Boa Noite, Cinderela. escrita por Ana Clara


Capítulo 21
Infinitamente mais


Notas iniciais do capítulo

Oie. Então Noah está de volta, escrevi um capítulo novo pra vcs. Espero realmente que gostem. Não vamos esquecer que hoje a fic faz 1 ano. Ai, nem acredito. Boa leitura.



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Os primeiros raios de sol da manhã, invadiram meu quarto e se instalaram. Abri os olhos lentamente, curtindo todo o clima calmo da manhã. Olhei para o relógio, eram oito e meia. Oito e meia? Estou super atrasada para a escola, porque minha mãe não me acordou? Levantei correndo e fui procurar por minha mãe, olhei pela casa inteira e nada. 

Cheguei a cozinha e em cima da mesa tinha um bilhete:

"Olá princesa, vejo que acordou. Não te acordamos para a escola pois saímos muito cedo, se prepare, seu irmãozinho está chegando. Não sei quando vou voltar e se vou poder te ligar.Já conversei com Juliet e você pode almoçar lá na casa dela. Se cuide.

Com amor, papai e mamãe."

Meu irmão está prestes a nascer, estou explodindo de felicidade. Mal posso esperar para vê-lo. 

O telefone tocou. 

- Alô?

- Oi Lê, fiquei sabendo da novidade.

- Oi Juliet. Não é perfeito isso? Estou muito feliz.

- Demais, querida. Já que já acordou vem aqui pra minha casa tomar café, aproveita e fica até a hora do almoço. 

- Ok, só vou trocar de roupa. 

- Tudo bem querida. Tchau.

- Tchau.

Fui até meu quarto e escolhi uma roupa, e fiquei pensando como eu iria conseguir ficar na mesma casa que Noah. Sai de casa e caminhei calmamente em direção a casa de Juliet, desejando que por um milagre a distância entre nossas casa fosse maior. Cheguei, e toquei a campainha. 

Noah abriu a porta, meu coração disparou.

Ele sorriu.

- Oi Leah.

- Oi ... Noah. - sussurrei-.

- Entra Leah, estou aqui na cozinha - Juliet gritou -.

Entrei e fui lentamente até a cozinha, que era no fundo da casa, e Noah estava logo atrás de mim. Cheguei na cozinha e ela me esperava sentada. 

- Oi, sente-se. - ela disse com um enorme sorriso - Noah, pega uma xícara pra Leah.

Ele foi até o grande armário que tinha na cozinha e pegou uma xícara.

- Noah, pela milésima vez, vai colocar uma roupa. Temos visitadas em casa, não é legal ficar andando por ai de samba-canção.

Só quando ela falou que notei que ele realmente estava de samba-canção. Me fez lembrar do dia em que me pediu em namoro.

- Leah não é visita. E ela não se importa, já me viu assim antes.

Senti meu rosto corar.

- Noah! Você está deixando a menina envergonhada, traga logo uma xícara.

Ele colocou a xícara na minha frente, era uma xícara média toda florida e estava escrito "I love you". Ele quer me matar, tenho certeza disso.

Tomei meu café, fiquei quieta maior parte do tempo. Só os ouvia, eles brigavam, riam, e Juliet dizia o quanto estava feliz por ele te voltado. Foi o café da manhã mais longo de toda a minha vida.

Quando acabamos, Noah ajudou Juliet a arrumar e lavar tudo. Ele veio até a mim.

- Leah, podemos conversar? 

- Claro.

Ele foi até o jardim e eu o segui. Noah sentou em uma cadeira e puxou a outra e a colocou em sua frente. Sentei e olhei para ele, seus olhos verdes agora me fitavam, ele segurou minhas mãos. 

- Leah.

- Noah.

- Olhe bem nos meus olhos. 

.. Estavam tão verdes, parecia que ia me hipnotizar ..

- Leah, por favor, me perdoa. Estou implorando, prometo nunca mais te magoar. Não estou te pedindo que volte a me amar, só estou pedindo mais uma chance, quero ser seu amigo, não quero viver com essa dor de ter te deixado.

- Noah .. Quem disse que algum dia eu deixei de te amar? 

Ele sorriu.

- Isso é um sim?

- Sim, eu te perdoo. 

- Obrigada Leah, obrigada de todo o meu coração. - Ele disse enquanto segurava meu rosto -.

E em impulso, ele me beijou. Me afastei rapidamente.

- Ai meu Deus, me desculpe. Droga, no que eu estava pensando? Seu namorado vai me matar. 

- Está tudo bem Noah. Eu te perdoo de novo. 

- Você não existe garota. Boa demais pra ser verdade. 

Ele se levantou.

- Bom é isso. Um abraço de amigos? - ele disse abrindo os braços -.

Me levantei e o abracei. 

- Meu Deus, como eu senti falta disso - ele sussurrou -.

Eu também, e como! - pensei.

- Noah, Leah venham almoçar. - Juliet chamou.

Ele me soltou e fomos. Estávamos na mesa, e ele me olhou. 

- Oque? - Perguntei -.

- Você falou sério quando disse que nunca deixou de me amar?

Fui ficando vermelha aos poucos. 

- Sim.- respondi depois de um tempo-.

Ele sorriu. 

Quando terminei de almoçar e ajudei Juliet na cozinha, fui pra casa e comecei a pensar no que aconteceu nessa manhã. E então a campainha tocou. 

Fui ver, era Benjamin. 

- Oi amor. 

- Oi Ben.

Ele me beijou e depois entrou.

- E então, porque não foi pra escola hoje?

- Meu irmão ta nascendo.

- Sério? Isso é ótimo.

- É.

- Oque foi?

- Giulia e Andrew te contaram que Noah voltou?

- Sim. 

- Conversei com ele hoje.

Ele me olhou sério, mas não disse nada, então continuei.

- Me pediu desculpas, e eu o perdoei. E depois - suspirei - ele me beijou. 

Ele me olhava incrédulo. 

- E porque está me contando isso? - falou bravo -.

- Não quero ficar com a consciência pesada. 

Ele pegou minha mão. 

- Leah, eu te amo demais, mas sei oque sente por ele. Talvez não seja mesmo pra ficarmos juntos. Sei que no final vamos acabar machucados e magoados. 

- Espere ai, oque você está querendo dizer?

- Eu te amo muito, mas não vai dar certo. 

- Você está terminando comigo? 

Ele me beijou.

- Sim. 

Comecei chorar.

- Não. Eu não quero te perder. 

- Calma, ainda podemos ser amigos. Não vou te abandonar. 

- Promete?

- Prometo. Vem aqui. 

Sente no colo dele. Ele me beijou, e depois deu um beijo na minha testa. 

- Agora vai. Vá para seu verdadeiro amor 

Eu o abracei forte. E levantei, ele fez sinal para eu seguir em frente e depois limpou as lágrimas e se foi. 

Sai correndo em direção a casa de Noah, entrei e subi até seu quarto onde ele estava lendo um livro. Peguei o livro de sua mão, joguei na cama e o beijei.

Ele sem ao menos perguntar, retribuía meu beijos. Ele me pegou no colo e se sentou na cama. Me beijava apaixonadamente, como senti falta disso. 

Noah se deitou e eu fiquei por cima dele. Ele parou de me beijar e me colocou ao lado dele na cama. 

- Posso saber o porque de tudo isso?

- Shiu, só aproveite o momento.

Ele começou a mexer no meu cabelo e eu o olhava, e percebia o quanto tinha a necessidade de estar perto dele. 

- Eu te amo. - sussurrei -.

- Eu também te amo, infinitamente mais.


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Notas finais do capítulo

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