Já se tinha passado uma hora desde que amanheceu e Dimitri não tinha aparecido, eu estava até tremendo, será que ele arrependeu-se? Ai meu Deus. Que não seja isso.

Deitei-me na minha cama virada de lado e fechei os olhos deixando o sono me levar.

***

TOC TOC TOC (Batendo a porta)

Acordei com batidas insistente na porta, olhei para o relógio digital na mesinha eram três e meia da noite (tarde para humanos) levantei-me sonolenta e cambaleante e caminhei para a porta. Abria e pus a cabeça para fora.

- Hei! - Disse Dimitri sorridente.

- Você demorou - Queixei-me fazendo um biquinho.

- Desculpe, mas fiquei preso com os guardiões mais tempo que o previsto.

Abri a porta mais e deixei-o entrar no quarto, e ele assim entrou se dirigiu e sentou-se na ponta da minha cama, e por fim, realmente me olhou e abriu a boca com os olhos esbugalhados, seus olhos se moveram para cima e para baixo pelo meu corpo.

- Vê algo de interessante? - Perguntei matreira dando o meu melhor sorriso.

- Porque você esta vestida desse jeito? - perguntou mudando de conversa.

- Porque maior parte das minhas roupas são de verão lembra? Portland?

- Ah é! - Concordou constrangido - Mas você não pode se cobrir não?

- Hum... porque? está encomendado? - caminhei sensualmente até ele, e sentei-me no colo dele fazendo um carinho inocente no seu peito.

- Talvez - suspirou - assim não vamos conseguir conversar.

- Quem se importa - dei de ombros.

- Eu Roza, eu me importo - segurou-me pela cintura e atirou-me para a cama, me fazendo soltar um gritinho seguido de uma risada, logo ele estava por cima de mim me fazendo cocegas. comecei a contorcer-me sobre suas mãos e soltando risinhos contidos.

- Por favor pare! -implorei com lágrimas nos olhos.

- Só se prometer que vamos conversar.

- Ok, ok eu prometo!

Por fim ele parou saindo de cima de mim e sentado encostado na cabeceira da cama. sequei as lágrimas e gatinhei voltando a sentar no colo dele, ele passou a fazer carinho na minha cintura.

- Mas me dá um beijos primeiro - pedi me encostando nele e beijando o seu pescoço.

- isso é tortura Roza.

- Então da um beijinho vai - fiz beicinho, ele chegou perto e colou nossos lábios.

Deus como era bom seus beijos, seus lábios lindo e com um sabor maravilhoso, que me deixava arrepiada, sem falar em todas as sensações, nunca tinha sentido nada parecido, era como se o meu coração precisa-se dele para bombear o sangue, como se ele fosse o meu ar, minha fortaleza.

O beijo foi aumentado e no momento seguinte ele já estava sem a camisa branca, passei uma mão pelo seu corpo prefeito e definido as horas de treino e das lutas contra os Strigois, mas ele não ficava atrás suas mãos estavam a passear pelo meu corpo me deixando em chamas.

A uma coisa que ninguém sabe, e mesmo que eu contasse ninguém acreditaria, mas eu sou virgem ainda, todas as festinhas com rapazes que se falavam pelo Campus não tinham passado de amassos bem gostosos, mas nada que se compara-se com este.

Mas de repente ele afastou-me, me deixando atômica.

- Rose Pare! - falou levantando-se e voltando a vestir o casaco, não foi para isso que eu vim aqui.

- A culpa não é minha se as coisas esquentaram - falei aborrecida.

sentei-me direita cobrindo as minhas pernas.

- Vá diga lá o que veio fazer aqui Camarada.

- Eu vim aqui para falar para você que o que aconteceu aqui e no ginásio não pode voltar a acontecer - exclamou duro.

- Espera o que? - gritei levantando-me num salto.

- É exactamente isso que você ouviu o que aconteceu foi um erro, nunca poderíamos ceder a essa atracão é errado - continuou frio.

- Atraçao? - perguntei pasma - para você pode ser apenas uma atraçao, mas não para mim, eu estou apaixonada por você, no seu jeito - falei segurando o choro.

- Rose, basta você olhar para o cara bonito daqui da academia que você acha que já gosta dele, entenda que tudo isso que você diz que sente vai desaparecer de um momento para o outro.

- O que você está insinuando?

- Não estou insinuando nada Rose, eu vi os seus sorrinhos maliciosos para Jesse Zeklos.

- É por causa disse que você desistiu de nós? - ele ficou apenas me olhando. Eu era conhecida pela minha pouca paciência - FALE! - Gritei com raiva.

- Não, não é. Mas olhe o lado positivo, você já pode ir se esfregar nele - Foi como se ele me tivesse dado um soco no estômago, o que ele achava que eu era afinal.

- Você por acaso esta me chamando de vadia é isso? Porque se você estiver interessado eu sou virgem - falei solene.

- Rose...

-SAIA! - Gritei abrindo a porta do quarto e apontando para fora. ele voltou a abrir a boca mas o calei de novo - Agora.

Por fim ele se deu por vencido e saiu me olhando uma ultima vez, fechei a porta me encostando nela e escorregando até ao chão.

" Se controle Rose, você não vai chorar por causa de um Russo idiota"

Respirando fundo levantei-me e deitei-me de novo na cama, me cobrindo, esperando o sono aparecer.