Boa Noite, Cinderela. escrita por Ana Clara


Capítulo 15
Terça-Feira


Notas iniciais do capítulo

Oii, espero que gostem. Demorei muuuuito para postar né ?!



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"Meu coração ainda bate, mas não me sinto viva. Quando Noah morreu levou tudo consigo, principalmente a minha vontade de viver.

Eu o observava, a pele clara, os cabelos negros, os olhos verdes que agoram estavam fechados, mas ainda sim eu conseguia lembrar do brilho deles. Ele estava de terno, suas expressões eram suave. Porque isso aconteceu ? Porque logo ele ?

Eu chorava deitada em seu peito. Tentaram me tirar de lá algumas vezes, mas eu sempre voltava. Mesmo com os olhos embaçados eu conseguia ver quantas pessoas estavam lá. Eram tantas! Noah, conquistou muita gente, ele tinha um bom coração.

Andrew e Giulia passaram pela porta, Andrew veio até mim e deu um abraço. Depois foi a vez de Giulia.

E logo atrás deles estava Ben. Que veio correndo até mim, e me deu um abraço forte.

- Eu sinto muito Lê. - sussurrou no meu ouvido -.

- Eu também sinto muito, é por isso que no final eu sempre acabo me machucando. - sussurrei em meio de soluços.

- Agora venha, já vão fechar o caixão e enterrá-lo.

- Não ! NÃO ! NÃO NÃO E NÃO. NÃO PODEM LEVAR ELE AGORA.

- Desculpe, mas devemos. - disse minha mãe. -.

- NÃO. DEIXEM ELE AQUI COMIGO.

Corri e abracei o caixão. Já fechado.

Andrew e Benjamin vieram e me seguraram. E eles continuaram, e levaram o caixão ao lugar aonde seria enterrado.

- NÃO. ME SOLTEM, EU QUERO NOAH DE VOLTA.

-.Leah ? Leah ? Está tudo bem ?......- "

- Leah ? Está tudo bem ?

Abri meus olhos e avistei Luize com uma cara de confusa.

- Porque está chorando e gritando ?

- Tive um pesadelo.

- Se acalme.

- Me acalmar depois desse pesadelo ? Impossível ! Vou ligar para Noah.

- Ligar para ele porque ? Foi com ele seu pesadelo ?

" - Alô ?

- Alô, quem fala ?

- Noah.

- Noah, graças a Deus.

- Leah ? Oque aconteceu ?

- Sonhei que você tinha morrido, e liguei para conferir.

- Porque ? Se eu estivesse morrido você iria fazer oque ? Dar uma festa ?

- Como você adivinhou ? Era segredo. CLARO QUE NÃO, EU IA MORRER TAMBÉM.

- Quanto amor.

- Para você ver. Eu te amo tá ? Se cuida, e não morre.

- Pode deixar. Eu te amo muito mais.

- Tchau

- Tchau. "

- Pronto ? - Luize falou -.

- Sim, ele está vivo.

- Então vamos voltar a dormir.

- Tô sem sono. Vou levantar.

- Sem sono ? Menina olha para sua cara, está escrito na sua testa que você está com sono. Você está é com medo de ter esse pesadelo de novo.

- Por isso vou me prevenir e não dormir. São 12h30 já está na hora de levantar.

Eu estava mesmo morrendo de sono, mas não quero dormir e ter esse pesadelo horrível novamente.

E também estou morrendo de fome, e pelo cheiro a comida já estava quase pronta.

Não passou 15 minutos e minha tia veio nos chamar para almoçar.

Estávamos todas a mesa, eu, Luize, Marcelle e Gaby.

O telefone toca e minha tia vem até mim.

- É a sua mãe. - ela me entrega o telefone -.

Minha mãe perguntou seu eu queria ir na cachoeira com ela. Eu aceitei.

Então, quando terminamos de comer, eu e Marcelle fomos até a casa da minha avó, pois, minha mãe está nos esperando lá.

Depois de alguns minutos de 'viagem' chegamos a tão esperada cachoeira.

"- A aguá era gelada e as pedras escorregadias, mas eu amei passar a tarde lá. Estou amando tudo aqui !

- Falei que você ia gostar !

- Mas então Noh, como está passar o feriado com seu avô ?

- Está ótimo, meu avô é super legal, adoro passar o tempo com ele.

- Noah, vou na praça com minha prima, preciso desligar, tchau.

- Espera. Lá tem garotos ?

- Claro né.

- Seu eu sonhar que algum garoto pensou em olhar pra você eu chego na voadora.

- Ninguém vai olhar para mim, você é o único idiota capaz de me achar bonita.

- Cala a boca Leah. Você já se olhou no espelho ? Você é linda demais.

- Relaxa, ninguém vai olhar para mim. Estou indo tchau.

- Tchau. Te amo.

- Te amo mais. "

Chegamos na praça e logo avistamos Hanna cercada por seus amigos. Fomos até ela. 

Em alguns minutos eu conheci um monte de gente, mas como não sou boa para decorar nomes, então..

Estávamos em uma rodinha, todos falavam e riam, e eu ficava ali, do lado de Marcelle morrendo de vergonha. 

De repente noto que alguém me observava, mas como eu estava  com a cabeça abaixada não conseguia identificar a tal pessoa. Levanto a cabeça para melhor enxergar. 

Meu olhar se encontra com o da pessoa. Um garoto, dos olhos verdes. Dei um leve sorriso para ele. Não devia ter feito isso. Mas seus olhos eram tão parecido com os de Noah, que não consegui evitar.

A noite continuou, e fomos embora bem tarde. E a saudades que eu sentia de Noah, só aumentava.


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