Reivax The Light. ( Reescrito ) escrita por Asmodeus


Capítulo 12
Cap XII: Terça-feira parte 2


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem. Esqueci de postar quinta rs
bem desculpem-me pelos erros de português. Prometo que no próximo capítulo eles serão extintos ;D
curtam bastante :)
Boa leitura :)



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Cap XII:

Flash back.

- Sabe Reivax, eu acho que devemos contar tudo para os outros. Quem sabe eles não são portadores dos outros poderes, não é?

- Não sei se devemos fazer isso realmente. Pode ser arriscado. Ainda mais, nós não sabemos como despertar os poderes deles. Consegue me compreender Ynafetse? Disse ele em resposta.

- E se eles já tiverem os poderes despertados? Insistiu ela.

- Não sei isso pode ser uma dúvida mesmo. Mesmo achando muito arriscado, temo que estejamos errados, devemos fazer então. Disse Reivax lamentando um pouco com o seu rosto.

- Tudo bem, agora vamos depressa para chegar à casa de Adnama antes que ela fique irritada pelo nosso atraso. Respondeu a garota, entretanto ainda estava séria.

Os olhos de Reivax estavam dilatados ao extremo junto com os olhos de Ynafetse. Estavam tesos e os outros começavam a notar.

- Adnama nós estamos a sós nesta casa não é? Perguntou Reivax.

- Sim, por quê? Perguntou ela curiosa.

- Temos algo importante para contar a vocês três restantes. Disse Ynafetse.

Foi então que os outros se ligaram no que se tratava o assunto.

- Bem, o que você irá falar Ynafetse? Disse Odranoel com um olhar penetrante e sério. Pela primeira vez ele parecia sério de verdade.

- Dos nossos poderes e riscos que ela, Odratime e Ataner estão correndo. Disse ela séria novamente.

O ar de todos mudou ali mesmo.

- Poderes? Após falar ela riu meio que sem jeito.

- Sim, poderes. Eu estou falando sério mesmo. Respondeu de imediato Ynafetse enquanto os outros abaixavam a cabeça.

- Vocês não estão falando sério mesmo não é? Disse Odratime sem entender nada e esperando que aquilo fosse apenas uma brincadeira de todos.

- Estamos sim. Respondeu Odranoel.

- Mas o que significa isso? Perguntou Ataner.

- Significa isso! Respondeu Odranoel fazendo um movimento.

O dedo estava apontado para cima e com uma piscada de olhos uma pequena chama como se fosse acima de uma vela acendeu no seu dedo.

Os três deram um pulo para trás e se assustaram. Adnama deu um grito de susto e pavor. Seus olhos pareciam que iam saltar do rosto. Era realmente aterrador ver uma cena daquelas.

- O que está acontecendo? O que é você? Disse ela com os olhos grelados e ainda estava muito assustada. Foi um pouco para trás e derrubou um vaso no chão e correu para a porta olhando para eles.

- Calma Adnama tenha calma agora. Disse Ynafetse indo para perto dela.

- Como vou ter calma com isso? Acha normal um garoto que pode produzir fogo das mãos? Perguntou ela nervosa e com a voz alterada.

- Não, eu não acho isso normal. É uma longa história, mas se você se sentar irá compreender tudo. Respondeu Ynafetse com a maior calma que poderia ter, era realmente um esforço grande.

- Parece que estamos chegando meu senhor. - Disse Jita para Adams. - A casa fica no próximo quarteirão daqui.

- Tudo bem, eu sei esperar muito bem. Respondeu ele esboçando em seu rosto um sorriso malvado.

O táxi estava andando bem devagar por ordem de Adams. Até que chegou à frente da tal casa. Algo havia lá, gente até demais.

- Entendeu agora? Perguntou Ynafetse.

Adnama demorou um pouco para responder. Com a voz diferente e ainda não muito confortável ela respondeu.

- Sim, eu entendi, entretanto isso é muito confuso para a minha cabeça nesse exato momento.

- Eu compreendo, mas na minha cabeça também foi muito confuso. O perigo é grande e por isso decidimos contar ao resto do grupo para que estivessem preparados. Disse Ynafetse.

- Tudo bem. - Respondeu calmamente Adnama. – Bem, eu vou subir para pegar o filme, aliás, foi isso que vieram fazer aqui não é? Vamos logo então. Disse ela mudando um pouco de assunto.

Adnama subiu o segundo andar para pegar o filme, ele estava no seu quarto. Adams estava parado na frente dessa casa e viu que a luz havia sido acesa no segundo andar. Por coincidência era a mesma casa em que todos os oito estavam.

Esperou que o táxi fosse embora e andou um pouco. Olhou para a janela do quarto onde a luz estava acesa. Abaixou-se um pouco e deu um salto. O pulo foi muito mais alto que uma pessoa normal poderia alcançar. Ao sair do chão, pequenos raios vermelhos circularam o seu corpo e ele simplesmente atravessou a parede. Adnama se assustou e deixou o filme cair de suas mãos. Antes que pudesse dar um grito de pavor Adams cuspiu a cobra numa velocidade surpreendente. Era Jita que pulou por cima de Adnama mordendo o seu pescoço e já se enrolando nela. A cobra, enrolada, ocupou praticamente todo o quarto da garota. Tentou absorver a energia vital dela, porém foi inútil. Apenas conseguiu injetar um pouco do seu veneno embaraçador, embaraçador porque contra Adnama era inútil. Estava despreparada para o que ia enfrentar por isso a cobra foi pega exatamente no seu ponto fraco. O seu ponto fraco era sua inteligência. Um raio azul passeou pelo corpo da cobra da cabeça até a cauda de forma poderosa. Adams, ao perceber aquilo, apontou o dedo para a cobra e um raio vermelho saiu e atingiu sua amiga. Quando a magia de Adams tocou no raio azul que partira de Adnama ambos foram neutralizados e a cobra virou fumaça desaparecendo instantaneamente. Adams olhou-a com olhos mais aterrorizantes que podia fazer. Virou fumaça e sumiu daquela casa. Uma chuva repentina com direitos a raios e trovões começou a cair. Era forte e bem grossa. Os olhos de Adnama não pareciam enxergar. Perdeu a noção de tudo o que estava fazendo. Não saberia mais se vivia ou sonhava. Abriu a janela do seu quarto e deu um salto de dentro da casa para fora. Caiu embaixo da grande chuva e começou a andar para o nada. Parecia estar em estado de choque sem ter o que fazer. Mas continuou a vagar pelas ruas. A chuva era forte e as lojas estavam se fechando.

- Adnama! Ainda não achou o filme? Gritou Ynafetse.

Passaram-se alguns segundos e não houve resposta.

- O que ela está fazendo lá em cima? Perguntou Odratime.

- Não sei, mas acho melhor verificar. Disse Ynafetse.

Todos ficaram preocupados e subiram juntos. Abriram a porta do primeiro quarto e este não era de Adnama. Tentaram a segunda e quando abriram estava tudo bagunçado. Como se um tornado tivesse passado por ali. Viram a janela aberta e logo se preocuparam.

- Droga, ela fugiu. Disse Reivax.

- Vamos procurá-la agora! Ordenou Ynafetse. Todos saíram dali numa pressa enorme.

Corriam pela rua desesperados. Gritavam pelo nome de Adnama, mas nada adiantava. Olhavam pelas ruas todos molhados e não viam nada.

Distante dali estava outra pessoa, esse era Adams que se recuperava do pequeno susto. Estava em cima de um prédio juntamente com Jita que se alojava dentro dele.

- O que foi aquilo? Perguntou Adams para Jita.

- Eu realmente não sei. Mas fomos pegos de surpresa. Aquela vagabunda tinha algo que me chamava atenção. Talvez fosse isso. Ela tem uma energia grande. Levei um choque. Disse a cobra em resposta.

- Entendo e é por isso que você a queria não é? Disse Adams com sua voz estranha e num tom sarcástico.

- Sim, por isso agora eu tenho de matá-la. Meu ódio cresceu sobre ela. Ecoou a voz da cobra do vazio onde era para estar um coração que nunca teve.

- Jita, nós somos parceiros para sempre. Seu ódio irradia sobre mim e graças a isso sua vingança agora é minha vingança. Pode localizar aquela vadia? Perguntou ele olhando para baixo e vendo as luzes dos comércios e postes.

- Posso sim, o veneno ainda corre nela e por isso ainda posso senti-la. Respondeu Jita.

A chuva estava forte demais e raios iluminavam aquele céu escuro da noite. Eart não vendo alternativa usaria seus poderes.

- Afastem-se, eu usarei meu poder agora. Disse ela em meio à chuva quando todos foram para os lados.

- O que você pode fazer Eart? Perguntou Ynafetse.

- Se ela estiver tocando a terra com os pés eu poderei localizá-la rapidamente. Preciso do silêncio de todos. Respondeu ela com sua voz tranquila.

Ela colocou as mãos no chão e fechou os olhos. Vibrações da terra passaram pelo seu corpo inteiro. Eart era mais que uma simples guardiã da terra, ela era uma grande rastreadora e ótima para qualquer situação. Foi então que notou passos frios e vazios indo em direção a um parque não muito longe dali.

- E ai? Disse Odranoel.

- Eu a encontrei. Sigam-me.

Ela saiu correndo e todos foram logo atrás dela. Eles chegaram a uma rua onde próxima a uma esquina havia um carro bem grande parado. O motorista estava entrando no carro quando foi abordado por Ynafetse.

- Precisamos do carro!

- Como é? Garota vá para sua casa e descanse, nós estamos no meio de uma chuva terrível e você me aparece com esse papo? Caia fora. Disse ele em forma de deboche.

- Não terei escolha. Disse ela lamentando um pouco.

- Mas como é? Disse ele indignado.

Ela tocou no seu pescoço e as veias dele começaram a aparecer e sua pele ficar roxa. Os poderes de Ynafetse eram maldosos e muito perigosos. Num instante o homem desmaiou e ela o empurrou para trás dentro do carro.

- Entrem, eu dirijo. Ah Reivax, não se esqueça de apagar a memória dele.

Todos mesmo achando aquilo errado entraram no carro. Ynafetse sabia dirigir mesmo sendo menor de idade para isso. Enquanto dirigia Reivax colocava sua mão na cabeça do homem e uma luz começou a brilhar ali.

- Light! ( luz )

Então a memória do homem havia sido apagada. Todos dentro do carro e já estavam chegando ao local.

Adnama estava parada no meio da praça com gramas para todos os lados. Ela olhava para o céu que derramava água abundantemente. Não sabia o que fazer.

Um raio vermelho brilhou ali e novamente Adams estava por perto.

- Sabe garota, eu sou um matador nato. Minhas vinganças são bem rápidas e hoje você morre.

- Você é um bosta! Disse ela calma e como se sua vida não fizesse sentido.

Ele revirou o rosto e ficou ainda mais enfurecido.

- Vai pagar pelo o que disse. Vociferou ele.

Apontou a mão direita para ela e lançou um raio vermelho da mão. Esse raio era uma energia poderosa de Adams, pois o mesmo era um grande bruxo.

- Raitoburu! ( luz azul ).

Adnama disse o seu golpe e abriu a boca. Uma energia elétrica azul se formou rapidamente em sua boca e foi disparada contra o inimigo. O encontro dos dois raios resultou uma explosão que pôde ser ouvida de longe. Jiita vinha do céu com a boca aberta pronta para engolir Adnama. As pontas de dois dedos da garota brilharam com uma energia azul e num movimento de braço ela lançou uma lâmina elétrica que passeou pelo ar e cortou Jita da boca até a cauda. Entretanto o que caiu no chão não foi o corpo de Jita e sim uma pele oca. Sem perceber um laço de energia vermelha já estava enrolado no pé dela. Adams puxou com o braço e ela caiu no chão. Jita saiu de dentro de Adams e ficou a sua volta. De repente um golpe branco atinge as costas de Adams.

- Teisu Zeusu. ( Constante de Zeus )

Era a constante de Reivax que pegava em cheio e atravessava o corpo do homem. Jita se movimentou rapidamente para o lado enquanto o corpo de Adams se esfarelava. A cobra abriu a boca e de dentro dela saiu outro Adams. Adnama estava envolvida numa corrente elétrica bem forte. Ynafetse foi obrigada a usar os seus poderes. Envolveu sua amiga num casulo de energia negra que foi contendo toda aquela eletricidade. O poder de Ynafetse conseguia neutralizar o de Adnama. Reivax havia atirado a constante com a mão direita e apenas a sua asa direita cheia de penas brancas estava à amostra. Após ser contida a garota voltou ao normal.

- O que está acontecendo? Disse ela sem saber como fora parar naquele local.

- Você foi atacada por aquele homem, ele é mau. Nós cuidaremos dele. Respondeu Ynafetse com o rosto sério.

Todos estavam unidos um ao lado do outro. Reivax estava com sua asa cheia de penas brancas nas costas. Ele brilhava muito iluminando praticamente o quarteirão inteiro.

- Jita, se era uma agora são oito. Muito interessante, poderemos ficar com os poderes deles. Foram eles os responsáveis pelo naufrágio do navio de pesca japonês. Por hora temos de recuar, nunca os vimos então devemos estar preparados. Disse Adams bem baixinho para que apenas a cobra ouvisse.

- Tudo bem meu mestre. Disse ela em resposta com a voz sinistra outra vez.

- Bem, por hora não vamos enfrentar vocês, mas não pensem que estão salvos. - Gritou Adams para que os oito ouvissem. – Até mais.

Numa fumaça vermelha Adams desapareceu como se estivesse sendo incinerado e apenas o resto do seu corpo se despregava como uma flor perde as pétalas numa grande ventania.


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Notas finais do capítulo

Comentem e comentem gente. Espero que tenham gostado. Gosto de comentários rsrs, então por favor fiquem a vontade.



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