O Garoto Da Camisa 9 escrita por Gi Carlesso


Capítulo 15
Capítulo 14


Notas iniciais do capítulo

Quem quer um Sam? Eu e a Rayná abrimos uma fábrica de Sam's KKKKKKKKKKKKK APENAS IGNOREM!!



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Lilian



Lilian não conseguiu conter o meio sorriso que lhe escapara dos lábios ao vê-los entrando por um buraco no portão e correndo na direção do prédio de seu tão odiado internato. Eles conseguiram, pensou ela contente de si mesma por seu plano, o qual daria certo, nem que esse fosse o último de sua vida patética.

O sorriso maldoso estampado em seus lábios poderia ter diversos significados, desde à loucura até mesmo um pequeno pingo de felicidade. Todavia, Lilian se encontrava preocupada, ansiosa pela resposta da pessoa que a estava ajudando para que seu plano corresse exatamente como o esperado. Ele teria que entrar no internato apenas quando tivesse a certeza de os dois jovens haviam de fato entrado em seus quartos e sem nenhuma chance de saírem e provocarem uma surpresa indesejável.

Lilian estava aflita.

Deixou que o ar de seus pulmões finalmente deixassem seu corpo, havia ficado com o mesmo preso por tanto tempo que esquecera de solta-lo. O nervosismo a deixava irritada, pois significava o tão fraca ela poderia ser e naquele momento, o sinal de fraqueza poderia ser quase que mortal. Sentou-se em sua cadeira em frente a sua mesa, relaxando enquanto olhava em volta apenas checando se cada objeto estava mesmo no lugar.

- Sra. Mean? – a porta de sua sala se abriu e um de seus seguranças entrara.

- O que quer?

- Ele chegou.

Ótimo, pensou ela. Finalmente poderia ter todas as informações que queria, poderia ouvi-lo dizer o que havia esperado o dia todo, na verdade, dias para que pudesse se deliciar com suas palavras. Quase que de forma insegura, sentiu suas mãos suarem por conta da ansiedade e por isso, preferiu as esconder sob a mesa para que ele não pudesse ter noção de sua fraqueza.

Logo, ouviu a porta sendo aberta novamente e ele entrar calmamente, seguindo seu caminho com passos pequenos até finalmente parar bem em frente a mesa dela. Em seus olhos, havia algo perturbador, parecia tão nervoso quanto Lilian.

- O que aconteceu? – perguntou aflita. – O que disseram?

- Eles estão encontrando as pistas ainda mais rápido do que você imaginou. – disse ele, seu informante. – Deveria se preocupar, Lilian.

Ela bufou.

- Não ouse me dizer o que fazer, sou eu quem dita as regras aqui, queridinho. – sua voz estava carregada de sarcasmo.

- Não quando seu plano pode ir por água a baixo.

Lilian franziu o cenho enquanto se sentava de forma ereta em sua cadeira até colocar os cotovelos sobre a mesa e apoiar seu rosto em suas mãos. Ela sabia que seu informante apenas se dirigia a ela daquela forma impetuosa quando algo havia dado errado, coisa que assustava Lilian mais do que qualquer coisa no mundo.

- O que você fez de errado, seu inútil! – explodiu. Com um movimento, se jogou da cadeira andando rapidamente e encarando os olhos de seu informante com um ódio quase que mortal.

Mas quando se tratava dela, seu ódio realmente era mortal.

- Ambos são muito rápidos, como eu disse, muito mais do que você poderia imaginar. Logo Melanie já percebeu a lógica e pensa mesmo que a grande fortuna pertence a sua família. – o informante cruzou os braços com um sorriso persuasivo  em seus lábios. – Ou seja, nosso plano está indo pelo caminho certo.

Lilian, hesitou em dizer qualquer coisa, pensando se deveria mesmo confiar em seu informante, ainda mais alguém como ele, um parente seu. Mas, ele também poderia ser ainda mais esperto do que ela imaginava, seu informante poderia enganá-la muito facilmente.

- Então ela realmente pensa que a fortuna é dos Overton?

O informante assentiu.

Um sorriso triunfante escapou dos lábios de Lilian, assim como sua expressão a qual já havia indícios de que seu plano dando certo a havia deixado mais do que contente. Ela se levantou de sua cadeira dando a volta na mesa lentamente em direção ao seu informante, o qual estava sentado confortavelmente em uma cadeira. Aproximando-se dele, Lilian o lançou seu típico olhar, o qual poderia deixar a pessoa mais corajosa tremendo.

- Continue assim, faça Melanie acreditar em tudo que diz. No final, eu vou ter o que tanto quero e você poderá se mandar como tanto deseja. Nunca mais vai ser relacionado ao internato North England.

O informante desviou sua atenção dos olhos ameaçadores de Lilian para o que vira quando os dois jovens chegaram – pareciam felizes juntos, sorridentes a pesar do que enfrentavam e acreditavam muito que conseguiriam aquele dinheiro para se livrarem de Lilian.

Tão ingênuos.

- Então o plano ainda está de pé? – perguntou o informante pronto para se retirar antes que pudesse ser visto por algum aluno.

- Claro. – disse Lilian próxima a sua mesa. – Faça o que tem que fazer e terá tudo o que quiser. Mas a fortuna... é minha.




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Notas finais do capítulo

Vasculhando a mente da psicopata e adivinha o que eu acho? PESADELOS PRO RESTO DA MINHA VIDA! uhsushsushushsuhs
Beijos :) x



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