Depois de todos aqueles abraços e presentes, Belle as convidou para entrar.

-Não, não precisa. Só queríamos te convidar para a noite das garotas, dessa vez comemorando seu aniversário. – Falou Emma.

-É sim, porque afinal temos que comemorar, não é? – Mary Margaret acrescentou.

-Eu... – Quando Belle estava terminando de falar, ela escutou Rum descendo as escadas com Bae.

-Está tudo bem, querida? – Ele perguntou, vendo ela parada em pé na porta. Ele segurou suavemente sua cintura, fazendo uma surpresa para Belle.

-Vocês não querem entrar? – Ele perguntou.

-Não, nós já estávamos de saída, obrigada. Então, Belle, você me liga mais tarde não é? – Disse Ruby.

-Claro, pode deixar. Ligo sim. Tchau, obrigada pelos presentes! – Belle falou com uma de suas mãos acenando para elas e a outra em cima das de Rumple.

-Então ta, tchau! – Disse Emma

Belle fechou a porta e virou de costas para olhar para ele. Bae desceu as escadas rápido.

-Papa, será que posso ir brincar com Henry? Prometo que volto até a hora do almoço. Posso? – Com a porta aberta, mas dentro de casa, esperando a autorização dos pais.

-Por mim tudo bem... O que acha, querida?

-Tudo bem, só tente não se perder pela cidade, está bem? – Belle respondeu.

-Pode deixar. Obrigado, Belle. – Ele saiu de casa e fechou a porta.

Rumple segurou sua mão e lhe deu um abraço, enquanto ela observava Bae sair de casa.

-Vocês se deram bem, não foi? – Ele perguntou.

-Sim, ele é muito fofo. Você acha que ele gostou de mim? – Ela estava deitada no seu peito, no sofá.

-Como alguém pode não gostar de você?

-Não sei... Eu não sou perfeita.

-Sim, você é. E é minha. Minha Belle. – Ela olhou para o chão, depois para ele, sem graça. Sua troca de olhares foi interrompida por batidas na porta. Para ele era uma batida familiar, que ele havia escutado a pouco tempo. Ele se lembrou do dia em que ele estava na sua loja, quando a batida aconteceu. E a porta se abriu, ativando seu sino. E entrou a mulher, a mulher para quem ele fez a maldição, a maldição que mantem todos presos na cidade. A mulher que manteve Belle presa por 28 anos. Regina.

Regina dá sua segunda batida na porta. Quando ele se deu por si, Belle já estava em pé, abrindo a porta. Ele se levantou e ficou de pé atrás dela, certificando sua segurança.

-Sim? – Belle perguntou com getileza.

-Rumple? – Regina chamou por ele.

-Suponho que esteja aqui para pegar seu livro, não é? – Rumpelstiltskin se antecipou. –Mas me diga, queria, o que pretende fazer com ele?

-Vou usá-lo para me ajudar a recuperar meu filho. – Ela respondeu.

-Isso eu temo que ele não possa fazer. Além disso, Henry não é seu filho, lembra? Ele disse com um sorriso irônico no rosto.

-Bom, onde está o livro? – Ela tentou mudar de asssunto. Ele estendeu a mão sobre os ombros e puxou para baixo. Uma fumaça roxa se formou ao redor da sua mão. Era magia, que até 28 anos ficou ausente em Storybrooke.