Save Tonight escrita por Lady


Capítulo 16
Capítulo 16


Notas iniciais do capítulo

oi meninas
tudo bom???
Comigo nao, porque voces nao comentam!!!
serio? Apenas dois comentarios de 19 Leitoras?
estou pensando seria mente em excluir a fic.
Se estiver alguma lacuna ou algo que não gostaram por favor me digam, pois estou a desesperar e a pensar que vocês não estão gostando e que foi um erro fazer essa fic.
Obrigada Kathy Mazur e Daniela Fernanda Chicarolle, as meninas que comentaram no capitulo anterior, mas tambem que estao sempre comigo.
Muito obrigada!
Amo todas vocês!
E Deus sabe o esforça que estou fazendo para conseguir postar e escrever os capítulos.
Mas não estou sendo recompensada e isso me deixa com pena e com vontade de não escrever mais.
então é isso!
Pensei um pouco pois sei que muitas vocês têm Fics que que gostam de receber comentários todas as vezes que postam um Capitulo.
Boa Leitura.



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Bem cá vamos nos para uma secção de compras.

Camille apareceu na última hora, eu nem sabia que ela também iria, o príncipe Victor tao débil como sempre sorriu para mim mas terminou assim que lhe deu um ataque de tosse. Natalie preocupada abraçou a cintura do pai esperando que o ataque parasse.

Apesar de Natalie tentar-lhe fazer ficar ele garantiu-nos que estava em perfeitas condições para nos acompanhar. Na minha opinião saberia que ele teria que se esforçar muito para conseguir acompanhar um bando de adolescentes nas compras.

Nossa viagem duraria no máximo duas horas dentro daquela carrinha escolar, o sol começou a nascer, mas as carinhas tinham a suas janelas pintadas de peto para que não entra-se qualquer luz.

Sentava-me na parte de trás da carrinha como me tinham orientado, quando Dimitri se pronunciou:

- A Camille e a Natalie não tem guardiões pessoais – Explicou-me – encontram-se ambas sob a proteção das suas respetivas famílias.

Uma vez que elas são estudantes da academia, são acompanhadas por um guardião a partir do momento que abandonam o campus: O Stan. Eu estou nesta viagem por ser o guardião oficial de Lissa. A maioria das garotas da idade dela não têm ainda um guardião responsável pela sua segurança, mas as suas circunstâncias fazem dela um caso especial.

Dimitri estava sentado do meu lado e Spiridon que para sabedoria dos alunos, fazia parte do “exercício prático” Stan e Ben ocupavam os assentos dianteiros e os restantes no meio, Lissa e Victor não paravam de falar um só minuto enquanto Natalie tentava chamar a atenção do pai. Camille com a sua extrema educação e cortesia de estar com membro mais velhos da realeza apenas sorria e acenava.

 - Ela devia ter dois guardiões como qualquer príncipe e princesa.

O Spiridon devia ter a idade de Dimitri. Tinha o cabelo loiro e espetado e a sua atitude era mais informal, o seu nome tinha origem grega e sempre que ele falava as palavras se arrastavam como era característico dos estados do sul.

- Não te preocupe, ela terá muitos deles quando o momento chegar. Dimitri já é um deles e provavelmente, tu também serás, é por essa razão a tua presença aqui hoje.

- A parte pratica… - Adivinhei.

- Sim, hoje vai ser a parceira de Dimitri.

Um silencio se apoderou de nos, provavelmente só eu e Dimitri o percebemos. Os nossos olhares encontraram-se.

- A minha parceira de guarda – Clarificou Dimitri desnecessariamente.

Será que ele também pensou noutra espécie de parceiros?

- Sim – Concordou Spiridon.

Ele Alheio a tensão que se apoderou de nos, continue a explicar-me tudo e como funcionava o trabalho a pares. O que ele falava eram coisas que eu já ouvirá tempos atrás, nos meus livros da escola, como se eu tivesse alguma vez lido algo deles.

Ma agora era diferente estávamos no mundo real e esse tipo de coisa tinham maior significado e importância.

Um guardião permanecia próximo, que no caso seria eu por ser da idade dela e os humanos nunca desconfiariam.

Já Dimitri esse ficaria mais distante para que pudesse e vigiava os arredores para manter tudo na maior segurança.

- Eu vou ser a guarda mais próxima dela, então não posso tirar os olhos dela nem afastar-me – falei – E nem tu no podes perder de vista.

Spiridon começou a rir-se e deu uma cotovelada de cumplicidade em Dimitri.

-Tens aqui uma aprendiz de primeira não? Já lhe deste uma estaca?

- Não ainda não esta preparada – respondeu.

- Eu estaria se uma certa pessoa confia-se mais em mim – argumentei.

- Rose, o que esta em causa não é apenas saber usar uma estaca – Retorqui-o Dimitri, naquele tom irritante de adulto sabedor – antes disso tens que te preparar mentalmente que os vais matar para que não hesites.

- E porque iria hesitar? – Perguntei.

- Porque muito Strigois antes eram Morois que se converteram por iniciativa própria, mas outros foram obrigados, ou seja foram transformados contra a sua vontade. Muitos dos que podes encontrar podem ter sido teus conhecidos. E você conseguira matar alguém que você conheceu? Que você gostava e até amava?

- Acho que sim, afinal são eles ou Lissa, se eu teria que fazer então eu faria.

- Mas você poderia hesitar, e isso poderia custar-te a vida e a dela também – explicou-me Dimitri.

- Bem nesse caso como é que te asseguras para não hesitares? – Perguntei.

 - Tens que te mentalizar que eles já não são as mesmas pessoas que eram. Que e converteram em criaturas obscuras e frias, sem qualquer rasto de sentimentos, criaturas que não são naturais. Provavelmente bem lá no fundo dos seus seres, ficariam gratos por o matares.

- Gratos por mata-los?

- Se te transformasses em Strigoi contra a tua vontade o que gostarias que te fizessem? Qual seria o teu desejo? –                 Perguntou-me.

Eu não sabia o que responder aquela pergunta. Uma coisa é certa eu não queria ser um Strigoi. Então não respondi. Mas ele noa se deu por vencido e começou a pressionar-me.

- O que desejarias se soubesses que ias converter-te numa Strigoi contra a tua vontade e que ias perder toda a moral e todo o discernimento sobre o bem e o mal? Viverias o resto da tua vida imortal a matar inocentes? Seria isso que queria?

Um silêncio desagradável se instalou. Eu compreendi onde Dimitri queria chegar. Olhei-o fixamente, eram muitas perguntas. Aquele vinculo que tínhamos um com o outro não me deixava duvidas, apesar de o vinculo não ser igual ao que eu tinha com Lissa já que eu não podia entrar na mente dele eu sabia o que ele queria que eu disse-se.

Nunca antes vi um guardião que levasse tao asserio o trabalho como Dimitri e que entendesse tao bem as consequências que qualquer erro podia trazer.

Dimitri, um dia tinha dito-me que eu levava as minhas responsabilidade o trabalho de guardião muito a serio mais do que a maioria dos guardiões e não deixa de ser mentira, ser guardiã é tudo o que eu mais quero na vida, e espero que um dia venha a ser tao boa quando Dimitri é, mas eu tinha entendido como a vida e morte, o bem e o mal, andavam de mãos dadas.

Nos entendíamos que nem sempre podemos sair por ai e nos divertirmos sem pensar nas consequências que podem acontecer com nos mesmos ou com os outros que deixamos. Ambos sabíamos que não poderíamos ter a vida que queríamos.

Tomar essas decisões fazia parte da nossa existência.

- Se eu me converte-se em uma Strigoi… ia querer que me matassem – falei com toda a minha certeza.

- Também eu. – Respondeu ele baixinho.

Então eu notei que ele tinha chegado a mesma compreensão que eu, e estava igualmente ciente da ligação que nos rodeia.

- Isso faz-me lembra de Mikhail perseguindo a Sonya Karp – murmurou Victor com o olhar longe.

- Sonya Karp? A nossa professora? – Perguntou-me Lissa – o que tem ela?

- Ela converteu-se numa… Strigoi – respondeu com o olhar baixo.

Apesar de ela ser maluca e assustadora, era nossa professora e livrou-me de muitas detenções.

Ela tinha-se convertido numa Strigoi para se Livras de toda aquela loucura.

- Mas continuo a não saber que é Mikhail?

- Ele era um guardião da academia antes de partimos, ele tratava das papeladas lembram, guardião Tenner.

- Não lembro – respondeu.

Para descontrair Victor começou uma nova conversa, fazendo todos suspirarem de alívio.

Por fim chegamos, Dimitri organizou todas as estratégias e saímos para as compras, tal como eu pensei, eu fazia a guarda de perto por ser da idade de Lissa.

Acompanhei Lissa de loja a loja, admirando a roupa exposta. Era bom estar de novo entre pessoas e simplesmente fazer coisas divertidas com ela.  Foi quase como nos velhos tempos. Sentia saudades disto. De passear com a minha melhor amiga.

Apesar de ainda estarmos a meados a Novembro as decorações Natalícias estava por todos os lados. Na minha opinião ser guardião era o melhor trabalho que uma pessoa poderia querer, embora eu me sentisse deslocado em notar que cada guardião presente tinha um comunicador e eu não. Segundo Dimitri, eu aprenderia melhor sem um.

 Victor e Spiridon ficaram mais próximos a nos, já Dimitri e Bem ficaram bem afastados para que não parecessem perseguidores de adolescentes.

- Olha Rose é a tua cara – Falou Lissa tirando um top curto – vou compra-lo para ti.

Contemplei o top imaginando como ficaria em mim, depois de babar no top neguei com a cabeça.

-Vou passar frio com ele, está se aproximando o inverno.

- Rose, você nunca se importo com essas coisas – Falou embasbacada, ela deu de ombros e voltou a pendura-lo no cabide.

Ela e Camille experimentaram uma listra interminável de roupas, pois o preço não era problema, pois suas mesadas era muito gordas. Lisa ofereceu-se para me comprar o que eu quisesse, desde de pequenas que compartilhávamos tudo e eramos generosas uma com a outra. Quando ela se ofereceu, não hesitei pois sempre foi ela e os pais dela que compravam as minhas roupas. A minha mãe, nunca me deu nada a não ser um pendente que parecia um olho.

Link:http://www.gamiljoias.com.br/media/catalog/product/cache/1/image/9df78eab33525d08d6e5fb8d27136e95/p/i/pingente_olho_grego_pequeno.jpg

- Rose você já tem duas camisolas de frio – recordou-me, enquanto olhava as calças Jeans.

- Também não te estou a ver a compra-los – argumentei.

- Porque não sou eu que os uso.

- Obrigadinha – Falei fazendo uma careta por ela ter falado a verdade.

- Rose, tu sabes do que estou a falar, até apanhaste o cabelo.

Pois assim que Dimitri me olhou percebi que os tinha que manter apanhados então roubei-lhe um elástico que ele tinha no pulso e apanhei-o. Em contentamento recebi um sorrio.

Um turbilhão de emoções e sentimentos me tomou, vindos da nossa ligação.

- o que se passa Lissa?

- Estou a sentir-me observada a algum tempo, pensei que fosse coisa da minha cabeça, mas a cada segundo fica pior – contou-me.

Achei aquilo muito estranho, afinal a professora Karp dizia a mesma coisa. Pus Lissa encostada a parede e em seguida fiquei a frente dela, comecei a sentir o meu estomago se contorcer, olhei em volta tentando achar alguma coisa, Sipidon me olhou com um ar interrogativo.

Não encontrei nada por entre as pessoas, então porque Lissa estava se sentindo observada e o meu estomago se contorcia?

- Lissa, esta se sentindo seguida a algum tempo e eu tenho uma sensação ruim – expliquei.

- Não deve ser nada demais Rose, mas vamos ficar de olho OK?

- Claro! – Respondi, segurei a mão de Lissa e continuamos o nosso passeio. Percebi que Spiridon estava comunicando aos outros o porque da minha ação.

Entramos numa Loja de vestidos e logo Lissa animou-se tirou um vestido de seda negra, sem alças que caia pela altura dos joelhos mas o resto ficava coladinho ao corpo. Era incrivelmente sexy, talvez até desafiasse um pouco o código de vestimenta académico.

Lissa escolheu um do meu tamanho e estendeu-mo.

- Experimenta-o!

- Não posso, posso estar a arriscar a tua vida por um vestido. – Falei mesmo contra a minha vontade, tinha adorado o vestido.

- Nesse caso vou leva-lo sem que o experimentes.

 Ela foi a caixa e comprou o vestido.

A tarde correu normalmente sem inconveniente, mas já estava a ficar cansada. A parte em que temos que ficar sobre vigilância o tempo todo também tornou-se menos divertida.

Suspirei de alívio quando fomos a última loja, uma joalharia.

-Olha – exclamou Lissa, apontando para a vitrina – este colar ficaria lindíssimo com o teu vestido.

Lancei um olhar e vislumbrei uma fina corrente de outro com um pendente em forma de rosa com pétalas de ouro e diamante, a parte mais apelativa da peça.

- É realmente linda, mas você sabe que eu detesto tudo que seja Rosas – falei.

Lissa sempre gostou de me oferecer coisas com rosas por meu nome ser Rose, Lissa olhou para o preço e sua feição caiu, olhei o preço soltando uma gargalhada em seguida.

- Até você tem Limites Lissa.

- Cala a boca Rose!

Nos tínhamos demorado mais que o previsto e já tinha escurecido, e todo o cuidado era pouco, andávamos pelo estacionamento na noite fria, um certo momento Lissa começou a ficar nervosa e a olhar para trás constantemente.

- O que foi Lissa? – Perguntei segurando-a pelos ombros.

- Tem alguma coisa nos seguindo – ela falou agarrando-se a mim.

- Comecei a tomar mais atenção a nossa volta, e reparei numas sombras esquisitas, olhei para trás e vi um volto passando por entre as árvores. Foi então que o mesmo mal-estar que senti no shopping voltou ainda com mais força fazendo-me dobrar.

- Rose - chamou Dimitri correndo para me ocorrer.

- Tem algo muito errado aqui – falei respirando fundo e erguendo-me tentando ignorar a náusea que se fazia presente.

-O que está errado Rose – perguntou.

- Toda a vez que Lissa se sente observada essa náusea se manifesta no meu estomago – Voltei a olhar a nossa volta – É como se fosse um aviso de que estamos em perigo – Mal terminei de falar, um ser mais conhecido entre a nossa espécie apareceu por detrás de Dimitri.

- Olha se não é a última Dragomir – rosnou.

Eu nunca vi um Strigoi a minha frente e era arrepiante, seus olhos vermelhos e a pele extremamente branca.

Dimitri virou-se para trás tão rápido que dei um passo para trás puxando Lissa comigo.

- Corram para o carro! - Gritou estacando um Strigoi mas sendo atacado por outro em seguida.

-Vamos Lissa! – Ela estava em pânico, então tive que puxa-la comigo, juntas corremos para o carro, com os outros Morois e Dhampirs.

Um deles ligou o carro e começou a fazer a marcha para ir embora, olhei para trás e dois Strigoi estavam lotando com Dimitri, mas um deles segurou o pescoço Enquanto o outro ria-se de Dimitri não poder fazer nada.

- Pare o carro! – Gritei mas ele não me deu ouvidos – PARE AGORA! - Abri a porta mesmo com o carro a andar saltei e corri a socorro de Dimitri, ainda ouvi Lissa Gritando por mim, mas não dei ouvidos. Como eles podem deixa-lo para trás. Que raios de amigos eram estes, que o deixavam quando ele mais necessitava.

Por impulso saltei aterrando nas costas do Strigoi que Segurava Dimitri, passei a deferir-lhe socos na nuca e bochecha, mas cara ele era dura que minha mão latejava. Agarrada ao pescoço dele com um braço Puxei os cabelos dele até que seus olhos estavam fixos nos meus.

Ele começou a debater-se enquanto eu desferi mais alguns socos, mas de repente ele segurou a minha perna nê puxando de cima de si para sem dificuldade nenhuma ma atirar pelos ares e cair dez metro longe deles e bater com a cabeça com toda a força no chão.

Ao longe Dimitri já tinha dado conta de um e tentava matar o outro. Satisfeita por ter ajudado um pouco deixei a cabeça encostada ao alcatrão da estrada. A dor era muita, parecia que a minha cabeça ia explodir a qualquer momento.

- Rose? – Chamou Dimitri pondo a minha cabeça no seu colo.

- Hei! – Saudei fracamente.


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Notas finais do capítulo

Espero que pensei e que cheguem em uma conclusão, ano vou mais pedir para comentarem nem nada do género quem quer comenta quem não quer, tenho muita pena.
Coitada da Rose né? mas ela teve muita coragem em fazer o que ela fez, mesmo sabendo que não teria hipótese nenhuma.
Voces fariam o mesmo por Dimitri???
Hum Eu acho que sim!!!
kkkkkkkk
O capitulo ficou bem gradinho, e estou penando em Dar um momentinho de romance ao casalinho complicado, o que acham? Mas agora para valer.
beijos Grandes e obrigada por lerem!!!!!!!!!!!!!