Reivax The Light. ( Reescrito ) escrita por Asmodeus


Capítulo 10
Cap X: Miami




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O céu no Japão estava sendo iluminado perfeitamente pelo sol grande e brilhante. Já não era um simples dia de domingo, isso agora era mais parecido com o fim do mundo. As coisas já não eram normais como antes. A perturbação alcançava a cidade mesmo que fosse praticamente imperceptível.

- O que é isso? Perguntou Janzo olhando para um dos seus espelhos.

Depois que um dos seus cabelos brancos ficou preto os outros também estavam ficando da mesma forma. Usar os poderes que tinha além dos espelhos era demais. Tinha que repor aquela energia.

- Então Reivax, aquele homem era realmente estranho. Não fui com a cara dele. Insistiu Ynafetse.

- Ah, mas ele é um simples homem. Quais as chances de nos encontrarmos aqui de novo? Disse Reivax com um pouco de lógica em seu pensamento.

- É verdade, mas nada é impossível. Fique sabendo muito bem disso. Disse ela de forma bem direta.

Eles continuaram a andar calmamente pelas ruas de Tóquio. Almoçaram até num restaurante. Tomaram um sorvete e o passeio deu-se por encerrado. Reivax foi deixar Ynafetse em sua casa, despediu-se e foi embora para a sua. Foi o primeiro dia mais tranqüilo que eles tiveram desde que descobriram seus poderes. E o dia se foi mais rápido do que se poderia imaginar. Um fato curioso era que Janzo não estava no Japão.

- Olhe Jita, esse homem é extremamente rico e possui 40% das ações de uma empresa de eletrônicos aqui o Japão. É a vítima perfeita. - Disse Adams com uma revista de fofoca nas mãos e com a cabeça da cobra sobre seu ombro olhando exatamente tudo. –Acho que vamos fazer uma visitinha a ele.

Estava na porta do hotel quando fez o sinal para um táxi que parou bem na sua frente. Logo entrou nele.

- Para onde deseja ir senhor? Disse o motorista.

- Para esse endereço. Respondeu Adams entregando-lhe um bilhete que continha a informação do endereço.

- Estamos falando ao vivo de Miami onde irá partir o grande navio de cruzeiro “Ilhas Fiji”, que fará um grande percurso até chegar ao Rio de Janeiro. Esse foi um dos maiores empreendimentos dos empresários norte-americanos. O navio parte exatamente as nove da manha horário local. Aqui é Ruth Philips falando ao vivo.

O jornal estava sendo mostrado pelo menos para metade de todo os Estados Unidos. Era manha ainda e muitas pessoas saíam para trabalhar, mesmo estando no domingo. E outras saíam para passeios. Era um grande navio branco com capacidade para duas mil e quinhentas pessoas. Era luxuoso, espaçoso e confortável. Havia piscinas, praças de alimentação e tudo mais. Apenas as pessoas que tinham realmente poder e dinheiro estavam ali. Deram nove horas da manha e então houve a partida do grande navio de cruzeiro.

O táxi chegou a frente a uma casa bem grande, com sistema de segurança bem reforçado. Adams desceu e pagou o táxi.

- Bem esses sistemas de segurança são chatos demais, com eles por aqui é um problema. Disse Adams sozinho como se falasse com o nada, mas de verdade era com Jita.

- Então o senhor deve para essas câmeras. Disse a cobra em resposta.

Adams piscou com o olho esquerdo e as duas câmeras que apontavam para o portão foram amassadas até se tornarem uma bola de metal retorcida. A imagem que era transmitida para os monitores numa sala dentro da casa se apagou. Os dois seguranças que estavam de guarda estranharam tudo aquilo e resolveram conferir o que havia acontecido. Em menos de dois minutos os dois estavam próximos ao portão. Viram Adams parado olhando para os lados. Aproximaram-se.

- Quem é você? Perguntou o segurança da esquerda.

Adams mudou o seu olhar e passou a observar todos os dois com seus olhos medonhos e demoníacos.

- Não irá responder? Olha que vamos atirar. Disse o outro segurança.

- Calma rapazes altos. Por que não conversamos um pouco? Disse ele com um sorriso muito sarcástico.

Muito rápido Adams abriu a boca e Jita voou por cima do portão caindo de boca no pescoço do segurança da direita enquanto sua cauda batia no rosto do outro segurança derrubando-lhe ao chão. Jita enrolou-se no homem cujo pescoço estava na sua boca e ao mesmo tempo com a cauda se enrolou no outro homem. Ambos estavam imobilizados. O homem que havia sido pego com a boca começou a ficar mais magro, envelhecido e sua pele engelhada como um papel amassado. Após isso a cobra virou a cabeça e cravou os dentes no pescoço do outro homem. Ao final ambos pareciam duas múmias. Adams balançou a mão esquerda e um raio vermelho partiu dela. O raio atingiu o portão que se abriu instantaneamente.

O homem mais estranho e medonho do mundo passou por sua cobra sem ao menos olhar para ela. Apenas disse:

- Isso foi muito delicioso não é Jita? Sua voz irônica era persistente.

Andou até a porta e a abriu. O lugar era realmente chique e bonito, também era bem grande. Andou e olhou para os lados, entretanto não viu nada. Obviamente que qualquer coisa que fosse lhe atrapalhar seria cuidado por Jita. Andou e subiu uma escada que levava ao segundo andar da casa. De cara pôde observar uma porta diferente das outras, uma luz estava acesa dentro daquele quarto e Adams percebera, porque ela passava por debaixo da porta. Encaminhou-se até ela e a abriu. Era um quarto tão grande que dava inveja a qualquer um que entrasse por lá.

Adams ficou olhando para a parede decorada, mas não fez nada de interessante. Do banheiro, que tinha naquele quarto, saiu um homem. Era uma pessoa importante. Seu nome era Gravin. Estava quase nu, enrolado apenas numa toalha, pois acabara de sair de um banho.

- Quem é você? Disse ele espantado por ver Adams em seu quarto. Um homem desconhecido.

- Eu sou Adams e vim aqui para requisitar uma coisa do senhor. Disse ele calmamente.

- Como ousa entrar em minha casa assim? Não sei como os seguranças deixaram isso acontecer. Fora daqui seu inútil! Disse o homem arrogantemente como sempre fora.

- Quanta má criação da sua parte. Disse Adams calmamente com sua voz irritante.

- Já sei o que você quer. É gay não é verdade? – Disse ele sarcasticamente. – Então venha que eu deixo você usar essa sua boca aqui. – Disse ele deixando a toalha cair.

- Senhor Gravin recolha suas vergonhas, eu quero uma coisa do senhor, mas não é isso. Disse ele novamente com sua voz irritante.

- Como sabe meu nome? Perguntou ele pegando uma vassoura que estava no seu quarto e ainda estava nu.

- Como disse, eu vim requisitar algo do senhor. Preciso que passe todas as suas ações da empresa para o meu nome, pois preciso de dinheiro e esse foi o jeito mais fácil que encontrei de fazer isso. Disse Adams tranquilamente como se fosse tudo um tanto natural.

- Hahahahaha... – riu ele. – Você está drogado? Agora que te expulsarei daqui mesmo.

Gravi, com a vassoura, foi para cima de Adams e mirou-lhe o golpe bem em sua cabeça. Só não contava com os poderes de Adams. Este demônio das cobras apontou o dedo para Gravin e atirou um raio da ponta de seu dedo quebrando o cabo da vassoura em duas partes e acertando o peito do homem jogando-o para trás.

Gravin estava de costas para a parede e pôs os braços na frente do seu rosto na intenção de se proteger. Adams riu com o canto da sua boca.

- Socorro! Disse Gravin desesperadamente.

- Acho que já entendeu a situação. Respondeu Adams.

Estados Unidos da América.

- Jéssie esse lugar realmente é de bom agrado. Uma ótima escolha esse cruzeiro maravilhoso. Disse a amiga de Jéssie. Uma mulher em torno de trinta anos.

- Disso eu tenho certeza, iremos aproveitar o calor do sol, a brisa do mar, e esse lugar maravilhoso. Respondeu ela.

Então ouviram uma movimentação com gritos e desesperos. Eram gritos de medos e desesperos. Foi então que veio um dos passageiros correndo como se precisasse salvar a sua vida, então elas o pararam.

- O que houve? Disse uma delas curiosa e já temendo algo.

- Um monstro! Gritou ele soltando-se dos braços delas e continuando a correr.

Uma pirâmide de espelhos subiu encobriu todo o navio gigantesco. Realmente era uma enorme pirâmide. O navio já era gigantesco, praticamente uma cidade que andava sobre a água. Quando a pirâmide subiu travou rapidamente o navio, um impacto poderoso junto com uma explosão poderosa aconteceu. As pessoas foram atiradas para longe, quem estava dentro do navio foi atirado contra as paredes e janelas de vidro. O navio empinou-se para cima e os espelhos de Janzo já cobriam todo o local. Porém Janzo estava dentro do navio antes de tudo aquilo acontecer, ele já estava dentro de um dos espelhos do local e fora visto pelos passageiros que logo entraram em pânico. Parecia um enorme iceberg no meio do oceano, porém neste ataque nem os gritos puderam ser ouvidos por depois dos espelhos.

Depois de algum tempo tudo estava acabado, todos faziam parte de Janzo e seus cabelos brancos estavam novamente em sua cabeça. Significado do seu poder maior e no estágio final.


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Notas finais do capítulo

Capítulo duplo hein gente. Daqui a pouco posto o segundo capitulo



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