Be Safe escrita por Natitalia Prince


Capítulo 2
Turkey Lake


Notas iniciais do capítulo

Hi people! Obrigada pelas review e eu amo todos vocês! K' Serio, isso aumentou minha auto-estima muito muito muito, fiquei sorrindo que nem um idiota por dias.
Draco: Ela parecia a Pansy depois que a beijei um dia.
Harry: Parece eu quando vi o Draco sem cami...
Draco: Eu sou muito gostoso, obrigado.
Harry: Cale a boca Malfoy ¬¬
Bem... Antes que eles se matem, aqui está o capitulo novo em folha!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/281982/chapter/2

2

A fumaça do trem começou a se dissipar no ar frio enquanto um grupo de jovens com mais ou menos de 19 a 22 anos chegava unido a saída da plataforma da pequena cidade.

Podia se ouvir reclamações e xingamentos baixos entre eles pela viagem horrível que tiveram no trem, segundo um ‘o meio de transporte para o lixo’ o que não deixou seus companheiros de trabalho felizes e nem seu amigo Ronald Weasley.

Era sua primeira missão e nenhum dos dois havia gostado, ele Harry James Potter e seu melhor amigo, Ronald Weasley tinham sidos uns dos 15 escolhidos dos melhores aurores para escoltar e tomar conta dos seus antigos colegas de escola que seguiram o lado das Trevas.

Ronald ainda achou ridículo esse exílio, ainda por cima por ter sido tirada a idéia dele da fala de Draco Malfoy no tribunal. Aquela rivalidade ainda existia, como talvez fosse eterna. Alguem  já tentou imaginar Ronald e Malfoy se dando bem?

Isso estava fora de cogitação para Harry que apenas ignorava os resmungos dos seus antigos colegas, mas não escutava a voz arrastada de Malfoy fazia um certo tempo. Não se encontraram depois do sexto ano, depois do fim da guerra. Só no depoimento a defesa de sua mãe, Narcissa Malfoy. Ele deveria ter o agradecido ou algo assim, mas a única coisa que ele fez foi ficar em silencio, um silencio desconfortável e sem motivo e ele apenas disse:

“ A verdade que você disse não precisa ser agradecida, pois minha mãe é inocente e não merece pena de nada e não preciso agradecer se você apenas deixou claro isso, era a verdade e a verdade sempre aparece, em algum momento aparece ”

Depois da fala ele apenas se calou e o encarou com os olhos cinzas intensos sobre ele. Uma emoção passou por eles que Harry se amaldiçoava de não ter conseguido compreende-la. O que seria aquilo? Não era ódio com certeza, não era igual aos olhares que ele recebia na escola, mas estava parecendo alguns olhares do sexto ano, o ano revelador e mais estranho que Harry já teve, o fato é que dês do sexto ano, Harry não consegue identificar o que era aquilo.

O maldito Malfoy parecia mais maduro que o resto dos seus antigos colegas da escola, não era para menos, ele tinha que mostrar-se superior, sempre com o ego maior do que o necessário e um orgulho enjoativo.

Sua voz foi capitada pelos ouvidos de Harry, mas não era aquela que ele estava acostumado, era uma mais natural, mais relaxada e logo em seguida, uma risada, um som que Harry num tinha ouvido na vida. Ele se virou para achar a cabeça loira e o viu conversando com uma mulher aparentemente trouxa, bem bonita que ria junto com ele.

Harry bufou e revirou os olhos, olhou para frente para ver o que a vila reservava para seus habitantes. Por quê se incomodava? Era Draco Malfoy que estava rindo com uma mulher, não era Ginny rindo com um cara mais bonito que ele.

Ao guiar o pequeno grupo de mais ou menos 6 pessoas até a entrada da cidade, podia ver pelo canto do olho que a trouxa vinha junto a Draco e parecia contar algo muito interessante pois Malfoy estava atento a cada palavra.

Aquilo vez Harry bufar outra vez e Ronald bufou junto a ele.

- Eu não acredito que estamos fazendo isso. – comentou Ron bravo e revirou os olhos – Tinha que ser o Malfoy, sempre ferrando com a gente e bem na nossa primeira missão.

- É sempre ele, aquela maldita...

- Doninha oxigenada – disseram em uníssono onde só eles conseguiram ouvir. E riram logo depois, eles eram melhores amigos e melhores amigos sempre acham graça em coisas que somente eles entendem.

O chefe dos aurores se aproximou deles e pediu para todos pararem de andar. Um pouco afastados da entrada da cidade, o chefe Tyler pediu para que todos os exilados prestassem atenção nele.

Todos os exilados resmungaram baixo e comentaram sobre o chefe. O quanto ele estava velho e que devia se aposentar. E muitos comentários sobre o Malfoy foram escutados também.

Com um movimento de varinha, as bagagens apareceram ao lado do chefe e agora eles prestaram atenção em Tyler. Que sorriu maldosamente e depois fitou cada um dos exilados.

- Como sabem, foram exilados do mundo bruxo e terão que conviver com os trouxas por 4 meses para ser mais preciso.  Vocês não poderão fazer magia sem uma explicação lógica e nem podem mostrar a magia para os trouxas. Qualquer acontecimento poderá aumentar a pena de vocês – uma serie de múrmuros irritados se espalharam e pararam do mesmo jeito que surgiram – Seus pais ou maiores já planejaram sua estadia e todo o resto que acharam necessário, menos os pais ou maiores do Sr. Malfoy que teremos que conversar.

A atenção foi desviada para Draco Malfoy que assentiu positivamente com um olhar de indiferença e ignorância. O que fez Harry se assustar, onde estava aquele Malfoy novo que havia visto, sumira do mesmo jeito que surgira. Seria só uma alucinação de sua cabeça?

A maioria dos seus antigos colegas deram risadas abafadas e comentários maldosos, que Malfoy ignorou naturalmente.

Harry percebeu que a trouxa que estava com ele estava mais atrás, numa distancia que não escutava nada. Talvez Draco havia usado a Maldição Imperius nela ou algo do tipo, mas nenhum dos efeitos da Maldição apareciam na trouxa, que apenas assobiava e chutava uns pedrinhas do chão.

O resto do discurso se decorreu em falar o que os pais de cada um reservaram para os mesmos. O que não demorou para Harry que observava o loiro com curiosidade.

Seus pais não fizeram nada para ele? Onde estava a elegância dos Malfoys? E o dinheiro? O peso no nome? Harry sabia que Lucius fora preso indeterminadamente em Azkaban e que Narcissa foi absolvida de todas as acusações e agora deveria estar em casa, chorando pelo filho e pelo marido. E Draco estava lá, no meio de trouxas e parecia estar feliz em horas e indiferente nas outras.

Depois que todos os exilados, menos o loiro, pegaram suas bagagens e entraram na pequena vila só restava os quinze aurores e Malfoy que chamara a trouxa para perto. Nem avisando os profissionais do ato.

O chefe franziu o celho de leve e esboçou um sorriso falso de tranqüilidade, por dentro, como todos os outros aurores, deveria estar se perguntando, o que diabos Malfoy estava tramando?

A trouxa pareceu meio insegura, mas depois relaxou com a fala de Malfoy que ninguém conseguiu escutar e eles se dirigiram ao chefe, com tranqüilidade, ignorando o olhar acusador dos aurores presentes.

- Sr. Kniffer. Tenho certeza que poderei passar esses meses na casa da minha amiga, Daniella. – disse Malfoy elegante – Mas se tiver algum problema com isso, apenas me avise para que Daniella não fique chateada com isso, não é mesmo?

- Certamente Draco – disse a mulher que tinha uma voz bonita – Não tem nenhum problema se Draco ficar em minha casa, tem?

Tyler parou para pensar alguns longos segundos. Daniella olhou para Draco e esse retribuiu com um olhar firme, parecendo confiante na sua fala e a fazendo ver que falou tudo certo. O chefe dos aurores percebeu que ela era trouxa, pois com o passar dos anos em investigações ele consegue sentir a magia envolta da pessoa.

- Sem problema nenhum, Sr.Malfoy. Apenas lembre sobre o assunto – cedeu Tyler

- Obviamente senhor. Agora se me der licença – Malfoy disse educado e pegou sua mochila, um pouco maior daquela que estava em suas costas a um tempo. – Estou indo.

Malfoy não esperou o chefe se manifestar e se virou de costas junto com Daniella e andou ao lado dela. O sorriso de vitoria nos lábios da trouxa apenas fez Draco comentar baixo com ela.

- Eu disse para você, Dani.

A intimidade apresentada na fala fez Harry se sentir revoltado. Como Draco Malfoy podia ter uma amiga? Ele é um idiota, estúpido, falso e orgulhoso. Quem em são consciência andaria com ele, conversaria com ele, a não ser por interesse?

- Senhor Malfoy! – exclamou Tyler alto chamando a atenção do garoto – Harry Potter e Ronald Weasley vão ir com você até o local onde vai dormir! – Kniffer olhou para os dois aurores e mostrou um olhar implorando para eles não se irritarem.

Ronald abriu a boca levemente e suas orelhas começaram a ficar vermelhas, nada saia de lá, nenhum som. Harry apenas encarou o chefe e depois foi ver a reação do loiro. Suas sobrancelhas ergueram logo que viu a expressão dele.

Uma expressão tranqüila, os olhos cinzas apresentavam um brilho moderado e um sorriso simpático lhe tornou a face, mostrando que não ia dar problema para Tyler.

Sonseriano ardiloso ele era, Harry sabia que algo tinha atrás daquela face. Ele iria tornar a vida de um inferno a partir daquele momento. Como ele sempre quis, ter o grande Harry Potter em suas mãos para deixa-lo furioso e destrui-lo aos poucos, com muito sofrimento envolvido nisso.

Pena que Harry não sabia diferenciar algo verdadeiro de algo falso. Draco Malfoy não queria mais nenhum problema, não queria voltar as raízes antigas. Não queria ser Malfoy, após a Guerra, Malfoy agora era o verdadeiro Draco e não mudaria isso mesmo que o obrigassem. Iria correr riscos, não era mais um peão no mundo bruxo, não era mais um peão de Lord Voldemort.

- Sem problemas, senhor. – disse Malfoy que começou a explicar algo a trouxa. Talvez inventando uma mentira qualquer sobre o que era aquilo, quem eram eles.

Harry encarou Ron e começou a andar atrás de Malfoy que ignorava por completo a presença deles. A dupla de aurores ficou perto de Malfoy e da trouxa o suficiente para ouvir a conversa e parecer não ligar para o que diziam.

- Então, seu pai gosta desse tal de... – começou Malfoy interessado

- Basquete.. B-A-S-Q-U-E-T-E – falou ela e riu tratando ele como um retardado.

- Eu sei – disse ele acido – Não precisa me tratar como um burro ou algo do gênero, Dani. Só estou aprendendo.

- Apenas aprecie a cidade enquanto te levo para a minha casa – falou a trouxa que olhou as casas ao seu lado.

Era uma vila bem pequena, parecia ter apenas 50 habitantes. As casas eram todas diferentes uma das outras e pareciam tradicionais. Daniella cumprimentava todos que passavam na rua ou andavam na direção contraria deles. Parecia uma vila separada do mundo moderno, apenas dois carros andavam pela rua principal da cidade e o resto das pessoas estava andando ou estava de bicicleta.

Malfoy parecia fascinado, como se aquilo fosse uma novidade que o mundo precisava ver. Ele parecia apreciar o modelo mais nova de vassoura para profissionais de Quadribol.

- Seu pai vai me ensinar a jogar certo? – perguntou Malfoy ansioso, tirando a atenção dela das casas.

- Obvio, Dra. Ele vai se animar hoje – disse ela alegre – Ele só fica lendo e lendo. Chega a irritar.

Malfoy pereceu ofendido e depois encarou a trouxa como se fosse uma aberração. Ela olhou para ele desconfiada e ele sorriu irônico.

- Depois eu sou o retardado. – disse ele e riu da expressão de raiva dela.

Um tapa bem dado foi recebido pela face pálida do garoto que exclamou indignado perdendo a firmeza quando continuou rindo.  Harry e Ron se surpreenderam com o que estavam ouvindo e vendo. Mas o que era aquilo? Um novo Malfoy?

Não, não podia ser isso. Como podia ser possível?

O garoto mesquinho e riquinho que se achava o melhor da escola agora era uma pessoa engraçada, simpática e humilde. Era o contrario do que ele já foi e parecia não estar fingindo esse novo Malfoy, poderia ser só mais um encenação planejada por seus pais, mas não.

Harry sabia que a Guerra mudava pessoas, mas não desse jeito. A guerra havia mudado ele, havia mudado Ron, todos os Weasley, Hermione e Gina. Na verdade todos os que ele conhecia mudaram, tanto por uma lição de vida tirada da guerra ou até mesmo pela morte de um de seus queridos.

Harry sabia que Malfoy havia sofrido, mas pela mente de Harry, ele merecia sofrer. Primeiro, por se tornar um seguidor de Voldemort , segundo por tudo que Malfoy fez a ele durante o período escolar e por fim, por ser Draco Malfoy.

Ingênuo Harry é em questão de sofrimento, mesmo tendo sofrido com a morte de seus pais, a morte de seu padrinho e de muitos queridos. Harry não sabe como tirar conclusão dessas mortes, não sabe que elas foram necessárias, não sabe o que elas significaram. Mas Draco não. Draco sabe valorizar uma morte, um sofrimento de longo prazo e ele realmente tenta tirar uma lição do que o aconteceu.

- Chegamos Dra. Seja Bem-Vindo a minha casa. Aah e vocês também – disse Daniella educada fazendo a atenção dos dois aurores serem direcionadas para ela, enquanto abria a porta.





Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Gostaram? Eu sei que tá horrivel, mas ok. u,u
Draco: A Daniella é uma mulher em tanto!
Harry: ... (No comments)
Draco: O gato comeu sua lingua Potter.
Harry: ~le ignorando~ Mandem reviews! E até o próximo capitulo!
Sapos de Chocolate, NP