Minha Outra Metade escrita por KingSora


Capítulo 5
Eu não sou um Jackie Chan




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–Kuhehehehe.

–Ai ai você sabia que a sua risada de romance é estranha?

–Kuhehehehe.

–Pare de babar e venha logo Ingrid. –sim meus companheiros essa risada estranha é da minha irmã quando ela vê uma cena de romance não importa a situação, ela começa imaginar uma cena de anime romântico ou de algum filme de romance.

–Mas Thomas essa cena foi linda, uma menina querendo um apelido carinhoso, e você da um, ela sai toda envergonhada até parece Ichigo100%.

–Só tem uma coisa errada na sua fantasia, ela é a minha professora.

–NÃO ACREDITO! –é agora aconteceu uma algo muito chato, sabe àquela hora dos animes que o personagem sangra pelo nariz? Bem com a mais incrível que pareça isso acontece com a minha irmã quando tem uma ilusão enorme de romance –UM ROMANCE PROIBIDO ENTRE UM ALUNO E SUA PROFESSORA.

–Ta ta continue no seu mundinho. –coloquei a mão no bolso e retirei um lenço para Ingrid -Tome e limpe esse sangue, menina louca. Isso deveria acontecer só em animes.

Sorte que estávamos perto de casa, hoje eu iria me deitar e dormir eternamente, mas ao chegar em casa vejo um bilhete de minha mãe falando:

‘-Thomas é o seguinte recebi uma ligação e hoje tem uma festa na empresa, quero que você e sua irmã se arrumem, que eu logo pegarei vocês, o traje é formal.’

A beleza só porquer hoje é sexta e eu iria ver Fairy Tail, tenho que sair pra fingir que eu sou um garoto comportado, na frente de um bando de homens velhos. E sofrer de ouvir as amigas da minha mãe falando sobre eu não conseguir uma namorada. E também ver a minha irmã ser cantada o tempo todo, por todos aqueles riquinhos metidos. Sorte que eu tenho um DS agora acho que vou jogar a festa inteira, em que nível eu parei no Mario mesmo?

Bem eu deixei Inrgid ir pro banheiro antes, pois né com apenas doze anos ela demora pra se vestir, parecendo que vai a um encontro com o homem perfeito de sua vida.

–Maninho, vem tomar banho comigo? Eu lavo suas costas. –dizia Ingrid enrolada em uma toalha, eu me viro e olho pra cara dela.

–Eu vou é tomar o seu sorvete no congelador se você não for logo pro chuveiro.

Dito e feito ela saiu correndo gritando que o sorvete é dela, eu me deitei na minha cama e fiquei olhando para o teto, com o som ligado escutando um bom Daft Punk, pra descontrair o clima chato de me arrumar.

Logo que Ingrid saiu do chuveiro eu fui, e como sempre eu vejo toda a roupa dela no chão calcinha de joaninha e sutiã que combina ainda por cima, realmente ela tem apenas doze anos.

Depois do banho segui para o meu quarto, e abri o meu guarda roupa e fui direto no meu blaser. Só de pensar que eu teria que colocar gravata, me deu uma preguiça então eu decidir fazer outra coisa em vez de me vestir todo de social.

Peguei uma blusa gola v que eu nunca uso, coloquei ela, peguei uma calça jeans nova que eu comprei, calcei meu All Star novo, arrumei o meu cabelo, meio que fazendo uma franja enorme, já que não corto meu cabelo há uns quatro meses, bem depois nem precisei fazer a barba, nasci com a sorte de não te amém.

Peguei o meu paletó e coloquei-o em cima da mesa de centro da sala, liguei a TV e começo a ver Homem de Ferro, no Tele Cine. Fazer o que, tenho que eu esperar a minha mãe chegar e minha irmã estar pronta. A porta começa a fazer um barulho e minha mãe chega com um vestido que era aberto nas costas, parecia caro, minha irmã desce as escadas parecendo uma menininha que estava indo para o baile, com seu vestido curto que e a até os joelhos e de salto alto.

–Você ainda não esta pronto Thomas? –perguntava a minha mãe.

–Eu já to pronto faz uns vinte minutos, eu to é esperando você chegar.

–Maninho por favor me diga que não esta usando sua blusa do System of a Down pra ir para a festa.

–Não Ingrid eu me vesti hoje correto, não se preocupe, eu não vou todo desarrumado hoje, eu sei que essa festa pode ajudar a mãe a ganhar uma promoção.

–Então pode se levantar que eu quero ver como você esta vestido Thomas. –é a voz autoritária da minha mãe parece que ela quer fazer a inspeção e mandar eu me vestir igual ao um playboyzinho qualquer.

Me levantei pegando o meu paletó e o colocando, me virei ao reparar a cara de Ingrid e da minha mãe de boca aberta.

–O que foi? Tenho que me trocar?

–Não maninho é que você esta diferente.

–Diferente? É bom saber que eu posso voltar pro meu quarto e ficar de cueca jogando Sonic. –comecei a caminhar em direção a escada.

–Thomas você esta lindo meu bebê. –meu bebê é puts fim de carreira isso, me virei novamente e olhei pra Ingrid.

–Pronta pra fazer alguma piadinha?

–Não. –eu reparo que Ingrid colocou a sua mão no nariz, imaginação ligada, bem eu me digerir a minha mãe e fomos a tal festa.

Ao chegar lá que eu me lembro que eu esqueci o meu DS em cima da cama, eu e a passar a festa morrendo de tédio, eu começo a reparar que são as mesmas caras de sempre, os velhos de ternos cumprimentado a minha mãe, as amigas dela, e os playboyzinhos indo cantar a minha irmã, eu me sentei numa mesa e fiquei ali com as pernas cruzadas e pensando em quanto tempo falta para acabar a festa.

–Ola. –hum alguém esta falando comigo?E a voz parece de mulher. Eu me viro e vejo uma bela garota, me olhando firmemente.

–Ola.

–Posso me sentar aqui? –ela apontava para a cadeira que estava na minha frente.

–Claro. –ela se sentou, pelo que eu pude reparar, seu vestido era preto tomara que caia, curto a maquiagem era leve, coisa diferente de se ver nesse salão.

–Como que você se chama? –ela esta curiosa sobre mim? Tem alguma coisa errada nisso aqui.

–Thomas e você?

–Lucy. –realmente a primeira coisa que veio foi Elfen Lied.

–Nome bonito.

–Obrigada, o seu também é. Mas por que você não esta se divertindo como todos?

–Não gosto dessas festas, eu prefiro estar em casa ou com os meus amigos.

–É eu também. –o eu não sou o único a detestar essas festas aqui?

Sem que eu percebo-se chega um homem, que não aparentava ser muito mais velho do que eu, colocou a mão na mesa, e começou a olhar para Lucy.

–Hey gata venha conversar comigo, em vez desse perdedor. –esse é Brand como sempre pagando de fodão chegando em qualquer pessoa para acabar com a minha moral, sempre foi assim.

–E você quem é? –sério que ela é bem direta.

–Brand Rukes, deve ter ouvido falar de mim.

–Ata Brand Rukes, nunca ouvi falar de você. –sério que me deu uma enorme vontade de rir da cara do Brand. Me levantei da mesa, e olhei para Lucy com um sorriso no rosto.

–Vamos lá para fora à fonte deve estar ligada, ela fica bonita à noite.

–Claro Thomas, tchau Brand.

Brand ficou me encarando por um tempo, mas nem liguei ao chegar à fonte sentamos no coreto e começamos a conversar de novo. Brand apareceu lá com seus amiguinhos jogadores de futebol americano.

–Thomas venha cá agora para a gente resolver isso de uma vez.

–O que eu fiz Brand? –realmente o que eu fiz?

–Só quero socar a sua cara por acabar com as minhas chances de pegar essa gatinha ai. –o modo competitivo de Brand esta ligado, ele tem que ter tudo pra si. Retirei meu paletó.

–Lucy poderia segura para mim?

–Claro Thomas.

Desci as escadas do coreto e um dos amigos de Brand que estava escondido no meio da escuridão me agarrou por trás. Deixando Brand livre pra me dar um soco na barriga.

–Só isso Brand? –respondi coma cabeça baixa.

–Seu maldito! –ele começou a me dar uma serie de socos, eu não soltei nenhuma palavra enquanto ele me socava.

–MANINHO! –grita Ingrid que estava indo para a fonte me procurar –VOCÊ ESTA BEM!?

–Lógico esses soquinhos não me afetam em nada. –Brand fez uma cara de puto e quando ele e ai me dar um outro soco. Apenas dei um chute em sua mão. Fazendo com que ele cai-se no chão, dei uma cabeçada no amigo dele que estava me segurando –Quem é o próximo da lista a apanhar essa noite? –é acho que todos aqueles anos de kung fu não foram desperdiçados.

–Como esse idiota ousa me bater? –dizia Brand cada vez mais furioso.

–Podem parar agora eu vi tudo Senhor Rukes acho que o seu pai adoraria saber que você esta brigando com o Senhor Marvin. –quem diria que o chefe da minha mãe iria aparecer para em salvar?

–Mas foi ele que procurou briga senhor. –como é que é? Eu tava de boa conversando quando a Lucy.

–Lucy minha querida venha cá. –como é que é?

–Sim papai. –am? Lucy é na verdade a filha do chefe da minha mãe? Eu to fudido.

–Senhor Marvin poderia vir aqui?

–Sim senhor. –comecei a caminhar pegando meu paletó com Lucy.

–Obrigado por defender a minha querida filha, eu sei que todos da família Marvin são de bom coração igual o seu pai.

–Obrigado senhor. –Lucy veio falar no meu ouvido quando seu pai se virou e voltou para a festa.

–Obrigada Thomas. –e me deu um beijo na bochecha.

–Maminho você esta bem? –falava Ingrid desesperada.

–Sim eu estou.

–Vejo que você ganhou a noite.

–Nem tanto e limpe o seu nariz de novo.

Mais uma noite sem entender o que acabou de acontecer, espero que nada se repita novamente, senão eu terei que brigar de novo, mas eu não sou um Jackie Chan da vida.



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