Na Sombra Do Passado escrita por Paola_B_B


Capítulo 2
Capítulo 1 - Uma parceria no mínimo interessante


Notas iniciais do capítulo

Oi gente :D Vamos ao primeiro capítulo, espero que gostem! Estou muito feliz com os comentários. Eu ainda não decidi data certa de postagem, mas creio que lançarei um capítulo novo por semana. Tudo vai depender se vocês estiverem gostando ou não e o único modo de eu saber é comentando e recomendando hahah ;)



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/281065/chapter/2

1 - Uma parceria no mínimo interessante

POV Bella

Olhei brava para Castiel. 

- E quem foi o idiota que abriu o primeiro selo? - perguntei entre dentes.

- Ele ficou 4 meses no inferno... Não podemos julgar. 

Nem me dei o trabalho de retrucar o anjo. Ele sabia muito bem que eu poderia julgar o infeliz que não suportou as torturas e concordou em derramar sangue no inferno. 

- Ele se chama Dean Winchester. - respondeu depois de um suspiro.

Os demônios queriam começar o apocalipse e tudo o que precisavam era abrir 66 selos pelo planeta. Esse selos são espécies de fechaduras que mantém a jaula de Lúcifer fechada, ou seja, ao abrir as fechaduras o diabo viria a terra. Ah claro, esqueci de mencionar que existem 600 selos! E agora Castiel vem com essa cara deslavada me pedir ajuda para impedir o apocalipse. 

- E esse tal de Dean está fazendo o que afinal? Não foi ele quem colocou o apocalipse em movimento?! 

- Ele e seu irmão Sam estão no rastro de Lilith, o demônio que foi designado para abrir os 66 selos. Estão tentando impedi-la. 

- E você quer que eu faça exatamente o que Cas? Me junte a eles?

- Não agora. Existe um boato no céu que um humano injustiçado seria capaz de destruir os selos antes que qualquer um os abra. Assim como os anjos estão fazendo.

- E você acha que esse humano sou eu?

- Tenho certeza que é você. 

- Ok... E quantos selos já foram destruídos? - perguntei cautelosamente. 

- 305. - respondeu prontamente. 

Um pouco mais da metade, isso era bom. 

- E quantos selos já foram abertos por Lilith?

- 34. 

- E as coisas melhoram a cada momento. - bufei. - Quer dizer então que Lilith precisa abrir somente 32 enquanto nós precisamos destruir 295. 

- Sim. - respondeu sem expressão. 

- Eu ajudo, mas preciso que você me mantenha informada da contagem de selos abertos e selos destruídos. E me indique o caminho de onde estão os selos ainda fechados. 

Castiel assentiu e me entregou uma lista que mais parecia uma lista de profecias de Nostradamus. 

- Mas o que significa tudo isso? - perguntei, mas o anjo já tinha ido embora. - Perfeito. 

Suspirei olhando o horizonte. Neste momento eu estava parada no acostamento de uma estrada deserta, sentada sobre o capô da minha velha Chevy, a única lembrança "viva" da minha velha vida. Mas eu não quero pensar nisso agora. Afinal tenho um apocalipse para impedir. Olhei entediada para a lista. 

- Grande ajuda Castiel! - bufei e entrei no carro. 

Dirigi para a cidade mais próxima. Teria que fazer muitas pesquisas antes de iniciar a caçada. 

E assim os meses se passaram. Cruzei com muitos caçadores que de nada sabiam sobre o apocalipse, e continuaram sem saber depois que eu os encontrei, "interroguei" muitos demônios, destruí muitas criaturas que apareceram pelo meu caminho. Mas o principal foi que eu destruí muitos selos e a parte importante foi que não fiz alarde sobre isso. Deste modo se Lilith escolhesse um dos selos que eu destruí ela não teria sucesso em abri-lo e assim nós ganhamos mais tempo para evitar o fim do mundo. 

A coisa boa desses selos é que eles precisavam de coisas específicas para abrir, como por exemplo, o sacrifício de uma mulher virgem de 24 anos. Lilith estava ferrada, nunca que encontraria uma mulher virgem nos tempos de hoje... Bem, eu era virgem, mas acho que eu não poderia ser usada de sacrifício já que a idade não batia. Tinha também os selos que exigiam pele de dragão ou uma espada usada para matar um faraó... Coisas realmente raras e até mesmo impossíveis de se achar. Então bastava eu avisar Cas que ele ia atrás do tal objeto e o colocava em um cofre no céu, onde nenhum demônio poderia chegar. 

Sozinha destruí cerca de 78 selos. Foi uma verdadeira maratona, além do mais tive que tomar muito cuidado para não deixar testemunhas. Se Lilith descobrisse que eu estava ajudando eu teria que lidar com mais demônios me perseguindo. 

Deitei no banco da Chevy para descansar um pouco. A próxima cidade ainda estava longe e eu estava cansada demais para dirigir até lá e dormir em uma cama. Foram 9 meses sem parar de pesquisar e destruir objetos, sendo atrapalhada por vampiros, metamorfos e fantasmas... Eu poderia ter tido um filho nesse tempo. 

Sacudi minha cabeça pelo rumo dos meus pensamentos e abri meus olhos. Dei um pulo ao avistar Castiel do lado de fora do carro me olhando pela janela. 

- Mas que droga Cas! Você poderia avisar quando está vindo. - bufei me levantando e saindo do carro. 

Me deparei com um homem ao lado do anjo. Logo reconheci o caçador idiota que me deu uma cantada fajuta.

- Lilith vai abrir o último selo. - informou Castiel me chamando a atenção.

Tranquei minha respiração. 

- Ok... - disse lentamente tentando me acalmar. - E qual é o último selo?

- Lilith. Ela é o último selo. Quando Sam matar Lilith, Lúcifer estará livre. 

- E você está aí parado por quê?! Vai atrás dele Cas! Use seus poderes de anjo! 

- Eu não sei onde ele está. - respondeu assustado. 

- Ótimo. - fechei a cara e abri a porta do carro pegando minhas pesquisas.

Joguei sobre o capô da Chevy e comecei a ligar informações de jornais e outras pesquisas que eu havia feito na internet com a lista que Cas tinha me dado. Ignorei o caçador que secava descaradamente meu corpo.

- Eu pensei que iríamos ver o profeta. - comentou o homem. 

- O arcanjo não me deixa chegar perto Dean. 

Parei o que estava fazendo e olhei com raiva o tal Dean. 

- Quer dizer então que você é o idiota que deu início ao apocalipse! - percebi a dor passando por seus olhos e me arrependi de ter aberto a minha boca. 

Droga eu não sou esse monstro sem coração, mas caramba, eu estou a nove meses tentando concertar a mancada desse cara!

Dean deu um sorriso duro e iria me responder, mas o anjo foi mais rápido. 

- Não é hora para isso, precisamos saber onde será aberto o último selo. - disse Cas cortando qualquer discussão que poderia iniciar. 

Observei rapidamente todas as informações, porém uma delas me chamou a atenção. Eu não tinha certeza, seria um golpe de sorte. 

- Cas, acho que é esse lugar aqui. - apontei uma reportagem. - Convento Santa Maria, um padre matou 8 freiras. Ele disse que estava possuído por um demônio chamado Azazel. 

- Com certeza é esse lugar. - disse Dean. 

- Vou levar-nos até lá. - avisou Cas vindo em minha direção e de Dean com as mãos erguidas. 

- Espera! Se vamos impedir Lilith precisamos de um exorcismo forte. Não podemos matá-la, mas podemos mandá-la de volta ao inferno. - disse enquanto revirava minhas coisas atrás de um livro antigo que encontrei durante as minhas pesquisas. - Vamos!

Castiel colocou uma mão em minha cabeça e a outra na cabeça de Dean. Em menos de um piscar de olhos estávamos em um corredor com pouca luz e uma porta batia a nossa frente. 

- SAM! - berrou Dean correndo em direção à porta. 

Eu e Cas o seguimos. A porta não abria e Dean não parava de gritar o nome do irmão. No lado de dentro escutei o grito de outra mulher. 

- O que é que você está esperando?! Mate ela! - berrava. 

Nesse momento Castiel puxou eu e Dean para trás e fez a porta voar longe. O anjo derrubou Sam enquanto Dean esfaqueava a mulher morena. Olhei seriamente para a loira caída no chão. O ar angelical e o vestido branco escondiam o primeiro demônio criado. 

- Você! - grunhiu ela me olhando. 

- Como vai Lilith? Acho que está na hora de voltar para o lugar de onde você nunca deveria ter saído.

Ela estava fraca pela quase morte então tudo o que eu tive que fazer foi exorcizá-la. Abri o livro e comecei.

Regna terrae, cantate deo, psallite dominio…Tribuite virtutem deo. Exorcizamus te, omnis immundus spiritus, omnis satanica potestas, omnis incuriso infernalis adversarii, omnis legio, omnis congredatio et secta diabolica… Ergo… - Lilith gritava se debatendo, minha respiração estava acelerada, o exorcismo estava exigindo muito de mim. - Perditionis venenum propinare. Vade, satana, inventor et magister omnis fallaciae. Hostis humanae salutis. Humiliare sub potenti manu dei. Contremisce et effuge. Invocato a nobis sancto et terribile nomine. Quem inferi tremunt… - caí de joelhos, mas não parei de proferir as palavras em latim com cada vez mais força. - Ab insidis diaboli, libera nos, domine. Ut ecclesiam tuam secura tibi facias, libertate servire, te rogamus, audi nos. Ut inimicos sanctae ecclesiae humiliare digneris, to rogamus audi… - Senti algo escorrendo pelo meu nariz, meu corpo doía, eu não aguentava mais. - Dominicos sanctae ecclesiae, terogamus audi nos, terribilis deus do sanctuario suo deus israhel. Lpse tribuite virtutem et fortitudinem plebi suae, benedictus deus, gloria patri…

Meus olhos estavam escurecendo, mas eu ainda pude ver uma fumaça esbranquiçada sair da boca da mulher possuída que provavelmente estava morta, antes de cair completamente na inconsciência.  

POV Dean

Olhei puto da cara para Sam.

- Porque diabos não olhou seu telefone?!

- Para escutar novamente você me chamando de vampiro, monstros, entre outras coisas? - retrucou tão puto quanto eu. 

- O que?! Eu nunca disse isso! 

- Então como explica isso?! - tirou o celular do bolso e colocou na mensagem que eu tinha mandando. 

Olhei entediado para meu irmão que estava confuso com o que ouvia. 

- Mas...

- A vadia ali deve ter alterado a mensagem. - apontei para Ruby no chão. 

- Você a matou.

Olhei incrédulo para ele.

- Sim a matei! Porque ela quase conseguiu o que queria! Abrir a jaula do diabo! E estava te usando para isso seu idiota! Lilith era o último selo, com a morte dela Lucifer estaria livre! 

Ele me olhou com aquela cara de quem sabia que tinha feito merda. 

- Vamos sair daqui Sammy. - cortei o terço de desculpas que ele estava prestes a começar. - Onde está Cas?

- Depois que ele me derrubou acabou sumindo... E quem é a garota?

- Não reconhece? - perguntei bufando. - "Amadores". - imitei sua voz. 

Sammy prendeu o riso. 

- Cala a boca.  - bufei indo até a garota.

Ela estava desmaiada ao lado do seu livro. A virei com cuidado. Ela tinha sangue saindo de seu nariz até o queixo. Para completar um belo hematoma na testa. 

- Acho que ela não vai acordar tão cedo. - comentou Sammy. 

- Jura gênio? - perguntei sarcástico pegando-a no colo. - Vamos logo sair daqui. 

Coloquei-a no banco de trás do carro de Sam. Ela parecia exausta. 

- Pra onde a levamos? Casa do Bobby?

- Acho que é melhor mesmo... Temos que ligar para a polícia, aquelas duas mulheres deviam ter suas famílias antes de serem possuídas. 

[...]

POV Bella

Abri meus olhos me deparando com um lugar completamente desconhecido. Meu extinto logo se fez presente. Levantei-me lentamente observando tudo a minha volta. Eu estava deitada em uma cama de solteiro. Era um pequeno quarto com apenas uma cama, um armário e um criado-mudo. 

A porta estava fechada e eu me encontrava sozinha no ambiente. 

Olhando pela janela percebi que seria impossível eu sair dali sem quebrar minhas duas pernas. O jeito era encarar quem quer que tenha me trazido para cá. 

Peguei o abajur. Ele era de ferro. Seria uma boa arma. 

Com passos leves segui até a porta. A abri com cuidado e continuei pelo corredor. Havia algumas fotos penduradas na parede. Segui para a escada me xingando mentalmente quando pisei em falso e um rangido soou. 

Respirando fundo comecei a descer. A casa estava silenciosa demais. 

Foi então que escutei uma movimentação. Como uma sombra segui naquela direção. Era um homem, devia ter seus sessenta e poucos anos. Ele mexia em uma estante, parecia procurar algum livro. Lentamente me aproximei e ergui o abajur. Se existe uma coisa que eu aprendi em todos esses anos é primeiro atacar depois perguntar. 

Balancei o abajur e lancei em direção ao homem, mas algo impediu minha ação e o abajur foi parar no chão. Já as minhas mãos estavam presas em minhas costas e meu corpo grudado na parede.

- Quem é o amador agora? - eu conhecia essa voz rouca e debochada. 

- Dean Winchester. - bufei. - Será que pode me largar?

- Claro paixão. - debochou me soltando. 

Virei de frente para o infeliz que perdeu o rebolado debochado quando eu agradeci seriamente. 

- Acredito que tenha sido você que me tirou de lá depois que eu apaguei, então obrigada. 

Dean limpou a garganta completamente sem jeito.

- Oi, eu sou Sam. - apresentou-se outro cara que estava escondido pelos ombros largos de Dean. - E o cara que você tentou matar é o Bobby. 

- Desculpe Bobby, só que eu aprendi da pior maneira a primeiro bater e depois perguntar.

- Sem problemas garota. Mas quem é você?

- Meu nome é Mary, Mary Swan. 

Bobby me olhou com atenção.

- É parente de Charlie Swan?

Paralisei completamente. Engoli em seco.

- Conheceu meu pai? 

- Sim... Era um ótimo caçador, quando se apaixonou tentou ficar longe das caçadas, mas todos sabem que é impossível fugir. Na última vez que eu o vi ele disse que sua namorada estava grávida e que ele tinha encontrado um jeito de manter sua filha longe das caçadas. - explicou perdido em lembranças. - Isso foi há muito tempo.

Senti meus olhos queimarem, mas não iria chorar. Não mais. 

- Como pode ver, não deu muito certo. - disse com dificuldade já que minha garganta estava toda fechada. 

Virei em meus tornozelos e segui em direção a primeira porta que vi. Era a saída. Não iria longe. Só precisava aliviar meu coração de todo o peso que vinha carregando. Sentei-me na varanda e fiquei observando a paisagem... Uau! Lindo ferro-velho. Bufei olhando para o céu azul, pelo menos o tempo estava bom.

POV Sam

Eu e Dean nos identificamos com a dor de Mary. Algo naqueles imensos olhos chocolate me diziam claramente quanta dor ela sentia. Mas algo a mais a acompanhava: a solidão. 

- Dean... O que acha de uma ajuda feminina? - perguntei.

- Sam, não. É loucura!

- Porque é loucura? Ela é uma caçadora também, sabe onde está se metendo e além do mais me sinto em débito com ela. Se não fosse por Mary eu seria o responsável por libertar Lúcifer. 

- Está apaixonadinho Sammy? - provocou. 

Revirei meus olhos.

- Não é isso... É só que se coloque no lugar dela. Nós dois pelos menos tivemos um ao outro depois da morte do pai. Já ela...

Dean apesar da cara de desagrado tinha pensado no que eu disse e tinha concordado também. Isso não quer dizer que ele vá falar em voz alta. 

- Que seja, pelo menos o carro vai ter um cheiro mais agradável do que perfume de macho. 

Sorri seguindo para fora para fazer a proposta à garota. 

- Hey. - anunciei minha presença. 

- Oi. - murmurou. 

- Posso sentar aqui?

- Claro! Senta aí! - virou o rosto em minha direção sorrindo. 

Retribui me sentando ao seu lado. 

- Obrigado por ter nos ajudado... Acho que se não fosse por você Lúcifer estaria solto. 

- Você é gentil Sam... - sorriu amistosa para mim. 

- Não falo por gentileza.

- Eu sei... É só que faz tempo que não sei o que é uma gentileza. 

- Faz tempo que está sozinha?

- Alguns anos. - deu de ombros sem ser específica, mas era notável a tristeza em seus olhos. 

- Mary era o nome da minha mãe... - murmurei. - A lembrança mais forte que tenho dela é de quando ela apareceu para nós como fantasma. 

- Sinto muito. 

Um silêncio nostálgico pairou sobre nós. Meu objetivo era fazer ela se abrir, mas acho que seu passado era muito mais sombrio do que eu possa imaginar. 

- Quer viajar com a gente Mary?

- O que? - me olhou surpresa.

- É, caçar com a gente... Nos ajudando, sabe? - dei de ombros. 

Ela piscou rapidamente com a feição ainda surpresa e então foi fechando a cara. 

- Eu não sou essas vadias que vocês estão acostumados a sair por aí. 

Tive que rir.

- Não é nada disso! - disse ainda entre risos. - Prometo te respeitar e meu irmão vai também, é só dar uns cortes nele. 

Ela estreitou os olhos. 

- Sem vampirizar demônios Sam?

- Você sabe disso? - perguntei constrangido. 

- Não com detalhes... Apenas sei que você estava tomando sangue de demônio e isso te dava o poder de matá-los. Eu sei disso porque eu encontrei com um cara na rua, chamado Chuck, ele vomitou no meu pé. - fez uma careta. - E eu quase o enchi de pancada até ele me dizer porque tinha feito aquilo. Então ele disse que era vidente e viu Sam, até então eu não sabia quem era você, beber sangue de demônio e então ganhar poderes com isso. Ele disparou muita informação sobre mim e foi realmente difícil me livrar dele. 

- Chuck é meio pegajoso mesmo. - comentei achando incrível que ela conhecesse o profeta. - Mas então... Não vou beber mais, é uma promessa. 

Mary sorriu levemente. 

- Um conselho. Não confie em demônios. 

- Acho que eu aprendi a lição. - sorri. - Vai fazer uma parceria conosco?

- Eu não tenho muito a perder, tenho? 

Sorri largamente. Essa parceria seria no mínimo interessante. 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Galerinha, participem do meu blog: mahfics.blogspot.com.br os capítulos novos saem antes lá.