Save Tonight escrita por Lady


Capítulo 9
Capítulo 9


Notas iniciais do capítulo

oi meninas!!!
tudo bem?
Eu sei que era para ter postado no Sábado, mas acreditam que eu fiquei com uma enxaqueca daquelas?
Meninas tomei um monte de comprimidos e não passava por nada!
então me perdoem! mas olhem esta aqui um grandinho!
Então...
Hoje o capitulo vai ser dedicado mais para Lissa e Christian e nao na Rose, apesar de ter falas dela.
espero que gostem
boa leitura



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Segui Dimitri para fora já no meio do caminho, eu fui parar noutro lugar, não era minha cabeça era de Lissa, e ela estava o seu antigo refúgio, o sótão da igreja.

Estava escuro e empoeirado. Por um amplo vitral entrava a única luz, vinha do ténue brilho do nascer do sol que incidia no chão. Na verdade eu até pouco tempo atras não sabia que aquele era o seu refúgio, só quando saímos da academia é que ela me contou esse pequeno segredo, na era nada muito grande mas eu queria que ela pensasse que ter guardado esse segredo tinha ferido meus sentimentos, então eu fiz uma enorme fita e fiquei sem falar com ela, e em menos de uma hora ela já implorava o meu perdão. Claro que eu contei-lhe que era brincadeira, ainda hoje nos rimos dessa parvoíce.

Eu agora podia sentir-lhe as memórias, de como costumava fugir para lá, ficar só e pensar, era como se ansiedade se tivesse extinguido quando se viu rodeada do ambiente familiar, ao longo do vitral tinha uma enorme parapeito empoeirado, mas isso não a deteu, sentou-se no parapeito e encostou a cabeça no vitral, ficando hipnotizada pelo silêncio e a pouca luz que provinha da janela.

Ali sentado, podia se imaginar a apanhar sol, quando na verdade estava protegida pelo vitral que deludia a luz.

“Vamos Lissa, respira, só precisas respirar, Rose vai tratar de tudo”

Ela como sempre acreditava que eu cuidaria de tudo e que a protegeria de qualquer um, seja ele Moroi ou Dhampir, então assim podendo descontrair.

Então uma voz baixar se pronunciou no ambiente.

[N/A: Lembrem-se o que esta em negrito é dos livros]

- Podes ficar com a academia, mas noa com o parapeito da janela.

Ela assustou-se e o coração dela começou a bater mais rápido. E eu compartilhava cm ela a sua ansiedade e susto, tanto assim que o meu ritmo cardíaco também acelerou.

- Quem esta ai?

Momentos depois uma figura se fez presente no meio as sombras, então a figura deu um passo a frente e á luz fraca, começou a ganhar forma e cor e tornando familiar.

Seu cabelo negro e desgrenhado, olhos azuis-claros como o gelo e com um sorriso sardónico.

Christian Ozera.

- Hei não te assustes! – Falou – eu não mordo, não da forma que estas a pensar – riu-se da sua própria piada.

Ela tinha-se esquecido completamente de Christian Ozera e eu tinha que admitir que também tinha-me esquecido dele.

Independentemente do que acontece-se no mundo, algumas verdades elementares sobre os vampiros permaneciam imutáveis: os Morois eram os vivos e os Strigois eram os não-vivos. Os Morois eram mortais, os Strigois eram imortais. Os Morois nasciam Morois, e os Strigois transformavam-se em Strigoi.

A duas maneiras de um Strigoi se tornar o que era. Com uma pequena mordidela, os Strigois podiam forçar, humanos, Dhampirs ou Morois a transformarem-se.

Ou os Morois tentados a promessa da imortalidade, poderiam tornar-se Strigoi por opção, caso matassem alguém de prepósito, bebendo seu sangue.

Os Morois que escolheram o caminho das trevas perderam os perdiam a capacidade de ligar a magia elementar a outro poderes do mundo. Razão para que não podiam aparecer ao sol e reduziam-se a cinzas.

Fora o que aconteceu aos pais de Christian, eles escolheram o caminho das trevas e depois voltaram para buscar Christian e um batalhão de guardiões e matara-os. Os boatos, é que Christian testemunhara quando ainda era mais novo.

[N/A: Pobrezinho do Chris…]

Porem ele não era um Strigoi, mas mesmo assim as pessoas, afastou-se dele sempre que ele passa, não falam com ele, não andam com ele, todos acham que ele se transformara em Strigoi.

Eu própria não confiava nele. Gritei em silêncio para que Lissa saísse dela rapidamente.

- O que estas aqui a fazer? – Perguntou ela.

- A apreciar o cenário, como é evidente, aquela cadeira de lona é particularmente bela nesta altura do ano. E ali temos uma caixa velha cheia de escretos do abençoado e tresloucado São Vladimir. E não esqueçamos aquela belíssima mesa sem pernas, ali ao canto.

- Como queiras – ela revirou os olhos e dirigiu-se para a porta. Desejando sair, mas ele bloqueou-lhe o caminho.

- Então e tu? – Gracejou – o que estas a fazer aqui? Não tens festas para ir ou vidas a destruir?

A vivacidade de Lissa ressurgiu:

- Ui, que engraçado que ele é! Mas eu sou rito de passagem agora? Vai ter com a Lissa, vai, para a ver se consegues chatear e provar que és um máximo. Uma rapariga que nem conheço esbarrou comigo, e agora tu? Mas o que é preciso fazer para nos deixarem em paz?!

- Oh então é para isso que vieste para aqui? Para uma festa de auto compaixão.

- Eu não estou a brincar. Falo muito a sério – Lisa começava a ficar zangada. Era gata da sua angústia.

Ele encolheu os ombros num gesto descontraído, e inclinou-se contra a porta de forma casual.

- Eu também faço as minhas próprias festas de compaixão, uma pena não ter trazido os chapéus. Do que vais lamentar primeiro? De como vais levar um dia inteiro para te tornares popular outra vez? Ou será as duas semanas de pura tortura de espera para que Hollister te envie roupa nova?

- Deixa-me passar! – Rosnou Lissa. Zangada empurrou o corpo dele para o lado.

- Espera! – Disse ele, mas ela alcançou a porta. O sarcasmo, já não estava mais presente na sua voz – como é que… hum, como é que é?

- Como é que é o quê? – Perguntou confusa.

- Andar lá fora. Longe da academia.

Ela hesitou antes de responder, agora até eu estava curiosa para saber o que responderia, afinal ela nunca me tinha dito como tinha sido e sentir livre de toda a responsabilidade da academia, pelo laço percebi que a pregunta a apanhara de surpresa, mas também pela tentativa de conversação dele.

- É incrível. Ninguém sabia quem eu era. Para os humanos não passava de uma garota incrivelmente comum. Não uma Moroi da realeza – olhou para o chão – era incrível porque lá ninguém fingia que me conhecia.

- As pessoas fingem que te conhecem aqui? – Perguntou espantado.

- Sim o tempo todo, longe da academia, eu podia ser eu mesma.

- Eu sei como é. É difícil deixar o passado para trás, ele persegue-te pela vida toda – replicou com amargura.  

Naquele momento passou pela cabeça de Lissa – e pela minha por tabela – o quão difícil deveria ser estar-se na pele de Christian. Na maior parte das vezes, as pessoas, tratavam-no como se ele não existisse, eu se fosse eu não conseguiria conviver assim. Não me admira que ele seja tao antissocial.

Ainda assim ele irritava, por isso ela não se permitiu sentir pena dele.

- Espera? Agora és tu que estas a fazer a festa de auto compaixão?

Ele riu-se.

- Há quase um ano que este lugar é a minha festa de compaixão.

- Lamento – disse Lissa de forma desagradável – eu já ocupava esse lugar antes de abandonar a academia. Por isso tenho mais direitos sobre o sótão.

- E eu tenho direitos de ocupação, alem disso, tenho que me manter perto da Igreja o mais tempo possível para que saibam que ainda não me tornei um Strigoi.

Ele falou de novo com o tom amargo.

-Costumava-te ver-te sempre na missa. É só para que as pessoas saibam que ainda és tu, que lá ias? – Os Strigois não podem entrar em solo sagrado, isso porque eles pecam contra o mundo.

- Clarooooo! Qual seria a outra razão para que eu fosse a capela? Salvar a minha alma?

- Que seja – constatou Lissa, Lissa tinha uma opinião completamente diferente da dele – vou deixar-te a sós.

- Espera – pediu outra vez. Acho que ele não queria que Lissa fosse embora – vamos fazer assim eu deixo-te ficar aqui se me disseres uma coisa.

- O quê? – Perguntou curiosa.


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Notas finais do capítulo

então? como foi?
gostaram?
se não, comentem dizendo que não!
se sim, comentem na mesma.
mas eu estava pensando...
e uma recomendação me deixaria muito feliz!!! ( não obrigatório, nada)
bem então até ao próximo beijos!