Clube Dragon - Livro 1 escrita por Jpprojetos


Capítulo 3
Capítulo 3 - Descobertas




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“Thora, volume 1. Capítulo 4 – A Batalha.

     Hanno observava toda a agitação em Thora. Estava com um mau pressentimento, e não sabia o quão estava certo. Vigiava atentamente todos os reinos. Decidiu oficializar um reino como principal: Azbarn.

     Enquanto isso, Ragnar, totalmente dominado, preparava um ataque impiedoso à Hanno junto com o seu exército maligno das trevas.

     Naquele momento, um grande silêncio dominou o planeta. Hanno, então, decidiu descer à Thora para verificar o que estava acontecendo. De repente, foi pego em uma emboscada de Ragnar no castelo de Azbarn. Foi preso e forçado a entregar seus poderes às trevas, mas, recusando, proferiu: “Um dia, um forasteiro chegará à Thora. Ele tomará posse do poder do dragão, uma criatura mística, a mais poderosa do universo. E ele reinará com sabedoria sobre poderes maiores que os meus. Dizendo isto, com toda a sua magia concentrada, criou uma esfera azul-celeste sustentada por um dragão dourado de asas abertas”.

- Ei, espere um pouco: é o cajado! – disse Koltar, fascinado.

- Koltar, apague a luz, é hora de ir dormir – disse a mãe de Koltar.

- Está bem, mãe.

- Koltar... – disse uma voz conhecida. Koltar viu que seu cajado brilhava, e o mago podia ser visto através da esfera.

- Ah, até que enfim poderei tirar minhas dúvidas – disse Koltar.

- Koltar, preciso falar-lhe rapidamente, o tempo é curto. O poder de seu cajado termina em 24 horas, então você precisa terminar seu livro o mais rápido possível. Qualquer necessidade, não te desesperes, saberá o que fazer. Fim de transmissão – o mago parecia nervoso. E sumiu.

- Bom, preciso terminar a leitura... – comentou Koltar, apagando as luzes e acendendo a sua lanterna, re-abrindo o livro.

“Capítulo 5 – O Final Inacabado.

     Hanno, concentrando suas últimas forças, transportou o amuleto para algum lugar de Thora, desconhecido até os tempos recentes. Apenas um o encontrará, e ele salvará Hanno e Thora das trevas.”

- Que história bacana! Epa, as peças começaram a se encaixar. Aquele mago: quem é? Ah, está tarde, tenho de dormir – Koltar trocou-se e dormiu pelo resto da noite.

     Pela manhã no dia seguinte, Koltar acordou vagarosamente com o barulho do despertador. Bocejou profundamente, e desceu as escadas em direção à cozinha.

- Bom dia, mãe!

- Ah, oi, Koltar, dormiu bem? – disse Helena, sentada à mesa.

- Sim. Madrugou novamente? – comentou Koltar. Helena riu.

- Tem reunião de pais em uma hora, e antes tenho um pequeno compromisso, a que não posso faltar, e resolvi preparar-me.

-  Certo, mãe.

     Koltar tomou um copo de leite com chocolate, comeu um pão francês com manteiga e voltou ao seu quarto. Trocou-se, colocando o uniforme de sua escola.

- Ah, é verdade, eu havia esquecido. Não poderei levar o cajado, chamaria a atenção. A menos que... Transformá-lo-ei em um relógio! – e Koltar colocou-o em seu pulso esquerdo, mirando-o para sua mochila. – Quero meu material arrumado! – e, de mochila pronta, Koltar foi à garagem, encontrando lá seu pai. Cumprimentou-o, entro em seu carro e foi à escola.

            Depois de muito estudar, chegou a hora do almoço, quando Koltar pegou seu celular, teclou alguns números e alguém atendeu.

- Alô, pai, sou eu.

- Oi, diga.

- Pai, houve um pequeno imprevisto, um compromisso.

- Prossiga.

- Venha me buscar só daqui umas quatro horas, por favor, no portão do colégio, ok? Tchau.

- Certo. Tchau.

     Koltar rapidamente seguiu em direção à biblioteca, em um local vazio e afastado da entrada. Segurou o relógio.

- Quero ver o mago que conheci ontem – e, através da tela do relógio, o rosto do mago surgiu. – Oi, sou eu, preciso saber como chego à Thora.

- ... não te desesperes, saberá o que fazer... – disse o mago, desaparecendo.

     Koltar, esperto, disse:

- Quero saber como chegar à Thora! – assim, o relógio começou a brilhar intensamente no pulso esquerdo de Koltar. Retirou-se dali, voltando à forma original: o cajado. A esfera brilhava, e, curiosamente, algo como um semi-círculo negro surgiu na parede. – O que é isso? – brilhando, a esfera fez surgir nas mãos de Koltar um pequeno pedaço de papel escrito: “Portal Dimensional”. – Bom, é como uma porta entre um lugar e outro – e, dizendo isto, pegou o cajado e atravessou o portal, que fechou-se logo depois.

     Koltar, então, viu-se diante de um grande lago sob a luz do sol. Em seu redor, uma grande e vasta floresta. Seguiu mata adentro na tentativa de encontrar alguém por ali. Nenhum indício. Então continuou a andar...

     Os minutos começaram a passar, e apenas barulhos selvagens ecoavam naquele local. Koltar andava cautelosamente pela mata, fazendo o mínimo possível de barulho. De repente, Koltar parou. Ouviu, então, o som de um galho partindo-se ao meio. Uma rede foi lançada sobre o rapaz, capturando-o e derrubando-o ao chão, cheio de folhas secas.

- Socorro! – berrou Koltar, assustado.

- Cale-se! – disse alguém. Cinco vultos negros caíram do alto das árvores.

- Estou em uma grande enrascada – disse Koltar, aflito.

- Levem-no para o palácio – disse um dos vultos, homens com longas vestimentas negras encapuzados, que parecia ser o líder. Seguindo ar ordens, pegaram Koltar e, colocando-o em uma espécie de gaiola gigante, dois homens carregaram-no. Rapidamente, Koltar transformou o cajado em um relógio novamente, para que não lhe retirassem o objeto precioso. Para não ser perseguido, resolveu evitar uma tentativa de fuga, mesmo podendo, simplesmente, usando o poder do cajado, agora relógio, ir à Terra. Mas sabia que aquilo o levaria a algum lugar importante.

- Droga, isso não estava nos meus planos – reclamou Koltar, sentando-se no chão metálico e retirando a rede de cima dele.

     Os cinco homens levaram-no até um grande palácio, com um imenso jardim com chafarizes abandonados. Pouco depois, chegaram a um salão bem amplo, colossal, onde, em uma pequena elevação no terreno, havia um grande trono vermelho, onde encontrava-se um senhor de longa barba acinzentada, e vestes longas negras. Possuía sobre seus curtos cabelos grisalhos uma preciosa coroa ornamentada de caros rubis vermelhos como sangue.

- Quem é o prisioneiro? – disse aquele homem.

- Vossa Majestade, encontramos esse jovem estranho andando por vossas florestas.

- Rapaz, não sabe que é expressamente proibido circular dentro do perímetro real? – disse o rei num tom suave.

- Desculpe-me, mas... – tentou defender-se Koltar.

- E você sabe o que acontece com quem infringe as leis reais? – disse o rei, atropelando a fala de Koltar, e agora em um tom pouco mais rude.

- Eu não... – Koltar tentou falar.

- É jogado na masmorra! Guardas, guardas! – berrou o rei, furioso.

- Diga, meu Senhor.

- Levem o prisioneiro para a masmorra. Deem a ele apenas pão e água, assim como os outros. Em breve conversaremos.

- Sim, Vossa Majestade – disse o guarda, reverenciando-se ao rei.

- E, por precaução, prendam-no nas correntes. Não quero nenhuma tentativa de fuga – disse o rei, sentando-se em seu trono.

     Os soldados, então, levaram Koltar até um grande e deserto pátio, até uma porta. Dali, uma longa e sombria escadaria os levou a um também vasto calabouço obscuro.

- Oh, não... – lamentou Koltar.

- Cale-se, prisioneiro! – disse um dos guardas.

     Os guardas abriram uma das maiores celas, e acorrentaram Koltar com correntes que vinham da parede. O jovem engoliu seco.

- Você ficará aqui até que nosso rei o liberte – disse um guarda, rindo. – Isso será divertido...

     Os soldados saíram e apenas um deles permanecendo no local para ficar vigiando o calabouço.

     Koltar observou o que pôde: junto dele havia outros prisioneiros, com a aparência de famintos. Lembrou-se de seu pai, que logo o iria buscar em seu colégio. Precisava agir.

     De repente, rompendo o tenebroso silêncio, uma doce, suave e tranquila voz disse:

- Quem é você? – Koltar gelou.


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