Finally escrita por Milady Sara


Capítulo 3
Tapas e erro


Notas iniciais do capítulo

Quase consegui 1.000 palavras >:
Povo lindu! Olha vcs aí!
E eu que devia estar dormindo pq amanhã vou fazer Enem (só vou fazer msm q concorrer eu num posso '3')
Enfim, mesgustem o cap ^^



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Mutano POV

No dia seguinte, estávamos na sala, como qualquer outro dia. Eu estava no sofá com os outros vendo só-Deus-sabe-o-que. Sabe aquele momento em que você sabe que tem que fazer alguma coisa, mas não sabe o que? Era exatamente assim que eu me sentia.

Eu tinha que falar com Ravena. O que e como era a questão. Mas a pior parte de morar na mesma casa com uma pessoa, é que em algum momento ela vai aparecer. E foi isso o que aconteceu.

Ravena passou pela porta naturalmente, como se nada tivesse acontecido e foi para a cozinha. Robin pigarreou e eu olhei para ele. Ele fez sinal com a cabeça para Rae, como se dissesse “Vá pedir desculpas! Agora!”. Olhei para Ciborgue e ele me deu um olhar motivador, ou quase isso.

Suspirei, pulei o sofá e fui até ela. Calma cara, ela não te mataria. Pelo menos não aqui, isso traumatizaria Estelar de um jeito inimaginável! Ela tomava calmamente uma xícara de chá ignorando a minha reles e mundana presença. Olhei de novo par ao sofá e Ciborgue me deu aquele olhar de “Vai na fé!” e se voltou para a TV.

– Er... Rae...? – disse em um tom que somente ela ouviria. Ela se virou calmamente.

– Sim?

– Eu... Queria te pedir desculpas. – ela levantou as sobrancelhas. – Por ontem. Eu não deveria ter... Feito, aquilo... – não se se pedir desculpas era o que eu realmente queria, mas, pelo menos eu fiz alguma coisa.

– Tudo bem. – o quê? Espera aí... O quê? Tudo bem? Hã? – Foi só... – ela procurou a palavra certa. – Um erro. Um erro que não vai se repetir. – ela disse as últimas palavras com convicção e saiu da sala.

Fiquei estático por alguns instantes. Um... erro? Um erro? Um erro! Uma idiotice, talvez. Uma droga, quem sabe. Um impulso, com certeza. Mas um erro? Olhei para a porta e franzi o cenho.

Ah, você vai ver o erro, minha querida gótica.

Ravena POV

Foi mais fácil do que eu pensei.

Mas, pra quem foi treinada para fazer isso, não era nada mais do que minha obrigação.

Andei até a penteadeira e me sentei, me fitando no espelho. Pronto, estava tudo resolvido.

Então eu senti. Olhei para a porta do meu quarto confusa, o que ele está fazendo aqui?

Mutano POV

Eu devia ter feito um testamento antes de vir pra cá porque pode acreditar... É hoje que eu morro!

Ravena abriu a porta com uma cara confusa.

– O que você quer? – esbanjando simpatia como sempre. Respirei fundo e andei para a frente em direção a ela, que andou para trás. – O que deu em você? – respirei fundo outra vez.

– Desculpa Rae.

Não esperei ela responder. A puxei pela cintura e a beijei. Quanto tempo até eu morrer? 1 minuto talvez.

Segurei forte sua cintura em um abraço e suas costas num ponto quase no pescoço enquanto pressionava meus lábios nos dela. Ela mantinha os lábios selados e me empurrava, mas eu não ia deixa-la fugir dessa vez. Além do que, se ela quisesse mesmo se afastar, já teria usado os poderes ou algo parecido.

Já passou mais de um minuto. Ela vai me espancar quando isso acabar. E como vai!

Aos poucos, ela foi me empurrando com menos força, até que cedeu. Segurou meu ombro com uma mão e meus cabelos com a outra. Aprofundei o beijo aproveitando a oportunidade e a empurrei contra a parede para ter mais apoio.

Esse beijo era diferente do outro, era mais urgente, tinha mais... paixão. Eu disse mesmo isso?

Abri a boca como se fosse um convite e para minha surpresa, ela aceitou. Se já houve algum momento em que eu cheguei perto de enlouquecer foi esse. Que se dane se ela vai me torturar ou me mata depois!

Cara! Isso estava mesmo acontecendo? Eu não consigo acreditar!

Se o outro beijo foi ótimo esse foi incrível! Ela realmente se encaixa perfeitamente em mim. Era como se tivéssemos ensaiado aquilo, era muito sincronizado. Pra alguém que só tinha tido um namorado de papel Ravena beijava muito bem.

Foi então que eu realmente assinei meu atestado de óbito.

Desencostei ela da parede e a levei pra cama sem desgrudar meus lábios dos dela.

Não pergunte.

Eu sei que perdi a noção do perigo.

A deitei sem desfazer o beijo, estava sem ar, então me transferi para seu pescoço beijando ali. Eu vou morrer mesmo então foda-se. Ouvi ela ofegar, também sem oxigênio e logo voltei a beijá-la. Mais um pouco e vou me viciar nisso. Ela apertou mais forte meu cabelo e passei levemente a mão por sua coxa.

Até que ela começou a empurrar meus ombro com força, tentei resistir mas ela me empurrou com as pernas, cambaleei até o meio do quarto.

– Ei, - digo um pouco tonto balançando a cabeça e olho para a frente. – o que foi que... – meu rosto virou involuntariamente. Um segundo depois minha bochecha começou a formigar e senti a dor. Ravena me deu um tapa. Um super tapa. Viro a cabeça de volta e olho pra ela confuso. – O que v...

– Fora do meu quarto! – ela me vira e começa a me empurrar para a porta. – Fora! Fora! Fora! Fora! Fora! – a cada palavra ela me empurrava um pouco mais, eu estava em estado de choque e bambo fui sendo empurrado pra fora do quarto. Quando estava na porta ela me empurrou mais forte fazendo eu quase cair e fechou a porta.

Com uma cara de idiota voltei para o meu quarto andando devagar.

Quando entrei e fechei a porta, me encostei nela e escorreguei até o chão, e passei a mão em meu rosto que ainda doía, devia estar vermelho. Um sorriso bobo se formou em meu rosto.

– Cara... Ela me ama.


You

Eduardo e Mônica

Perfect


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Notas finais do capítulo

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Só mandem reviews tá?