Reivax The Light. ( Reescrito ) escrita por Asmodeus


Capítulo 18
Cap XVIII: Amigo ou inimigo?


Notas iniciais do capítulo

Outro capítuloooo gente ;P
espero que gostem.. boa leitura :D



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- O quê? – Disse Reivax surpreso. – É isso mesmo? Aquele garoto?

- Sim, ele mesmo. Respondeu Ynafetse do outro lado da linha no telefone.

- Quem contou a você? Perguntou ele.

- Adnama. E Ataner também foi consagrada. Ela tem o poder do vento e é muito poderosa. Respondeu Ynafetse.

- Isso significa que já temos todos os oito, e também que Odratime não faz parte do nosso grupo. Disse ele lamentando na última parte.

- Verdade, mas temos outra preocupação também. Você deverá pedir desculpas a Avlis e ainda mais pelo fato dele ser um dos oito. Disse Ynafetse.

- Mesmo assim eu não gosto dele. Posso até pedir desculpas, mas não trabalharei com ele. Disse Reivax com sua voz transparecendo insatisfação pelo fato de Avlis, o garoto novo na escola e em seu grupo, ter os poderes e ocupar o oitavo lugar que ele pensava que ficaria com Odratime.

- Você vai dar mesmo um de cabeça dura? Perguntou Ynafetse.

- Vou! Até que fique claro que ele não é uma boa pessoa. Disse ele desligando o telefone.

- Alô? Disse ela sem saber o que estava acontecendo. – Acho que a ligação caiu. Ela pôs o telefone no gancho.

- Você tirou fotos daquela suposta queda de raio? Perguntou Azaluz

- Sim, elas estão aqui. Respondeu Klark tirando algumas fotos da bolsa.

O investigador paranormal estava olhando todas as fotos que haviam sido tiradas da praça onde havia acontecido o evento. Passava uma foto por vez. Os olhos dele eram profundos e muito atentos.

- Interessante. – Ele passou outra foto. – Hm, mais interessante ainda. – Dizia ele torcendo os beiços deixando bem explícito que aquilo era interessante.

- E então? O que pode concluir a partir daqui? Disse Klark olhando diretamente para Azaluz num olhar frio e profundo que buscava resposta o mais rápido possível.

- Eu concluo que quem visse estas fotos achariam todas normais, mas não são. Segundo a previsão do tempo que praticamente nunca falha 100% não havia uma previsão que previsse necessariamente quedas de raios em todo o Japão. Raios poderosos como o que atingiu o parque. Disse ele deixando as fotos na mesa e olhando para Klark.

- Sei. Eu também pensei nessa hipótese, entretanto eu não consegui chegar a mais nenhuma conclusão. O que você acha sobre isso? Perguntou ele olhando para Azaluz apoiando-se na mesa.

- Olhe uma coisa. Há anos que eu investigo uma pessoa. Eu o acuso de assassinato paranormal. Ele é do tipo silencioso, mata, mas nunca há suspeitas sobre ele. Felizmente eu suspeito dele e mais, digo que ele é o assassino perfeito. Todas as vítimas têm aparência mumificada e apresentam uma mordida no pescoço. Essas mordidas aproximam-se mais com mordidas de cobras, porém para causar morte existem duas possibilidades definitivas. Sufocação ou envenenamento. Sufocação não foi, pois não havia indícios nos corpos. Envenenamento também não é uma opção, pois não havia indícios de veneno.

- Interessante. Recentemente houve um assassinato semelhante aqui no Japão. Concluiu Klark.

- Sim e eu digo que esse assassino está aqui no país também.

Os olhos de Klark abriram ainda mais, mas o que viria depois não seria tão bom.

- Tenho ainda mais informações para você. Recentemente houve uma denúncia do desaparecimento de alguns seguranças de uma residência. Eram seguranças de um ex-acionista chamado Gravin. Aparentemente ele vendeu suas ações para outro homem não identificado por mim neste momento. Eu suspeito que este homem seja o assassino destes seguranças. Eles foram encontrados com essas aparências indicadas pelos assassinatos monstruosos que você me falou. Tenho isso em mente, pois Gravin deveria ter sido ameaçado para passar as ações para este tal homem depois de ter esses seguranças mortos. E também como poderia um homem vender todas as suas ações da empresa e continuar trabalhando na mesma como um simples empregado?

- Incrível o seu poder de dedução. Também pensei a mesma coisa. Respondeu ele com um sorriso.

- E então? Perguntou ele querendo que Azaluz falasse algo.

- Você será um ótimo parceiro, mas eu quero muito esforço da sua parte. Irei lhe instruir algumas coisas e quero que você aprenda rápido. E depois disso iremos para o campo de batalha. Disse ele com o olhar interesseiro.

- Eu não acredito que vou ter de pedir desculpas àquele garoto. Disse Reivax para Ynafetse no meio do caminho para eles irem para a escola.

- Então pode começar a acreditar, você vai sim! Indagou-a para ele num tom certeiro e direto.

- Não espere coisas cheias de faíscas porque não haverá. Disse ele em resposta a ela ao torcer os seus beiços. Também apontou os olhos para cima indagando desconforto com aquilo.

- Mas pelo menos isso já é um começo. Falou Ynafetse com um sorriso.

O dia na grande cidade estava meio nublado e mesmo assim havia muitas pessoas nas ruas.

- Eu pensei que não iriam mais chegar. Disse Odranoel abrindo os braços. Ele estava vestindo uma jaqueta para se proteger do frio. O frio estava um tanto intenso naquele dia.

- Mas chegamos. Respondeu Ynafetse com um sorriso e também estava vestindo uma jaqueta a fim de se proteger daquele frio bem intenso.

- Onde está Odratime?

- Ele está lá dentro meio deprimido. Isso responde sua pergunta Reivax? Disse Avlis num tom de implicância. Ele estava se aproximando em passos leves e devagar para perto de todos.

Reivax revirou os olhos para trás e depois os devolveu para o seu lugar de sempre em seu rosto. Respirou fundo e tentou engolir o que o garoto havia dito.

- Bem, muito obrigado pela informação. E antes que me esqueça eu peço desculpas pelo o que falei com você anteriormente. Disse Reivax dando passos rápidos querendo escapar daquilo. Continuando desta forma ele estava a dar as costas para o garoto.

- Tudo bem, eu já até tinha esquecido. Respondeu o garoto com um sorriso no rosto.

- Então eu estou indo vê-lo. Disse Reivax continuando a dar passos para frente tentando escapar daquela situação, mas foi impedido pelo garoto.

- Deixe-me ir com você! Disse Avlis.

Por um instante Reivax parou de andar apenas para ouvir o que aquele garoto tinha para falar. Mas nem mesmo deixou o garoto terminar de falar e logo falou.

- Não precisa! Eu vou sozinho. Até porque eu já imagino que foi você o motivo dele estar assim e já que é isso não é uma boa idéia a sua companhia. Disse ele olhando para Avlis com um olhar intimidador e medonho. Reivax não era capaz de fazer coisas como aquelas.

Reivax logo apertou o passo. Disse isso sem ao menos olhar para trás, apenas para o garoto. Foi andando e chegou à sala de aula onde viu Odratime sentado meio triste.

- O que foi cara? Perguntou Reivax sentando-se ao lado do seu amigo. Sua voz era de lamento.

- Acho que você já deve saber. Eu sou o único de vocês que não tem poder algum. Disse ele frustrado com aquilo.

- Bem, eu não gosto desse novo guri, então podemos não gostar dele juntos. E ainda não estou convencido do fato de você não ter poder. Falou Reivax querendo animar o amigo passando a sua mão direita sobre a costa dele num movimento de vai e vem quando era de cima para baixo.

Odratime deu pela primeira vez, desde o dia anterior, um sorriso. Eles se mexeram e foram juntos num abraço.

- Obrigado pela sua ajuda, mas não podemos demonstrar raiva para aquela coisa que está vindo para a sala. Disse Odratime num tom de raiva a Avlis e com os beiços torcidos.
- Tudo bem, nós fingiremos estar bem, mas sempre mantendo o foco. Eu ainda descobrirei o motivo do não aparecimento do seu poder. Concluiu Reivax.

O sinal foi dado e os alunos começaram a entrar nas salas. Iria ser como outro dia qualquer naquela mesma escola.

- Finalmente terminei a minha busca Jita. Agora eu sei onde está aquele objeto que facilitará a minha vida. O colar do falso testemunho. Está enterrada junto a um corpo embaixo de um templo xintoísta que foi construído em louvor a família imperial no ano de 1895 na cidade de Kyoto. Acho que iremos fazer uma viajem. Disse Adams cheio de certeza para sua velha companheira que estava no mesmo lugar de sempre.

- Então está decidido. O colar do falso testemunho será nosso. Esse objeto que foi buscado durante anos e que nunca foi achado finalmente estará em nossas mãos. Disse Jita num sussurro com a sua voz assustadora de dentro de Adams, o local onde deveria existir um coração.

- Reivax, nós precisamos fazer testes. Testes para comparar nossos poderes. Temos de ver se estamos preparados para enfrentar algum mal. Disse Avlis.

- Acho que você já deve saber que todos nós treinamos enquanto dormimos não é? Disse Reivax ironicamente.

- Então era realmente dessa forma não é? – Disse Avlis em seu pensamento. – Sim, obviamente eu sei disso, entretanto como saberemos os resultados se apenas fazemos isso nos sonhos e não pessoalmente um com o outro? Numa luta contra alguém poderoso teremos de ter sincronia um com o outro. Falou Avlis para Reivax ouvir em alto e bom tom.

Reivax ficou com aquelas palavras cheia de razões em sua cabeça. Passaram-se alguns segundos e ele decidiu falar.

- Por um lado você tem razão. Mas você não pode falar coisas assim quando tem gente por perto. Agora vamos para casa Ynafetse que eu tenho de fazer algumas coisinhas. Disse ele virando de costas e andando forçando a companhia da garota.

- Até mais. Disse ela andando para acompanhá-lo.

Foi ai que percebi algo errado. Embora todas as nossas outras batalhas, aquele garoto foi muito difícil de vencer. Não vencer fisicamente, mas vencê-lo verbalmente, pois aquele garoto praticamente destruiu minhas amizades e o nosso grupo. O desgraçado matou minha mãe e me deixou órfão. No início da nossa aventura mensurei que era um jovem adulto, pois é eu ainda sou. Se tivesse percebido algo de errado naquela hora eu não teria morrido junto com todos os meus amigos. Tínhamos dois problemas: Adams e Janzo. Na verdade eu acho que tinha um terceiro problema, os detetives.”

- Mesmo pedindo desculpas você ainda não aceita a presença dele não é? Disse Ynafetse com um tom de lamento.

- Ainda não até que ele me prove o contrário. Disse Reivax firmemente.

- Azaluz! Eu descobri o tal homem comprador das ações. Disse Klark entrando desesperadamente na sala.

- E quem é essa pessoa? Perguntou ele interessado.

- O nome dele é Adams.

Os olhares de ambos ficaram se cruzando por segundos. Os olhos de Klark brilhavam como nunca e o olhar de Azaluz era firme como sempre. Em seu braço havia o mesmo crucifixo.


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Notas finais do capítulo

Obrigado mais uma vez por lerem.. espero que tenham gostado :D
Comentem please ;P



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