Reivax The Light. ( Reescrito ) escrita por Asmodeus


Capítulo 17
Cap XVII: O impulso


Notas iniciais do capítulo

Mais um capítulo fresquinhowww :D
espero muito que gostem.. não esqueçam de comentar gente.. bjuss



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- Não dê nada a este lixo! Vociferou Adams para o taxista chamando a atenção do assaltante.

- Como é?! Gritou o homem.

Tirar uma vida bem ali naquele local era bem fácil. Apenas deveria puxar o gatilho e esperar que a bala fizesse o serviço. Foi o que ele fez, puxou o gatilho mirando na cabeça de Adams e a bala se encaminhou para o seu caminho.

Um barulho grande de tiro se espalhou por aquele local e todas as pessoas que estavam em pé de passagem por ali se abaixaram com as mãos na cabeça, exceto Ataner. O taxista abaixou a cabeça com suas mãos sobre ela e ele tremia de medo. Adams nem piscou o olho. A bala parou próximo ao rosto dele, estava girando e girando em torno de si mesma. O assaltante estava com os olhos brilhando quando fez o disparo e logo esse brilho todo se apagou ao ver que a bala estava parada no ar.

- Não pensou que iria conseguir me acertar com essa bala não é? Disse Adams com aquele mesmo sorrisinho sarcástico de sempre.

O homem abriu a boca e ficou espantado. A bala caiu no colo de Adams e Ataner ainda estava em pé com os olhos bem abertos.

- Aquele homem... morreu.. eu... não posso... acreditar.

Ela não parava de gaguejar, parecia em estado de choque, mas na verdade tinha um pensamento correndo pelo seu cérebro que não era tão agradável assim.

Oito anos atrás.

- Mãe, mãe! Disse a garotinha chamada Ataner na beira da saia de sua mãe.

- O que foi minha filha? Respondeu sua mãe de forma bem carinhosa.

- Eu quero essa boneca. Ela é tão linda, combina comigo. Por favor, deixe-me tê-la? Disse ela com um olhar pidão. Daqueles que não se pode negar algo. Ela apontava para uma boneca que estava em uma vitrine.

- Quando você me olha assim eu não consigo resistir. Tudo bem, eu a comprarei. Vamos! Disse sua mãe sorrindo.

Estavam dentro da loja e um homem encapuzado entrou na loja. Sacou um revólver e apontou para a atendente.

- Passa a grana, isso é um assalto!

É claro que o pânico viria à tona naquele momento. Na tentativa de proteger a filha, aquela mulher a puxou para trás de si e abaixou-se.

- Moço, por favor, não faça isso. Disse aquela jovem mulher que cuidava das vendas.

- Vai me contradizer? Então não terei escolha.

Ataner olhou por cima do ombro de sua mãe e apenas viu um desastre. O ladrão não pensou duas vezes e baleou na cabeça aquela mulher. Não era coisa que uma criança deveria ver, mas viu. A mulher caiu morta e por de trás do balcão de atendimento apenas uma parte do seu braço que era do cotovelo até a mão apareceu estirada.

O homem tirou todo o dinheiro e colocou na sua bolsa e saiu correndo. Atravessou a rua e foi atropelado por um ônibus. Morreu na hora e o dinheiro se espalhou pelo local. A criança, hoje adolescente, entrou em estado de choque e desmaiou no colo da mãe.

Hoje.

O cabelo de Ataner subiu, todas as pontas apontavam para cima e um vento forte que partia dela começou a balançar tudo por ali. Todos eles olharam para ela inclusive Avlis, entretanto foi apenas por uns segundos, já que o vento era intenso. Tão intenso que poderia cegar quem o encarasse. Avlis pareceu espantado. A ventania era constante e forte. Foi tão repentino que ninguém saberia de onde viria exceto os amigos dela que estavam próximos a ela e inclusive Adams. Esse por sua vez olhava tudo com muita atenção. Ataner apontou a mão esquerda e uma rajada de vento jogou o ladrão contra outro táxi que estava ali perto. Adams olhou para a bala e da mão direita saiu um raio vermelho que a levantou. O motorista do táxi olhou para o bruxo e se espantou com aquilo. Num balançar de dedos a bala foi atirada com força e atravessou a cabeça do homem que caiu morto ali mesmo. O vidro do táxi era escuro e pessoas de fora não poderiam ver quem estava dentro. Adams abriu a porta e saiu andando como se nada tivesse acontecido. Após dar dois passos sumiu num jato de fumaça preta que foi dissipada pelo vento de Ataner. A garota já não enxergava mais. Seus olhos estavam virados e o tempo parou. Uma donzela vestida de dourada desceu do céu com sua roupa leve e aparentemente frágil. Seu cabelo era comprido, loiro e enrolado. Sua mão estava esticada querendo alcançar Ataner. Depois de segundos chegou perto e a tocou no queixo. Seus olhos voltaram ao normal e ela pôde ver a sua guardiã. Aproximou a boca da testa da garota e deu-lhe um beijo na testa. Uma luz dourada iluminou bem forte e tudo voltou ao normal. Ataner caiu em si e o vento parou. A garota estava respirando fundo e em pé. Seu cabelo já estava de volta ao normal.

Adnama percebeu que aquilo era obra de Ataner. Levantou-se com um grande sorriso no rosto e para disfarçar o ocorrido resolveu falar:

- Nossa, que vento estranho. Veio do nada. Disse ela com os olhos demonstrando certo medo em que Avlis descobrisse o ocorrido.

- Mentira! Disse Avlis praticamente de imediato. Nem esperou que Adnama terminasse de falar.

- Como é? Respondeu Luj querendo disfarçar algum mal entendido também assim como Adnama tentara fazer.

- Foi Ataner, ela que fez todo esse alvoroço. Eu vi com meus olhos, ela tem o poder do vento! Disse ele com certeza.

- Você está maluco? Perguntou Odranoel tentando ocultar algo.

- Não! Eu posso provar que não estou maluco, pois eu também sou assim. Disse Avlis.

Aquilo não era de se esperar. Todos abriram a boca e estavam espantados, entretanto o único que não esperava por aquela notícia era Odratime. Seus olhos ficaram opacos rapidamente.

- Do que você está falando? Perguntou Adnama.

- Não se façam de desentendidos. É isso mesmo o que ouviram, eu também tenho poderes especiais. Disse ele com aquele olho meio assustador.

- Tudo bem, nós esperaremos a polícia chegar para ver no que vai dar. Disse Luj.

Adnama virou para o lado e tocou em Ataner.

- Como você está?

- Bem, eu digo que estou bem. Muito feliz pelo ocorrido, hoje eu fiz justiça. Disse ela com um sorriso no rosto.

Muita gente rodeava o homem caído no chão e também o taxista morto. Ele estava caído para o lado de forma que todos que o visse imaginariam que tinha sido baleado pelo disparo.

Não demorou muito e a polícia pegou o homem e o levou dentro do carro direto para a delegacia.

Os sete já estavam longe dali, para falar a verdade estavam próximos a um parque de diversão. O mesmo parque que havia adiado sua ida de Tóquio, o parque onde Odranoel tinha saído e logo após levado um tiro por uma bala perdida. O movimento estava mais concentrado dentro daquele parque, muita gente entrando e pouca gente saindo.

- Olhe isso com atenção. Disse Avlis com o dedo apontando para todos eles.

O garoto respirou fundo e olhou para Luj. Usou a mão direita gesticulando-a, seu movimento era de baixo para cima. Conforme ia levantando a sua mão Luj ia subindo pelo ar. Ela sentiu algo estranho, parecia uma força invisível que a suspendia.

Por três segundos ela permaneceu no ar e logo foi descendo conforme o movimento de braço do garoto.

- Nossa, o seu poder é incrível! Disse Odranoel espantado, feliz e surpreso com aquele poder e com aquela situação.

- Você acha? Meu poder tele cinético ainda está fraco. Preciso aprimorá-lo mais um pouco.

- Espere um instante, se você é o oitavo isso significa que eu... – Odratime baixou a cabeça muito triste. - ... eu não sou o oitavo e não tenho poder algum.

Luj virou o rosto num suspiro de tristeza. Ficou meio tensa naquela situação. Não queria muito falar, mas chegou perto dele.

- Odratime, eu...

- Não fale nada. Eu não posso fazer parte desse grupo. Disse ele lamentando com sua voz num tom de tristeza.

Avlis mudou a expressão do seu rosto para uma meio alegre. Como se tivesse feliz com aquilo. Mas isso foi por um instante, mudou o rosto rapidamente.

- Não! Não fale isso. - Disse Avlis. – Você é nosso amigo e faz parte do grupo, não é esse pequeno impasse que vai separar você de nós.

Adnama e Luj viraram o rosto juntas para ele não esperando aquelas palavras do seu novo amigo.

- Mas eu...

Odratime foi interrompido por algo inesperado. Avlis chegou perto dele e lhe deu uma tapa no rosto bem forte para ver se o acordava daquele momento idiota.

- Eu já disse que você é nosso amigo e faz parte do grupo. Disse Avlis sério olhando diretamente para ele.

Todos ficaram olhando espantados e surpresos com aquilo. Odratime pôs a mão no rosto e olhou com um pouco de medo para Avlis. Parou um pouco e respirou.


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Notas finais do capítulo

obrigado por lerem.. comentem please.. bjus



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