A Filha Da Morte escrita por Messer


Capítulo 5
The Waiting Room




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Depois de caminhar tempo suficiente para me cansar, eu cheguei em uma cidade. Estava morrendo de fome e sono, então, fiz a única coisa que me veio na cabeça: invadir uma casa.

Não me levem a mal, mas o que vocês fariam nesse caso? E o pouco que vi, pude perceber que ainda estava no Paraná. Ia demorar até eu ir ao acampamento, pois estou sem carro. E sem dinheiro, claro.

Caminhei entre a cidade, e vi uma casa, em que a família que lá vivia estava saindo com o carro cheio de bagagem. Creio que era fim de semana, o que significava que estavam viajando. Aproveitei, passei por entre o carro e o portão, e corri para entrar na casa, pois logo a mulher fechou e trancou a porta. Creio que se não iam viajar, iriam a algo importante, pois ela estava bem maquiada. Isso me fazia lembrar de algumas garotas da minha escola.

Eu entrei, e a casa estava com as cortinas fechadas, mas ainda havia luz no ambiente.

Esperei o carro sair, e comecei a conhecer meu hotel improvisado. Havia uma sala, com um sofá grande e marrom, uma pltrona da mesme cor com detalhes dourados, uma televisão de plasma, um abajur em cime d uma pequena mesa a direita do sofá, uma mesa mais ao fundo, um balcão que dividia a cozinha da sala de jantar. As paredes eram beges. Tudo muito sem graça.

Entrei em um quarto, e me joguei na cama de solteiro. Ao contrário do que eu duvidava, apaguei instantâneamente.



Sonhei que estava correndo de um monstro. Ele parecia um leão e uma zebra, mas tinha asas. Era uma quimera. Num pulo para o lado, pude ver árvores pegando fogo.

Corri deseperada, e achei uma espécie de acampamento. Corri, mas havia um precipício. Não consegui parar, e comecei a cair. Caia, e não consegui me segurar em nada.

Mas algo me fez parar e bater com a cara na parede de terra. Alguém havia me atirado uma flecha e isso me segurou. Atirou outra e segurou o outro ombro, rasgando novamente a capa. Eu estava suspensa á uns dez metros do chão, enguanto uma quimera estava louca lá em cima. Não sabia o que era pior.


Escutei um grito muito forte, a ponto de me acordar.

Não tinha ninguém na casa. O grito se extinguiu quando recuperei a consciência. Tudo estava estranhamente quieto.

Então percebi que estava com fome.

Fui até o armário e peguei algumas bolachas, liguei a televisão, me sentei no chão e comecei a assistir televisão.

Depois de um tempo, me levantei, joguei fora a embalagem da bolacha, arrumei a cama e fui embora.

Mas a porta estava trancada.

Havia uma lareira, e lareiras contém chaminés, que dão ao ar livre.

Pois é, fiz o que estão pensando.

Com minha mochila nas costas, coloquei o capuz da capa. Quando comecei a escalar, me lembrei de uma coisa: se algo me atacasse, eu iria somente ficar invisível e fugir?

Fui até a cozinha e peguei a maior e mais afiada faca que pude encontrar. No quarto do casal, eu revirei até achar um cinto, o coloquei e coloquei a faca. Então, pude escalar.

Tentei várias vezes, ficando suja, caindo, e xingando. Era bem complicado fazer aquilo. Quando terminei, meus braços estavam a ponto de pegar fogo, e eu tive vontade de voltar. Mas não iria fazer tanto esforcço pra nada. Comecei a descer o telhado, me agarrando em uma árvore e tocando o chão, onde comecei a correr novamente.


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