Meu Amor Imortal escrita por LILIAN oLIVEIRA


Capítulo 46
Capítulo 46 - UMA DIFÍCIL DECISÃO


Notas iniciais do capítulo

Minha força está na solidão. Não tenho medo nem de chuvas tempestivas nem de grandes ventanias soltas, pois eu também sou o escuro da noite.
Clarice Lispector



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N/A

Edward olhava o semblante preocupado de Renesmee, que estava em frente a mansão. Encostada em uma árvore, alisando de forma carinhosa sua barriga, que a cada dia estava maior. Ela suspirava profundamente mas não se virou quando percebeu Edward se aproximar. Ela estava vagando em pensamentos, dos quais ele lamentava não poder ler. Sentou a sua frente, tomando os pés da filha para seu colo, o que a fez olhar para ele. Ele notava um pequeno inchaço em seus calcanhares e passava sua mão de gelo suavizando o local, dando um alívio imediato.

– Dói?
– Um pouco. É mais um incomodo do que uma dor física.
Edward continuava a alisar os calcanhares de Nesse em uma carinhosa massagem. Ela fechava os olhos, encostando sua cabeça na árvore.
– Isso é muito bom, pai. Obrigada!
Depois de um tempo, ele parou, encostando na árvore ao lado da filha. Renesmee o olhava pelo canto dos olhos e sabia que ele não estava alí à toa. Ele queria finalmente contar a ela o que o incomodava. Era visível em sua aparência de dor. Algo o incomodava profundamente. Ele olhava fixamente o pequeno lago que fica próximo a mansão. Renesmee resolveu arriscar fazer uma pergunta seguindo sua intuição. Talvez aquilo a ajuda-se, e a levaria a verdade de tudo. Sabia que Jake já conhecia a verdade, pois andava estranho pelos cantos do chalé sem conseguir lançar um sorriso verdadeiro a ela. Isso era de dar dor nos ossos de Nessie. Jake é o sol da vida de Renesmee, e quando ele não sorri e anda triste pelos cantos, é como se todos os dias fossem tempestuosos. Isso estava indo longe demais. E toda vez que Renesmee o questionava, via a mesma expressão de dor que estava vendo nos olhos de seu pai agora.


– Acha que falta muito para eles nascerem pai?
A pergunta fez Edward olhar para Nessie. Ele tocou sua barriga, fazendo ela sentir pequenos empurrões. Eles riram juntos.
– Carlisle disse um mês ou dois.
– Gostaria de mantê-los aqui dentro de mim. Pelo menos aqui, tenho a sensação que eles estão protegidos. Eu já os amo tanto pai. Nem sei como é possível amar assim pequenas pessoinhas que você nem conheceu. Ainda mais, já são parte da sua vida do seu coração.
– É o mais puro dos amores, filha. O incondicional! O da mãe e o do pai, dispostos a fazer o que for preciso para protegê-los. Mesmo se aquilo for contra tudo que acreditam. Suas crenças ou seus ideais. Esse sacrifício, por mais doloroso que se mostre, nos mostrará necessário até mesmo para fazer escolhas difíceis.
Renesmee olhava assustada para Edward. Foi se afastando de seu pai, tendo o olhar fixo em seu rosto. Ele a olhava sem expressão, avaliando cada uma de suas reações.
– O que esta dizendo, pai? Esté dizendo que devo entregar meu filho aos Volturi? Para que ele se torne um assassino? Um monstro? É isso, não é? Por isso Jake não consegue me olhar nos olhos. É por isso que você está me dizendo estas coisas. Eu não posso acreditar!!!
Renesmee se levantou, colocando suas mão no ventre, se curvando e as lágrimas escorriam de seu rosto. Edward se levantou, mas não a consolou ou tentou se aproximar dela.
– Não! Não vou dizer o que deve fazer. Ninguém vai dizer o que deve fazer. Não é uma decisão que podemos ajuda-la a tomar, filha.
– Não entregarei meu filho. Nenhum deles, pai!!!! Lutarei por eles. Morrerei por eles!!!
– Então partiremos todos. Não vamos colocar a vida de pessoas inocentes em risco. Toda a aldeia Quileute e até mesmo os moradores de Forks estariam em grande perigo filha.Vai ser um banho de sangue, e mesmo assim perderíamos você. Seus filhos serão levados.
– Foi isso que viu na mente de Claire…?
– Até mesmo Alice não nos vê mais, Renesmee. Não consegue ver nenhum de nós a dias.

– O que viu na mente de Claire?… Me conte tudo pai.
– Vi nossa morte, Renesmee. Sua, de Bella de todos. Somente Alice viverá, com dois de seus filhos. Eles serão levados para Volterra.
– Jake…?
– Todos!
– Foi uma previsão como as de Alice? Então pode ser mudada.
Renesmee tentava se agarrar em um fraco fio de esperança. Olhava suplicante para seu pai.
– É diferente, filha. Claire recebeu a mensagem de antigos guardiões do povo Quileute. Ela disse que o filho retornará ao pai para…
– Curar as dores do coração da mãe.
Nessie completou a frase. As palavras de Claire ardiam na sua cabeça.
– Isso quer dizer, que mesmo se ele for, ele voltará, Nessie.
Edward tentava consolar Renesmee com suas palavras, mas ela o olhava incrédula e com desespero.
– Não pode ter certeza disso pai. Como ele voltará!!! Com que propósito ele voltará? Saberá quem eu sou? O que eu fiz Me perdoará, por ter entregado ele nas mão dos meus inimigos? Nas mãos de assassinos? Meu filho! Talvez volte para me matar ou seus irmãos a mando de Volterra.
– Não! Ele será grandioso, Renesmee. Ele saberá te perdoar. Ele entenderá.
– Entender? Como entender algo que eu não posso fazer? Eu não consigo fazer isso, pai! Eu não sou forte assim, pai…
Edward a abraçou. O corpo de Renesmee que tremia em fortes espasmos de choro e dor.
– Estamos ao seu lado, filha. Seja qual for sua decisão, estaremos com você. Todos nós.
Renesmee se afastou dos braços de seu pai, mesmo sentindo suas pernas fracas. Sua garganta ardia. As palavras de Edward ardiam como ácido. Lembrava de Claire. De seu rosto de pânico e seu olhar de morte.
– Alice disse que tudo depende da sua decisão. Se toma-la, talvez ela consiga enxergar alguma coisa. Eu por muitas vezes duvidei das visões de Alice e de premonições místicas, mas eu acredito em algo. Tenho uma fé inabalável. Acredito na força desta família, na sua força na de sua mãe. Nada detêm vocês. Nada as subjugam. Você é como ela. Saberá o que fazer, quando a hora chegar.
Nessie ficou de costas, olhando a floresta a sua volta. Perguntou, sem olhar para Edward.
– Acredita que se eu deixar um deles ir, ele conseguira voltar pra mim, pai? Como Claire disse? E se ele não voltar? Se ele não voltar, pai? E se ele se tornar um mostro e eu não conseguir reconhece-lo?


– Ele voltará, filha. E se não for por ele, eu mesmo vou buscá-lo pra você. Mesmo que isso custe a minha vida.


Renesmee virou para olhar seu pai. Suas lágrimas embaçavam sua vista, mas ela conseguiu ver o brilho intenso que tinha nos olhos de Edward. Eram brilhos furiosos. Ele estava fazendo um juramento a ela. Ela só conseguiu consentir fracamente com a cabeça, desabando em prantos. Mais uma vez Edward a abraçava, tentando consolar o que é inconsolável.

– Preciso pensar, pai. Me deixe sozinha, por favor. Não deixe Jake vir atrás de mim.

Renesmee se soltou dos braços de Edward, indo em direção à floresta.

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PDV – JAKE

– Me solta, Bella!!!

– Não, Jake!!! Não vá até lá agora. Edward pediu um tempo com ela. Tente se controlar.

– Você não entende. Nenhum de vocês entendem!

Eu olhava para todos os olhos dourados da sala. Somente um não me encarava. Ele estava sentado na escada, com o rosto enterrado nos joelhos. Não devia estar se sentindo a vontade de estar alí. Era visível seu desconforto. Era um intruso, em meio a um assunto delicado de família, mas Esme não deixou Alec sair. Ninguém podia sair da mansão enguanto Edward não voltasse com Renesmee.

– Não diga isso, Jake. Estamos com vocês. Vamos apoiar qualquer decisão que tomem.

Bella me olhava. Seu olhar era firme, me segurava pelo braço. Emmett estava parado de forma estratégica na porta. Jasper controlava a raiva, que já estava tomando meu corpo. Olhava firme para ele, mas sua expressão era inabalável. Ele não me deixaria sentir o que eu queria. Ódio! Raiva! Desde o dia que eu quase tive que arrancar das entranhas de Edward, a merda da visão da Claire. Ele se mostrou tão furioso com meu descontrole, que foi cruel. Me contou todos os detalhes da visão, sem poupar nenhum detalhe macabro, de cada imagem que saiu da mente de Claire. Suas palavas eram um ácido venenoso, que ele cuspia na minha cara. Eu o tinha tirado do sério aquele dia. Mas eu estava ávido em busca da verdade. Tinha que saber o que estava acontecendo. Assim que ele acabou de falar, eu vi meu mundo ser arrancado do meu peito. Eu não consegui ficar na forma humana. Explodi em lobo, correndo sem rumo. Seth não conseguia me acompanhar, de tão ensandecio que eu estava. Fiquei na floresta até o dia seguinte, quando para minha surpresa, quem foi ao meu encontro foi a loura.

Não entendi quando a vi ali, me encarando sem falar nada. Se aproximou, sentando ao meu lado sem fazer a cara feia pelo cheiro. Não disse uma palavra. Ficou alí. Rosnei para que ela se afastasse, mas isso só fez ela balançar o cabelo, para que o cheiro ardesse mais no meu focinho.

– Não vou embora, cão. Pode rosnar o quanto quiser.

Ficamos alí sem falar, em um entendimento mútuo. Ela, de alguma maneira estranha, estava alí tentando me consolar. Dizendo em silêncio, que nenhum deles partiria. Seja qual for o nosso destino. Mesmo ela, a mais egoísta dos Cullen não deixaria Nessie. Ela a amava como uma mãe. Ficamos parados por horas. Quando me dei conta que provavelmente Nessie já devia ter acordado, corremos de volta a mansão. Ela me jogou roupas e eu entrei, encontrando Edward.

– Não quero que conte para ela ainda, Jacob.

Eu nem conseguia encará-lo. As imagem do que ele tinha me dito giravam na minha mente, e ele revivia isso quando lia a minha mente. Era insano.

– Então pare de lembrar, Jacob!!!

– Como você quer que eu pare de lembrar, Edward? Você consegue? Não posso ir para casa. Não vou conseguir encarar a Renesmee!!!

– Deixe eu contar quando chegar a hora.

– Que hora? Quando meus filhos nascerem?

– Não! Ela vai saber antes. Alice precisa tentar ver alguma coisa. Ela está cega de novo. Desde o dia que Claire veio aqui. Se Renesmee não tomar uma descisão, ela não conseguirá saber de nada.

Depois disso, foi o meu inferno. Voltar pra o chalé foi difícil, mas tentei ser o mais forte que eu consegui. Só que Nessie não é burra. Ela via que eu estava estranho. Me perguntava sempre o que estava acontecendo e eu não podia mentir para ela. Dizia apenas que logo ela saberia. Ela não insistia, mas via sua frustração quando eu não a olhava nos olhos. Finalmente, Edward tinha decidido contar-lhe a verdade. Mas eu pensei que estaria com ela neste momento. Por pouco não fui amarrado com correntes por todos da família. Só me detive quando Bella conseguiu me convenser com um argumento que ela sabia que nunca falhava.

– Ela vai ficar mais nervosa se você estiver lá, Jacob. Você só vai atrapalhar a decisão que ela tem que tomar. Vai deixa-la mais emocionada, e isso não vai fazer bem pra ela, nem para os bebês. Jasper está aqui controlando tudo, mas você lá, só vai tornar tudo mais intenso pra ela e para você.

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PDV – NESSIE


Não podia correr muito. Me sentia pesada demais, mas corria em uma velocidade quase humana. Eu sabia onde queria ir. Precisava vê-la. Só ela poderia me mostrar o que o meu coração insistia em não deixar meu cérebro acreditar. cheguei em La Push, e meu olfato me levou direto à casa de Sam e Emily. Eles não estavam, mas eu ouvia uma risada de criança. Parei na porta, adimirando a cena de Claire fazendo cosquinhas no pequeno Makilam, filho de Sam e Emily. Não queria interronper a bricadeira deles, que quase me fez esquecer o que me trouxe aqui. Claire parou de fazer cosquinhas em Makilam, levantando o menino risonho do chão, sem se virar pra mim. Disse a ele:

– Você conhece a Nessie, Mak? Ela está esperando lindos três bebês, querido. Por quê não vai dar um beijo nela? São os bebês do tio Jake também.

O menino se iluninou com o nome de Jake, correndo para me abraçar. Era um lindo menino, com olhos castanhos como os de Emily e cabelos negros como os de Sam. Ele me beijou, correndo de volta para Claire. Ela me olhava com um sorriso. Se abaixou para pegar Makilam.

– Agora vai brincar lá fora querido. Eu e Nessie vamos conversar conversas chatas de adultos. Está bem, querido?

Ele concordou com a cabeça, correndo para fora com um foguete. Sorri, vendo aquele menino lindo, pensando se meus filhos terão a chance de conhecê-lo. De brincar com ele.

Claire me olhava no meio da sala da casa de Emily, sem se mover. Entrei, fechando a porta. Me aproximei, sentindo que ela já sabia exatamente o que eu estava fazendo alí e até mesmo, que estava à minha espera. Mas perguntei mesmo assim.

– Sabia que eu viria?

– Sabe que sim.

– Então, sabe o que quero.

Ela balançou a cabeça, confirmando. Sentou do sofá, apontando para sentar ao seu lado.

– Faça agora. Não tenha medo, Nessie. Não vai me machucar.

Sentei ao seu lado, sem desviar meus olhos dela.

– Nunca fiz isso em um humano. Posso mata-la sem querer, Claire.

– Confio em você. Veja tudo que precisa, Nessie.

Abri minha mão, me aproximando de seu peito. Parei hesitando, quando ela mesma pegou minha mão e colocou em seu peito. Falou algumas palavas na língua Quileute, e eu olhei no fundo de sua íris castanha. Queria tentar ver só as últimas lembranças. As recentes. Mas não tinha controle sobre isso. Era como entrar num túnel de imagens. Elas vinham sem controle. Imagens infantis dela brincando com suas bonecas de pano, servindo chás de mentirinha. Pude nos ver pequenas, catando pedrinha na praia com Jake e Quil. Novamente ela no colo de Emily, ainda bebê. Devia ter dois anos, quando Quil a viu pela primeira vez. O que ela viu ,foi lindo e forte. Vi ela tendo sonhos com espíritos, vagando sozinha pela floresta. Vi uma briga! Ela e Quil brigando em meio a um temporal. Momentos íntimos deles. Tentei me focar em outras imagens que vinham surgindo. Finalmente olhos castanhos sem brilho, me olhavam em meio á uma floresta em neblina. Me vi de joelhos ao lado de Claire, sem ser notada por ninguém que estava alí. Me levantei junto com Claire. Via três homens. Um falava com Claire, e tinha uma linda mulher ao seu lado. Neste instante, a mulher me olhou. Ela estava me vendo, mas não podia. Eu não estava alí. Era a mente de Claire. Eram memórias dela. Mas seu sorriso me prendeu. Era o sorriso de Jake. Ela desviou o olhar de mim , e as palavras do homem invadiram minha mente.

– Precisa avisar àquela que carrega o sangue dos frios, que o filho retornará ao pai, para curar as dores do coração da mãe. Ela deve deixar ele ir, para que seu coração conheça o bem e o mal, e caminhe com o inimigo e depois, se assim se mostrar merecedor. Será o guerreiro mais poderoso. Porque dentro do seu espírito guerreiro, renascerá o grande protetor do povo Quileute, e toda a sua descendência viverá para proteger nosso povo.

– Eu não entendo!

– Diga a ela que se assim não for, a morte caminhará até mesmo para aqueles que se acham eternos.

E neste instante, ele tocou o ombro de Claire, e imagens tomaram vida. Parecia um pesadelo. Se o inferno era isso, eu entedia agora porque todos o temem. Ver toda a sua família morrer. Ver seus filhos ainda crianças serem arrancados das costas de seu lobo e pior de tudo. Ver a morte de um deles, para depois ver o homem de sua vida morrer em sua frente, abraçado com sua filha. Ouvir gritos, choros, uivos de lobos, corpos sendo arremeçados em fogueiras, quando o resto de sua família era quebrado como vasos de vidros. Gritos horriveis eram ouvidos. Vi Alice se debatando sobre os ombros de Felix. Vi Jane sorrindo, levando no colo um de meus filhos, enquanto Nahuel levava o outro pelo pescoço, sem o menor cuidado com meu bebê, que se debatia ferozmente, arranhando a perna dele, mas sem conseguir fazer ele o soltar. Me vi morrer, olhando a imagem de Jake caído, abraçado ao pequeno corpinho de criança, ensanguentados. Ouvi um choro agonizante. Era Seth em forma de lobo, que se jogava à morte, na mão de vários vampiros que o desmembraram sem dificuldades. Ouvi um choro em forma de canto. Era Claire, que se desesperava em cima de um corpo destruído, que com dificuldade reconheci como o de Quil. O horror tomou conta do meu corpo. Ouvi a voz de Aro falando com alguém. Era meu pai, que estava sendo desmembrado por dois vampiros, que seguravam cada um um pedaço dele. Tapei a boca, mas não saía som dalí. Eu não estava alí. Era Claire! Era ela que tinha visto isso. Eu não conseguia mem mesmo me desesperar dentro de sua mente. Continuava presa na quele irferno. Tentei focar outra coisa. Queria desesperadamente sair dalí. Era insuportável demais. Me foquei em Claire. Ela ainda chorava em cima do corpo de Quil. Mas logo eu via os olhos de meu pai em frente ao chalé, encarando Claire. Me vi com olhos assustados. Jake me segurando pelo braço, quando Claire me olhava e desmaiava nos braços de Quil. A vi na casa de Emily, velando o sono de um Quil adormecido ao seu lado. Ela brincava com seu cabelo, que estava grande. Sorriu, alisando sua barriga e eu a soltei assustada. Ela estava desacordada no sofá. Chequei seu pulso. Estava normal. Tentei acorda-la mas não tive sucesso. Estava me preparando para ligar para Carlisle vir correndo, quando Emily entrou com uma pequena caneca, me olhando sem falar nada. O cheiro que vinha da caneca era forte e me deu enjôo. Ela se aproximou de Claire, jogando em sua boca o líquido de cheiro forte. Claire tossiu despertando, pegando a caneca das mãos de Emily, bebendo todo o conteúdo. Olhei especulativa para Emily. E ela me tranquilizou com o olhar.

– Ela está bem.Sabia que viria e me mandou procurar as ervas certas para fazer o chá. Ele a deixará forte de novo.

Claire já abria os olhos, agradeceu à Emily, que foi para cozinha, levando a caneca vazia.

– Agora já sabe, Nessie. Precisa tomar sua descisão. Pense com calma, mas quando eles nascerem, não poderá ter mais dúvidas, Nessie. Porque teremos pouco tempo para nos preparar.

–Eu sei, Claire! Você está bem? Você ficará bem?

– Não se preocupe comigo minha amiga. Estarei bem!

– Parabéns, Claire. Quil já sabe?

– Não! Por enquanto só você.

– Levantei, me despedindo de Emily na cozinha. Dei um meio sorriso para Claire, saindo de La Push rumo ao chalé. Minhas pernas me levavam automaticamente, porque eu estava perdida em lembranças de terror.




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