Os Novos Jogos escrita por Diana


Capítulo 11
Capítulo 10


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem!



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Nathan's POV

- Continuem – eu disse, empurrando os que estavam a minha frente para que andassem. Mas um grito nos parou de novo, seguido de pés apressados. Duas sombras apareceram do corredor à direita e quase trombaram em nós.

- Ei, ei, podem parar – Thomas disse, puxando seu machado e esticando-o no rosto do garoto e garota do 9. - O que está atrás de vocês?

Os dois arfavam e foi a garota que respondeu:

- C...c-ciclopes... acho – os olhos dela ficaram marejados. - Por favor... nos deixe sair daqui.

- Claro que deixo. – Thomas cortou o pescoço da menina, fazendo o sangue espirrar em seu companheiro de distrito, que arregalou os olhos e começou a dizer alguma coisa antes de Thomas fazer o mesmo com ele. - Pronto. Agora podemos continuar.

- Para qual lado? - Hayley perguntou.

- Para frente – respondi imediatamente. - É o caminho mais rápido para a saída.

Os rugidos foram aumentando à medida que avançávamos. Fomos forçados a virar à direita e demos de cara com três ciclopes enormes segurando paus maiores que pessoas. Duas flechas lançadas de uma vez só do arco de Claire acertaram o primeiro na cabeça, e ele se desmanchou em areia. Ótimo, pelo menos ela mata monstros. James e Miranda cuidaram dos outros dois com a cimitarra e o chicote de bronze celestial.

Corremos quando outro grupo esburacou uma parede para abrir passagem. Hayley e eu reduzimos a pó os dois ciclopes que estavam na nossa frente e seguimos por aquela direção. O chão tremia com o peso dos ciclopes nos perseguindo e gritando por comida fresca.

Chegamos a um corredor sem saída, com nada mais do que terra seca no chão e paredes. Ainda havia mais cinco monstros atrás. Noah socou sua marreta na terra dura e marrom e abriu um buraco grande o suficiente para nos esgueirarmos por ele. Assim fizemos, e no exato momento em que os ciclopes começaram a passar por ele também, a muralha se reconstruiu sozinha, impedindo-os.

Nós respiramos fundo.

- O que fazemos agora? - Miranda perguntou.

- Vamos atrás de água e comida – Diana disse.

- Precisamos de um lugar para guardar a água – Emma avisou.

- E alguns têm que montar o acampamento enquanto os outros vão – disse Claire. Eu ainda estava com raiva daquela garota, embora o que tivesse dito fizesse sentido.

O distrito 1 ficou com a tarefa de fazer as vasilhas para água com folhas. O 4 faria o acampamento e uma fogueira e nós do 2 dissemos que iríamos buscar suprimentos. Mas é claro que aquele filho de Poseidon não deixaria que nos separássemos do grupo tão depressa.

- Como vamos saber se voltarão?

- Um de vocês vem junto e um de nós fica – sugeriu Hayley antes que eu abrisse a boca para xingá-lo. - Quem pode ser?

- Diana – eu respondi. Todos olharam para mim.

- Tudo bem – ela concordou, franzindo as sobrancelhas. Notei que os outros três do 4 me encaravam com suspeita e percebi que finalmente atingira um ponto fraco. - Vamos.

Pegamos as vasilhas improvisadas e fomos procurar as coisas. Emma ficou. Thomas e Hayley ficaram mais a frente, e a garota deu olhares furtivos a mim e Diana.

- Então, o que está achando dos Jogos? - eu perguntei.

- Incríveis – ela respondeu depois de uma leve hesitação. - E você?

- Fantásticos. Sempre sonhei com isso.

- Sorte sua – ela tentou sorrir. - Não é sonho para todos, não é?

- Não – eu respondi.

Diana agachou e tocou a terra. Em seguida se levantou e disse:

- Tem água aqui perto – e apressou o passo, provavelmente querendo ficar longe de mim.

Dois tiros de canhões foram ouvidos, mas nenhum de nós se importou em ficar preocupado se havia sido alguém dos Carreiristas. Muito improvável. Encontramos um riacho pouco tempo depois e nos servimos antes de encher as vasilhas. No caminho de volta, Thomas e eu capturamos três esquilos e nada mais apareceu, então teria que ser o bastante.

Uma fogueira crepitava a uns cem metros e foi fácil achar o acampamento. Assamos e dividimos os três esquilos, dando pedaços minúsculos para 12 pessoas e continuamos com fome. A noite e o frio chegaram e os rostos dos tributos mortos ficaram visíveis no céu. As duas garotas do 5, que deviam ter morrido enquanto procurávamos alimento. O garoto e garota do 9 que Thomas matou no labirinto e os quatro do 12 que matamos mais cedo.

Restavam 28 pessoas no jogo.


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Notas finais do capítulo

Então, o que acharam? Comente!