mas estamos mais bem organizados agora que Paylor assumiu o comando, então conseguimos conter a maioria dos ataques.

- Hmm. Mas os ataques são muito frequentes? O grupo de vocês é grande? - continuei.

- Sim e sim. Os ataques são bem frequentes, e quanto ao nosso grupo... bom, todo o Distrito aderiu a causa, mas não restou muitos de nós para contar a história - terminou Kent, engolindo em seco no final.

- Ah. - respondi por fim, e decidi não fazer mais perguntas.

Kent nos levou até uma área residencial entre a prefeitura e a fábrica em que ele foi buscar os suprimentos. Ele apontou algumas casa no final da rua e disse:

- Então. Aquelas casas estão desocupadas, podem ficar em alguma delas. Eu, particularmente, escolheria a última casa à direita, devido ao tamanho do seu grupo.

- Obrigada, Kent - disse, e dei um sorriso de lado.

- Obrigado, rapaz - disse Steffano.

- Tudo bem! - Respondeu ele, e me deu um sorriso largo.

Fomos até a casa que Kent nos recomendou e começamos a no distribuir lá. No final do dia, a casa estava arrumada e todos estávamos morrendo de cansaço.

Fomos para nossos respectivos quartos. Eu dormiria em um quarto com Solence e Estela. Eu havia conversado bastante com ela, já que percebi que Solence gostava muito de Estela, e conclui que ela era uma mulher muito carinhosa e atenciosa (e que Matt tinha uma grande sorte por ter ela como mãe) e que não faria mal Solence passar um tempo com ela então fossemos até o tribunal amanhã. Eu não queria ela envolvida com esse tipo de coisa, e quando digo coisa, estou falando sobre política.

Estela e Solence se acomodaram na cama de casal enquanto eu me deitava no colchão do chão, ao lado da cama. Estela havia insistido para que eu dormisse no colchão junto com Solence, mas eu disse que eu era mais jovem e que uma dor nas costas não seri muita coisa depois de dormir por vários dias na floresta.

No dia seguinte, eu, Mike, Steffano e Matt nos encontrávamos sentados nas escadas em frente as portas fechadas da prefeitura às 13: 30.

Com nada para passar o tempo a não ser conversar ou ficar jogando pedrinhas nada fonte, como Matt, decidi conversar. Fui até Steffano e perguntei:

- Por que só nós viemos? Por que Julius, Dan e Estela ficaram na casa?

Bem, como pode perceber, Julius e Dan não são muito chegados a isso. Já Estela... ela queria ter vindo, mas Mike e Matt não gostam que ela se envolva muito com política, principalmente por ela sendo uma mulher...

- O QUE? - eu praticamente gritei - como assim "principalmente por ela sendo mulher?" eles viram muito bem que Paylor é a comandante! Comandante! Esse é um pensamento ridículo - disse, exasperada.

- Eu concordo, querida, eu concordo. Mas Mike é um pouco super protetor de mais em relação as pessoas que ele ama, e Matt se preocupa com a mãe.

- Humpf. Mas parece que Mike não é super protetor em relação a você e Matt.

- Mike nunca conseguiria me tirar do caminho disso, por mais que ele tente. Eu o ensinei tudo o que sabe, e ele agora está ensinando à Matt, assim como eu, por isso que ele veio.

Olhei para Matt, um pouco afastado, jogando pedrinhas na fonte, e meu único pensamento naquele momento foi "ele é sortudo. Eu não tive uma família em tempo integral para me ensinar essas coisas" A minha família sempre foi Beetee e Solence, e Beetee nem sempre estava presente.

Steffano olhou para mim e disse:

- Nós somos sua família agora, Virgínia. Sua e de Solence - me espantei. Não percebi que havia dito em voz alta.

Steffano olhou para seu relógio de bolso.

- Já está na hora. Eles devem abrir a qualquer instante.

Quando o disse, a porta foi escancarada com da última vez e nós nos levantamos, e como da última vez, Paylor estava lá.

- Entrem, por favor. Já vamos começar com a reunião de conselho. - ela parou um instante e depois disse - por que não estão todos aqui?

- Não achamos que fosse necessário. - respondeu Steffano.

- Todos podem participar das reuniões e dar sugestões - respondeu Paylor.

Me animei mais com aquela reunião. Eles certamente eram diferentes, de um jeito bom pelo que percebi até agora.

Paylor entrou na prefeitura, e nós seguimos seu exemplo. Curiosos sobre como seria essa reunião.


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Notas finais do capítulo

Então... Eu sei que esse cap ta um lixo, mas por favor comentem! Me animem!! Vai que a droga da inspiração resolve aparecer!! kk
kisses!



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