Saio do CT correndo e vou até minha casa.Tudo passando pela minha cabeça,Cato,Carlisle,colheita,Carlisle. Quando vejo ja estou em casa.Entro rapidamente e troco de roupa,coloco um short e uma blusa azul escura. Desco as escadas e vejo o telefone.

Tem que estar aqui em algum lugar...mas onde...ACHEI! Disco o numero escrito no pequeno papel branco e espero...esta chamando...

''Alo?'' Ouço sua voz fria pelo telefone ''Oque voce fez com ele?'' Ficamos em silencio por 2 minutos quando ele finalmente responde ''Clove,é voce?'' ''Claro que sim,agora me responde'' ''Seu pai está ótimo,ainda nao voltou pra casa porque a capital nao o liberou...'' ''NAO,voce sabe EXATAMENTE do que estou falando'' meu coraçao começa a bater mais forte e a raiva percorre pelo meu corpo.Ja que ele nao responde pergunto denovo ''Oque VOCE FEZ COM ELE?'' falo um pouco mais alto e ele me responde ''Nada.Voce nao deveria fazer perguntas inexplicaveis''. Ele ainda tem a coragem de desligar na minha cara. Começo a discar outro numero...agora ele tem que me dar explicaçoes.Quando a campainha toca.

''Cato'' falo desanimada ''Clove'' ele fala meu nome com tanta frieza que me sinto como se tivesse levado um soco. Ele entra sem falar nada e fecho a porta atrás dele. ''Voce ta tremendo Clo,oque aconteceu?'' ele começa a se aproximar mas me afasto dele e começo a subir as escadas. Fecho a porta do quarto com força e a tranco.Atitude infantil...eu sei. ''Clove abre a porta'' pulo em cima da cama e tento aliviar meu stress. ''Nao até voce me falar oque tá acontecendo'' fico esperando ouvir alguma coisa mas nao tem nada.Será que ele foi embora? ''Clo abre essa porta'' pelo visto nao. Afinal o que é que estou fazendo? Abro a porta e volto a sentar na cama. ''Clo...'' ''Vai explica'' ele me olha com seus olhos azuis,mas isso nao vai funcionar ''O que voce quer saber?'' ele vai me contar?Acho que nao...vamos ver. ''Me explica porque voce estava gelado como uma pedra,porque nao acha que é seguro eu ser sua amiga e o que Carlisle contou a voce naquele dia'' ele começa a olhar pra janela preocupado e depois volta seu olhar pra mim ''Eu...'' ele começa a mecher os braços de uma forma estranha,como se estivesse a ponto de morrer se contasse. ''Eu,nao posso te falar'' levanto da cama depressa e desço as escadas correndo quando sinto duas maos geladas segurando minha cintura,tento me afastar mas ele nao permite,pega uma de minhas maos e coloca em sua nuca,a outra segurando firme meu quadril ''Oque voce quer?'' ele me empurra pra mais perto e sussura em meu ouvido ''voce'' Depois ele solta minha mao e segura minha cintura novamente. Ele se inclina e me beija.

Sinto um arrepio percorrer meu corpo e fica quase impossivel respirar.O estranho é que nao quero que acabe.Respiro quando ele deixa minha boca e começa a dar pequenos beijinhos em meu pescoço. ''Cato''falo quando volto a respirar normal. ''Sim'' ele fala entre meu pescoço e sinto outro arrepio.Seus labios estao gelados. ''Eu ainda nao te perdoei'' ele ri e me beija novamaente.Ele começa a andar em direçao ao sofá.Sou levada com ele e no final estou em seu colo com as pernas em volta de sua cintura. O beijo agora está ardente,minhas duas maos estao em seu pescoço.Ele me puxa pra baixo e agora estamos deitados,eu emcima dele.

''Clove?'' ah nao...saio de cima de Cato e fico de pé. Meu irmao está ao lado da porta. ''Oi,Clao..eu achei que estava na casa do Felipe'' acho que ele entendeu minha frase de maneira errada porque olha pra mim e depois pro Cato com um sorriso estampado no rostinho. ''E ai Clao,blz?'' Ele vai correndo até o Cato e dá um abraço ''BLZ Cato'' depois cochicha algo no ouvido de Cato que nao consigo entender. ''Muito'' ele responde com um sorriso. Clao pega sua mochila do chao e sobe as escadas cantarolando alguma musica sobre ''amor é muito esquisito'' até sumir e entrar no quarto. Cato continua me olhando com um sorriso grande e me abraça. ''O que ele te perguntou?'' sussuro em seu ouvido ''Se voce beija bem'' me solto dos braços dele e dou um soco leve em sua barriga lembrando da resposta.

Nos dois começamos a rir,e começo a sentir que Cato está voltando ao normal...ou está pirando de vez...