A Pedra Filosofal Por Hermione Granger escrita por Julia Granger


Capítulo 2
'Beco Diagonal'


Notas iniciais do capítulo

Olá! Espero que gostem desse capítulo.



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A Professora Minerva McGonagall nos mandou uma coruja para marcarmos a data de visita ao Beco Diagonal. Marcamos, e só nos restou esperar.

No dia da visita, um dia bem nublado, ouvimos batidas na porta (de certo modo, mais reconfortante do que simplesmente aparecer no meio da sala) e eu fui atender. Era a Professora McGonagall. Me enchi de felicidade, já que já a conhecia, e eu tinha gostado bastante dela.

Ela nos levou até Charing Cross, uma região em Londres, onde parou na frente de uma porta de restaurante de aparência muito mal-cuidada, que eu não teria nem notado se ela não tivesse parado na frente dele e aberto a porta. O resto das pessoas da rua andou como se não fizesse a menor diferença na vida delas. Entramos, e me assustei com as cadeiras e travessas se mexendo sozinhas, ou melhor dizendo, se mexendo com o auxílio da magia. Fiquei boquiaberta.

A Professora McGonagall nos levou para os fundos do "restaurante" chamado Caldeirão Furado, um restaurante (que eu chamaria de bar ou lanchonete, pois se encaixa mais) bruxo. Ela tocou uma parede de tijolos nos fundos, como se fosse uma espécie de senha, e ela começou a se abrir.

O que vi em seguida confirmou totalmente a existência de magia, na minha opinião. Era uma rua, apinhada de gente e cheia de lojas totalmente diferentes das lojas 'trouxas': uma era para caldeirões, e se chamava Potage; outra vendia diversos equipamentos mágicos, como telescópios, e se chamava Wiseacre's, e outras muitas lojas, além de um banco gigantesco chamado Gringotts que é guardado por duendes. Logo entramos lá pra pegar o dinheiro dos fundos para alunos nascidos-trouxas.

A loja na qual eu me interessei para valer, e foi a primeira na qual nós entramos, se chamava Floreios e Borrões, e era uma livraria.

Teríamos que entrar lá de qualquer maneira para comprar os livros escolares, mas eu me apaixonei pela loja na hora e comecei a ver livros não-didáticos também. Além de comprar os livros didáticos normais, comprei também 'Hogwarts: Uma História', 'Acontecimentos Mágicos do Século XX', entre outros.

Também foi legal ver alguns livros que fazem barulhos, e ver todas as ilustrações dos livros se mexerem.

Em seguida, fomos na loja da Madame Malkin para comprar o uniforme. Ela começou a tirar algumas medidas e me entregou um uniforme para eu experimentar. Coube perfeitamente, e eu estranhei o tipo de roupa, com uma longa capa atrás, que era bem comum aos bruxos.

Então, depois de comprar os livros e os equipamentos, fomos para a ala sul do Beco Diagonal, para comprar uma varinha. Sem dúvida foi uma experiência interessante.

Ao abrir a porta da loja 'Ollivanders: Artesãos de Varinhas de Qualidade desde 382 a. C.', fiquei levemente surpresa. A loja era constituída basicamente de estantes, todas cheias de caixas (um pouco menores em largura do que caixas de sapato, mas maiores em comprimento) e um balcão, tudo meio empoeirado. A porta acionou um sino, que funcionava como uma campainha, e um senhor muito velho de olhos muito claros saiu dos fundos da loja.

– Olá - falei, corando de leve.

– Olá! Veio comprar sua primeira varinha, eh? - respondeu o senhor, quem eu supus que seria o tal do Ollivanders.

– Hm, é.

– Não a reconheço, por acaso você é...

– Nascida trouxa? Sim, eu sou. Aqueles são os meus pais - falei, apontando para mamãe e papai fora da loja, observando o Beco Diagonal maravilhados, ao lado de McGonagall.

– Bom, então vamos à sua varinha. Talvez a senhorita não saiba ainda, mas a varinha escolhe o bruxo. Cada combinação de madeira, núcleo, tamanho e flexibilidade da varinha corresponde a uma personalidade, senhorita...

– Granger, Hermione Granger - falei.

– Certo. Eu trabalho com três tipos de núcleo: penas de fênix, fibras de coração de dragão e pêlos de unicórnio. Mas todas as varinhas são diferentes umas das outras, mesmo que a combinação seja a mesma para dois bruxos, já que todas as árvores, fênixes, unicórnios e dragões possuem diferenças. Venha cá, vou tirar as medidas.

Cheguei mais perto de Ollivanders, e ele tirou uma longa fita métrica com números prateados do bolso.

– Qual seria o seu braço da varinha?

– Hã, eu escrevo com a mão direita, sou destra...

– Então estique o braço, por favor.

Estiquei meu braço e, em seguida, a fita métrica começou a me medir sozinha de várias maneiras. Enquanto ela me media, o Sr Ollivanders começou a descer algumas das caixas das estantes.

– Pode parar - falou, e a fita métrica afrouxou e caiu formando um montinho no chão - Experimente esta aqui. Pena de fênix, doze polegadas e meia, castanheira, inflexível.

Agarrei a varinha, fiz alguns movimentos, mas nada aconteceu.

– Não, essa não. Pegue essa, pelo de unicórnio, onze polegadas e três quartos, nogueira, razoavelmente flexível.

– Peguei a outra varinha, mas quase imediatamente ele tirou a varinha da minha mão. Não fazia ideia do que ele estava esperando.

– Definitivamente não - ele tirou uma terceira varinha de uma caixa e anunciou - Essa é videira, dez polegadas e três quartos, fibra de coração de dragão. Vamos, experimente.

Peguei a terceira, já desanimada, mas então senti um calor vindo da varinha para o meu corpo e faíscas alaranjadas e prateadas saíram da ponta.

Ollivanders sorriu e falou:

– É essa, é essa! Serão sete galeões pela varinha, senhorita Granger!

Ele recolocou a varinha na caixa, e eu tirei sete das moedas grandes e douradas de uma carteira e o entreguei. Ele me deu a varinha, e eu saí feliz da loja.

Mamãe e papai se surpreenderam ao olhar para a varinha, e McGonagall sorriu para mim quando saí da loja.

– A partir de agora, senhorita Granger, a magia fora da escola está proibida - falou ela - mas pelo que andei observando, a senhorita não irá desobedecer às regras.

– Não irei, não, senhora - falei, os olhos brilhando. Ela sorriu, e nós passamos pelo portal de tijolos, de volta à Londres dos trouxas.



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Notas finais do capítulo

Talvez tenham notado, talvez não, mas eu usei os nomes das lojas em inglês, e o próprio nome Ollivanders também, que tem 'Olivaras' como tradução. Só não traduzi Floreios e Borrões (que seria Flourish and Blotts) pois adoro a tradução do nome.



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