Alerta Vermelho escrita por Kel Costa


Capítulo 7
Capítulo 7


Notas iniciais do capítulo

Tá acabando... Faltam + 2 capítulos para o final...
Quero que façam suas apostas nos reviews, como acham que vai acabar?

Bjs, K.



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Ele respirou em sua pele, seu hálito frio a tocando. Edward sentia um deles se aproximando, sendo atraído pelo coração estúpido da humana.

- Ele está 5 andares abaixo de nós. Tentarei algo. - o vampiro sussurrou.

Ele levou a mão ao pescoço dela e massageou pontos exatos, fazendo Swan amolecer aos poucos e fechar os olhos. O coração foi desacelerando por ela estar relaxada e então ele parou.

- Vamos.

Edward puxou-a pela mão e desceu rápido os 2 próximos andares, entrando pelo salão principal.

- O que... você fez? - Isabella perguntou, ainda tonta.
- Te dei uma bela massagem.
- Sério...
- Cala essa merda dessa boca! Será que você consegue? - ele a sentou numa cadeira e puxou-a para perto dele. - Veja bem, eu não preciso de você. - Edward apoiou as mãos nos braços da cadeira. - Portanto, posso te largar aqui a qualquer momento.
- Não. Por favor. - ela segurou suas mãos e ele as puxou de volta.
- Então pare de gastar saliva à toa.

A porta se abriu e um loiro pálido apareceu sorrindo. Edward levantou em posição de ataque e o olhou sério.

- Damien.
- Edward. - o loiro olhava a humana sentada atrás do vampiro 6.

O loiro deu alguns passos na direção deles. Edward fez o mesmo, deixando Isabella mais atrás. Os rosnados soaram alto, em guerra.

- Alimento particular, Edward?
- Sim.
- Não podemos dividir? - Damien passou a língua no canto da boca. - Seu coração é tão... delicioso...
- Eu vi primeiro, portanto, afaste-se.

Edward pensou em por qual motivo ele estava defendendo a humana fraca. Não conseguia achar nenhuma teoria plausível. Mas de qualquer jeito, vampiros eram territorialistas, e ali, ela estava com ele, o que o fazia protegê-la com unhas e dentes.

- Não vou tirar pedaço, Edward... - o loiro sorriu e Edward rosnou. - Tudo bem, deixe estar. Talvez eu os encontre de novo por aí. Ou quando ela estiver só. - Damien inclinou a cabeça de lado para olhar Swan, piscando para ela.

O loiro passou como um raio por eles, sumindo de vista. Isabella voltou a respirar normalmente, quase roxa já.

- Ele... sempre... foi tão... calado. - ela balbuciou.
- Vocês achavam que nós tínhamos que papear?

Ele puxou-a novamente e saíram dali, enquanto o coração dela martelava forte na cabeça dele.

- Isso não tem um botão de desligar, não né? - ele perguntou cínico.

Edward e Isabella continuavam descendo, com ela tentando acompanhar os passos rápidos dele.

- Obrigada. - ela disse baixo.

O vampiro a olhou de canto de olho e não respondeu. Aquele som compassado era demais para a cabeça dele. Edward parou no meio do caminho e encostou Swan na parede.

- Isso me tira a concentração. - ele rosnou.
- O que?
- Seu coração batendo.
- Mas... - Isabella puxou o ar. - eu não consigo controlar isso.
- Tente.

Ele a soltou e continuou andando. Como ela poderia controlar o coração acelerado? Swan tentou se acalmar e pensar em coisas tranquilas, mas não deu muito certo. Ela estava nervosa, tensa, com medo.

- Por que tanta implicância com meu coração?
- Porque? - Edward olhou-a rápido e sorriu cínico. - Porque ele está bombeando sangue. E adivinha qual minha bebida preferida?

Swan se esforçou para acalmar seus batimentos. Depois de uns segundos respirando e mantendo os olhos fechados, o seu coração começou a ficar mais devagar.

- Melhorou. - ele falou ríspido e foi andando.

Ela acompanhava os passos do vampiro 6 e observava cada movimento dele. Não entrava na cabeça dela o motivo dele tê-la deixado viva por tanto tempo. Além do mais, tudo em Edward a intrigava e encantava de uma certa forma.

- Posso fazer uma pergunta?
- Não.
- Mas é cois... - ela tentou.
- Não.

Quando eles se aproximavam da entrada de um andar, Isabella viu um vulto correr da escada e passar pela porta.

- Jacob? - ela falou baixo.
- Quem?
- Jacob. Eu vi Jacob entrando lá!

Swan passou rápido pelo vampiro e foi na direção da porta de aço. Ele segurou-a pelo braço e a fez olhá-lo.

- Onde pensa que vai?
- Eu conheço uma pessoa que acabou de entrar aqui!
- Não conhece.
- Me solta!

Isabella se desvencilhou de Edward e abriu a porta, correndo atrás do amigo.

- Jacob! - ela gritou no corredor comprido e a figura masculina lá no final parou.

- Jacob?

Ela se aproximou pelo corredor, enquanto a pessoa continuava parada de costas.

- Você está bem? Sou eu, Isabella. Eu tenho como nos tirar daqui. - ela falava devagar.

Quando Swan encostou no corpo parado, ela notou que a pele do braço estava fria. Ouviu-se um rosnado e ela deu um passo para trás.

- Jacob?

Ele virou de frente para ela, pálido, de olhos negros e dentes afiados. Isabella abafou um grito e virou-se para correr. Ele a segurou pelo pescoço, dando uma gravata nela.

- Não. - pediu enquanto tentava livrar-se de seu braço. - Me solta!

Ele encostou os caninos em seu pescoço, na mesma hora em que Swan via Edward aparecer no corredor. O vampiro 6 chegou tão rápido neles que ela não entendia como era possível aquilo.

- Por que mulher sempre ignora o homem? - ele reclamou enquanto apertava o braço de Jacob.

O loiro soltou Isabella, jogando-a contra a parede e avançou em cima de Edward. Uma luta foi travada, com mordidas de ambos os lados, até que o vampiro 6 travou Jacob por trás e quebrou seu pescoço com força, deixando o corpo cair aos seus pés.

- Podemos ir agora? - ele olhou para Isabella.

Ele ajudou-a a levantar, ainda trêmula.

- Ja-jacob... - Swan chorava olhando o corpo no chão.
- Ele não é exatamente o mesmo que você conhecia.
- Vocês... são uns... monstros! - ela cuspiu no rosto dele.

Edward limpou o cuspe friamente e voltou a andar na direção da saída para as escadas. Isabella foi relutante atrás dele.

- O que é? Estão transformando todos NISSO? - ela perguntou.

Ele continuou calado, como se ignorasse o que ela falava. Swan se irritava muito facilmente e chegou por trás dele, agarrando suas mãos e puxando-as para trás, na tentativa de imobilizá-lo.

- Eu poderia te matar agora, sabia? - ela sussurrava para ele.

Então em questão de frações de segundos, ele se soltou e voou com ela até a parede oposta, quase esmagando as costelas de Isabella no concreto duro. As lágrimas de dor escorreram de seus olhos enquanto o vampiro a sufocava com a mão.

- Eu já disse uma vez e vou repetir. Não encoste em mim. Estou começando a perder a paciência contigo! - ele rosnava com o rosto colado no dela.

Isabella levantou com dificuldade uma das mãos e segurou forte no cabelo dele, puxando-o mais para frente.

- Me mata logo então! - ela disse num fôlego só e o beijou na boca.

Música (Resident Evil - Marilyn Manson):
http://www.youtube.com/watch?v=xq4Gz2krPu8

Ele se esquivou e a olhou com raiva.

- Des-desculpa. - ela pediu.

Edward não respondeu e dessa vez foi ele quem beijou, imprensando-a mais ainda contra a parede. Suas mãos procuraram o fecho da calça de Swan e a puxaram para longe do corpo dela. Isabella ofegava no pescoço dele, agarrando seus cabelos.

- Dra... você vai se arrepender de ter encostado em mim. - ele rosnou enquanto mordia o pescoço dela.
- Ahhhh! - Isabella cravou as unhas nos ombros do vampiro, por cima da blusa.

Ela começou a levantar a camisa dele antes de perder os sentidos. Edward abaixava rápido sua própria calça, sugando o sangue dela como um animal devorava uma presa abatida.

- Anda... - ela pediu extasiada.

Ele levantou as pernas de Swan com força e enroscou-as no seu próprio corpo, puxando a calcinha para o lado e penetrando-a rápido e de uma vez só.

- Merda!

Isabella gritou enquanto suas costas batiam na parede e seu corpo quicava no dele. O sangue que o vampiro lhe chupava ardia suas entranhas ao sair pela ferida e seu membro parecia rasgar-lhe toda por dentro.

- Gosta disso, não é? - ele sussurrava agora no seu ouvido, estocando forte.
- Não... - ela recuperava o fôlego. - pare.

Ela achava diferente seu corpo batendo na frieza do dele, enquanto Edward gostava do suor de Swan escorrendo por sua pele. Ele passou um braço por debaixo da perna esquerda dela, abrindo-a mais ainda e bombando de forma curta e rápida. Ela gemia a raspava as unhas pelo peito dele, que lambia o sangue que escorria por seu pescoço. Swan sentiu o calafrio percorrer sua espinha e seus músculos se contraírem fortemente. Edward tinha seu membro sendo comprimido pelo corpo de Isabella, que gemia sem parar devido ao orgasmo que estava tendo.

- Mas já? - ele continou os movimentos enquanto ela quase escorregava pelo seu corpo.
- Não... aguento... mais...

Ele diminuiu o ritmo, apoiando-a melhor em seus braços e agora tirava tudo para enfiar novamente, bem devagar. Swan tremia quando ele então gozou dentro dela.

- Agora sim. - o vampiro a soltou. - Estamos quites.

Ela deixou o seu corpo deslizar pela parede até quase sentar no chão, mas Edward a levantou antes disso.

- Não se suje! Eu posso querer usá-la mais tarde.
- Eu... te odeio.
- Não diga? - ele sorriu cínico e devolveu a calça dela. - Vista-se, estamos sem tempo.

O vampiro virou de costas, olhando para o corredor à procura de alguma coisa. Ele fechou os olhos como se farejasse o ar.

- Quanto tempo acha que temos até que o governo faça alguma coisa com o prédio?
- Algumas horas. - ela respondeu sem força.
- Seja mais exata.
- Umas... - Isabella massageou a testa. - Duas, três horas. No máximo.

Música (Marilyn Manson - The Fight Song):
http://www.youtube.com/watch?v=C64FBkb_gRg

Edward rosnou e seus olhos mudaram de cor, passaram de vermelhos para negros, totalmente. Isso assustou um pouco Isabella, pois ela sabia que os olhos só mudavam de cor, quando eles estavam muito raivosos.

- Eu falei... algo... errado?
- Não. Vamos! Rápido! - ele a puxou pelo braço e foi levando-a à força pelo corredor.
- Por que está tão apressado? Já estamos quase lá embaixo!
- Teremos companhia em breve.

Eles passaram pela última porta, em direção à escada, parando em seguida. Isabella podia ouvir sons estranhos vindo dos andares acima deles. E dos debaixo também.

- São vampiros?
- Podemos dizer quem sim. - ele sorriu.
- Meu Deus... vocês... eles...
- Sim, os cordeirinhos viraram leões. - ele olhou nos olhos dela, fazendo-a tremer. - Será que dá para não sair correndo atrás do próximo loiro que encontrar?
- Ele era meu amigo.
- Você escolhe mal então.

Eles voltaram a descer, com o som das vozes estranhas aumentando a medida que eles se aproximavam do próximo andar.


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