A Pedra Filosofal Por Hermione Granger escrita por Julia Granger


Capítulo 1
O início de tudo


Notas iniciais do capítulo

Momento inicial em que Hermione recebe sua carta. Pode ser pulado, se quiser, assim como alguns momentos que aparecerão durante a história, mas acredito que ao ler esse capítulo, vocês começarão a se acostumar mais com o jeito mandão dela.



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É muito comum chegar em casa e encontrar cartas na minha cama, prontas para serem abertas. Mas não é absolutamente nada comum uma coruja entrar pela sua janela, jogar uma carta na sua cabeça e sair voando.

Foi exatamente o que aconteceu comigo, no meio do verão de 1991.

Mas o mais esquisito foi abrir a carta. Falava que eu havia sido convidada a estudar numa escola de bruxaria. 'Seria um daqueles bullies da minha escola?', pensei.

Respondi automaticamente, 'não!'. Como eles teriam treinado uma coruja?

Li e reli a carta, chamei meus pais e eles fizeram o mesmo. Meus pais são apenas dentistas! Não bruxos. 'Eu não sou bruxa! Bruxos fazem parte de histórias para crianças'.

Mas logo aconteceu o que eu menos esperava. Um estalo forte veio da sala de estar. Acompanhei mamãe e papai até a sala, e lá estava uma senhora de sessenta e poucos anos, alta, usando vestes esquisitas e com um coque apertado prendendo seus cabelos pretos e ligeiramente grisalhos, que passava um ar severo apenas com o olhar. Senti simpatia por ela na hora.

Nós nos assustamos, e mamãe gritou. A mulher falou:

– Não se assustem. Sou a Professora Minerva McGonagall - lembrei do nome na hora que eu o escutei. Era o nome assinado no fim da carta - e eu sou a subdiretora da Escola Hogwarts de Magia e Bruxaria. Não há nada a temer; vim para instruir vocês, já que não fazem parte da comunidade mágica até então. Primeiramente, algumas pessoas que descendem de outras pessoas não mágicas podem adquirir esses poderes se tiveram algum antepassado bruxo. Deve ser o caso da senhorita...

– Granger - falei, esganiçada e temerosa.

– Exato. Desse modo, essas crianças devem ser instruídas a como usar a magia corretamente, junto com outras crianças que nascem diretamente de bruxos. Em Hogwarts, o ensino dura sete anos letivos, que começam em setembro. Mas é claro que o material não é comprado em lojas trouxas, digo, de pessoas não mágicas. É por isso que existem locais de lojas bruxas, escondidas aos olhares dos trouxas, como o Beco Diagonal, em Londres. Um bruxo qualificado será enviado a vocês num dia marcado para auxiliar na compra. No Beco Diagonal, vocês vão achar Gringotts, o banco bruxo, onde existem fundos para alunos nascidos-trouxas. Depois de pegar o dinheiro bruxo, vocês poderão comprar o material listado, dentre eles os livros, o uniforme, a varinha e os equipamentos mágicos. Não se pode levar vassouras para a escola no primeiro ano, e o porquê será esclarecido nas aulas de Voo, além de como usar as vassouras corretamente. Sobre o que vão aprender nesse ano e como é a estadia em Hogwarts, você saberá ao chegar em lá - ela falou isso olhando para mim - e o trem que a levará para a escola sairá no dia primeiro de setembro, às onze da manhã, na plataforma nove e três quartos. Para chegar até ela, basta atravessar, sem medo de bater, a barreira entre as plataformas nove e dez. Se precisarem de ajuda, o bruxo qualificado enviado será capaz de auxiliar.

Depois de falar mais uma meia dúzia de coisas, ela nos cumprimentou e sumiu, provocando outro estalo alto (provando, de certo modo, que era bruxa).

Eu? Bruxa? Apenas uma menina de onze anos, com os pais dentistas! Mas isso explicava um monte sobre tudo que já aconteceu comigo. Eu era capaz de fazer coisas esquisitas desde os oito anos, mas sempre ignorei o que quer que fosse.

E a Professora McGonagall falou alguma coisa sobre vassouras e varinhas... Mas isso não me despertou interesse em quase nada se for comparar com os livros nos quais ela tinha falado. Livros mágicos! E, nossa, os bruxos sempre coexistiram com os 'trouxas'! Imagina quanta história, quantos feitiços, quanta coisa a aprender ainda!

Mamãe e papai ainda estavam assustados, mas acreditavam que eu era bruxa, e estavam apoiando a minha ida para a tal Hogwarts. Depois de me abraçarem e depois de papai adicionar 'Nossa, uma filha bruxa. Só espero que não sirvam muito açúcar nesse internato, causaria muitos problemas nos dentes, e... Será que bruxos podem consertar os dentes?', eu os abracei e fui dormir, já muito cansada.

Mas, antes, dei mais uma olhada ao belo bilhete de trem nas minhas mãos suadas de excitação. "Plataforma 9 e 3/4, Estação de King's Cross".

Não pude deixar de sorrir.


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Notas finais do capítulo

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