Die Zwei Gesichter Einer Mauer escrita por Amethyst


Capítulo 2
Die Suche nach Freiheit.




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/283623/chapter/2

Capitulo 01: Die Suche nach Freiheit.

“Não alcançamos a liberdade buscando a liberdade, mas sim a verdade. A liberdade não é um fim, mas uma consequência. ’’

Léon Tolstoi



E mais uma vez o sol nascia na Alemanha Oriental.

Eu estava deitada na minha cama pensando em como seria ver a Alemanha tendo a sua liberdade novamente, como seria andar nas ruas de Berlim sem ver propagandas Comunistas, como seria viver sem aquele bendito muro que separava Berlim, que separava a Alemanha.

Ouvi batidas frenéticas na porta do meu quarto o que significava que meu pai já havia acordado. Levantei-me e caminhei até onde as batidas se estendiam intermináveis como em todos os dias.

– Porque demorou tanto sua desocupada? – Meu pai falou assim que eu abri a porta.

– Me perdoe papai, eu acabei de acordar. – Eu falei, mas papai pareceu não ligar.

– Desça logo, sua mãe já preparou o café e o seu professor chegará logo. – Ele falou e caminhou deixando o corredor da enorme casa vazio novamente.

*~&~*

Era tradição na casa dos Vissarionovich, todos os dias deveríamos estar cedo na mesa do café da manhã para desfrutar das delicias que mamãe fazia. Mas isso era feito em silencio, nenhum barulho deveria ser feito nesse momento sagrado. Mamãe olhava para papai de vez em quando, triste, porem quando olhava para mim seus olhos prateados brilhavam de forma encantadora.

Eu me lembro de que quando eu era pequena mamãe sempre lia histórias de tempos de paz e liberdade na Alemanha, aquela sim era uma época boa, e eu queria muito viver lá.

Assim que terminamos o café papai me levou para meu quarto onde o professor já me esperava com os livros de matemática em mãos, papai nunca gostou que eu aprendesse história, dizia que era uma matéria desprezível que só ensinava as pessoas a se revoltarem, mas eu sempre estudava com minha mãe e ela diz que eu sou ótima nessa matéria.

– Bom dia Tina, como você está? – Albert me perguntou gentilmente.

– Bem, - Menti. – E você.

– Melhor agora.

Albert é descendente de britânicos, mas os odeia tanto quanto meu pai. Ele é o estereotipo de todas as mulheres; alto, forte, inteligente e rico. Algumas pessoas dizem que seus pais o abandonaram quando ele ainda era um bebe e deixou na porta de um comandante soviético, o que só ajudou no ódio que ele sentia por todos os ingleses.

– Vou deixar vocês a sós, daqui a duas horas eu volto. – Disse papai se retirando.

– O que vamos estudar hoje? – Perguntei sentando-me na cama. – Álgebra ou Trigonometria?

– Creio que nenhum dos dois minha pequena. – Ele sentou-se do meu lado e colocou a mão na minha coxa, eu recuei imediatamente.

– O que você está pretendendo? – Perguntei levantando-me da cama.

– Eu não podia esperar menos de uma menina tão madura e inteligente, como sempre indo direto ao ponto. – Ele se levantou e começou a andar ao meu encontro.

– Albert, não estou com vontade de estudar anatomia com você. – Andei para trás e bati as costas na parede, merda.

– Eu sou seu professor Tina, eu digo a matéria que vamos estudar. – Ele agarrou meus pulsos e colocou um de cada lado da minha cabeça.

– Me largue, ou eu grito. – Eu ameacei.

– Grite, seu pai sabe muito bem o que eu quero, e posso afirmar que não é contra. – Ele passou a língua no meu pescoço e chegou mais perto ainda de mim, o que me fez sentir a sua excitação.

– Não fale do meu pai, seu imbecil. – murmurei.

– Você acha que eu não sei o que ele faz com você Tina? – Ele esfregou sua boca na minha. – Eu sei de tudo o que acontece nessa casa, porque você acha que o seu pai não faz nada ao me ver sozinho com você?

– Como você ousa? – Eu tentei chutar o seu ponto fraco, mas ele segurou a minha coxa com a mão que segurava minha mão esquerda, porem ele rapidamente segurou meus dois braços com a mão que segurava o meu pulso direito.

– Cuidado com seus atos. – Ele acariciou minha coxa o que me fez quase vomitar na cara dele. – Como você consegue ser tão gostosa?

– Eu não gosto de revelar meus segredos. – Falei tentando parecer interessada no que ele fazia.

– Que mudança de humor repentina, reconsiderou o que vou fazer? – Ele perguntou subindo o meu vestido.

– Com toda a certeza. – Esfreguei meu joelho no seu pênis que era incrivelmente pequeno, afinal sempre tinha que ter um defeito em um homem ‘’perfeito’’.

Empurrei-o que caiu na minha cama, andei a seu encontro, subi na cama e me coloquei por cima dele com uma perna em cada lado do seu corpo, ouvi um assobio familiar, era o sinal. Beijei o meu ‘’querido’’ professor fazendo força para não vomitar com a sua língua na minha garganta, era uma distração, eu precisava fazer aquilo. A porta do meu quarto foi aberta de maneira suave sem fazer nenhum barulho, mas eu sempre sabia quando ela era aberta. Interrompi o beijo de forma rápida e sai de cima dele para que minha mãe desse o golpe final. Os gritos de agonia foram imediatos, a água fervente queimava o rosto do homem que me estupraria de maneira imediata e eficaz. Ele saiu desesperado do meu quarto deixando tudo o que havia trazido.

– Obrigada mamãe. – Falei a abraçando.

– Minha querida, eu nunca deixaria que ele fizesse nenhum mal a você. – Ela falou tristemente, eu sabia o porquê.

– Mãe, você sabe que nada disso é culpa sua. – Nesse momento eu ouvi um estrondo na porta.

– O QUE VOCÊS FIZERAM? – Berrou meu pai entrando com tudo no meu quarto.

– Nada que ele não merecesse. – Eu respondi com medo do que meu pai faria.

– SUA VADIA DE QUINTA, QUEM VOCÊ PENSA QUE É PARA FALAR ASSIM COMIGO? – Ele me jogou em cima da cama e estava pronto para tirar o cinto quando a minha mãe nocateou ele com a panela quente.

– Ela é a minha filha, seu imbecil. – Ela falou olhando o meu pai caido no chão.

– Mãe... – Eu começei porem ela me interrompeu.

– Shiiiiiu, não fala anada querida. – Ela colocou a panela no chão e me entregou a minha mala. – Quero que você saia daqui agora, e achei um tunel que te levará para a Berlim Ocidental.

– Eu não posso ir e te deixar aqui.

– Pode sim, e irá. – Ela me deu um beijo na testa e me arrastou para fora do meu quarto.

– Meu pai vai te matar. – Eu falei tentando fazer a minha mãe desistir daquela loucura.

– Filha, me escuta. – Ela parou no começo da escadaria e olhou para mim. – Você sempre falou em sair desse lugar, em ir para o lado ocidental da Alemanha, que é muito melhor. Eu quero que você realize esse desejo antes que a verdadeira guerra aconteça. Querida, siga seus sonhos, eu consigo cuidar do seu pai.

Eu não conseguia conter as lagrimas, era verdade, eu realmente queria mais do que tudo sair daquele inferno soviético, buscar uma vida melhor do outro lado do muro do terror, mas eu também queria cuidar da minha mãe.

– Eu vou. – Nesse momento ela parecia estar mais aliviada. – Mas eu volto para te buscar, assim que eu estiver com uma vida instável.

– Tudo bem minha querida. – Ela me guiou até a porta e me abraçou. – Tem uma carta dentro da mala, nela tem todas as informações das quais você precisa.

– Eu te amo mãe. – Eu a abracei mais forte.

– Eu sei meu bem, eu também te amo – Ela se desprendeu do abraço e olhou para trás. – Agora vá, seu pai deve despertar a qualquer momento.

– Eu vou voltar para te buscar. – Eu falei me afastando.

– Eu sei, vou esperar. – Ela começou a fechar a porta. – Adeus minha filha, cuidado. – E assim a porta foi fechada.

Eu comecei a andar pelas ruas de Berlim pensando em como tudo seria a partir de agora, eu não podia negar que o medo me dominava porem sabia que era necessário, eu precisava daquilo para me libertar.

A noite já estava alta quando eu finalmente cheguei na passagem que minha mãe havia falado, era um buraco escondido atrás de um cabaré onde só haviam militares bêbados e mulheres vendendo o corpo. Eu parei em frente ao túnel e olhei para todos os lados antes de finalmente entrar. A única coisa que veio na minha mente quando eu finalmente entrei na escuridão foi: Agora sim, a minha vida começou.

­­­­_____________________________&&________________________________

E que a batalha comece!

É um imenso prazer finalmente declarar que a fic Die zwei Gesichter einer Mauer está oficialmente estreada. Vocês não imaginam o quanto eu queria falar isso.

Enfim, eu queria ter estreado essa fic no mês passado, porem eu fui analisar um pouco e vi que era melhor estrear hoje por causa das aulas, agoraque eu estou de férias fica bem mais facil escrever. Eu posso dizer que essa fic vai ser bem dificil de escrever, eu tenho ela todinha na mente, mas é complicada passar ela pro papel, mas calma, eu não vou abandona-la.

É isso galera, para o próximo eu quero pelo menos 10 reviews, é um pedido gentil dessa escritora tão boazinha.

Espero que vocês tenham gostado.



Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!