Assunto De Investigadoras escrita por Kaah_CSR
Notas iniciais do capítulo
Obrigada a todos pelos comentários :). Aqui está mais um capítulo. Não sou muito boa em escrever hot, então me deem um desconto rs. Boa leitura :)
Após quatro horas, mais ou menos, os investigadores voltaram para o laboratório. Greg preferiu sair um pouco antes para adiantar o trabalho, ou foi o que ele disse. As três mulheres sabiam que era apenas uma desculpa para sair mais cedo dali. Apenas Sara parecia estar se divertindo com a confusão de digitais, e não era para menos, ela simplesmente adorava seu trabalho.
Assim que voltaram para o LVPD, foram atrás de Greg, que não estava em seu laboratório de análises e sim na sala de evidências. Ele estava curvado sobre a mesa, comparando digitias. Haviam várias fotos de homens desconhecidos por ali também. Quando entraram, ouviram uma música calma com intrumentos de percussão. Sara parecia supresa e chocada.
- Música sacra?
- É – Greg deu de ombros. – O ambiente precisava de mais serenidade.
- O que aconteceu com o bom e velho rock? Onde está Ozzy, AC/DC e Bon Jovi?
- Como eu disse, precisávamos de mais serenidade – repetiu ele e fechou os olhos. Levantando as mãos ele começou a se balançar no ritmo calmo da música e Laura pensou seriamente que ele precisava de um médico. – Sanctus... saaanctus... – começou a cantar.
- Ta bom, Greg, já entendemos – disse Sara e desligou o som. De repente, Greg pareceu voltar a ser o que era.
- Minhas meninas super-poderosas – disse ele, sorrindo. – Acho que nosso duro e árduo trabalho não foi em vão.
- Diga-nos uma boa notícia, coroinha – brincou Catherine.
- Não tem graça, Cath. Enfim, eu consegui descobrir algumas coisas. Temos nomes, vários nomes. E para a nooossa alegriaaaa temos vários nomes de criminosos – ele entregou uma lista para Sara.
- Obrigada, Greg – a morena deu uma olhada. – Acha que podemos chamar alguns para interrogatório?
- Não tenho certeza – ponderou Greg. – Sabe...
Laura estava prestando atenção nos argumentos de Greg, mas desviou seu olhar quando viu de relance Sara ir disfarçadamente para o lado de Catherine e ainda mais disfarçadamente as duas darem as mãos. Laura engoliu em seco a nova pontada de ciúmes que sentiu. Mas não havia nada que pudesse fazer; tudo estava muito claro. Os beijos que vira, o modo com que elas trocavam olhares discretos quando pensavam que ninguém estava olhando... Tinha certeza que havia algo entre as duas; algo muito mais forte que uma simples amizade.
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Laura Grey seguiu pelos corredores do laboratório em busca do escritório do detetive James Brass. Todo o esforço tinha sido recompensado, pois conseguiram encontrar vários nomes e os investigadores estavam ansiosos para resolver o caso. Laura insistiu em levar a lista para Brass.
Parou quando viu o detetive em sua sala. Hesitou um pouco e entrou. Ele estava de costas para a porta, arrumando um porta-retrato em cima do armário. Quando virou-se e viu Laura, sorriu amigavelmente.
- Com licença... – disse Laura, timidamente. – Estou no caso com Sara e Catherine. Nós conseguimos alguns nomes – ela estendeu a lista para o detetive, que a pegou.
Enquanto ele analisava o papel, Laura desviou sua atenção para a foto que ele colocara com tanto cuidado sobre o armário. Era uma jovem loira e Laura a achou um pouco parecida com o detetive.
- É sua filha? – Arriscou.
- Como? – Perguntou ele, confuso. Brass acompanhou o olhar de Laura e seu rosto de iluminou. – É sim. Minha filha.
- Ela é parecida com você... – analisou ela. – Tem seus olhos.
- É, tem sim – concordou. – Nessa foto nós estávamos em um parque de diversões. Ela adorava montanha-russa.
- Eu também adoro – disse Laura. – Minha mãe costumava me levar. Agora não podemos mais... ela faleceu há três anos atrás...
A expressão de Brass suavizou.
- Sinto muito por isso.
- Tudo bem – Laura deu um sorriso triste. – Então... o caso. Greg e Catherine vão trabalhar nos outros nomes e Sara vai voltar no banco para recolher outras evidências. Se você não se importa eu gostaria de ir com você atrás dos vilões.
- É claro. Claro que sim. Não é muito comum um de vocês virem por vontade própria, mas quem sabe. Talvez Deus esteja ouvindo as minhas preces – ele deu de ombros. – Vou falar com Ecklie.
- Obrigada – Laura agradeceu e virou-se para sair.
- Espere – pediu ele. – Qual é seu nome mesmo?
- Laura Gue... – Laura fez uma pausa, tentando decidir-se entre seus próprioo sobrenome e seu apelido. Por fim, deu de ombros. – Por aí.
- Por aí... Sobrenome estranho, mas eu gostei. Tudo bem, por aí, vamos à caça dos criminosos amanhã mesmo. Não esqueça de trazer sua arma.
- Pode deixar. Obrigada mais uma vez, detetive.
- De nada, por aí. A gente se vê por aí – disse ele e começou a rir.
Laura saiu rindo da sala de Brass.
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Sara e Catherine estavam no escritório da loira, sentadas em um sofá. Sara estava encostada na loira, enquanto a mesma acariciava seus cabelos. Estavam rindo e conversando animadamente e Sara tentava convencê-la a não ir em uma viagem com sua mãe...
- Você conhece minha mãe, Sara – Catherine falou baixinho no ouvido de Sara, envolvendo os braços em volta da sua amada. – Ela está louca para viajar pela Europa. Vão ser apenas alguns dias.
- Vou morrer de saudades de você...
- Vai nada. E vê se fica animada. Quando eu voltar vamos para todas as conferências juntas. Vamos ficar mais unidas do que nunca.
- Ai, Cath... – suspirou a morena, sentindo o doce perfume de Catherine.
- Você, mais do que ninguém, sabe o quanto eu quero ficar aqui com você. Mas eu e minha mãe... precisamos de um tempo juntas. Ela não é mais a mesma, desde que meu pai resolveu aparecer.
- Eu sei. Sabe... quando formos naquelas convenções chatas, vou fazer o impossível e ganhar todos aquele prêmios para você – prometeu.
Catherine riu.
- Boba... Eu já tenho o maior prêmio de todos.
- E qual é?
- O seu coração – sussurrou Catherine e inclinou a cabeça de Sara para dar-lhe um beijo longo e carregado de sentimentos.
Depois daquele dia cansativo, as mulheres foram para casa. Laura estava cansada; tanto pelo dia de trabalho quanto pela confusão que estavam seus sentimentos. Não conseguia engolir que Sara e Catherine podiam ter um caso realmente, embora estivesse quase tudo claro para ela. Suspirando, ela disse boa noite para suas colegas e foi dormir.
As duas investigadoras entraram no quarto e a loira foi direto para a cama, tirando sua blusa no caminho. Sara encostou-se na porta, observando atentamente a loira despir-se na sua frente. Sentiu um leve calor entre suas pernas ao ver sua namorada em trajes mínimos deitada na cama; Catherine não fazia ideia do que seus olhares e seus gestos causavam no corpo da morena.
- O que foi?
- Você fica absolutamente sexy assim – disse Sara, com a voz rouca.
Catherine sorriu maliciosamente e foi até Sara com passos lentos e quando já estava bem perto dela, Catherine colocou os braços em volta do pescoço de Sara, enquanto a mesma envolvia a cintura do loira. Para provocar, Cath se aproximou e beijou o queixo dela e depois a boca da morena. Seus lábios brincaram um com o outro até finalmente encontrarem-se em um beijo doce, suas línguas explorando o interior das bocas tão conhecidas. Catherine deslizou sua mão pelo pescoço de Sara até chegar em seu seio e apertou levemente, arrancando um gemido da morena. Tomada pelo desejo, Sara ergueu a mulher no colo, colocando-a contra a parede e tirando seu sutiã. Catherine gemeu ao sentir o corpo quente de Sara contra seu sexo e o contato foi tão excitante que a deixou ainda mais molhada do que já estava.
- Uau, como você ta molhadinha... – ronronou Sara enquanto passava sua mão entre as pernas da loira.
- É isso... hmmm... o que você faz comigo...
- Vamos ver se eu consigo fazer mais.
Sara massageou o clitóris e desceu um pouco até a entrada de Catherine, ameaçando entrar e recuando quando a loira aproximava-se com seu quadril.
- Saraaa... Você me deixa louca... Por favor...
- Onde você me quer, gata? – Perguntou Sara, acariciando as coxas fortes da mulher. Sara sempre tivera uma queda pelas coxas firmes da loira e adorava acariciar e mordê-las quando faziam amor. – Diz pra mim, vai...
- Eu quero você, baby...
- Onde você me quer? – Repetiu.
- Quero você... hmm... dentro de mim – conseguiu dizer entre gemidos.
Sara sorriu e correu as mãos pelas pernas de Catherine, a parte interna de suas coxas até chegar em seu centro. Ela envolveu todo o sexo de Cath com sua mão em concha ee depois de torturar sua loira, Sara enfiou dois dedos no centro dela e começou a movimentar seus dedos, fazendo do jeito que ela sabia que Catherine gostava. Catherine segurou-se nos braços fortes da morena enquanto a mantinha perto com suas pernas ao redor da cintura dela; a morena acelerou o ritmo, metendo mais rápido e deixando Catherine louca de tesão.
Os gemidos de Catherine tornaram-se mais altos e Sara beijou a boca inchada e vermelha dela, revenzando-se entre sugar seu lábio inferior e deslizar sua língua pela boca doce de Catherine. Os beijos quentes de Sara somadas às incríveis investidas de Sara em seu centro foram suficientes para levá-la a um dos melhores orgasmos que já tivera na vida; e os arranhões nas costas de Sara eram a prova daquilo.
- Isso, assim... Não para, não para, hmmm...
- Você é minha. Goza pra mim, Cath...
Sara meteu forte seus dedos no centro de Catherine uma vez mais e a loira cravou suas unhas nos ombros de Sara, gemendo alto enquanto seu corpo era atingido por uma onda indescritível de prazer. Ela fechou os olhos com força e mordeu os lábios para não gritar.
Sara manteu a loira perto de si, abraçando-a com ternura e acariciando seus cabelos enquanto ela se recuperava. Quando conseguir manter-se em pé, Catherine sorriu com malícia e seu olhar foi tomado por desejo. Empurrou Sara até a cama e desabotoou sua calça jeans, retirando-a rapidamente junto com a calcinha e apreciando a vista. Sara era inteiramente linda, e ela mal podia esperar para tocar aquele corpo e fazer Sara gemer sobre seus toques.
A loira ficou de joelhos entre as pernas de Sara e sentiu uma nova onda de desejos invadir seu corpo. Sentiu água na boca ao ver a morena completamente nua e entregue às suas carícias, pronta para ser completamente sua. Catherine lambeu toda a extensão da coxa interna de Sara, aproximando-se cada vez mais de onde a morena mais a desejava. Mas quando estava quase chegando lá, Cath deu apenas uma pequena lambida e recuou.
- Uhnn, Cath... Por favor... – implorou Sara para uma satisfeita e sorridente Catherine Willows.
Catherine simplesmente não conseguia resistir quando Sara lhe implorava com aquela voz rouca e sexy. Cedendo aos desejos mais íntimos de sua amada, Catherine voltou ao que estava fazendo, acariciando o clitóris dela com sua língua. Sara jogou sua cabeça para trás e gemeu alto em puro êxtase. Cada toque de Catherine distribuía pequenos choques elétricos onde passava, o perfume daquela mulher estonteante invadia seus pulmões e a deixava sem ar ao mesmo tempo. Catherine arranhou as pernas da morena, causando uma dor tão gostosa que a deixou à beira da loucura. A loira acelerou os movimentos de sua língua e Sara começou a rebolar em sua boca; seguindo o ritmo de uma dança só delas. Sara estava chegando cada vez mais perto de um orgasmo e quando Catherine mordeu seu clitóris, Sara arqueou seu corpo, entregando-se completamente e derramando todo seu mel na boca da loira.
Catherine lambeu com a videz todos os remanescentes do mel de Sara. Quando terminou, subiu até os lábios da sua morena, deixando pequenos beijos pelo corpo quente.
- Cansada? – Murmurou ela nos lábios de uma ofegante Sara.
- Hmm... hum-hum... Você é incrível, Cat.
- E você é uma delícia – respondeu a loira, acariciando a barriga e os seios de Sara.
A morena enterrou seu rosto no pescoço de Catherine, inspirando o doce perfume de sua namorada. Tudo em Catherine era doce, tudo nela era perfeito. Elas eram almas gêmeas – tinha certeza disso. Sentia-se protegida nos braços de Catherine e desejou que aquele momento nunca acabasse, que pudesse ficar deitada ao lado da mulher que amava mais do que sua própria vida, sem incomodar-se com as outras pessoas.
- Eu te amo, Catherine – sussurrou Sara, meio adormecida.
- Eu também te amo, princesa – murmurou Catherine em resposta e logo em seguida, também adormeceu.
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