Reivax The Light. ( Reescrito ) escrita por Asmodeus


Capítulo 13
Cap XIII: Investigação.


Notas iniciais do capítulo

Gente quero pedir desculpas pelo atraso nos capítulos, mas fiquei sem internet. Então vou postar logo uns 3 capítulos seguidos. Boa leitura gente. ;#



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- O que está acontecendo? Diga devagar, por favor. Disse o policial que atendia ao telefone na delegacia.
- Isso que você ouviu mesmo. Houve uma explosão aqui no parque leste. Talvez tenha sido um raio. Estou muito preocupada. Disse a mulher anônima que estava contatando a polícia.
- Está certo, logo estaremos por ai. Disse o policial desligando o telefone.
- O que houve? Disse o colega de trabalho.
- Uma explosão no parque leste, nós vamos ver do que se trata e levar certa pessoa conosco. Disse ele levantando-se e pegando a chave de um carro.
- Que covarde, ele fugiu. Disse Reivax fazendo com que sua asa branca cheia de penas desaparecesse.
- Eu avisei que aquele homem era perigoso, mas agora temos de nos mandar daqui antes que alguém veja a todos nós aqui. Disse Ynafetse pegando Adnama nos braços junto com Odranoel.
Ainda chovia na cidade toda. Entraram naquele mesmo carro que vieram e mandaram-se. Pararam perto da casa de Adnama e desceram dele. Deixaram o homem dormindo dentro do veículo e sem memória alguma. Por sorte ainda os pais dela não havia chego e estavam novamente a sós.
- Você está bem? Perguntou Ataner para Adnama
- Sim, apenas fiquei sem reação por algum tempo. Parecia que estava fora do meu corpo. Disse ela com as mãos na cabeça e sentindo-se um pouco tonta.
- Onde aprendeu a dirigir Ynafetse? Disse Odranoel com um olho bem grande.
- Ah, eu... quer dizer... Ela ficou sem jeito.
- Ótimo, então estamos quites. Eu continuarei a colar e fingiremos que isso não aconteceu ok? Disse ele sarcasticamente. Seus olhos era bastante irritantes que tirava qualquer um do sério.
- Que safado. EU MATO VOCÊ! Disse Ynafetse querendo novamente pular no pescoço dele e com Reivax e Odratime segurando-a.
Janzo estava voando como uma borboleta num jardim, tranquilamente, mas muito rápido. Sua velocidade chegava a cortar o ar e levantar água do oceano pacífico sobre onde voava.
- Esse planeta é bem interessante, posso governá-lo tranquilamente. Nenhum humano pode me vencer inclusive aqueles com o espírito dos guardiões. Disse Janzo a si mesmo com o rosto bem sério. Era sempre assim e não demonstrava qualquer outro rosto por qualquer outra emoção.
- Meus pais devem chegar a qualquer momento. Acho melhor vocês irem logo. Essa noite foi pesada demais. Disse Adnama ainda meio estranha com aquilo.
- Tudo bem, nós já iremos. Até mais. Disse Ynafetse enquanto os outros iam se encaminhando para a porta e saindo da casa.
- Desculpa, mas eu... Adnama não completou a frase.
- Entendemos você. Até amanha na escola. Disse Ynafetse completando o que ela não conseguira terminar.
Todos foram embora e deixaram a amiga sozinha em sua casa.
- Espera ai, vocês acham que tudo isso fará sentido? Quer dizer, foi apenas coincidência e tudo mais, mas acham mesmo que eu e Ataner ganharemos nossos poderes? Perguntou Odratime já fora da casa.
- Claro que vão! Vocês têm de ganhá-los. Precisamos de vocês. Disse Ynafetse cheia de certeza. Na verdade aquilo era o que ela queria acreditar.
- Que tipo de poderes você acha que eu terei? Perguntou Odratime todo orgulhoso antes da hora almejando um suposto poder.
- Não sei, mas se continuar assim deverá ser do vento ou mais um. Segundo a minha ideia, no nosso círculo temos todos os elementos exceto um que é o vento. Disse Ynafetse.
Após falar isso viu 3 carros de polícia em alta velocidade indo em direção ao parque.
- O que está havendo? Perguntou Reivax.
- Não sei, mas acho que eles estão indo para o parque onde estávamos. Disse Odranoel.
- Droga! Temos de ir, espero que ninguém tenha visto nossos rostos. Disse Ynafetse.
Todos se separaram no caminho e tomaram seu rumo indo direto para suas residências.
A chuva havia parado e apenas restavam as ruas molhadas. Reivax já estava em casa e entrou tão rápido que nem deu tempo de sua mãe o ver. Subiu e foi tomar banho para trocar de roupa e por uma seca. Era dia e novamente iriam para a escola. A mesma rotina de sempre.
- Precisamos fazer alguma coisa Jita. Eles são num total de oito. Disse Adams em seu quarto olhando pelo vidro e via a cidade de Tóquio.
- Mas nem todos têm poderes como aquela garota e aquele garoto da luz. Eu pude senti-los. Disse Jita com a sua voz assustadora, tão assustadora quanto a de Adams.
- Então devemos contar quantos são para poder derrotá-los. Mas antes disso eu farei algo. Disse Adams com seus olhos opacos.
- Gente, eu estou ansioso. Quero saber qual seria o meu poder. Disse Odratime na escola.
- Fale mais baixo, por favor. Retrucou Reivax para ele.
- Tudo bem, mas não vejo à hora de tê-los. Respondeu o amigo com os olhos brilhando de ansiedade.
- Calma você ainda tem de treinar todo ele. Quando fizer isso estará preparado para fazer mais coisas. Disse Ynafetse também bem baixinho para que apenas ele ouvisse.
- Tudo bem, eu agüento esperar. Disse ele.
Bem longe dali havia uma movimentação estranha.
- O que você pode dizer sobre isso Klark? Perguntou o policial já na delegacia em mais um dia de trabalho.
- Concluo que existem coisas anormais acontecendo no Japão. Não houve indícios de raios caindo em Tóquio inteira segundo a meteorologia. Mesmo assim a praça está como se tivesse sido atingida por um. Também algumas testemunhas disseram que viram uma luz forte vinda de lá mesmo depois das explosões que não foram apenas uma. Não há possibilidades nem mesmo se existisse milhões de faróis apontados para aquela casa sendo que não foi apenas relatado de lá. Mas claro que falando isso eu parecerei mais um maluco. Enfim, trabalho para o Japão e minha missão é ajudar este país a crescer ainda mais.
- Interessante senhor Klark, mas você não está indo muito, além disso, não? Perguntou o policial descrendo um pouco na sua capacidade de investigação.
- Não! Disse ele sério quase que de imediato.
Klark era um ótimo detetive e estava querendo muito resolver esse problema. Era musculoso, mas não tanto, cabelo ruivo e o rosto bem limpo. Era branco e às vezes agitado.
- Tudo bem tome seu descanso senhor. Disse novamente o policial.
Klark fora embora dali para sua casa. Aquilo era estranho, os países sempre querem poder e para isso fazem quase de tudo para conseguí-lo.
- É aqui, pode parar. Disse Adams para o taxista. Entregou o dinheiro da corrida e desceu.
Estavam bem na frente de um grande prédio. Na verdade aquele prédio pertencia há uma empresa de eletroeletrônicos. Adams já tinha ações o suficiente para adentrar na empresa e se quisesse tomar conta também. Entrou mais um pouco e perguntou à recepcionista.
- Onde fica a sala de reuniões de todos os acionistas desta empresa? Sua voz parecia bem diferente, pela primeira vez era um tanto agradável.
- Você tem hora marcada senhor? Disse ela cumprindo o seu dever que era perguntar aquilo.
- Não. Respondeu ele friamente mudando o tom da voz e seus olhos ficando cada vez mais opacos.
- Então não poderá ir até lá. Disse ela mais uma vez, simples e direta.
- Você sabe com quem está falando? Disse ele ironicamente.
- Como é senhor? Essas são as regras e normas. Devo seguir.
- Eu sou seu chefe pequena moça. Hoje vim assumir o que é meu de direito. Disse ele dando um sorriso.
- Isso é sério? Disse ela espantada.
- Por que acha que eu brincaria? Disse ele quase que imediatamente.
- A sala fica no sexagésimo sétimo andar. Quase no último. Sala um mil e quinhentos. Disse ela amigavelmente.
- Tudo bem, obrigado.
Ele foi andando e pegou o elevador até subir. Demorou um pouco, mas chegou lá. Saiu boçalmente do elevador sentindo-se o dono do mundo. Olhou sala por sala até chegar à sala indicada. Ia com a maior calma do mundo como se o tempo estivesse ao seu favor. Tocou a porta e respirou um pouco. Empurrou lentamente até que vinha de dentro uma luz irradiar todo o seu corpo deixando seus olhos bem destacados ali.
Trinta e cinco minutos antes.
- Raphaella, eu estou subindo. Convoque uma reunião urgente agora. Avise os outros acionistas. Disse Gravin o ex-acionista, já que Adams o roubou facilmente.
- Tudo bem, eu farei isso. Disse a garota recepcionista na entrada do prédio.
Gravin foi subindo pelo elevador. Parecia que o dia estava muito quente, não parava de suar e de tremer. Olhava para o relógio no pulso e achava que o tempo estava passando rápido demais. O elevador parou e abriu, Gravin saiu e foi para a sala de reuniões. Tinha sido o primeiro a chegar e esperava os outros. Não demorou muito tempo até que todos chegaram. Eram num total de quatro pessoas junto com Gravin.
- O que você queria discutir Gravin? Chamou uma reunião de emergência. Por quê? Perguntou Xeini o segundo maior acionista. Ao falar estava se sentando na cadeira que estava ao seu lado.
- Porque eu vendi tudo que tenho aqui na empresa e hoje estarei apresentando o novo presidente da empresa. Disse ele rapidinho como quase de propósito para que eles não ouvissem direito, entretanto todos ouviram perfeitamente bem.
- Como é? O que você acha que fez? Disse Xeini batendo as mãos na mesa.
- Eu fiz o que quis, as ações eram minhas e eu as vendi. Além do mais isso já estava enchendo o meu saco. Disse ele convicto do que falava como se tivesse feito aquilo por vontade própria.
- Você está maluco! Apontou Keira, outro acionista com muita raiva. Levantou as mãos gesticulando enquanto brigava com Gravin. Seus olhos se dobravam com raiva.
- Assumir responsabilidades como um dos donos não me favorece em nada. Bem, apenas nos resta esperar a chegada dele. Disse Gravin.
Eles olhavam impacientes uns para os outros. Parecia que o tempo iria ficar paralisado pela eternidade. Então a porta se abriu e de fora apenas era visível uma sombra de um homem com aparência de não tão velho. Seus olhos opacos eram perceptíveis.
A luz irradiava sobre o corpo de Adams e de dentro via-se sua sombra. Abriu a porta por completo e entrou com um sorriso enorme de orelha a orelha. Adams era mais ganancioso que seu poder. O ego era tão grande que não cabia dentro de seu peito.
- Olá colegas, eu sou o seu novo presidente. Disse Adams olhando fixamente para Gravin que engolia o próprio ar que respirava num momento de desespero e sem poder reagir a ela.
- Como sabia que Reivax podia apagar memórias alheias Ynafetse? Perguntou Odranoel sentado na mesa onde almoçava em sua escola.
- Porque recebemos treinamentos juntos em nossos sonhos. Vocês também receberam não é? Perguntou ela engolindo o macarrão.
- Sim, mas não juntos. Respondeu ele com cara de dúvida.
- Nossa ligação é um tanto forte. Por isso conseguimos compartilhar sonhos. Quando conseguirmos isso no grupo todo será permitido o compartilhamento dos sonhos. Reivax tem poderes incríveis e muito diferentes. Ele tem um potencial enorme. Disse ela com um sorrisinho disfarçado.
- Entendo, existem coisas que posso fazer, mas não tive oportunidade de mostrar ainda. Disse Odranoel.
- Só espero podermos derrotar Janzo e acabar logo com isso. E também não se esquecendo daquele homem cobra esquisito. Ele é forte demais, mas não é tão perigoso quanto Janzo. Podemos derrotá-lo, disso eu tenho certeza. Mas vocês perceberam que Janzo andou meio sumido ultimamente? Ele não se movimentou mais. Disse ela curiosa com o assunto e estava levando o garfo à boca comendo mais um pouco de macarrão.
- É verdade, ele não apareceu mais. Acho que ele está aprontando alguma coisa. Disse Luj olhando para ela.
- Só espero que não seja uma coisa cruel como estamos pensando. Disse Reivax.
- Não muito cruel? Estamos falando de Janzo se não percebeu. Disse Ynafetse.
- O que esse Janzo tem na cabeça? Está em menor número, não pode nos derrotar. Disse Odratime cortando a fala dela.
- Acontece que ele já nos derrotou uma vez apenas em nossos pensamentos. Ele é forte demais e também medonho, eu chego a ter medo às vezes. Disse Luj
- Não tenha, ele é forte, mas não é dois. Podemos com ele, é só confiar. Disse Reivax.


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Notas finais do capítulo

Comentem gente. Obrigado por ler :#



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