Meu Amor Imortal escrita por LILIAN oLIVEIRA


Capítulo 47
Capítulo 47 - DIAMONDS


Notas iniciais do capítulo

Brilhe intensamente como um diamante
Brilhe intensamente como um diamante
Encontre a luz no belo mar
Eu escolho ser feliz
Você e eu, você e eu
Somos como diamantes no céu
Eu logo soube que nos tornaríamos um só
Oh, bem no começo
À primeira vista eu senti a energia dos raios do sol
Vi a vida dentro dos seus olhos
Então brilhe intensamente, esta noite, você e eu
Somos belos como diamantes no céu
Olho no olho, tão viva
... belos como diamantes no céu ...Palmas para cima em direção ao universo
Enquanto nós, brilho da lua e ecstasy
Sinta o calor, nunca morreremos
Somos como diamantes no céu
Você é uma estrela cadente, eu vejo
Uma visão de êxtase
Quando você me segura, sinto-me viva
Somos como diamantes no céu
Link: http://www.vagalume.com.br/rihanna/diamonds-traducao.



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PDV – JACOB

Estava deitado em um campo verdejante. Podia ver o pólen das flores flutuando no ar.
Era um lindo dia e o sol brilhava. Ouvia risinhos infantis. Abri meus olhos e vi três lindos rostinhos risonhos me olhando. Eram lindos!Pareciam anjos. Subiram em cima de mim, fazendo cosquinha. Rolei meucorpo para pegá-los, mas eles eram rápidos e fugiram correndo rindo pelo campo. Levantei e corri para pegá-los. Eles gritavam em meio gargalhadas, correndo cada um para um lado. Corri com toda a minha velocidade, agarrando um e colocando embaixo do braço. Ela ria mais ainda por ter sido capturada. Suas bochechas estavam vermelhas de tanto rir. Segui com ela embaixo do braço para pegar o outro fugitivo, que tentava escalar uma árvore. Saltei, agarrando ele no ar
e ele ria fingindo estar aborrecido por ter sido pego. Continuei minha busca pelo campo, que parecia aumentar de tamanho conforme eu corria. Ouvia a gargalhada infantil, mas só seus vultos eram vistos.Eu não conseguia alcançar ele. Era muito mais rápido que eu. Ele era maior. Parecia uma criança de seis anos quanto os outros no meu colo. Não podiam ter mais de dois ou três. Ele corria de costas, me
provocando a tentar pegá-lo. Eu chamava por ele, mas ele não parava de correr. Um homem estava à frente e pegou ele no colo, cessando sua correria infantil. Eu agradeci ao homem por ter pego ele pra mim,quando meus pulmões já reclamavam por ar. Mas o homem não me respondeu. Tinha meu filho nos braços e não fez menção de devolve-lo ou soutá-lo. Chamei por meu filho, e esse me olhou no colo do homem, me dando um adeus. Minhas pernas ficaram pesadas demais e eu não conseguia mais caminhar até eles. A menina tocou meu rosto, falando comigo como Nessie fazia.

– Ele vai embora,papai?

– Não! Ele não vai, filha.

Chamei novamente por ele, mas ele só me deu um fraco sorriso, ainda no colo do homem sem rosto. Me desesperei por não conseguir alcançá-los, e o homem falou comigo sem me olhar. Não conseguia ver seu rosto, mas sua voz era musical. Era um vampiro que segurava meu filho.

– Não se preocupe! Eu estarei com ele, Jacob.

Eles sumiram, e eu não conseguia mais vê-los. As crianças choravam
copiosamente e foram se encolhendo em meus braços. Eu tentava
consolá-los, mas eles gritavam desesperados. Senti mãos pegando
um deles de mim. Era Nessie, ela embalava a criança que ia se
acalmando em seus braços. A menina tocava meu rosto, chamando minha
atenção com lágrimas que escorriam com vontade de seu rostinho.

– Ele vai voltar pai? Pra onde o moço levou ele?

Eu não sabia. Olhei para Nessie, que embalava a criança sem me olhar.Mas ela respondeu a pergunta silenciosa da menina em meus braços.

– Não se preocupe querida, ele voltará pra nós.

Acordei suando e chamando por alguém, e vi Nessie me olhando assustada. Ela tinha despertado com os meus gritos.

–Pesadelo Jake?

Encostei na cabeceira da cama. Eu peguei Nessie, puxando-a para ficar encostada no meu peito. Ela me acalmava com seu cheiro de flores. Ela se aninhou no meu peito o melhor que pôde. A barriga já estava grande demais. Espalmei minha mão nela, e os chutes começaram nos divertíamos com isso. Há dias era sempre assim. Se alguém da família falasse com eles, ou tocasse a barriga de Nessie, eles sempre se manifestavam, como se reconhecendo cada voz.

– Quando é alguém da minha família são só pequenos chutes, mas quando é você ou Seth, parece que eles querem pular pra fora. São lobos com certeza. Já querem fazer parte da matilha de La Push.

–Sonhei com eles.

Ela sentou, me olhando.

– Me conte!

Só contei a parte que eles corriam sorrindo. Eu não contei a parte que um homem levava um deles embora. Por dias, Nessie andava como um zumbi pela casa. Nem mesmo à mansão ela queria ir. Alice tentava arrancá-la de casa, com a desculpa de fazer compras para os bebês,mas ela não saia do chalé. Eu parei com a obra da casa de La Push.Ficava com ela o tempo todo. Ás vezes, o silêncio era inóspito.Ela tinha ido ver Claire. Eu sabia , nada acontecia em La Push sem que eu não soubesse. Esperava pacientemente ela me contar o que a incomodava, mas ela nem mesmo tocava no assunto. Saímos com frequência para caçar. Ela estava cada vez mais faminta. Tínhamos que ir cada vez mais longe para saciar sua fome. Isso me preocupava um pouco. O que será que as crianças comeriam? Viveriam de caça ou comida humana? Nessie era selvagem nas caçadas. Tinha que abater
sempre algum animal carnívoro e comia toda a sua carne depois de
beber seu sangue. Muitas vezes isso não a satisfazia. Ela precisava
de mais. Atacava constantemente a geladeira em busca de todo tipo de
comida. Eu fazia piada dela para descontrair, mas ela rosnava de mal
humor.

Ela fitava o vazio do quarto, e eu a puxei novamente pra mim. Mas ela se
afastou, sentando em cima dos calcanhares, me encarando.

– Sabe o que eu fui fazer em La Push, Jake?

Me endireitei melhor na cama. Segurei sua mão, entrelaçando nossos
dedos.

– Sei.Você foi falar com Claire.

– Mais que isso, Jacob. Eu vi tudo com riqueza cruel de detalhes. Vi o que
vai acontecer.

Nessie falava mais para si mesma, do que pra mim. Ela viu! Isso quer dizer que ela usou seu dom sobre Claire. Ela vivenciou tudo. Eu tinha essas imagens na minha mente. Eram imagens narradas por Edward, e elas já me assombravam á noite, e até mesmo em algumas horas do dia. Mas Nessie foi além. Ela quis vivenciar o que Claire viu. A puxei em um abraço, para tentar tirar isso dela. Se era torturante pra mim, como ela conseguia ficar com isso dentro dela. Ela não chorava em meu abraço. Seu corpo me abraçava, mas ela não desabou. A soltei, segurando seu rosto, fitando seus olhos, tentando buscar o que se passava em seu interior. Se ela estava tentando mascarar a tristeza, mas não via isso. Ela tinha tomado sua decisão. Sabia. Ela nem mesmo falou comigo. Nem mesmo cogitou me perguntar. Minhas mãos deslisaram de seu rosto. Ela tem isso dentro dela. Essa força. Não precisava que eu a dissesse o que fazer. Eu a amava ainda mas por isso. Mas era diferente agora. É meu filho também . É minha dor por ela e por mim. É em dobro. Como ela não via isso?

– Não me olhe assim, Jake…

Ela pediu em um sussurro. Tentei não encará-la. Saí da cama, indo em direção a janela. Respirei o ar na noite, e de alguma maneira, isso acalmou meu coração. Olhei para ela, que encarava o anel em seu dedo. Estava tão linda ali. Seus cabelos caídos, soltos. A camisola branca a deixava parecendo um anjo sentada sobre os calcanhares. Era a minha Nessie. A mais perfeita das criaturas da terra. Eu faria o que ela quisesse. Eu estaria com ela para sempre. Eu a faria sorrir de novo. Não! Eu não vou questiona-la. Ela não é passível de questionamentos. Ela tomou a decisão mais difícil de sua vida, e eu estarei com ela, seja o que ela decidir. Fui até ela. Ela me olhou com seus olhos de chocolate. Meus olhos perfeitosO mais belo dos olhares. Aquele a quem meu corpo todo reage em resposta. Segurei seu rosto suavemente, encostando nossas testas. Ela me pediu desculpa mentalmente, através do seu dom. Eu me senti o mas miserável das criaturas.

– Não.Não, meu amor. Nunca me peça desculpas. Você não precisa se desculpar por nada, nunca. Eu te amo, Nessie!


Eu a beijei, sentindo a doçura de seus lábios tristes. Desfiz o laço de sua camisola, fazendo ela cair sobre seus ombros. Beijei cada pedacinho perfeito de seu pescoço de seda, indo até seus ombros, tirando toda a camisola. A deitei na cama e ela arfou
baixinho, reagindo ao meu toque.

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PDV- NESSIE

Ouvia a voz de Jake cantando uma musica, com o radio ligado num volume absurdo para a casa com moradores de ouvidos apurados. Fui despertando lentamente com o som de sua voz rouca cantando alto demais. Levantei, catando meu robe do chão. Segui sua voz pelo chalé, e tive que rir com a visão do meu Deus grego dançando de
cueca box, usando um avental na cozinha. A música era Diamonds da Rihanna.

Ele jogava panquecas no alto, pegando com a frigideira. O balcão da cozinha estava um caos, mas a mesa da varanda estava toda arrumada.
Com margaridas em um pequeno vaso sobre a mesa, e tinha uma farta quantidade de comida lá. Bolo, pães, tudo! Ele se virou, me olhando de maneira nada decente. Veio até mim, me agarrando para dançar com ele.

– Estou pesada, Jake! Não consigo...

– Você está linda e vai dançar comigo, futura senhora Black.

Ele me girou em seus braços, em um passo de dança, cantando pra mim e eu ri.

–Nossa, senhor Black! Não sabia que dançava tão bem. E canta também! Quantos talentos escondidos.

– Só danço e canto pra você, minha vida. Só pra você!

Ele me pegou no colo, me sentando na mesa do café, colocando o guardanapo no meu pescoço, como um babador.

– Que isso, Jake? Não sou mais criança. Não vou me sujar com a comida.

Ele parou me olhando.

– Eu sei que não é criança. Se não, eu estaria preso uma hora dessas, pelas coisas que eu fiz ontem à noite. Mas será sempre a minha pequena Nessie e vai usar babador porque eu vou dar comida na sua boca.

Eu queria protestar, mas ele já estava enfiando pedaços de panqueca na minha boca.

– Hum! Hum, Jake!

– O quê?

– Para com isso, seu bobo.

Tirei meu babador. Digo, guardanapo e ele me olhou com um falsa indignação no olhar. Beijei de leve seus lábios e ele me puxou, invertendo
nossas posições, fazendo eu me sentar em seu colo, se sentando no meu lugar.

–Pronto! Só faltava isso! Agora me sinto com cinco anos de novo.

–SHI!!! Você fala demais, Nessie.

Ele me agarrou para um beijo e eu não tive como não corresponder àquela intensidade. Aquele fogo. Sua mão começava a deslisar na minha cocha, abrindo meu robe. Arfei sem ar e ele protestou quando me afastei de seus lábios. Saí de seu colo meio cambaleante pelo desejo que já me consumia. Ele tentava me pegar de volta, mas eu fui até o rádio para desliga-lo. Aquilo estava absurdamente alto.

– Todos da mansão devem estar ouvindo isso, Jake. Vão pensar que estamos
dando uma festa. Não sei como Alice ainda não veio aqui.

Ele ria com vontade, jogando biscoitos dentro da boca, que já estava
cheia deles. Arrancou o avental, jogando-o na cadeira, deixando o
seu peito exposto. Mordi os lábios e ele me provocou, passando a
mão no peito. Desviei o olhar, me afastando dele, que ria ainda
mais. Assim que desliguei o som, senti algo molhando o chão. Era
onde meus pés descalços pisavam. Parei sem entender, com Jake já
ao meu lado.

– O que é isso, Jake? O que você derrubou no chão...?

Senti uma dor violenta, como uma cólica forte. Encostei no corpo de Jake.
Senti que iria cair, mas Jake me amparou em seus braços.

– Sua bolsa estourou, Nessie. Não fui eu que derrubei nada, amor.

Um pânico tomou conta do meu corpo. Não! Não! Eu não queria que
eles nascessem ainda.

Jake me levantou no colo, me levando atá a mansão. Nem mesmo chegamos à
metade do caminho, e toda a minha família já estava em prontidão,
preparando tudo. Minha mãe abriu a porta para entrarmos e Carlisle
já estava pronto, com todos os equipamentos arrumados. Colocou soro
no meu braço. Eu queria ficar acordada. Não queria dormir. Ele
abria meus olhos, verificando minhas pálpebras. Meu pai trazia
bolsas e bolsas de sangue em um carrinho. Minha mãe segurava minha
mão e Jake estava do meu lado, afagando minha cabeça num carinho
suave. Esme trouxe um pequeno balde de gelo e entregou a ele.

– Dê a ela. Ela está muito quente.

Jake pegou o gelo, passando nos meus lábios. Senti um frescor imediato
nos lábios. Eles estavam secos e eu nem tinha percebido. Eu agora
podia sentir meu corpo. Estava febril demais. Meu avô olhava
preocupado para meu pai.

– Ela está muito quente, Edward. Não vamos poder sedá-la.

– Eu não quero dormir!!!

Tentei gritar, mas minha voz era débil e saiu abafada. Minha mãe me olhava carinhosamente.

– São três crianças, meu bem. Precisa de remédios. Carlisle vai fazer uma cesária.

– Não!Não!!!

Olhei para Jake, que tinha o semblante contrariado. Ele sabia que eu
ia pedir e já me negava com os olhos. Apertei com toda a minha força sua mão.

– Não me deixe ser sedada, Jacob!!! Quero estar acordada quando meus
filhos nascerem.

Ele bufou resignado.

– Por que só me pede coisas difíceis, Nessie?

Ele olhou para Carlisle, balançando negativamente a cabeça. Meu pai
revirou os olhos em protesto pela minha teimosia. Me olhou dizendo:

– Tem que me nos dizer quando a dor for muito insuportável, Nessie. Não
tente bancar a corajosa aqui. Não agora! Se não, não podemos ajuda-la filha .

–Vamos, Nessie! Quando vier a dor da contração, quero que faça força, mas pare quando eu mandar. Está bem?

Meu avô falava de forma tranquila, e eu concordei com a cabeça. Nova
onda de dores e eu coloquei toda a força que eu tinha para ajudar meus filhos a nascerem. Suava por todo os poros do meu corpo. Meu corpo estava vermelho pela febre. Minha mãe passava suas mãos pela minha testa e pescoço, para tentar me aliviar da febre. Outra onda de dor. Elas estavam cada vez mais fortes. Me sentia sendo rasgada, como se alguém estivesse arrancando minhas entranhas.

–Chega, Carlisle! Ela esta perdendo muito sangue.

Jake gritava para meu avô.

– Coloque agora, Edward.

Meu pai colocou a bolsa de sangue pendurada em um gancho, espetando meu
braço com uma grossa agulha, que se partiu na minha veia. Ele olhou meu braço e viu que as veias estavam salientes, como se fossem saltar para fora. Tentou outra agulha maior, e com força penetrou em meu braço. Soltei um grito de dor. Jake rosnou para meu pai. Eu não tinha gritado até agora, mas senti que meu braço ia ser arrancado. Meu pai me olhou em um pedido silencioso de desculpas. Eu já começava a ver tudo embaçado. Nova onda de dores e eu não aguentei mais. Desmaiei na inconsciência, ouvindo um choro ao longe...

Na inconsciência, eu ouvia tudo. Som de aço batendo. Alguma coisa foi
cortada. Mais calor. Nova onda de dores violentas, mas eu não tinha
mais força. Tentei buscar, mas nada! Meu corpo não me obedecia.
Mas ainda ouvia tudo. Um rasgo! Algo estava sendo rasgado. Mais
calor. O cheiro do sangue deixava minha garganta seca. Minha boca
estava seca. Cadê a droga do gelo, Jake? Eu falei isso alto? Não,
eu estava inerte, mas senti minha boca molhada por algo gelado, mas
que logo derretia no meus lábios que queimavam. Novas dores, mas
suaves agora. Estava acabando. Era o fim. Algo estava sendo cortado.
Novo choro de criança. Nada! Por que eu não conseguia abrir os
olhos? Nova dor, mas não teve choro agora. Cadê o choro...? Contei! Um choro, dois choros. Falta um choro...



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Notas finais do capítulo

Desculpe galerinha , sei que fiquei de postar ontem a noite , mas a net deu zica , mas ca esta mas um capitulo pra vocês amados .
bjs bjs bjs bjs .



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