O dia começava. Era quase sete da manhã. No apartamento de Entei, se podia vê-lo em sua cozinha. Usava apenas uma calça preta enquanto preparava seu café da manhã. Enquanto ele preparava, uma garota se aproximava dele, usando somente um pequeno top e calcinha, que lhe abraçava por trás, encostando a cabeça em suas costas, falando em um tom suave.

- Bom dia, Entei. Fazendo café da manhã é? Que garoto prendado.

- Pois é Jenny. Eu tive que aprender a me virar se queria viver sozinho. Não poderia viver para sempre de comida congelada e cup noodles. Mas não é nada de mais. Gosta de torradas?

- Torradas? Adoro. Eu vou ir tomar um banho rápido ta bem?

- Fique a vontade. Faça o que quiser.

- Olha que se falar para fazer o que eu quiser eu vou aproveitar e te usar novamente em.

- Duvido que tem coragem de me usar mais uma vez.

- Nunca duvide de mim, mocinho. Bem, vou para meu banho, antes que façamos o que não devemos novamente. Pelo menos, não agora. – Enquanto ela dizia isso, ia à direção ao banheiro de Entei.

- Acho que vou um cara de sorte. – Enquanto Entei dizia isso, ele automaticamente olhava para a bunda de Jenny por alguns instantes. – Muita sorte... Caramba, como que ela pode ser tão linda? Eu realmente amo minha vida. – Entei estava terminando de fazer o café da manhã deles, quando a campainha de seu apartamento tocava. Deixou as coisas ali e correu até a porta, logo a abrindo, vendo Seijiro a sua porta.

- Bom dia En-kun! Vim lhe buscar para o colégio. Esses dias você vem chegado sempre um pouco antes do sinal tocar. Se continuar assim, vai começar a se atrasar. E... Que cheiro bom de torradas. Você sabe fazer torradas?

- Calma, uma coisa de cada vez, calma. E sim, eu sei fazer torradas. Não tem nem um segredo em se fazer torradas. Bem, entra, mas eu ainda vou demorar um pouco para sair, já que nem mesmo comi ainda e tenho que tomar banho.

- Como você ainda consegue chegar antes do sinal tocar sendo que trinta minutos antes das aulas começarem você ainda mal começou a se arrumas, ou melhor, nem mesmo começou a se arrumar?

- Eu sou foda cara, eu sou foda. Mas então, é provável que eu demore mais que o normal para sair hoje.

- Por quê? Ah, já sei, você acordou mais tarde que o normal e é por isso que você nem mesmo tomou banho ainda. Acertei?

- Errou feio, e muito feio por sinal. Na verdade eu acordei até mais cedo que o normal, já que normalmente eu acordo mais ou menos... Agora. É que eu não estou exatamente sozinho, entende.

- Como assim não está sozinho? Espera um pouco... Alguém dormiu aqui no seu ap? Quem foi? É homem ou mulher? O que fizeram durante a noite?

- Como sempre, você continua fazendo trocentas perguntas, uma após a outra. Bem, respondendo, sim, alguém dormiu aqui. É mulher, e bem... O que fizemos durante a noite já é coisa que somente nós devemos saber, entende.

- Então você fez mais uma vítima? Mas você não respondeu a principal pergunta. Quem foi?

- Por que está com pressa de saber? Tenha calma, daqui a pouco ela deverá estar saindo do banho. – E realmente foi como Entei disse. Alguns segundos depois, Jennyffer passava somente de toalha pelos dois. Ela acenava para Seijiro, o cumprimentando.

- Bom dia, senpai. Veio buscar o Entei foi?

- Sim... É isso mesmo...

- Bom, eu vou ir colocar minha roupa, já venho rapazes.

- Tudo... Bem... – Seijiro olhava para Jennyffer a cada instante enquanto ela ia para o quarto de Entei. Após isso, ele levantava, colocando a mão direita no ombro esquerdo de Entei. – Cara, você realmente tem muita sorte. Para conseguir uma garota linda dessas. Eu nunca havia notado que ela era tão farta...

- Ta falando o que Seiji? Você também tem uma linda namorada e fica falando coisas assim? Acorda rapaz, tu não tens motivos para ter inveja ou qualquer coisa assim.

- Na verdade, eu tenho inveja porque você conseguiu, bem... – Ele se aproximava de Entei, falando baixinho, como se estivesse com vergonha. – Fazer aquilo com ela. – Após isso, ele afastava novamente de Entei.

- Como é que é? Nós fizemos o que? O que você quer dizer com “aquilo”?

- Ora, aquilo é aquilo. Entendeu?

- Será que você poderia parar de usar códigos e falar logo o que você quer dizer?

- Aquilo cara! Que um homem e uma mulher fazem para ter filhos. Entende agora?

- Ah, você está falando de sexo? O que tem de tão incrível nisso?

- Cara, não fala alto assim! E como você diz que não é incrível assim? Isso é algo incrível sim cara!

- Espera um pouco, me deixa ver se entendi. Você fala de sexo usando outra palavra por que acha que é algo realmente incrível? Cara, você é virgem por acaso? – Ao ouvir a última pergunta de Entei, Seijiro olhava para baixo, enquanto tocava a ponta dos dedos indicadores um no outro. – Não acredito que eu acertei... Como isso é possível? Cara, você já tem dezessete anos e ainda é virgem? Você realmente é desse mundo?

- E qual o problema de ser virgem aos dezessete? Não tem nada de errado nisso. Na verdade, recentemente é até normal encontrar caras que são virgens nessa idade.

- Bem, até que é, mas acho que eles não acham que sexo seja algo tão incrível quanto você. Cara, ter vergonha de falar uma palavra é exagero... Bem, vamos parar de falar disso, a Jenny já deve estar vindo. E eu vou ir tomar meu banho agora. Já volto também.

- Ok, vai lá. – Nisso, Entei ia até seu banheiro, tomar seu banho. Pouco depois, Jennyffer saia do quarto de Entei, já arrumada para ir ao colégio.

- O Entei foi tomar banho senpai?

- Ah sim, foi sim. Ele entrou agora a pouco, mas acho que ele não deve demorar muito para sair. Mas, me responde uma coisa. Desde quando vocês têm esse relacionamento intimo?

- Desde ontem há noite um pouco depois de deixarmos a Agatha na casa dela.

- Desde ontem? Explica melhor isso que agora eu não estou entendendo mais nada.

- Bem, é o seguinte. Ontem, quando nós estávamos à frente de casa, eu chamei por ele do nada. Primeiro eu só falei boa noite. Ele fez o mesmo e continuou indo. Um pouco depois, eu gritei por ele novamente, e falei que queria passar a noite com ele. Ele sorriu pra mim concordando e falou para eu pegar algumas roupas. Depois eu só peguei as roupas e viemos para cá.

- E assim que chegaram vocês fizeram o que?

- Isso você pergunta para o Entei. Quem deve contar detalhes assim para amigos é o homem, não a mulher. Mas, no meu caso, eu preciso me preocupar com a Agatha e achar um lugar que não tenha mais ninguém para contar. Se eu contar na sala, ela vai acabar falando para todo mundo. E isso não seria bom.

Enquanto os dois conversavam, Entei saia do banho e ia direto para seu quarto trocar-se. Após isso, eles comeram, terminaram de se arrumar, e foram para o colégio após isso, chegando atrasados para a primeira aula.

- Que beleza. A semana mal começou e já perdi uma aula. Isso é tudo culpa sua Entei!

- Culpa minha por quê? Nem vêm eu não vou levar a culpa por isso não. Felizmente, o Seiji apareceu em casa, ou talvez não iríamos perder somente a primeira aula. Bem, enquanto a próxima aula não começa, vou aproveitar para dormir um pouco. Essa noite mal consegui dormir. E isso é culpa sua por sinal Jenny.

- Que me culpa tenho se você não desgrudava de mim a noite toda? Esse é o resultado de querer mais depois de tudo aquilo. Vai dar uma de esfomeado e fica com sono por isso agora.

- Tenho culpa se você é igual droga?

- Como assim igual droga? Você está me ofendendo por acaso?

- Claro que não. É que droga vicia, e você também é viciante. E é tudo culpa sua.

- Eu não tenho culpa disso não. É tudo culpa sua. Eu falei que poderia ter mais depois, mas não agüentou e por isso ficou com sono. E me fez dormir pouco também por sinal.

- Bem, que seja eu vou ir para baixo de alguma árvore dormir um pouco. Acho que da para dormir por pelo menos uns trinta minutos quem sabe. Já é alguma coisa.

- Acho que vou fazer o mesmo que você. Por sua causa, eu estou morrendo de sono agora.

- É né. Você reclama que eu queria mais, mas bem que você não foi contra. Ou seja, você também tem culpa nisso. – Enquanto os dois conversavam Seijiro apenas olhava, enquanto parecia estar pensativo. Um pouco depois, ele colocava a mão no ombro de Entei, que virava para ele logo depois.

- Me permitam perguntar uma coisa. Vocês usaram algum preservativo?

- Preservativo? Não, nem um. – Respondia Entei, extremamente calmo.

- Eu tomo pílula todo dia senpai. Não tem porque se preocupar. Eu não vou ficar grávida nem nada assim.

- Bem, se você diz... Eu vou dar uma volta no colégio, vê se acho algum outro ser que tenha se atrasado ou esteja fora da sala.

- Certo. Nós iremos ficar em baixo daquela árvore atrás do colégio. Lá é muito gostoso para dormir. Se possível, vá lá nos acordar um pouco antes do sinal tocar, ok.

- Tudo bem. Quando faltar uns cinco minutos para o sinal tocar eu vou acordá-los. Durmam bem pombinhos.

Após isso, os dois vão em direção da árvore que haviam comentado, enquanto Seijiro vai para o lado contrário deles. Assim que os dois chegavam à árvore, deitavam em baixo dela, dormindo um pouco depois.

Já Seijiro andou um pouco e não havia encontrado ninguém até aquele momento. Continuou andando, quando sentia que havia alguém a mais perto dele. Andou mais um pouco, fingindo não ter notado, quando, do nada, ele salta para frente, rodando no ar, lançando uma lâmina de gelo na direção de onde sentia que estava a pessoa que o observava, e nisso, uma pessoa saltava daquele lugar, desviando da lâmina.

- Quem é você? O que você quer comigo?!

- Ora ora ora, você não imagina o que eu posso querer com você, Seijizinho?

- Espera um pouco, essa forma de me chamar... Yumi? É você?

- Você lembrou de mim! Isso me deixar feliz Seijizinho!

Seijiro olhava para uma mulher que parecia ter vinte anos. Seus cabelos eram curtos e negros. Sua pele era branca como a neve. Ela usava um vestido preto que ficava um pouco abaixo dos joelhos, um par de luvas negras compridas e botas pretas. Ela sorria para Seijiro, enquanto Seijiro parecia preocupado com o que ela poderia fazer.

- O que você está quer aqui Yumi?

- Você realmente não sabe, Seijizinho? Eu recebi a mesma missão que você, e estou estranhando que você não tenha conseguido completar ela ainda.

- Ele te mandou aqui? O que ele está pensando? Volte e diga para ele que irei cuidar disso pessoalmente! Não era preciso ter enviado outra pessoa!

- Eu sei bem disso, Seijizinho, mas, infelizmente, ele quer que a missão seja cumprida o mais rápido possível, e você ainda não a cumpriu.

- Eu estou trabalhando nisso! Eu sou especialista em fazer armadilhas, e vocês sabem disso! Eu preciso de tempo para que o alvo seja pego pela armadilha. Eu preciso conquistar a confiança do alvo, ou não irei conseguir completar a missão.

- Conquistar a confiança do alvo? Seijizinho, você já tem toda a confiança dele e sabe disso. No momento, você é uma das pessoas que o alvo mais confia. Agora, pare de brincar e termine logo com isso. Eu irei esperar por dois dias Seijizinho. Mais que isso eu não posso. Se caso nesses dois dias, você não cumpra a missão, então eu irei fazer.

- Tudo bem. Essa noite, tudo estará acabado. Eu irei capturar Suzaku Entei a qualquer custo! Eu garanto isso. Agora, é melhor você ir embora Yumi. Ele está dormindo agora, mas mesmo dormindo ele pode sentir sua presença se continuar aqui.

- Já que você diz. Então eu irei por enquanto, mas não pense que iremos demorar para nos encontrar novamente. Logo irei entrar em contato com você novamente. Até mais, Seijizinho. – Após isso, Yumi saltava por cima do muro do colégio, deixando Seijiro ali sozinho, olhando para o nada.

- Desculpe En-kun, mas eu não tenho escolha. – Seijiro falava para si mesmo, enquanto ia acordar Entei e Jennyffer. Não demorou muito até chegar onde eles estava. Ele tocava seu ombro, balançando Entei, que acordava logo depois. – En-kun, o sinal vai tocar logo. É melhor ir para a sala já.

- Já? Bom, brigadão por me acordar. Eu irei subir daqui a pouco. Se quiser indo na frente, tudo bem, já que sua sala fica mais longe que a minha.

- Bem então eu vou indo. Ah sim, quer dar uma saída hoje à noite? Eu quero te mostrar uma coisa, mas só para você.

- Por mim tudo bem. Onde nos encontramos?

- Me encontre no planetário as nove essa noite. E não se atrase. Bem, eu vou subindo, até mais tarde.

- Até. – Após isso, Entei acordava Jennyffer, indo para sala junto dela logo depois disso. Assim que entravam na sala juntos, Agatha logo olhava para eles, lançando um olhar mortal para cima deles.

- Suzaku-kun! Jennyffer! Venham aqui exatamente e se expliquem imediatamente! Por qual motivo os dois chegaram atrasados e juntos?!

- Bem Jenny, da sua amiga, cuida você. Eu vou pro meu lugar. E boa sorte com ela, pois parece que vai precisar, e de muita por sinal.

- Tudo bem, eu darei meu jeito. Depois conversamos então. – Após isso, Suzaku ia para seu lugar enquanto Jennyffer ia até Agatha, explicar o porquê de ter chegado atrasada. – É o seguinte Agatha. Primeira coisa, antes de eu explicar qualquer coisa, você tem que lembrar que não deve falar absolutamente nada sobre isso com outras pessoas, entendeu?

- Ta bem, eu irei guardar segredo. Mas conta logo, o que aconteceu entre vocês?

- Bem, ontem, um pouco depois de termos te deixado em casa...

(Momento flashback on)

Pouco depois de deixar Agatha em sua casa, Jennyffer seguia com Entei. Os dois estavam quietos. Não havia nem um assunto que fosse realmente bom ou que durasse mais que alguns poucos minutos. Até que, eles chegam à casa de Jennyffer.

- Bem, aqui estamos, sã e salva. Se cuida Jenny-chan. – Nisso, Entei dava um beijo no rosto dela, e ia embora depois. Jennyffer ficava olhando para ele por alguns instantes, até que, do nada, grita seu nome.

- Entei! Espera! – Nisso, ele olha para trás, diretamente para ela. Jennyffer olhava para baixo por alguns instantes, voltando seu olhar para Entei logo depois. – Eu... Eu só queria dizer... Boa noite. Tenha bons sonhos.

- Pra você também, Jenny-chan. Até amanhã no colégio. – Após isso, Entei sorri para ela, indo à direção a sua casa depois.
“Jennyffer, sua covarde! Por que você não falou o que realmente queria? Vamos, ele ainda está perto, diga logo. Vamos, diga!” – Ela pensava, querendo muito dizer, quando, novamente, ela chama por ele.

- Entei! Espera! Eu quero lhe falar algo! – Nisso, novamente ele olha para trás e da alguns passos em direção a ela, até que ficasse a mais ou menos um metro de distância dela.

- Diga, sou todo ouvidos. – Entei estava sério e, pela primeira vez, ele falava de forma suave, mas fria ao mesmo tempo.

- Eu... Bem... Eu quero passar a noite com.... Com... Com você...

- Você está falando muito baixo, eu não consigo ouvir direito. – Nisso, ela respirava profundamente, reunia toda sua coragem e fala depois para ele.

- Eu quero passar a noite com você! É isso! – Após notar o que ela havia falado com tanta facilidade, ela levava a mão até sua boca, abaixando a cabeça após isso, olhando para o chão, mas, ela levantava sua cabeça, assim que sentia o toque da mão de Entei em seu ombro, vendo que o mesmo sorria para ela.

- É claro. Suba, pegue alguma roupa e seu uniforme. Eu irei lhe esperar aqui. Depois iremos para meu apartamento.

Nisso, um enorme sorriso aparecia da face de Jennyffer. Ela fazia um sinal de sim com a cabeça e subia correndo para seu apartamento, pegava algumas roupas, seu uniforme e descia depois. Achava que poderia ser somente um sonho, até que ela via novamente Entei lá em baixo, encostado em uma parede, sorrindo para ela assim que a via. Ele dava alguns passos até ela e estendia sua mão, esperando que Jennyffer segura-se sua mão, e foi o que ela fez. Após isso, os dois foram em direção ao apartamento de Entei, onde passariam a noite juntos.

(Pausa)

- Espera um pouco, me deixa ver se entendi direito. Vocês dois dormiram... Juntos? É isso mesmo? Conte todos os detalhes! Agora!

- Calma, se você me deixa-se terminar né. Bem, logo que eu cheguei na casa dele...

(Continuação)

Os dois chegavam ao apartamento de Entei. Jennyffer olhava para os lados e entrava sem fazer barulho praticamente. Ela observava cada detalhe do apartamento. Era um apartamento grande para uma pessoa viver sozinha ali. Ela seguia Entei conforme ele andava, sempre olhando para os lados.

- Jenny-chan, fique a vontade. Mi casa é su casa. Compreendes?

- Ah sim, obrigada. Bom, eu acho que vou tomar um banho então. Mas... Esqueci de pegar toalha em casa.

- Não se preocupe, eu tenho outras guardadas aqui. Se quiser ir indo para o banho já eu levo a toalha para você depois.

- Acho que vou sim. Obrigada, Entei. – E assim, ela vai tomar seu banho. Ao entrar no banheiro, ela tirava toda sua roupa pouco a pouco, deixando a roupa no chão. Ligava o chuveiro, ajustando para que a água fica-se de seu gosto, logo ficando a baixo da água. Um pouco depois ela ouvia o som de alguém batendo na porta. – Sim?

- Jenny-chan, eu trouxe a toalha. Posso entrar para deixar ai?

- Ah sim, pode entrar. Só não olhe dentro do box.

- Tudo bem. – Entei entrava no banheiro, deixando a toalha ali. Enquanto ele deixava a toalha, olhava disfarçando para o box, vendo somente a silhueta de Jennyffer. Olhando assim, dava para notar que ela realmente era mais farta do que parecia com roupa. – “Ela realmente tem um corpo lindo.” – Pensava ele enquanto saia do banheiro.

Logo que saia do banheiro, Entei ia até seu quarto, ligando seu computador, abrindo o X-music (programa para músicas), selecionando uma lista com as músicas que gostaria de ouvir, apertando o botão play logo depois. Enquanto ouvia música, ele tirava sua camiseta, a jogando na cama. Logo após, tirava o tênis, deixando ele em baixo de sua cama. Deitava na cama, enquanto ficava olhando para o teto. Pouco depois disso, Jennyffer saia do banho e aparecia dentro do quarto de Entei usando um top e um shorts curto.

- Ah, é tão bom tomar um banho assim. Estava morrendo de calor. Foi realmente refrescante. – Dizia ela com a toalha ainda em mãos, enxugando seus cabelos. Após isso, ela pegava um pente em sua bolsa, sentava na cama e começava a pentear seus cabelos, enquanto ouvia a música com os olhos fechados.

- Bom, agora quem vai tomar um banho sou eu. – Entei ia até uma gaveta, pegando um shorts preto e uma cueca, fechando a gaveta depois, indo em direção a seu banheiro, deixando Jennyffer ali sozinha. – Qualquer coisa só chamar.

Jennyffer apensa sorriu para ele, fazendo um gesto de sim com a cabeça. Após terminar de pentear seus cabelos, Jennyffer ia em direção à janela do quarto, abrindo a janela. Podia ver boa parte da cidade, já que Entei morava no 10º andar. Ela abria os braços, respirando fundo. Olhava para o horizonte por alguns segundos, até que Entei voltava para o quarto, com a toalha em sua cabeça, cobrindo seus cabelos. Ao notar que Entei estava ali, ela olhava para ele, sorrindo. Mas, assim que Entei tirava a toalha da cabeça, mostrando seu cabelo, o sorriso saia de sua face, deixando lugar para uma expressão de surpresa. Os cabelos de Entei estavam vermelhos como fogo, sendo que antes de entrar no banho, seus cabelos era negros.

- Entei, o que aconteceu com seu cabelo? Por que seu cabelo está vermelho?

- Na verdade, meu cabelo é originalmente vermelho assim. Eu pinto ele faz algum tempo já. Mas o problema é que eu preciso pintar novamente a cada semana, porque a tinta sai muito fácil.

- Ah sim. Você usa aquela tintura que sai com shampoo?

- Essa mesma. Mesmo que ela seja um tanto que caro e eu precise de dois frascos por mês mais ou menos, ele não resseca o cabelo, além de que é bem mais fácil de aplicar que outros tipos, e a cor fica bem forte no cabelo. Mas eu tenho que pintar novamente a cada quatro dias mais ou menos.

(Pausa)

- Epa epa epa! Para um pouco. O Suzaku-kun tem cabelos vermelhos na verdade e pinta os cabelos com aquela tinta especial toda semana? Ele trabalha por acaso? Porque essa tinta não é algo que se compre só com mesada dos pais.

- Como ele tem dinheiro eu não sei, ele não me falou nada disso. Pergunte para ele depois, quem sabe ele conte. Mas então, continuando. Depois disso...

(Continuação)

- Mas por que você não deixa seu cabelo vermelho mesmo? Você fica muito bonito com o cabelo vermelho assim sábia?

- Bem, quando eu era criança, eu tive problemas nos meus colégios porque meu cabelo era muito diferente, tanto que teve um colégio que chegaram a chamar meu pai para me fazer pintar o cabelo. Graças a isso, eu comecei a pintar meu cabelo de preto, para não ter mais problemas assim. Entende?

- Ah sim, entendo. Deve ser difícil né. – Ela ia andando até a cama de Entei, sentando ali. Estranhamente, naquele momento, os dois ficaram em silêncio. Só se podia ouvir a música. Entei ia em direção a Jennyffer, sentando ao seu lado. Os dois olhavam para baixo por alguns instantes, quando ambos levantam suas cabeças, olhando para o outro.

- Acho que você não veio passar a noite aqui em casa apenas para falar sobre meu cabelo ou me escutar falar sobre quando eu ainda vivia com meu pai ou quando era mais novo, estou certo? – Entei aproximava mais seu rosto do rosto de Jennyffer, olhando diretamente para seus olhos.

- Você tem razão. Eu realmente não vim aqui só para isso. – Enquanto ela falava, Entei levava sua mão até a face de Jennyffer, tocando suavemente seu rosto. Ele aproximava mais seu rosto do de Jennyffer, que fazia o mesmo. Não demorou muito para os dois tocarem seus lábios pela primeira vez naquela noite. Naquilo, um suave beijo ocorria, seguidos por outros, alguns mais intensos, até que os dois deixam seu autocontrole de lado, iniciando um beijo intenso e longo. Após isso, os dois fizeram tudo que desejaram naquela noite ao som da calma música, banhados pela luz do luar.

(Momento Flashback off)

- Então vocês realmente fizeram aquilo. Mas então, eu quero detalhes sobre. Conte tudo, tudo mesmo.

- Não exagera Agatha. Eu não vou falar como foi exatamente né. Isso é algo que só eu e ele precisamos saber. Mas tem uma coisa que eu posso falar. Ele tem muita energia realmente, além que ele me chamou somente por Jenny pela primeira vez durante nosso exercício.

- Ah sim, notei que agora ele não usava mais o chan depois de te chamar. Mas eu ainda quero saber melhor dos detalhes. Conta, vai, conta. Não vai matar contar, vai?

- Eu tenho vergonha de contar isso Agatha.

- Se você não me contar, eu vou falar para todo mundo da classe que vocês dois fizeram isso essa noite. E então, prefere isso ou me contar os detalhes?

- Tudo bem, você me convenceu Agatha. Mas eu só irei falar sobre isso mais tarde. Se falar aqui na sala alguém mais pode ouvir, e isso eu logicamente não preciso. Agora presta atenção na aula antes que o professor resolva nos chamar a atenção.

- Eu vou cobrar cada detalhe, entendeu. – Agatha voltava a sua atenção para a aula, enquanto ria baixinho. Enquanto isso, em um muro perto do portão de entrada do colégio, Seijiro pulava por cima do muro. Após isso, ele corria dali, chegando alguns minutos depois em um terreno abandonado. Do nada, ele criava um pequeno tornado de água, fazendo que toda a grama ali fosse cortada.

- Eu realmente sinto muito Entei, mas eu não tenho escolha. Eu realmente sinto muito... – Após falar isso, ele tocava o solo com ambas as mãos. Seu corpo era envolvido por uma estranha luz azul, que logo ia em direção ao solo.

O dia passava normalmente. Era nove da noite. Entei aguardava por Seijiro na frente do planetário, como haviam combinado. Não demorou muito para que ele chega-se ali.

- Ae Seiji! Então, o que você queria me mostrar? Você me deixou realmente curioso. Me mostra logo, antes que eu tenha um ataque cardíaco causado pela curiosidade.

- Calma rapaz, calma. Venha comigo. É perto daqui. E já que você realmente está bem curioso, vamos logo. Não quero que morra antes de te mostrar aquilo.

E assim, os dois vão em direção ao local que Seijiro comentava. Após alguns poucos segundos andando, eles chegavam em um terreno baldio. O terreno estava todo limpo e se podia ver uma estranha marca no centro do terreno.

- Eu preciso que você fique ali no meio Entei. Ou não vai ter como mostrar a surpresa.

- Tudo bem, se você diz. – Nisso, Entei ia até o centro do símbolo, e ficava olhando para o céu enquanto ficava ali.

- Me desculpe, Entei... Water Beam!! – Assim que Seijiro gritava isso, um enorme pilar de água era lançado do chão em baixo de Entei, que era atingido em cheio pela pilar. Após o pilar sumir, Entei ia em direção ao chão, caindo morto ali. – Está terminado....

- O que você disse que está terminado, Seijiro? – Após ouvir a voz de Entei novamente, Seijiro olhava para trás, vendo que o corpo no chão começava a queimar, sumindo pouco depois.

- Um clone de fogo? Quando você fez isso?

- No momento em que você me chamou pelo nome. Eu sábia que isso estava estranho. O mestre em armadilhas, Suikun Seijiro, me trazendo em um lugar desses, é algo muito estranho. Parece que, todo o tempo, foi apenas uma farsa, não é, Seijiro? Me desculpe Seijiro, mas, eu nunca irei perdoar uma traição, não importa de quem seja. Enka!! – Nisso, Entei liberava uma enorme quantidade de fogo por todo o corpo.

- Não será assim tão fácil, Entei! – Nisso, Seijiro criava água por todo o corpo, avançando em direção de Entei.