Cassie Black - A Lenda Do Diário Secreto escrita por Alícia Guimarães


Capítulo 4
Quarto Capítulo




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Na parte da tarde, parei um pouco de ler meus livros e fui fazer o que havia prometido para os meus amigos, ligarem para eles. Peguei o telefone celular e fui fazer a primeira ligação internacional para os meus amigos. Disquei o número e esperei chamar.

Início da ligação.

Sam: Alô? Ali? Gabe? Lou? – falei, esperando alguma resposta.

Ali e Lou: AAAH, SAM! SAMZINHA! QUE SAUDADE SAM! – elas gritavam do outro lado.

Sam: Ai meu Deus, eu estou sentindo tanto a falta de vocês, Oh Deus! – eu falei quase chorando.

Ali: Sam, Sam, Sam! Como é na Inglaterra? Você viu o Big Ben? Conheceu algum gatinho? Já tem amigos? E o seu irmão gato? E o Dan? E a tia Rô e o tio Dave? – ela falava empolgadíssima.

Sam: Calma, Ali. Calma! Uma pergunta de cada vez. – eu ri e continuei: - Inglaterra é a perfeição vezes mil. É incrível. Sim, quando eu estava vindo para cá, eu passei um dia em Londres. O Big Ben é lindo. Quando ele toca, dá uma emoção grande! Perfeito. Ah, conheci um amigo, o Matt. Ele é muito simpático. A minha família tá bem, brigada. – respondi devagar, tentando conter minha euforia.

Ali: Hãn? Já tem namorado? Ohhh! – Alison falava aos gritos.

Lou: Hãn? Como assim dona Samantha? – elas falavam do outro lado da linha.

Sam: Ah suas bestas. Não é namorado! Por favor, né? Conheci-o hoje! – falei rindo. – Por falar em meninos... Cadê o Gabe? – respirei fundo ao falar o nome dele.

Lou: Estava aqui até agora. Ele tá louco pra falar com você. A gente pede pra ele ligar mais tarde. Nós vamos para aí no verão, certo? – pulei ao escutar isso.

Sam: Jura? Jura? – gritei.

Ali: Sim, o Gabe falou que a gente vai sim! – elas riam.

Lou: Sim, sim! Ele vai pagar nossas passagens, olha como o Gabe é fofo! – Louise falava, esperando que eu dissesse algo maldosa sobre isso.

Sam: Ai, eu amo ele demais. Mal posso esperar para vê-los aqui. Mal posso esperar! Amo vocês, eu preciso desligar. Prometo que ligo o Skype depois. Beijos! – era cara uma ligação internacional, e eu precisava mesmo economizar, pelo menos no primeiro mês.

Ali e Lou: Tchau! – falaram em coro.

Ali: Sam liga o Skype mesmo! Queremos ver você. Estou morrendo de saudades. Eu sinto sua falta. Eu te amo. – ela falou com voz de choro.

Sam: Não, Ali! Não chora. Não chora, por favor. – já podia sentir minha vontade de chorar também.

Ali: Tenho medo de perder você. Eu estou com medo. Eu te amo, eu sinto sua falta. Beijos...

Sam: Você não vai, eu te amo também. E... Nunca vou te esquecer. Sinto sua falta. Beijos.

Fim de ligação.

Desliguei o telefone e senti uma lágrima cair no meu rosto. Minhas amigas eram minha vida, e... Eu estava com medo de que algo acontecesse com elas, ou comigo. Limpei as lágrimas, para ninguém saber que estive chorando. Em seguida, desci as escadas, não havia ninguém em casa, encontrei um bilhete na porta da geladeira que dizia:

Sam, nós fomos ao supermercado, você estava no seu quarto lendo, então, não quisemos atrapalhar, voltamos logo. Com amor, mamãe.

Amassei o papel e joguei no lixo, abri a geladeira e peguei um pouco de leite e comi com bolachas em frente a TV. Liguei a televisão e estava passando um filme chamado “O Exorcista”, eu não gostava de coisas desse tipo, mas, não ia acontecer nada. Era só um filme. E, só passava isso em todos os canais, talvez fosse um especial. Comecei a assistir, e à medida que o filme passava, coisas estranhas aconteciam ao meu redor. A primeira coisa, foi a luz se apagar sozinha, pensei que estivesse tendo queda de energia. A segunda, a porta se bater forte, sem vento algum. E a terceira e última, que eu realmente tive medo, foi umas batidas em baixo da sala. Assustei-me e levantei do sofá, as batidas iam aumentando e começaram a aparecer machas de sangue por toda a casa, eu gritei. Copos foram quebrados com tamanha força, que eu jamais imaginaria algo do tipo, as janelas e portas batiam como nunca tivera acontecido antes na minha vida. Sentei no chão da cozinha e fiquei encolhida, o volume da televisão ia aumentando cada vez mais alto, eu coloquei a mão no ouvido e fechei os olhos. Aquilo estava me assustando e eu não conseguia desligar a televisão, e não tinha energia na casa, apenas a televisão ligada na cena do exorcismo. As batidas e as risadas continuavam e eu gritava, gritava de medo. O chão tremia com as batidas em baixo, resolvi descer para saber o que era aquilo. Fui engatinhando até uma escada que havia para baixo na porta da cozinha, comecei a descer aquilo, chorando, com muito medo.



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Notas finais do capítulo

A partir de então, irão começar as cenas de "terror" da história. Espero que entendam que essa é minha primeira história desse gênero, eu não tenho prática em escrever histórias de terror. É a primeira vez. Espero que compreendam. Obrigada e bom horror, muaháháhá :B