Bem vindo a Gatlin, aqui há apenas dois tipos de pessoas: as burras e as empacadas, que é como Cloe, minha melhor amiga, classifica nossos vizinhos ("As burras e as empacadas: os que são condenados a ficar, ou são burros de mais para ir embora. Os inteligentes dão o fora daqui").

Infelizmente ainda não podíamos sair daqui, minha, bom, "mãe", era historiadora.

Para Alice, minha"mãe", Gatlin era como o parque de diversão; foi palco da guerra Civil ou Guerra dos estados,e era o que alice mais gostava,uma guerra onde ouve muitos mortos mais o que Alice pesquisava mesmo ,era sobre uma tal de Evageline ,que morou aqui a muito tempo,dizem que ela era uma baronesa exilada e que era uma bruxa, e morreu queimada na propria masão na guerra civil.Bom,para Alica ela era um misterio e era de misterios que Alice gostava!

Gatlin não era coma as cidadezinhas que se vê nos cinemas, a não ser, se fosse um filme sobre cinquenta anos atrás. Estávamos longe demais de Charlesto para ter uma Starbucks ou um McDonald's. Nossa cidade se resumia a uma biblioteca que ainda tinha os livros catalogados em cartões, um Dairy King que virou Darr eee Kenn (já que os Silver eram pão duros de mais para comprar letras novas). A nossa piscina comunitária era o lago Moultrie, com água marrom morna. Tinha também o cinema onde podíamos ver o filme na mesma época que ele saia em DVD. As lojas ficavam na rua Main, as casas boas ficavam na rua River; as outras pessoas moravam ao sul da autoestrada 9, onde o asfalto se desmanchava.

Não haviam surpresas em Gatlin, foi pelo menos o que eu pensei quando desliguei meu Ipod, fechei o meu exemplar de Mediadora e apaguei a luz na última noite de verão.